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História That Intoxicating Feeling - Capítulo único.


Escrita por: SARANGYE0

Notas do Autor


Antes de lerem se vocês não souberem o que são Hitachi Magic Wand e St. Andrew's Cross, pfvr pesquisem no Google, são instrumentos usados aqui.

Capítulo 1 - Capítulo único.


San havia confessado com um sorriso malicioso e olhos brilhando, que sentia falta da adrenalina e a sensação de ser assistido. Seonghwa não perdeu tempo em marcar uma sessão no dungeon favorito dele. Teriam uma noite divertida pela frente.

(…)

Era eletrizante sentir tantos pares de olhos em cima de seu corpo enquanto as tiras grossas do chicote marcavam sua pele. A ardência trazia lágrimas aos seus olhos, ousando descer se não fosse pelas pausas necessárias que o dominante fazia para perguntar qual era sua cor e para poder respirar fundo e não se engasgar no próprio desespero e prazer em apanhar. Com certeza iria, porém só mais tarde. Ainda não era a hora, estavam a quanto tempo no palco… meia hora?

San tinha dificuldades para contar, a mente embaçada demais para registrar outras coisas além dos golpes e a voz aveludada de Seonghwa discorrendo sobre o quão sujo era por estar duro enquanto apanhava. Entre outros sussurros e discursos pecaminosos que eles não decidiram compartilhar com a audiência.

Eles podiam entretanto, ouvir muito bem os seus gemidos agudos toda vez que o chicote acertava um corte pela segunda vez consecutiva. Quando os golpes cessaram, tomou uma grande lufada de ar, apenas para ser interrompido e choramingar miserável quando ele passou as tiras pela extensão de seu pênis sensível, avermelhado e constringindo pelo anel peniano.

Encarando a platéia, se deu conta de que atenção de grande maioria havia sido voltada exatamente para aquela parte de seu corpo. O rubor de seu rosto se espalhou por seu pescoço, e Seonghwa notou, obviamente. Sempre tão detalhista e observador.

— Você quer gozar, é? Fazer uma bagunça na frente de todo mundo porque você é uma puta que não sabe se controlar?

Seu membro pulsou contra seu próprio estômago e soltou um gemido ofegante, sentindo a ponta das orelhas ficarem quentes. Sabia que era mais inteligente não ser egoísta, por mais torturante fosse as figadas e a vontade enlouquecedora de arrancar aquele maldito anel e deixar sua porra jorrar.

— Se o senhor quiser. — respondeu docemente, tombando a cabeça para trás em seguida. Uma faísca perigosa brilhou nos olhos do dominante, e em um instante uma mão quente rodeava sua garganta. Não estava olhando, mas sabia que a audiência vibrou. Umedeceu os lábios com a ponta da língua, focando seus olhos nublados de tesão na expressão dura do dominante. Ainda nao haviam se beijado hoje, mas sabia que não ia ser agora e naquele lugar que aconteceria, não. Era íntimo demais.

Ainda assim não conseguia evitar de encarar, morrendo de vontade de ter a sensação dos lábios cheios e suaves se movendo contra os seus e da língua longa e ágil brigando com a sua. Odiou ter deixado aquilo tão óbvio porque o dominante sorriu amplo e presunçoso.

Ele liberou seu pescoço, e imediatamente sentiu falta dos dedos compridos ao redor dele. Mas valeu a pena quando foi solto da St. Andrew's Cross, se deliciando na carícia inofensiva mas ainda assim tão pecaminosa do dominante massageando seus pulsos anteriormente presos para estimular a circulação. Não conseguia parar de pensar em besteira, cada pequeno ato vindo do dominante fazendo sua barriga gelar e as fisgadas lhe atingirem com força.

Foi guiado até uma cama espaçosa no meio do cômodo, ajoelhado sobre o colchão fofo de modo que as pessoas do lado de fora, separadas pelo vidro, conseguiam continuar observando, explorando cada detalhe atenciosamente. Tinham orgulho de dizer que eram um casal popular no clube.

Alguns que reconheceu como sendo novatos na área, lhe devoravam com os olhos. Um sorriso provocante e divertido brincou em seus lábios, direcionado a eles que imediatamente coraram furiosamente. Soltou uma risada, qual foi bruscamente cortada quando os dedos de Seonghwa encontraram seu cabelo, puxando com força para trás. Se arrepiou quando sentiu o corpo quente atrás do seu. Tentou deitar sua cabeça no ombro dele, mas ele lhe segurou parado.

