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História Terceira Guerra Mundial - Interativa - Linhas de Frente - Parte 1


Escrita por: Marinilton e Platini

Notas do Autor


Bom pessoal espero que gostem do capitulo, precisei dividir ele em duas partes, pois estava ficando gigantesco.
Vou logo adiantando que não aparecerão todos os personagens, pois iria quebrar a cronologia que criei para a historia, espero que entendam, eles iriam aparecer conforme o desenrolar da historia.

Capítulo 2 - Linhas de Frente - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Terceira Guerra Mundial - Interativa - Linhas de Frente - Parte 1

Quinta-feira - 15 de Agosto de 2019

15:36h

Cordilheira dos Andes, Divisa entre Mendoza e San Juan - Argentina

Um posto avançado brasileiro no alto de uma montanha entre Mendoza e San Juan abrigava o comando das tropas brasileiras na região. Há dois dias que nada de “bom” acontecia, nenhuma explosão, nenhum tiro, nenhuma ordem, parecia que a investida Chilena havia acabado.

Alguns dos soldados daquela base usavam o jogo para acabar com o tédio, baralho e dominó eram os preferidos, outros usavam a masturbação como fonte alternativa de diversão, eles também ouviam as rádios locais buscando informações que os civis pudessem passar, ou se divertiam ouvindo músicas tradicionais do país. Não era só o tédio que fazia aqueles homens buscarem alternativas para passar o tempo, o medo e a ansiedade do que poderia acontecer na hora seguinte fazia com que os mesmos homens ficassem paranoicos, alguns deles chegavam a verificar a cada cinco minutos o outro lado da montanha durante todo o dia, rezar pedindo que um tiroteio acontecesse também era bastante comum entre os paranoicos para que fugissem da monotonia.

Enquanto um cabo jogava pedrinhas em seu companheiro tentando o irritar, um barulho de helicópteros começou a ecoar pelas montanhas de forma que todos os soldados que estavam fora do posto avançado ficaram em alerta.

- Você está ouvindo isso? - Perguntou o soldado bastante assustado achando que fosse uma alucinação.

- Sim, claro que sim… parece um helicóptero… não, tem mais de um. - Respondeu o cabo.

- Senhor! - Gritou um dos subordinados do cabo que estava em uma torre de vigília.

- São quatro Mangusta escoltando um EC. - O soldado completou se referindo a quatro helicópteros T-129 Mangusta e um EC-725.

Não demorou muito para os helicópteros se aproximarem realizando uma manobra de pouso próximo ao posto avançado. Vários dos soldados que estavam do lado de fora do posto avançado se aproximaram curiosos para saberem quem acabará de chegar.

Miguel Vilela - Presidente do Brasil

Após as aeronaves pousarem um esquadrão de comandos saiu junto com o presidente de dentro do EC-725 causando espanto em todos os soldados presentes. Miguel Vilela estava usando um terno preto nada convencional para aquela ocasião, mas ele era o presidente e precisava agir e se vestir como tal. Nenhum dos soldados tinha sido informado que o presidente estava chegando, aquilo era surreal. O presidente no campo de batalha? Isso não era nada comum e ainda mais se tratando do Brasil.

Os soldados começaram a tumultuar, ficando em volta do presidente fazendo várias perguntas do tipo: O senhor aqui? O senhor veio pra guerra? Aconteceu alguma coisa no Brasil? Até que um tenente chegou e impôs ordem.

- Pelotão! Formação! Sentido! - O tenente deu as ordens pausadamente.

- Vocês estão na presença do seu presidente! - Completou o tenente prestando continência.

Logo depois Miguel, o presidente do Brasil, passou por seus homens olhando nos olhos de cada um deles, como se sentisse o que cada um sentia naquele momento, a ansiedade e o medo de morrer no próximo minuto, pois ele mesmo já tinha passado por isso várias vezes.

- Me leve até o General Cruz. - Ordenou Miguel.

- Ele o aguarda. Me siga senhor. - Disse o tenente.

Eles foram para o alojamento central, oito dos comandos ficaram espalhados na entrada e os outros quatro entraram com o presidente e o tenente. Ao perceberem a presença do presidente na sala principal, o general e seus subordinados prestaram continência, ao fundo era possível perceber uma mulher de óculos segurando uma câmera, ela estava filmando toda a situação.

- Não precisa disso general Cruz, vamos aperte minha mão. - Disse o presidente estendendo sua mão e apertando logo em seguida a do general.

