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História Thanksgiving things - OneShot - capítulo único


Escrita por: TheThirdKruger

Notas do Autor


Essa oneshot é um especial feita para o thanksgiving - o dia de ação de graças.

Espero que gostem ;)

Lilly Weller é criação minha e me pertence; os demais personagens pertecem à Blindspot.
Plágio é crime.

Capítulo 1 - OneShot - capítulo único


—  As batatas estão prontas. - diz Jane enquanto tira a travessa do forno e a coloca em cima da bancada. — E o melhor de tudo, sem queimar. — ela exibe um ar orgulhoso merecidamente, já que havia feito essas batatas assadas outras duas vezes, porém nas duas vezes elas acabaram passando um pouquinho do ponto; mas hoje, por sorte ou talvez por uma questão de prática, ficaram perfeitas.

— O cheiro está delicioso. — diz Kurt terminando de picar umas cenouras e as colocando na panela junto com os vegetais que estão grelhando na manteiga. Jane se aproxima para deixar um beijo rápido nos lábios dele, mas assim que ela o beija, ele passa os braços ao redor da cintura dela, impedindo-a de se afastar.

— Você está me saindo uma ótima cozinheira, Sra. Weller. — ele sorri contra os lábios dela a centímetros do seu. - Daqui a pouco vai acabar me superando.

— Você acha? — pergunta ela se aproximando ainda mais dele, seus lábios quase se tocando. — Talvez esse seja o objetivo... Talvez mesmo depois de todo esse tempo, eu ainda descubra que fui uma renomada chef de cozinha, quem sabe? — Jane sorri encostando levemente os lábios deles.

— Eu já disse que amo esses seus talentos ocultos? — diz Kurt fechando a distância entre eles, finalmente a beijando, começando suavemente, um beijo lento mas que logo se intensifica. Kurt que estava encostado na bancada, desliga o fogo com uma mão e inverte suas posições, prendendo Jane entre seu corpo e a bancada da cozinha. Em poucos minutos, sua mão está no zíper do vestido vermelho vinho que ela está usando, enquanto a mão dela explora o peito dele a procura dos botões de sua camisa preta, até serem interrompidos cedo demais pelo barulho do forno elétrico anunciando que o peru estava pronto e o som da campainha.

— Eu vou ver a porta. — diz Jane limpando os lábios e rindo levemente, quase ao mesmo tempo em que Kurt responde: — E eu vou ver o peru. — puxando ela de volta contra si e trocando mais alguns selinhos com ela antes de deixá-la ir abrir a porta. 

— Estamos atrapalhando alguma coisa? — pergunta Ian assim que Jane abre a porta se recompondo e arrumando o cabelo que estava ligeiramente bagunçado. Devido a convivência com ela e Kurt, ele sabia muito bem o que havia acontecido. Jane apenas ri e o empurra com o ombro, murmurando um “idiota”, e em troca, sendo puxada para o abraço de urso dele. 

— Espero que o jantar esteja pronto, porque temos uma criaturinha morrendo de fome aqui. — diz Roman se afastando para dar passagem a Patterson, que segura a criaturinha da qual Jane sentiu falta o dia inteiro e o motivo pelo qual a casa estava tão arrumada e silenciosa.

— Mamã! — grita Lilly se agitando no colo de Patterson assim que vê Jane.

— Ela está faminta porque Tasha roubou metade do pote de danoninho dela, não é Tasha? — diz Patterson entregando Lilly a Jane e empurrando Tasha, que passava por ela para abraçar Jane. 

— Culpada. — diz ela erguendo as mãos. — Mas danoninho é uma das coisas mais gostosas que existe. Não resisti. — A morena ri dá de ombros, rindo. — E ah, Sra Weller... — ela sussurra no ouvido de Jane enquanto a abraça. — Da próxima vez que você e seu marido quiserem... — ela faz uma pausa deixando as palavras subentendidas, colocando a mão no zíper de Jane que estava aberto até a metade, e o fecha até o final, exibindo sua melhor cara sarcástica. 

— Oh, sim, obrigada Tasha. Vou me lembrar disso. — Jane ri e agradece piscando para ela. — Cadê o Reade?

— Sarah acabou de ligar. — responde Kurt da cozinha. — Disse que estão chegando ja. — Kurt sai da cozinha e assim que aparece na sala e Lilly o vê, ela sorri abertamente, mostrando seu sorrisão banguelo, exceto pelos dois dentinhos que começaram a apontar agora. 

— Papa! — grita ela estendendo as mãozinhas para ele, o chamando. Kurt vai até elas e enche a filha de beijos, enquanto ela ri, enchendo o ambiente com sua risada melodiosa, a qual eles haviam sentido falta o dia todo.

— Chegamos muito tarde? — diz Sarah batendo levemente na porta e entrando, seguida de Sawyer e Reade.   

