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História Ter você - Um alguém novo


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Oi!!! Tchau!! Na imagem, é o nosso abiguinho Victor Tement.
Boa leitura!!

Capítulo 12 - Um alguém novo


Fanfic / Fanfiction Ter você - Um alguém novo

Acordei de manhã cedo, mas quando olhei pro lado, não vi a Blue e a Pink. Senti aquele vazio, que doeu bastante. Não dormi direito a noite, pensando em Andy, em seu cheiro, em seu corpo, em como está se esforçando pra não ir longe demais. Queria que elas estivessem aqui, pra ouvir minhas conversas e rir das minhas caretas.  

Tomo um banho relaxante, e ponho um vestido branco de alças, com detalhes dourados e uma fita amarela na cintura, e um vans marrom. Deixei os cabelos presos de lado e fiz uma maquiagem leve. Fiz uma pequena mala, e tranquei o quarto, em seguida indo para sala do diretor. Tínhamos que assinar uma autorização, informando que saímos, e que devidos danos lá fora era de nossa responsabilidade e blá, blá... 

Sai com tédio e percebi que não tinha visto Andy ainda. Talvez já tenha ido pra casa. No estacionamento, fui andando até meu SUV, quando escuto alguém resmungar. 

- Merda! Logo agora? 

A voz era semelhante com uma rouquidão excitante. Me virei pra direção de um Hatch prata e vi o garoto do auditório abaixado, olhando um pneu murcho. Ele olha pra mim, e então, numa força quase que magnética, vou em sua direção.  

- Algum problema? - pergunto. 

Ele se levanta e arruma a camiseta preta. Seu moicano um pouco achatado deixava ele com ar engraçado. 

- O pneu furou. E eu não queria ficar por aqui, tenho compromissos hoje a noite. 

- Posso te dar uma carona. 

Ele me olha, meio assustado. 

- Carona? Tem certeza? 

- Sim, por que não? 

Ele me olha por um tempo, mas sorri. Ele apanha a mala de dentro do carro e entramos no meu. Durante o trajeto, descubro mais coisas sobre Victor, além da grande paixão por teatro.  

O caminho todo conversamos e percebo o quão amigável ele é. Chegamos em sua casa, que ficava um bairro antes do meu. 

- Obrigado pela carona, Ang. Se não fosse por você, ainda estaria lá. 

- Tranquilo. Quando precisar, sabe que carro é. 

- Legal. Te vejo segunda. 

- Ok. 

Dou partida no carro e vou me afastando. Decido fazer uma parada no hospital em que Blue está antes. 

 

POV's Victor 

 

Fingir muito bem sobre " alguém " ter furado meu pneu, mas não sabia que ela me ofereceria a carona. Normalmente eu peço, sem nenhum esforço. Mas foi até mais fácil. Descubro algumas coisas de sua vida enquanto conversamos. Chegamos em meu esconderijo, agradeço e vejo o carro se afastar.  

A casa na frente é grande, mas só de fachada. Entro, seguindo direto o corredor e indo pros fundos da casa, onde tinha um pequeno barraco. Lá tinha uma cama, algumas roupas espalhada em um armário grande e o computador. Fiquei pesquisando um pouco sobre ela nas redes sociais, mas ainda não é hora de atacar. Primeiro, vou ver até que ponto tenho poder sobre ela. Mas por enquanto, vou me divertir essa noite pesquisando mais os gostos de minha nova vítima. 

 

POV's Ângela  

 

O médico não me deixou ficar com ela por tanto tempo. Seu cabelo perdeu cor, e seu rosto ficou mais fino, mas ela se recupera bem. 

Chegando em casa, escuto barulho de pratos e do aparelho de ginástica da Luana. Joguei a mala no sofá e fui pra cozinha. Quando cheguei lá, vi meu pai e Diana bastante próximos, com os rostos se tocando levemente. Então eu volto, e entro correndo, gritando: 

- CHEGUEEEI POVO! 

Eles se afastam rapidamente, e meu pai vem me abraçar.  

- Querida, por que não avisou? Tinha feito um almoço pra você. 