- Como foi a viagem? Espero que os comandos não tenham feito nenhuma besteira. - Perguntou ironicamente o general descontraindo toda a situação, mas o presidente foi bem direto em seguida.

- Como está a situação das tropas? Como você me disse por telefone os chilenos pararam com a investida e mesmo assim ainda não conseguimos avançar. O que aconteceu? Os recursos que eu lhes enviei não chegaram? - Perguntou o presidente.

- Estamos aguardando a próxima entrega de suprimentos, neles virão os equipamentos necessários para iniciarmos a invasão da próxima cidade, pois com o que temos disponível no momento poderemos perder muito dos nossos homens. - Respondeu o general.

- Entendo, não podemos perder mais homens. A investida até aqui nos custou muito. - Disse Miguel, notando a presença da mulher que segurava a câmera.

Percebendo a curiosidade do presidente o general Cruz chamou atenção da moça e pediu que ela se aproximasse.

- Senhor essa daqui… - Dizia o general quando foi interrompido por uma grande explosão.

Toda a sala estremeceu, os soldados ficaram assustados, pois aquilo havia sido inesperado, o inimigo não estava próximo o suficiente para um ataque, pelo menos não que eles soubessem.

O presidente fitou o general, que por sua vez pediu que alguém verificasse o acontecido, mas antes mesmo de algum subordinado acatar sua ordem, um soldado entrou ofegante na sala e gritou:

- Estamos sob ataque! O helicóptero do presidente foi destruído.

Logo depois do aviso, a entrada da sala explodiu, rasgando o soldado quase que instantaneamente e a pressão da explosão jogou escombros sobre todos presentes no local.

15:55h

Aeroporto de Berlim-Tegel - Alemanha.

Um luxuoso jatinho Gulfstream IV de cor rosa havia acabado de estacionar no aeroporto Tegel. Nem um apartamento cinco estrelas chegava aos pés do luxuoso Gulfstream IV, poltronas e sofás extremamente confortáveis e reclináveis, mesas, televisores e tudo o que há de comodidade, mas não esqueçamos das guloseimas e bebidas caríssimas que sua proprietária adora.

Dentro do aeroporto uma legião de fãs enlouquecidos aguardam a chegada da rainha pop do momento. A informação de que ela viria para a alemanha vazou por um blog de seu fã-clube, uma postagem anônima.

Amanda Harris - Cantora

Amanda e seus doze seguranças saíram do jatinho e se dirigiam para dentro do aeroporto. A jovem cantora estava usando um salto plataforma branco, meias longas da mesma cor que chegavam até a metade de suas coxas, uma mini-saia também da mesma cor e um bory cinza, há e não esqueçamos dos seus já tradicionais óculos das mais variadas cores.

A cantora pop estava cercada por seus seguranças, isso era bastante comum, pois alguns fãs enlouquecidos poderiam machucá-la ou até mesmo sequestrá-la, mas ao entrarem no aeroporto uma onda de garotas quase derrubam os seguranças, que por sua vez fazem uma corrente com seus braços para proteger Amy.

- Veja Bill, é tão lindo o que eles sentem por mim. - Amy falou para um dos seguranças que apenas sorriu simpaticamente.

Em meio a toda a gritaria dos fãs era possível ouvir gritos ao fundo do tipo: Amy dona da minha virgindade! Eu te amo! Minha felicidade ganhou nome, sobrenome e endereço desde que te conheci.

- Eu amo vocês! Eu amo vocês! - Respondia Amy aos seus fãs.

- Ain eles são tão fofos, não é Bill? Ela perguntava ao segurança que se esforçava para não deixar as garotas enlouquecidas a agarrarem.

O segurança que Amy chamava de Bill era um negro de 1,90 metros de altura bastante musculoso e careca e sua voz era muito grossa.

- Acho melhor sairmos daqui senhora. - Disse Bill.

- Você tem razão. Vamos não posso me atrasar, senão não teremos tempo para encontrá-lo. - Amy concordou com o segurança, que deu a ordem para que seus companheiros abrissem caminho para saírem do aeroporto.

A guarda do aeroporto começou a impor ordem nos fãs que estavam causando um tumulto desnecessário deixando o caminho um pouco mais livre para os seguranças levarem a jovem para fora do aeroporto, onde uma Range Rover preta estava aguardando a jovem.

Os seguranças fizeram uma proteção em volta de Amy e abriram a porta para que ela entrasse, mas ela estava se despedindo de seus fãs acenando para eles.

