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História Ter você - I love you!


Escrita por: samis_dono

Notas do Autor


Oeee minna!
A galera parece tá curtindo a fic.
Tá aê mais um capítulo. Espero que gostem!
Boa leitura!

Capítulo 14 - I love you!


Fanfic / Fanfiction Ter você - I love you!

Entro em sua sala espaçosa. Ele me guia escadas acima e abre uma porta pra mim, mostrando o seu quarto. A parede era azul claro, com pequenos pontos pretos, com manchinhas criativas. Uma pequena cômoda pra roupas, um mesa cheia de CDs, um notebook, algumas revistas de roupas e artigos de rock, uma cama grande de lençóis verdes, e uma porta pro banheiro.  

Ele pega minha bolsa, colocando em cima da cama, coloca a garrafa em cima da cômoda, tirando uma camisa de mangas compridas enorme, branca com linhas pretas e um short masculino preto. Ele me entrega, com uma toalha limpa, e aponta pro banheiro.  

- Tomarei banho lá embaixo e fazer algo pra você comer. 

Apenas concordo com a cabeça. Ele sorri de lado e sai, fechando a porta. Olho pro quarto, deixando a roupa em cima da cama e vendo os CDs dele. Várias bandas que faz jus a sua pose de cara mau. Encontro outro caderno dele, cheio de musicas, encontro um desenho de uma garota sorrindo, e bem em cima tá escrito: 

I love you! ​

A garota tinhas olhos negros, o desenho era preto e branco, mas seu cabelo tinha mechas roxas. Será que sou eu? 

Escuto barulho de chuveiro sendo ligado lá embaixo e me sinto na liberdade de colocar uma música. Opto por um CD de playlist aleatório. Vou ao banheiro e demoro no banho, aproveitando a água quente. Mas a casa não é minha.  

Desligo a água e ponho a roupa que ele me deu. A blusa ficou enorme em mim. Minhas mãos não apareciam e ela chegava até os meus joelhos, só que o short estava caindo. Saio do banheiro e encontro Andy, olhando pra fora da janela, sem camisa e de calça moletom folgada, mostrando parte de sua cueca vermelha. Ele fumava e tinha os cabelos molhados.  

- Tá caindo - choramingo, enquanto mostro o short folgado. 

Ele apenas dá de ombros, então tiro o short e jogo pra ele. Acho que a bebida me deu um pouco de coragem. Ele ri, e aponta pra cima da mesa do computador, onde dois sanduiches de queijo quente e café com leite me espera. Como feito draga, e ele apenas fica dedilhando as músicas no violão, tomando a garrafa de conhaque. 

Meu celular vibra. Era mensagem. 

" Querida, será possível que eu não volte pra casa hoje. Vou ficar com a Diana em uma festa. A Luana estará em casa, mas se quiser, durma na casa de alguém. O meu celular vai desligar, então bjos. Papi ". 

- Droga! 

- O que foi? 

- Meu pai vai dormir fora, e minha madrasta está em casa. Eu não quero ficar com ela. 

- Hum, cê pode dormir aqui. 

Olho pra ele, mas seu semblante é sério. Ele quer mesmo que eu fique aqui? 

- Mesmo? - digo, quase sem acreditar. 

- É, já está aqui. E não vou dirigir mais pra outro lugar longe.  

Rumo o travesseiro em seu rosto e ele ri. 

- Então vamos trabalhar. 

Me levanto, indo no computador, cambaleando e pesquisando um pouco sobre relatos de outras pessoas que enfrentam a mesma situação de Andy. 

O relógio marca duas e meia da manhã quando terminamos. Ele se deita cansado, e eu deito ao seu lado. 

- Ajeita o sofá pra eu deitar? - digo, um pouco tonta do conhaque que terminamos de beber. 

- Você vai dormir na minha cama - me assusto. - Não te deixaria dormir longe de mim, eu quero te proteger. 

Olho pro lado, e seu semblante é sério. Ele não parece afetado da bebida, mas eu sou fraca, então sim, estou um pouco bêbada. Dou risada alto pra caralho, ele até se espanta, então me levanto e puxo o lençol de sua cama. 

- E você dorme aonde? Do meu lado? 

- S-se quiser - ele está corado. 

Então nos encaramos. Eu fico balançando pro lado devagar, mas ele continua a me encarar. Fico um pouco nervosa, e minhas pálpebras estão pesadas. Então sinto um peso sobre mim e algo em meus lábios. E quando abro os olhos, vejo um par de luzes brilhantes azuis. Ele estava me beijando. Era apenas um selinho demorado, e ele me segurava na cintura com leveza. Então seus olhos fecham devagar, e eu faço o mesmo, enquanto ele me embala em um beijo profundo.  

O beijo é simples, sinto um gosto forte de conhaque e fresco de framboesa. Ele pede passagem com a língua e eu cedo. Seus beijos são ritmados, ele me envolve em um abraço e minhas mãos vão pra seu cabelo. Ele vai me empurrando até que chego na mesa de CDs, e fico encostada nela. Seu beijo aumenta de ritmo, e minhas mãos se solta de seu cabelo, tirando os CDs de cima do armário, derrubando. Então ele me ergue e me põe sentada nele. Até que paramos por falta de ar, mas com as testas coladas. Sua respiração está forte e a minha descompassada. Então olho em seus olhos, e vejo mais claros, mas ao mesmo tempo, fortes. Ainda estou tonta, então não sei o que penso direito. 

- Eu te quero agora - digo. Saiu da boca pra fora, será esse o momento? Com um garoto que, sem me conhecer, me chamou de puta, se deitou com centenas, e agora é minha pesquisa?  