- Não precisa, estou sem fome. Diana, está linda - digo, abraçando-a. 

- Você também. Ficará o dia todo?  

- Amanhã, hoje vou sair com um amigo. 

Ela me olha com cara de " quero saber depois ". Vou subindo as escadas e passo direto por Luana, que fedia a suor e produto vencido. Me debruço no corrimão da escada, vendo quando ela tentou beijar meu pai, mas ele simplesmente se afastou. Ela olhou pra cima, e me encarou com desprezo. De imediato, ela fez sinal da cruz em minha direção, mas eu apenas ofereci meu dedo do meio, deixando-a incrédula. Quando ela iria falar algo, gritei por Diana, esperando ela no quarto. 

Diana logo apareceu, querendo detalhes de Cetury, desde que entrei até agora. Contei de tudo, e quis saber da cena que vi na cozinha. E ela disse que finalmente tomou coragem em dizer a papai o que ela sentia. E papai retribuiu. 

- Vocês tem que casar. Terei orgulho de te chamar de mãe. 

- Obrigada linda. 

Conversamos mais um pouco, até que dá três e quarenta. Luana tinha saído e Diana ia fazer compras com papai. Fiquei pensando por algum tempo, até que resolvi procurar uma roupa pra usar. 

Não sou do tipo de gosta de ousar, sou mais recatada. Mas se for pra provocar, sei fazer isso bem. E isso me fez lembrar de momentos quentes com Andy em meu quarto, e como eu gostava da sensação dele comigo. O que será que acontecerá essa noite? 

Me dei conta que estava ficando tarde quando vi que escurecia. Fui direto pro banho, deixando a roupa separada. Fiz minha higiene, e sequei os cabelos. Coloquei uma lingerie preta, com detalhes de corações. Coloquei um vestido preto com decote generoso, de alças grossas fechadas nas costas, todo rendado, que era até o joelho. Coloquei uma bota curta preta e luvas de dedo rendadas também. Joguei todo o cabelo pro lado e marquei bastante o olho com delineador, lápis e sombra. Com batom vermelho claro, já estava pronta, quando recebi uma mensagem: 

Já estou aqui. Andy :) 

Olhei pela janela e o vi de calça preta justa, camisa social branca com detalhes azuis com as mangas dobradas até os músculos semi definidos. Seu cabelo bagunçado e a jaqueta preta jogada no ombro o deixava sexy. Coloquei alguns acessórios, e coisas que precisaria na bolsa de braço preta. 

Quando cheguei na sala, não havia ninguém, então peguei minha chave e coloquei na bolsa, saindo em seguida.  

 

POV's Andrew 

 

A madrugada toda fiquei observando o teto. Por ter quarto único, nenhum colega podia ouvir meus gemidos de prazer, por me tocar e pensar na Ângela. Fazia pouco tempo que eu não deitava com alguma mulher, e Ângela não facilitava. Depois de me aliviar, consegui dormir. Acordei as onze da manhã, só fiz tomar banho e ir direto pro meu carro. Já sabia que ela tinha ido pra casa, e minha mente só pensava em ligar pra ela. Saber se estava bem. 

Cheguei em minha casa num condomínio fechado. Tudo estava na perfeita ordem, pois tinha uma empregada que vinha pela manhã, e eu tenho o costume de vir todo fim de semana. Fui direto pro meu quarto, me jogando na cama. Não sabia o que fazer, não podia ir em sua casa tão cedo, nem posso ligar pra ela. 

Droga, estou baixando a guarda. Se fosse qualquer outra novata, já a tinha fodido, e nem ligaria pra pesquisa. Mas Ângela... Ela me prendia a atenção só por seu jeito simples. Os olhos curiosos, seu modo de menina moça. Me veio na cabeça o seu corpo definido, seus seios firmes e empinados, sua cintura fina, suas coxas grossas, então me vem saber se ela é virgem. Pode ser que não, como ela age no quarto para a pesquisa, ainda me deixa com dúvidas. 

Me lembrei de quando era pequeno, e como as meninas do jardim de infância eram inocentes. Hoje, algumas se entregam pro primeiro que tiver um rosto bonito. Merda!, tenho que pensar positivo, tenho que ter esperanças nas mulheres, para assim me redimir e ser capaz de amar. E se for com Ângela... seria maravilhoso, mas é cedo. Muito cedo. 