- Tchau! Eu amo vocês e em breve voltarei a fazer shows aqui. - Disse a jovem mandando vários beijos em seguida.

Enquanto Amanda entrava em seu carro, dois furgões pretos fecharam o caminho do veículo assustando os seguranças e suas fãs que saíram correndo. De dentro dos dois veículos saíram vários homens encapuzados, todos fortemente armados com fuzis e coletes a prova de bala. Sem que os seguranças tivessem tempo de reação os homens encapuzados abriram fogo contra eles, quase todos foram atingidos e morreram na hora. Bill empurrou Amanda no chão e ficou sobre ela para protegê-la, dois dos homens encapuzados se aproximaram e puxaram Bill retirando-o de cima da jovem, neste momento segurança acertou um gancho de esquerda nocauteando o homem que o puxou, no mesmo instante Bill ainda sacou sua pistola, mas antes que pudesse realizar o disparo o outro homem acertou um tiro na cabeça do segurança o matando no mesmo instante e deixando Amanda em desespero.

- Biiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiill!! - Gritou Amanda desesperada, mas antes que ela tivesse alguma reação o homem que havia matado seu segurança botou um pano com clorofórmio em seu rosto fazendo-a apagar.

16:25h

Linha de frente de Kiev - Ucrânia

Uma base móvel próxima a linha de frente de Kiev abriga dois generais da Nova Ordem que preparam uma estratégia para impedir os russos de atravessarem o rio dnieper. As pontes já haviam sido destruídas trazendo com sigo um momento de calmaria, pois os russos cessaram os ataques após a derrubada das pontes. Pontos estratégicos de defesas foram definidos para impedir que as pontes fossem reconstruídas ou que os inimigos as atravessassem, mas a força russa não poderia ser impedida por muito tempo, não com o pouco de recurso que eles tinham naquele momento.

A proteção da base móvel é feita por dois blindados pesados alemães, os leopard 3, a mais nova aposta alemã em blindados pesados e rival do T-14 Armata russo, e a proteção ainda era composta por dois carros leves noruegueses, os IVECO LMV, um equipado com uma metralhadora .50 capaz de atravessar blindagens pesadas e o outro com um lança granadas, os veículos fecharam os dois lados de uma rua de um quarteirão deixando a base protegida no centro, os dois lados da rua eram cercados por prédios com mais de 20 andares, ainda existem dois atiradores noruegueses posicionados para terem uma ótima visão da rua e de quem se aproximasse dela.

Yan von Rundstedt - General de Campo

A base móvel é carregada por um cavalo mecânico FH 16 750 camuflado, sendo uma das mais potentes da categoria, dentro da base encontramos 12 computadores lado a lado formando uma linha que percorre toda a área, uma tela de 60 polegadas touch screen localizada no centro, ainda existia um equipamento de monitoramento e rastreamento no fundo do lado direito da base além de todo o equipamento de comunicação via satélite que fica no outro extremo.

Os dois generais que comandavam a frente de batalha de Kiev discutiam possíveis estratégias enquanto rabiscavam o mapa da região no telão, ainda haviam dois soldados presentes na base móvel, um era responsável pelo monitoramento inimigo e o outro pela comunicação com o alto comando e as tropas em combate.

- Há quase duas horas o inimigo cessou os ataques, pelo que sei sobre aquela mulher eles não vão desistir tão facilmente. Precisamos reforçar a linha que defende as pontes e o rio até que eles cheguem. - Disse o general von Rundstedt riscando toda a base do rio formando uma linha.

- Concordo com você, mas não temos homens suficiente para fazer uma linha de quase 60KM. Se ao menos os reforços sérvios já estivessem chegado. - Retrucou a general Visenya.

- Senhores! Desculpem interromper, mas o inimigo acaba de lançar mísseis de longo alcance em nossa direção. - Disse o soldado responsável pelo monitoramento.

Um curto silêncio tomou a base, os generais se entreolharam enquanto os soldados aguardavam ordens.

- Avise as tropas. - Visenya foi curta na ordem logo em seguida pegou seu rádio e o ativou. - motorista no tire daqui. T-1, T-2, I-1 e I-2 nos levem para longe. - Completou a general.

- Quanto tempo ainda temos? - Yan perguntou ao soldado.

- Poucos seg… - Dizia o soldado quando foi interrompido por uma explosão que estremeceu todo o local seguida de várias outras explosões mais distantes.

