Emma
Olhei para o espelho e meu Deus! Eu estava linda, de vestido branco comprido estilo noiva e meus cabelos lisos com as pontas enroladas, eu estava linda.
-Agora uma ajeitadinha aqui. -Eu digo e limpo o canto da boca que está na cor vermelho sangue.
-Olá. -Alguém chega e põe a mão no meu ombro, aí meu coração!
-Ah! -Grito e dou um pulo.
-Está tudo bem? -Pergunta.
-Sim. -Respondi e arregalei os olhos lembrando-se das palavras de Kendall. -Não. -Respondo de novo. -Ai merda. -Digo baixinho.
-Você é um espirito né? -O ser pergunta.
-E-eu sou sim. -Respondo.
-Morreu de que forma? -Ele pergunta. Eita lasqueira.
-E-eu morri quando eu...é... mo-morri pisoteada por...por vacas selvagens. -Eu digo e sorrio.
-Hummmm. -Ele parece desacreditar. -E por que está vestida de noiva?
-Por-porque eu tinha casado antes do aci-acidente. -Eu estava muito nervosa.
-E por que depois do casamento estava no meio de vacas selvagens? -Ele pergunta. Ai meu Deus eu tenho que parar de falar.
-Porque eu preciso ir agora. -Eu digo e saio correndo de lá, que coisa louca.
**POV REUS**
Como será que Emma está, onde será que ela está?
-Vou ir tomar uma água. -Kendall avisa. -Mario e Marco se Emma der qualquer sinal, se mexer, levantar ou algo assim, não a acorde se não ela não voltará mais, apenas sente-a de novo no lugar. -Kendall avisa e vai.
-Coisa louca isso né? -Mario comenta.
-Verdade. -Eu digo e levanto. -Se eu soubesse oque ela está passando lá eu ficaria bem mais sossegado.
-É complicado. -Ele diz.
**POV EMMA**
Caminhei um pouco até a achar a tal porta, se Marco soubesse oque eu estava passando ele faria isso por mim. E lá estava ela aberta, quando eu fui fecha-la.
-Filha? -Uma mulher me chama e eu olho devagar. -Não feche a porta.
-Mãe? -Pergunto me virando.
-Sou eu. -Ela diz e me abraça. -Olha como está linda, que orgulho de morrer no seu parto. -Isso é coisa que se diga? -Como vai seu pai?
-Ele tá bem. -Eu respondo ainda com medo, ela era tão parecida comigo e semelhante á mulher que meu pai me mostrava em fotos.
-Ai filha como eu esperei por esse dia, mais eu esperava mais que você só morresse quando velha. -Ela diz e me solta me olhando de cima a baixo.
-Não mãe. -Eu digo me afastando. -Eu não morri.
-Como não? -A expressão calma dela muda.
-Vim fechar o portal que abrimos sem querer. -Digo se afastando.
-Depois disso vai voltar para o mundo dos vivos? -Ela pergunta.
-Sim mamãe. -eu digo. -Tenho muitas coisas para viver ainda.
-Namorado? -Ela pergunta e eu sorrio tímida.
-Sim. -Respondo e fecho a porta que faz um barulho estranho ao fechar.
-É eu vi. -Ela diz. - Juízo ok?
-Ok mãe. -Eu digo. -Agora que já fechei o portal vou voltar para a cadeira e ir pra casa.
-Vamos eu te acompanho. -Ela diz e nós vamos conversando até a cadeira, eu conto tudo oque aconteceu e ela me da conselhos para não esquentar tanto a cabeça com Sara minha madrasta.
-Tchau mãe. -Eu digo e ela me abraça, eu fico ao lado dela e a encaro, (N.A Igual no gif, mais desconsidere o garoto com ela) nossa como ela parece comigo, minha mãe é linda.
-Tchau minha filha. -Ela diz e eu sento na cadeira e em estantes estou de volta.
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