Me perco na hora, e quando vejo, a noite está perto. Me levanto e tomo um banho relaxante, molhando os cabelos. Ponho uma camisa branca com as mangas dobradas e uma calça preta, meio justa. Arrumo o cabelo, e pego uma jaqueta. Tranco tudo, pego as chaves do carro, dando a partida e em seguida, verificando o endereço. 

Quando chego em frente a sua casa, lhe mando uma mensagem, adicionando um rosto feliz. Lembro que só fazia isso, quando estava apaixonado. Coloco o casaco no ombro e espero por ela, até que as luzes de uma janela se apagam e a porta da frente abre. Quase que deixo o queixo cair. Ela parecia um cisne negro, além de graciosa no andar, estava linda na noite cheia de estrelas. 

- Está linda - digo quando ela se aproxima. Ela cora um pouco e olha pra baixo. 

- E você está charmoso. 

Abro a porta do carro pra ela, que passa com um leve perfume amadeirado. Vou pro outro lado e dou a partida, indo direto pra balada mais frequentada da cidade. 

O caminho todo foi maravilhoso. Me mostrei atencioso, conversando com ela sobre a Cetury, e sobre o futuro. Falei da pesquisa também. 

- Está me dando muita atenção hoje - ela diz, rindo. 

- Estou te mostrando um alguém novo. Não gostou? 

- Gostei, mais ainda prefiro o velho. 

Fico em silêncio. Saber que ela prefere o Andrew de defeitos ao invés do perfeito, me faz ter mais afeto a ela. 

- E como pretende ajudar com minha Psique Femily? 

- Vou continuar com o que estou fazendo, mas não sempre. Vou inovar minhas pesquisas, e sugiro que faça o mesmo. 

- Ok - sinto o ímpeto de perguntar o indevido. Já a conheço o suficiente pra saber que posso ter essa intimidade. - Cá entre nós, diga-me: ainda é virgem? 

Ela fica em silêncio e me encara. Presto atenção na estrada pra não fitar seus lindos olhos. Ela olha para frente, depois pra baixo. 

- S-sim - diz baixinho, com vergonha. 

- Que bom - ela me olha confusa. Olho pra ela e abro um sorriso. - Um conselho, mantenha-se pura assim. É admirável uma mulher virgem com sua idade nesses dias. 

Ela sorri abertamente e meu coração dispara. Volto a prestar atenção na estrada. Ela liga o rádio, procurando por uma música, deixando numa chamada Ruas de Outono, da Ana Carolina. Ela canta um trecho da música. 

Quero ter você bem mais que perto. 

Com você eu sinto o céu aberto. 

Ela olha em minha direção e eu olho de volta. Paramos em um engarrafamento, então aumento um pouco o som. Ela ajeita o vestido e olha pela janela. Fico vendo os fios de seus cabelos perfeitamente alinhados, o detalhe de seu brinco. Não percebo que ela volta a me olhar, com os olhos mais profundos. 

Quero beijá-la, quero muito, então vou me aproximando. Minha mão direita encontra a dela, e então acaricio. Estamos próximos e eu sinto o cheiro bom que seus cabelos emanam. Sinto sua respiração rápida e ela olha pra meus lábios, mordendo os seus. Me aproximo, e quando quase toco seus lábios, o motorista detrás buzina. Ela se assusta pelo barulho e se afasta. 

- Droga! - acelero o carro, para manter o ritmo. - Me desculpe. 

- T-tu-tudo bem.. 

Ela parece nervosa. Então se eu a beijasse, mexeria com ela. Fico feliz com a possibilidade de ter seus lábios. 

Entro por uma rua, e viro a esquerda, subindo uma colina. Logo avisto as luzes, o som, algumas pessoas já bêbadas correndo de lá pra cá, e o edifício com uma grande placa de frente as escadas com o nome em neon: TricksSex. 


Notas Finais


Gostaram? ^^
Comentem e favoritem ^^
Até amanhã.


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