Algo acima deles acabará de ser atingido, de dentro da base eles não saberiam o que foi ou se estavam em segurança, até que um soldado fala pelo rádio:

- O prédio está desmoronando! Saiam daí! - Gritou o soldado.

Dois mísseis atingiram o topo do prédio que ficava de frente para a base móvel, a explosão destruiu toda a parte superior, 5 a 6 andares foram destroçados e jogados em direção a base e os blindados, quartos e andares quase completos caiam do alto do prédio e à medida que desciam ganhavam mais velocidade tornando impossível alguém sobreviver a um impacto desses. Rapidamente um andar quase inteiro atingiu metade da base esmagando o cavalo mecânico com o motorista dentro e parte do trailer que a formava. A outra parte foi retorcida e se inclinou para cima suspendendo as rodas traseiras jogando quem estivesse dentro para o alto e isso foi o que aconteceu, pois os generais e o soldado responsável pela comunicação foram jogados para o alto, batendo suas costas no teto e logo em seguida foram ao chão caindo de bruços, os equipamentos haviam sido jogados junto com eles e da mesmo forma que os membros do exército, os equipamentos também caíram, só que sobre eles, causando alguns ferimentos leves. Após o trailer parar de se mover Visenya, Yan estavam se segurando um no outro como se esperassem o pior, o outro soldado estava embaixo de algumas cadeiras e monitores, mas o três não tiveram ferimentos graves apenas alguns arranhões leves. O tinido do impacto ainda deixava os três desorientados procurando forças para se levantar.

- Você está bem? Perguntou Yan se esforçando para se apoiar em uma mesa virada e logo em seguida ajudou namorada a levantar-se.

- Sim, estou bem. - Ela respondeu.

Ao se levantarem, perceberam o soldado que estava sob os equipamentos e o ajudaram retirando o que estava sobre ele.

- Precisamos sair daqui e verificar a situação atual. - Disse Visenya totalmente fria ignorando seus ferimentos, mesmo sendo ferimentos leves, e se dirigindo a uma janela na extremidade esquerda.

- Essa mulher é um robô? - Sussurrou o soldado espantado com a reação da general.

- Disse algo soldado? - Perguntou o general von Rundstedt.

- É que às vezes ela me assusta. Eu achei que iríamos morrer, enquanto ela não esboçou nem uma reação. - O soldado respondeu.

- Ela cresceu sendo treinada para ser o que é, talvez seja por ela ser assim que…esqueça soldado. - Disse o general com um ar de satisfação enquanto o soldado apenas assentiu.

O general von Rundstedt conversava com o soldado e checava sua desert eagle, verificando se estava totalmente carregada, a general da Noruega e Dinamarca tentava abrir a janela que parecia está emperrada.

- Droga, não está abrindo. - Disse Visenya se virando para os dois logo em seguida. - Parem de falar de mim, estou bem aqui. - Continuou a general tomando a arma da mão de Rundstedt para dar 3 tiros na janela. - Agora vamos! - Ela completou abrindo a janela estraçalhada pelos tiros da calibre 50.

O soldado olhou para o general esperando alguma reação, mas o general apenas deu de ombros e a seguiu, o soldado fez o mesmo e também saiu da base móvel. Ao saírem encontraram 3 soldados que se aproximavam impressionados com o que acabaram de presenciar.

- Vocês estão bem? Um pedaço gigante daquele prédio caiu em cima de vocês. - Perguntou um sargento que havia saído do tank.

- Estamos bem, só tivemos algumas escoriações leves. - Respondeu Yan.

- Qual a situação sargento Raves? - Perguntou Visenya.

- Os mísseis não atingiram nenhuma de nossas tropas, me parece que eles atiraram sem um alvo específico. - Respondeu o sargento Raves enquanto um médico cuidava dos ferimentos dos generais.

- Perdemos o I-2 e seus tripulantes, o T-2 está dando a volta no quarteirão. - Completou Raves se referindo aos dois veículos blindados que cobriam o outro lado da rua.

- Se eles tinham ou não um alvo, acertaram em cheio. Precisamos informar as tropas para montarem uma linha de defesa. A nossa estação de comunicação foi destruída, precisamos ir para a base fixa e informá-los.  - Disse von Rundstedt.

- Vamos usar o IVECO, vocês e o T-2 vão nos escoltar até a base. - Disse Visenya.

- Brander, os generais vão com vocês no I-1. Evin, você cuida do soldado ferido, mandaremos alguém pegar vocês depois. - Explicou o sargento Raves.