Sentiu os lábios aveludados se moverem contra sua orelha. — Não posso te deixar um instante sozinho, hmm?

Prendeu inconscientemente a respiração quando ele abaixou sua cabeça e traçou as linhas vermelhas causada pelo açoite em sua barriga, com a maldita varinha Hitachi. A vibração, que suponha que estava no primeiro nível, lhe fez engolir saliva em antecipação.

— Você abriria as pernas para qualquer um se eu te deixasse sozinho, não é? — o dominante ponderou e riu em seguida. O hálito fresco batendo em seu pescoço lhe fez estremecer. — Eu dei as costas e você começou a flertar com o primeiro que viu. Você é fácil assim… uma vadia desesperada.

Sentiu seus olhos encherem d'água quando a cabeça móvel da varinha tocou sua glande, vibrando numa intensidade maior do que antes. Abriu e fechou suas mãos desesperadamente atrás das costas, querendo agarrar qualquer coisa para não desmoronar quando ele posicionou a ponta na parte sensível de trás da cabeça, o zumbido do brinquedo sendo baixo mas em sua cabeça soando ensurdecedor.

Sua cabeça caiu sobre o ombro dele quando ele soltou seu cabelo. Respirou profundamente quando os dedos compridos acharam o caminho até seu peito. Ele agarrou seu peitoral com vontade, a firmeza do toque fazendo seus joelhos ficarem ainda mais fraco. Ficava tão sensível quando ele lhe tocava ali com tanta possessividade.

— Está com o corpo tão bonito... Vem malhado bastante, hm? Aposto que adora se mostrar na academia. Quão curto são os seus shorts? — beliscou impiedosamente um mamilo ereto antes de arranhar o músculo definido com as unhas curtas. — Você adora ser o centro das atenções, eu sei disso. Louco para que alguém não resista e te dê loga a dose de porra que uma puta imunda como você merece.

A pressão do vibrador era quase insuportável e seu quadril espasmava incontrolávelmente. As palavras humilhantes penetravam seus ouvidos e espalhavam uma sensação dormente pelo seu corpo. Queria negar, jurar por tudo que não, não era sujo a esse ponto, mas ao mesmo ser diminuído e subjugado dessa forma enquanto ele lhe tocava era delicioso demais para ignorar. A vergonha e a humilhação era o que fazia seu sangue esquentar e seu pau ficar duro, a cabeça quase arroxeada babando sem parar.

No meio de uma série de grunhidos e gemidos incoerentes, escutou finalmente o zumbido da varinha parar. Registrou superficialmente a sensação dos lábios macios tocando sua bochecha molhada, enxugando suas lágrimas.

— Tudo bem? — ele segurou seu rosto, mil vezes mais gentilmente que antes. Sua mente estava flutuando suavemente, e tudo que conseguiu fazer foi gemer necessitado, o que mais saiu como um miado. Suspirou quando ele esfregou seu quadril com o polegar. — Me responda. Qual a sua cor?

Engoliu para lubrificar a garganta seca e piscou os olhos. Pensando um pouco, no que pareceram minutos mas nem foram, conseguiu responder em voz alta. Verde, verde pra caralho. Encarou com a visão embaçada as pessoas os assistindo através do vidro e sentiu aquele calor insuportável retornar mais intenso que antes.

Toda aquela atenção e o desejo direcionado ao seu corpo enquanto estava completamente vulnerável a manipulação de Seonghwa. Conseguia identificar os outros submissos pela pulseira azul e enxergar os que desejavam estar em seu lugar e apesar dos ciúmes que tinha naturalmente como noivo de Seonghwa, a admiração fazia um sentimento bom percorrer suas veias. Poderia ser descrito como orgulho. Seonghwa merecia a fascinação.

Notava também os dominantes completamente concentrados. Apesar de atraentes, não eram eles a razão de sua excitação, e sim a atenção. Amava se sentir desejado e não conseguia explicar o quão inebriante era a adrenalina de ser assistido.

Sua trajetória até o clímax foi torturante. O imenso alívio do anel apertado sendo retirado e o toque tão esperado dos dedos compridos bombeando quase que violentamente sua extensão sensível lhe fez revirar os olhos de prazer. Repetia o pedido de permissão para gozar como um mantra, expulsando mais lágrimas em frustração toda vez que Seonghwa negava com um tom de voz monótono.