Ele apenas sorri, e balança a cabeça, negando. Então, como se lesse meus pensamentos, diz: 

- Você está confusa, além de tonta da bebida. Não é o momento, nem a hora certa pra você fazer, embora eu queira muito - ele sorri. - Mas não é agora. E possa ser que nem seja comigo. 

Ele sorri, triste. Então eu o abraço. Acredite, me surpreendi com o que ele falou. Finalmente, ele estava aprendendo a respeitar o tempo não posto pela mulher. 

- Obrigada. 

Sinto ele sorrir. Deposito um beijo em sua bochecha, mas sinto um embrulho na barriga. Então saio correndo pro banheiro, vomitando no vaso sanitário o conhaque. 

 

POV's Andrew 

 

Observo ela colocar o álcool puro pra fora, e me condeno por não ter chamado a atenção dela antes. Venho por trás dela e amarro seu cabelo, pra que vomite melhor. Ela suspira aliviada, e lava a boca.  Trago um copo de água, e ela bebe, se recompondo. Troco os lençóis de cama e me encosto na janela, acendendo outro cigarro. Ela volta da cozinha, e olha pra cama. Coloquei lençóis brancos e um edredom, alguns travesseiros a mais e liguei o ventilador. 

- Pra quê isso tudo? - ela falou, pegando um travesseiro e abraçando. Que cena fofa! 

- Pra dormir melhor. Travesseiros ajudam na posição do corpo, e lençóis brancos, pela cor, serve pra ficar mais tranquilo. 

Trago o cigarro, e vejo ela vir engatinhando pela cama e se sentando no meio, em forma de índio. Seus olhos ficam atentos a fumaça que solto. Sinto como se ela quisesse me seduzir pelo olhar, e tá conseguindo.  

- Seria pecado eu te acorrentar em minha cama e te fazer mulher? - digo olhando no seus olhos, mas ela nem parece abalada. 

- Por que? - ela quer me destruir. 

- Porque estou sentindo isso. Vontade de te ter. 

Ela continua me fitando. Jogo a bituca fora, e vou na direção dela, apenas olhando o seu corpo e seu rosto. Tudo estava escuro e só tinha a luz da Lua pra iluminar o quarto.  

- Seu corpo, seu rosto, é uma tentação. Sinto vontade de te ter completamente. Mas sua alma, seu jeito, é tão simples. Como se você fosse um anjo destinado a ser um demônio. Não sei como... 

- Então te causo esses efeitos? Sou desejada por você? 

Confirmo com a cabeça, nervoso e envergonhado. Parece que sou inexperiente, como se eu tivesse dando aula de algo que não sei. Ela fica de pé na cama e chega perto de mim. 

- Então deixarei que brinque com seu desejo - olho em seu rosto, e ela sorri. Sei o que ela quer e ela sabe até onde vou. 

Então ela simplesmente se ajoelha na cama, ficando em minha altura e se aproxima lentamente, encostando nossos lábios. Seu beijo é fresco e calmo, e seus lábios são macios. Abraço sua cintura e ela passa suas mãos em minhas costas. Nosso beijo é calmo, mas logo fico com falta de ar, então nos separamos com breves selinhos. Ela me encara e seus olhos brilham. Ela está me desejando, tanto quanto eu estou desejando ela. 

Ela se deita na cama, e eu vou até ela. Em suas pernas, beijo seu tornozelo, subindo pra perna, depois pro joelho e suas coxas, apertando-as devagar. Seguro a barra da camisa, puxando pra cima. Beijo a sua barriga, subindo pro busto, tirando a camisa dela. Paro pra olhar o seu corpo, que tanto sonhei e passei noites desejando. Beijo seu pescoço, me deitando sobre seu corpo e agarrando seus cabelos. Mordo seu pescoço e ela se contorce, então chupo devagar, descendo por seus ombros. Ela agarra em meu cabelo e puxa devagar, me deixando louco. Seu corpo treme levemente, e sei que ela já está bastante excitada. Seus olhos estão mais negros e ela morde os lábios. O volume em minha calça já está bastante visível, então me deito sobre ela novamente, esfregando meu membro em sua intimidade. Ela geme baixinho e me arranha as costas, fechando os olhos. Esfrego com mais força e ela joga a cabeça pra trás, gemendo alto. Afundo meu rosto em seu seio, mordendo devagar a carne de seu peito, sem tirar do sutiã. Chupo a área, e ela agarra meu cabelo, minha mão desce, apertando seu seio esquerdo levemente. Ela ri, então desço minha mão até seu íntimo, apertando por cima da calcinha, um pouco molhada. Então lhe dou um beijo intenso, cheio com todo o amor que tem guardado dentro de mim, que não consigo explicar pra ela. 

- Ang, eu te a... - me assusto com a possibilidade das palavras. Ela está me encarando, com os olhos surpresos. - Te adoro. - por um instante achei que ela ficaria chateada. Mas depois sorri e me dá um selinho. 

- Eu também, seu bobo. 

Sorrio e ela sorri mais. Abraço ela, e suas mãos fazem carinho em minhas costas. Então, depois de certo tempo, nos ajeitamos debaixo do edredom, e a abraço, dormindo de conchinha. Esse foi o único momento que me deitei com uma mulher, sem fazer nada com ela, e me sentindo satisfeito. Esse foi meu limite. 


Notas Finais


Se algo tiver confuso, avisem-me.
Pra deixar claro, Andy ainda não quer se confessar apaixonado por nossa Ang, por ser como é.
Comentem, please, e leitoras fantasmas, apareçam!
Até amanhã!


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