- Tudo bem senhor. - Respondeu o médico Evin.

- Esperem, preciso pegar uma coisa antes. Yan me ajuda aqui. - Disse Vis se dirigindo ao resto da base móvel, seu namorado assentiu e a seguiu.

- Você não vive sem ela não é? As vezes chego a ter ciúmes. - Disse o general von Rundstedt tentando irritá-la.

- Sabe que não precisa disso. Ninguém é capaz de te substituir, nem mesmo ela. - Visenya disse arrancando um leve sorriso do jovem general.

Então os dois generais se posicionaram lado a lado e puxaram um compartimento de carga que pareceu ter ficado emperrado com o impacto, mas após puxarem duas vezes, a porta do compartimento se abriu deixando a mostra um suitcase de quase 1,5 metros. A general não fez cerimônia e abriu rapidamente o suitcase revelando um Rifle de longo alcance Barrett M82 desmontado, com munição suficiente para 3 cartuchos e ainda tinha uma Pistola Beretta 92FS Inox, ela era sua preferida. Rapidamente Visenya montou as duas armas, parecia que estava em uma competição, pois ela foi tão rápida que até mesmo Yan ficou assustado.

- Sabia que você era rápida, mas não tão rápida assim. - Disse Yan perplexo enquanto Vis colocava o rifle nas costas e guardava sua pistola.

- Já ia esquecendo… toma o teu monstro. - Ela disse devolvendo a desert eagle.

Eles se dirigiram ao IVECO LMV que já os esperava entre os tanks Leopard 3 que os escoltará até a base fixa.

24 horas antes - Quarta-feira - 14 de Agosto de 2019

16:15h

Congresso Nacional de Brasília - Brasil

Uma comissão especial de última hora reuniu todos os senadores, o presidente Miguel Vilela, seu vice Arthur Modelo e o ministro da defesa Eduardo Nates para autorizar o envio de suprimentos para a linha de frente na Argentina que está sob o comando do General Cruz. Alguns senadores da oposição tumultuavam a sessão  para impedir que fosse aprovado o envio de suprimentos.

Miguel Vilela - Presidente do Brasil

- Não podemos gastar mais dinheiro atoa com as forças armadas, desviar dinheiro de outros setores para essa guerra, é inviável. Não podemos empobrecer ainda mais a educação e a saúde. Onde chegaremos com essas atitudes que o seu governo está tomando? - Disse o senador William.

- Concordo com o senador, agora que o nosso país está finalmente crescendo não podemos fazer um desvio desses e voltarmos a época negra de 2 a 3 anos atrás. Precisamos continuar os nossos investimentos na educação para continuarmos crescendo como nunca nos ocorreu antes. - Completou a senadora Hollffinger.

Após o discurso da senadora todos os senadores, tanto da oposição quanto da base aliada, começaram a falar ao mesmo tempo tumultuando a sessão.

- Ordem, ordem! - Solicitou o presidente do senado para que seus companheiros se acalmassem.

- O presidente Miguel pede a palavra. - Completou o presidente do senado.

- Senhor senador William e senhora senadora Hollffinger, não pense que porque tive origem militar sou leigo em economia. Acredito que o senhor tenha mais conhecimento que eu nesta área, e também acredito que o senhor, deve saber, que nós, não gastamos mais que o mínimo, definido desde 1980 em economia e em saúde, não que isso seja pouco, mas é o equivalente ao que os países desenvolvidos gastam nos mesmos setores. As coisas estão evoluindo, não porque estamos gastando mais, pois não estamos, mas porque graças aos homens que escolhi a dedo, a gestão está sendo bem feita e as coisas estão andando. O dinheiro que o senhor falou que seria desviado desses setores, seria o dinheiro que iríamos investir a mais, do que o mínimo definido. O mínimo dos gasto com educação e saúde são intocáveis, nem eu e nem você podemos mexer nele e esse mínimo é o suficiente para que esses setores continuem crescendo com a nossa gestão. Então a argumentação dos dois senadores é inválida. - Disse o presidente Miguel calmamente causando um silêncio constrangedor no plenário.

O senador William respirou fundo se preparando para continuar com sua oposição a decisão que o governo queria tomar e disse:

- Estamos ajudando um país que já nos deu vários calotes comerciais e que nunca nos ajudou militarmente ou em qualquer outro setor, não precisamos desse esforço, pois muitas vidas já foram perdidas ajudando aqueles argentinos ingratos. - Retrucou o senador.