Se com o anel era uma tortura, sem ele era pior. Nada mais lhe impedia de segurar, exceto seu auto controle frágil. E temia tanto gozar, não queria vir antes de receber permissão. Tudo que menos queria era desapontar Seonghwa. Permanecer ajoelhado era outra missão difícil, queria se contorcer, estavsensível demais para ficar parado, mas seu couro cabeludo ardia com o aperto em seu cabelo e a audiência precisa ver. E seu maior desejo era ser bom, agradar.

Respirou profundamente quando ele começou a beijar seu pescoço, deixando selares gentis que não combinavam com o quão apertado ele tinha os dedos ao redor de seu membro.

— Está fazendo uma bagunça enorme na minha mão, San-ah... — ele estalou a língua contra o céu da boca, soltando a sua extensão e ignorando seu choramingo de frustração que saiu antes que pudesse segurar. — Tenho que limpar, não acha?

Antes que pudesse se questionar de que forma ele iria fazer aquilo, ele agiu, espalmando seu rosto com a mão melada de seu próprio pré-gozo. Ele espalhou o líquido em sua bochecha e quando achou que era o suficiente, penetrou sua boca com os dedos, lhe impedindo de reproduzir qualquer barulho que não fosse um engasgo incoerente de desespero. A sensação da boca sendo finalmente preenchida fez o calor entre suas pernas aumentar, latejando quase dolorosamente. Estava tão feliz por ter qualquer parte de Seonghwa dentro dele que poderia chorar.

— Bem melhor, hmm? Não aguentava mais te ouvir gritar. — trouxe a varinha novamente até a extensão avermelhada, posicionando a ponta sobre a cabeça inchada e aumentando a velocidade. — "Hmng! A-ah!" você parecia uma atriz pornô de quinta, San-ah.

A imitação tosca de seus gemidos lhe fez fungar, sugando fracamente ao redor dos dedos compridos em sua boca. Quando ele os forçou mais fundo, alcançando sua garganta e repetindo o movimento, estremeceu por inteiro, sentindo uma fisgada violenta no estômago. Estava prestes a vir, conseguia sentir... Tão perto. Apenas para a sensação ser arrancada mais uma vez. E de novo, e de novo, até seu rosto ser uma bagunça de fluídos porque não conseguia parar de chorar e se engasgar nos dedos do dominante.

Jurou que viu estrelas quando enfim Seonghwa disse sim. Sentiu os jatos quentes atingirem sua barriga e seu peito, e o sorriso de Seonghwa contra sua pele. Depois disso, sua visão ficou mais turva e reparou brevemente a platéia se despedindo com acenos, principalmente dos submissos iniciantes para com seu dominante, antes de darem as costas.

Desabando sobre a cama macia, se apoiou sobre os cotovelos e suspirou longamente. Ainda se sentia preso no headspace, só que também estava preocupado.

— Por acaso eles acham que tem uma chance? — arranhou a pergunta, encarando as costas de Seonghwa enquanto ele puxava as cortinas para baixo, determinando de vez como encerrada a sessão. Percebeu que ele retornou com uma careta divertida. — O que foi...?

Seonghwa evitou sorrir, optando por afagar o cabelo do submisso carinhosamente. — Nada, Sannie. Espere um pouco aqui, me ouviu?

Cansado demais para discordar, balançou a cabeça positivamente. — Não demore — implorou manhoso, amassando a bochecha contra um travesseiro e fechando os olhos. Não gostava de ficar sozinho, mas depois de tantas sessões, havia aprendido a lidar melhor com o sentimento.

Ele retornou com uma garrafa de água numa mão e uma caixinha lenços umedecidos na outr. Guiou a tomar pequenos goles, um de cada vez, e limpou cuidadosamente a bagunça em sua barriga. No fim, estava limpo e confortável o suficiente para irem embora. Admitia que gastou bem quinze a vinte minutos encolhido nos braços de Seonghwa, sendo elogiado e tendo reforçado que havia sido incrível. O quão seguro ele fazia com que se sentisse era inexplicável. Só podia agradecer, porque não podia se imaginar com um parceiro melhor.


Notas Finais


Eu não peguei muito pesado com o BDSM, fazia tempo que eu não escrevia sobre o assunto então... Espero que tenham gostado!


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