— Não! Chegaram na hora exata! — diz Jane indo até eles e os cumprimentando e bagunçando o cabelo de Sawyer que corre para brincar com Lilly.

Tasha e Patterson servem vinho para todos e em meio a muita conversa e brincadeiras entre amigos e familia, o jantar que parecia ter muita probabilidade de não ficar pronto a tempo, ficou. 

Aliás, tudo ficou perfeito. A mesa estava impecável. Pequenos arranjos com folhas e feixes de trigo foram colocados no centro e as velas que iluminavam a mesa foram cuidadosamente escolhidas nas cores laranja, verde, vermelha e marrom, fazendo referência às cores do outono. Os pratos foram dispostos ao centro. Batatas grelhadas, vegetais cozidos e grelhados, a torta de abóbora que Sarah havia trazido e também haviam muitas frutas e bolos, além do prato principal, o tradicional peru assado.

Estavam todos ao redor da mesa, Jane pegando o acendedor para acender as velas, quando Sawyer chama da sala.

— Tia Jane! Tio Kurt! — grita ele.

Jane, Kurt e Ian vêm da cozinha e todos que ja estavam lá, voltam sua atenção para o centro da sala, onde está Lilly, em pé, apoiada no sofá.

— Eu segurei a mãozinha dela e ela simplesmente ficou em pé! — diz Patterson que estava na sala com as crianças, mal conseguindo conter sua felicidade. — Ela levantou praticamente sozinha!

— Ela não tinha começado a engatinhar ha algumas semanas atrás, Jane? — pergunta Ian. — Eu me lembro que estávamos no parque e agora ela já esta andando! — Ela fica maravilhado com o desenvolvimento rápido da sobrinha, pela qual tinha verdadeiro encanto desde que ela nasceu. Jane abre a boca para responder mas a emoção a impede. 

E então, de repente, a pequena de apenas 11 meses, com seu vestidinho branco com zigue-zagues laranja, saia branca de tule e botinhas marrons, arrisca e dá seu primeiro passo. Algo tão espontâneo, natural que deixa todos emocionados e encantados.

Kurt, completamente maravilhado, se aproxima mais de onde ela está e se abaixa, abrindo os braços e incentivando-a a continuar.

— Vem filha! — chama ele com um enorme sorriso no rosto, tão feliz que seria capaz de explodir de felicidade.

Lilly olha para o pai e para a mãe, que está ao lado dele e para a todos a sua volta, parecendo ver o mundo de uma maneira diferente agora que está em pé sozinha. Ela testa seu equilíbrio e ao quase cair, solta uma de suas risadas melodiosas e altas, exatamente como a do pai, claramente se divertindo por essa nova descoberta.

— Ei filha, vem, vem pro papai minha bonequinha! — incentiva Kurt sorrindo mais do que antes, um sorriso tão radiante que é pura felicidade e orgulho.

— Vem meu amor! — Jane se junta à Kurt, chamando e incentivando a filha a continuar. 

Lilly ri para ele, mexendo em sua saia de tule, até que dotada de muita confiança em si mesma, ela dá mais um passinho e mais outro e mais outro, e vai. Passo por passo, rindo e exibindo sua nova conquista até chegar às mãos de Kurt e se jogar em seus braços. Ele a pega no colo, abraçando-a e sendo abraçado por Jane, que o beija sorrindo em meio as lágrimas da mais pura felicidade e depois enche a pequena Lilly de beijos. Kurt ergue a filha acima da cabeça, fazendo-a gargalhar e assim que a coloca no chão, ela dá mais alguns passinhos, caminhando pelo ambiente, indo ao encontro de todos que estavam ali, totalmente livre e confiante, até mesmo nas vezes em que cai sentada e se levanta praticamente na mesma hora, voltando a desfilar sua mais nova conquista.

Ao se sentaram à mesa para o jantar, a felicidade que tomava conta deles era tão plena, que era como se irradiasse pelo ambiente. Nos olhos de cada um, refletia o quanto eles se sentiam abençoados por estarem todos ali, juntos como uma verdadeira família após tudo o que passaram e conseguiram vencer para estarem ali. Discursos não se fizeram necessários.

Eles apenas olharam uns para os outros, sorrindo com lágrimas nos olhos e deram as mãos, tendo a mais absoluta certeza de que palavras não seriam capazes de transmitir tudo o que sentiam e o quão gratos eles se sentiam por tudo o que eles eram e tinham, e então, apenas os risos e gritinhos de uma bebê de 11 meses faminta e um pouco bagunceira, foram o suficiente.


Notas Finais


Essa oneshot é uma das minhas favoritas, então espero que tenham gostado!

Comentem, vou adorar saber o que gostaram e responder, surtar com vocês. ❥


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