- A única vez que nós precisamos de ajudar militarmente foi na guerra do Paraguai e mesmo assim a argentina mesmo em crise nos enviou ajuda, independente da quantidade, mas eles nos ajudaram. Quanto às dívidas que eles tinham com o nosso país, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conseguiu resolver todas elas. Eles não nos devem nada. Acredito que os senhores senadores que estão contra a minha decisão, estão esquecendo de um ponto muito importante, desde a segunda guerra mundial nós tínhamos um tratado com todos os países do continente americano, que nos compremetia a defender nossos vizinhos de ataques de países estrangeiros, mas quando houve o atentado de 11 de setembro, nós não cumprimos com o tratado e ele foi desfeito, mas no início do meu mandato, o que não faz muito tempo, assinamos um novo tratado com Argentina, Uruguai, Colômbia, EUA, Canadá e Israel que nos compromete a defender qualquer um dos membros dessa aliança de forças inimigas e isso, senhores, chamasse honra. Acredito que muitos de vocês não conhecem o verdadeiro significado dessa palavra. - Disse o presidente mais uma vez calmamente fazendo vários dos senadores engolir seco.

- Já discutimos o suficiente. Senhor presidente do senado inicie a votação para o envio de suprimentos e novos investimentos militares. - Completou o Miguel.

O presidente do senado rapidamente abriu votação eletrônica mostrando no telão o texto “Investimentos militares, teto de 160 bi. Envio de suprimentos para tropas na argentina”. Os senadores votaram e a decisão foi mostrada também no telão, 61 votos a favor a 20 votos contra, sendo assim aprovada a solicitação do governo.

Ao anoitecer após a comissão, o presidente se retirou para o Palácio da Alvorada onde sua filha Julia, uma garota de 12 anos, o aguardava. No Palácio, sempre que Miguel tinha um tempo livre brincava com sua filha e esse era um desses momentos, pois Miguel e sua filha estavam jogando Just Dance, dançando a música Sorry - Justin Bieber.

- Você é péssimo papai. - Julia disse sorrindo enquanto seu pai tentava fazer os passos da coreografia todo tenso.

Durante a brincadeira um assessor se aproximou segurando um telefone e chamando a atenção do presidente, que por sua vez assentiu e se aproximou.

- Desculpe filha o papai tem que trabalhar. Continue ai. - Disse Miguel dando um beijo na testa de sua filha, que o seguiu com os olhos e um semblante tristonho vendo seu pai saindo da sala.

O assessor deu o telefone a Miguel que perguntou do que se tratava, mas o homem disse apenas que era o ministro da defesa.

- Boa noite, Eduardo. Alguma notícia da linha de frente? - Perguntou Miguel.

- Sim, acabei de falar com o general Cruz e ele me informou que conseguimos impedir o avanço das tropas chilenas, mas tivemos muitas baixas, mas do que já era esperado e isso deixou o moral das nossas tropas baixo, e se o Chile souber com apenas um sopro nossa resistência cairá. Também já despachamos os suprimentos solicitados e parece que o Uruguai está mobilizando tropas para a região. Finalmente eles vão ajudar. - Disse o ministro da defesa.

Ao ouvir sobre as perdas, Miguel percebeu que deveria ter lutado ainda mais para ter enviado mais recursos no início do confronto.

- Quero falar com o general Cruz pessoalmente. Me ligue com ele. - Ordenou o presidente.

- Tudo bem, só um momento senhor.

Não demorou muito para que o ministro conseguisse fazer uma ligação direta para o general e o introduzir na ligação com o presidente.

- Boa noite sr. presidente. - Disse o general após ser informado que Miguel estava na linha.

- Boa noite general, fiquei sabendo que conseguimos o nosso objetivo, mas tivemos um custo alto para isso. - Disse Miguel cabisbaixo, sendo possível perceber o abalo que o mesmo sentiu apenas no som da sua voz.

- Sim, sr. presidente o custo foi muito alto, os chilenos estavam muito bem preparados. - Completou o general percebendo que Miguel estava bastante sentido com as perdas.

- Não fui capaz de lutar por vocês no início para autorizar que fossem mais bem equipados e mais preparados, mas farei com que nossos homens tenham um motivo para continuarem o que começamos e defender os nossos irmãos e vizinhos. - Disse Miguel se inflamando de motivação.

- O que o senhor quer dizer com isso? - Perguntou o ministro Eduardo.

- Mostrarei aos nossos homens que estou com eles e farei de tudo para que a nossa pátria esteja entre as maiores. Para isso eu mesmo irei as linhas de frente e os motivarei, mostrando que sou como eles e estarei com eles até o fim. - Miguel respondeu bastante decidido.

- Miguel, você não pode fazer isso. Você é o presidente do Brasil cara. - Disse o ministro da defesa.

- Concordo com o Nates, é perigoso demais, esse plano é muito ousado, até para o senhor. - Disse o general Cruz concordando com o ministro.

- Os seus tempos de guerra se foram, não pense que você ainda é um jovem de 25 anos na época que ainda era um sargento no Haiti. Você não pode fazer isso. - Completou Eduardo.

- Não se engane, pois o sangue que corre em minhas veias hoje, é o mesmo que corria a 13 anos atrás. Prepare o voo, partirei amanhã. - Ordenou o presidente.

- Deixe pelo menos que seja na base de comando onde o general Cruz se encontra e com uma escolta a altura, um esquadrão dos comandos. - Suplicou Eduardo.

- Tudo bem, já chega por hoje. - Terminou Miguel desligando a ligação.

Quarta-feira - 14 de Agosto de 2019

16:25h

Hotel Adlon Kempinski, Berlim - Alemanha

O Adlon é um hotel 5 estrelas lendário que oferece a essência da hotelaria de luxo no bairro de Mitte, em Berlim, ao lado do Portão de Brandemburgo. As instalações de última geração incluem restaurante com 2 estrelas Michelin e galeria com lojas.

O Hotel Adlon Kempinski dispõe de localização central e oferece fácil acesso aos principais pontos de interesse de Berlim. O Memorial do Holocausto, o Checkpoint Charlie (posto militar histórico) e a Pariser Platz (praça) estão a cerca de 10 minutos a pé.

Os quartos apresentam decoração sofisticada, incluindo móveis de época com toques inovadores e banheiro revestido em mármore. Algumas unidades apresentam vista para o Portão de Brandemburgo.

Yan von Rundstedt - General de Campo

Um quarto na cobertura do lendário hotel adlon era a residência do jovem general alemão Yan von Rundstedt que dormia tranquilamente durante a tarde daquela Quarta-feira. O oficial do exército alemão estava usando apenas uma sunga boxer preta e estava debruçado com os braços de uma forma que os músculos de suas costas se contraiam ficando a amostra. O vento entrando pela janela soprava as cortinas derrubando os lençóis sobre o chão, o ar frio que entrava parecia não incomodar o general que dormia como uma criança até que o som do telefone interrompeu o seu descanso.

Aquele toque clássico dos telefones antigos continuava e continuava a tocar, enquanto Yan o ignorava deitado naquela cama que cobria ¼ do cômodo, até que o toque parou trazendo de volta o silêncio. Não demorou muito para que o mesmo telefone fixo voltasse a tocar, dessa vez Rundstedt criou coragem e esticou o braço que quase não alcançou o telefone, levando-o até o ouvido enquanto seu rosto estava enfiado no travesseiro.

- Alô… - Yan disse com uma voz tão preguiçosa que parecia ainda está dormindo.

- Rundstedt! - Disse o homem do outro lado do telefone.

Percebendo de quem se tratava, Yan saltou da cama ficando de pé de frente para ela, seu rosto estava todo marcado do travesseiro e ainda havia uma marca de baba no canto da boca.

- Sr. presidente, a que devo a honra? - Respondeu o jovem general.

- Espero que não tenha atrapalhado, mas precisamos enviar tropas para Kiev os russos estão ganhando mais território ucraniano a cada dia, o Marechal Ludolf designou você para comandar o nosso exército em território estrangeiro e falei para ele que eu mesmo o convocaria. - Respondeu Karl Rudolf, o presidente da Alemanha.

- Agradeço a consideração senhor, sou eternamente grato por tudo que me ajudou até hoje. Será uma honra comandar nossas tropas contra os russos. - Respondeu von Rundstedt.

- Sei do seu apreço pela Princesa da Noruega, não existiria outra pessoa para comandar as tropas da nova ordem ao lado dela que não fosse você. - Disse Karl Rudolf.

- Ela já está em campo impedindo que o inimigo tome Kiev, então peço que se apresse e leve os reforços para ela o mais rápido possível. - Completou o presidente.

- Obrigado mais uma vez senhor. Farei o impossível para impedir o russos. - Disse Yan.

- Não tem o que agradecer, apenas nos deixe orgulhosos. Até mais. - Disse o presidente desligando em seguida.

Após o término da ligação o jovem general vestiu o seu uniforme de oficial do exército alemão junto com seu coldre que ficava em sua perna direita carregando sua desert eagle prateada, em seu uniforme ainda existiam várias medalhas que iam desde bravura a estratégia honrosa, elas cobriam todo o seu peito esquerdo.

Depois de se preparar, Yan saiu do prédio onde encontrou seu motorista particular, pois cada oficial de alta patente do exército alemão tinha direito a ter um motorista a disposição que seria um soldado que o levaria para onde lhe fosse ordenado e a ordem dada foi que o levasse a sede das forças armadas de berlim.

Ao chegar na sede o general foi recepcionado por um capitão que já o aguardava, após o carro estacionar o capitão abriu a porta para o general e prestou continência até que Yan saísse.

- Senhor, as tropas que serão usadas em Kiev já estão se preparando para sair. O Marechal Ludolf ordenou que tudo estivesse preparado quando o senhor chegasse. - Disse o capitão Robert.

- Tudo bem. O que estará ao meu dispor? - Perguntou von Rundstedt.

- Quatro A400M com veículos, blindados e suprimentos e cada um levará 116 soldados que estarão à sua disposição. - Disse o capitão se referenciando a quatro Airbus A400M.

- Acredito que seja suficiente. Terei tempo para criar uma estratégia no caminho. - Disse Yan aprovando o que lhe foi disponibilizado.

- Mais uma coisa senhor, os repórteres estão aguardando o responsável por nossas tropas para uma entrevista, eles o aguardam. - Disse o capitão meio sem jeito.

- Sabe que eu não preciso falar com ele não é? - Perguntou Yan ironicamente.

- Mas seria uma ótima hora para mostrar o que o mais jovem general será capaz de fazer. - Disse Robert tentando motivar Yan.

- Não preciso ser reconhecido, mas irei só pra você parar de me bajular. - Respondeu o general.

Ao chegar na praça central da sede das forças armadas alemãs, vários repórteres de todos os lugares do mundo já aguardavam que o general prodígio viesse para mostrar do que o novo exército alemão era capaz. Assim que o general se posicionou frente aos microfones, os repórteres pareceram abutres, fazendo uma pergunta em cima da outra.

- Tenham calma. Responderei três perguntas e escolherei os que irão fazê-las. - Disse Yan impondo ordem ao caos.

- Você de óculos, a loira da BBC. - Disse o general apontando para uma repórter da BBC News.

- É verdade que a alemanha irá se juntar ao fronte na Ucrânia contra a Rússia? - Perguntou a repórter.

- Sim é verdade estamos mobilizando tropas para impedir o avanço russo na região de Kiev. - Respondeu Yan.

- Você de camisa branca com o microfone da CNN, sua vez. - Disse Yan se referindo a um repórter da CNN.

- Como o senhor se sente sendo o mais novo general de campo de toda a história do exército alemão? o senhor acredita que pode conseguir realizar o feito que apenas Rommel conseguiu e se tornar o mais novo Marechal da história? - Perguntou o repórter.

- Me sinto no caminho do meu objetivo e peço que não me compare a Rommel, pois a raposa do deserto, nunca chegou aos pés do meu tataravô, que foi um homem honrado que serviu a Wehrmacht como nenhum outro Marechal o fez, me compare a Gerd von Rundstedt , meu tataravô, o Marechal que nunca perdeu uma batalha, não a raposa do deserto que buscou migalhas pela áfrica. - Respondeu Yan von Rundstedt corrigindo o repórter.

- Agora você da DW. - Disse o general se referindo a uma repórter da Deutsche Welle, um jornal alemão de alcance mundial.

- General, porque o senhor não constituiu uma família até hoje? É a carreira que exige muito de seu tempo ou a Princesa Herdeira da Noruega e Dinamarca tem alguma coisa a ver com isso? Ao vivo da DW. - Perguntou a repórter descaradamente causando um alvoroço entre os repórteres presentes.


Notas Finais


Daqui a uns dois ou três dias o capitulo bônus será postado. Será sobre a historia separadamente de cada personagem que estará na historia, ele virá entre cada capitulo da historia principal, servirá pra vocês conhecerem mais os outros personagens, as historias deles serão de antes do inicio da fic, ou seja será do passado deles de acordo com a historia que vocês fizeram para eles.

Espero que gostem do que preparei.


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