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História That Life - Capítulo 3 - Miss Hina


Escrita por: AdryanQ15

Notas do Autor


Desculpem a demora de postar
Meu celular não é um dos melhores e eu estava sem criatividade e teve um momento em que eu me apressei então me desculpem qualquer coisa que não aparenta ser minha escrita

Boa leitura

Capítulo 3 - Capítulo 3 - Miss Hina


Fanfic / Fanfiction That Life - Capítulo 3 - Miss Hina

Pela primeira vez na minha vida, eu acordei sozinho sem precisar de ajuda da luz do sol, ou do despertador. Abro meus de olhos rapidamente completamente irritado, eu não dormi absolutamente nada essa noite, não importava em que posição eu ficasse, meu pé doía de formas inexplicáveis, a dor não era algo que fosse insuportável, mas me incomodava e eu não conseguia pegar no sono.

Ao me levantar e colocar meu pé no chão, eu sinto que a dor de ontem diminui bastante, ao ficar de pé eu tento andar e por algum milagre do destino eu consigo, com dor mas consigo, a dor era suportável. Fui ao banheiro fazer minhas higienes pessoais e acabei parando para me olhar no espelho, aquela pessoa era eu? Eu parecia um cachorro de rua com aquelas olheiras, não esperava menos de uma "ótima" noite de sono.

Me pergunto se minha mãe tem maquiagem para resolver esse problema, mas também eu não vou sair e acho que não preciso. Desci as escadas me apoiando nas laterais é claro, apesar de conseguir andar, eu não correria riscos como cair da escada.

Depois de finalmente eu descer as escadas eu fui em direção a cozinha para comer alguma coisa, eu aposto que minha mãe estava trabalhando na padaria e tinha deixado alguma coisa para eu comer. Olhando para a mesa eu vejo que minha expectativa estava correta

- Estou com tanta fome assim? Que horas são? -

Me sentei na cadeira e pegando um pão de queijo e mordendo, peguei meu celular e assim que ligo a tela eu me engasgo com o pedaço de pão na minha boca, quando me recomponho eu olho de novo para meu celular confirmando o que vejo. Eram 11:50 da manhã, ou seja, faltavam exatos 10 minutos para dar o horário de almoço, eu não ia poder me servir daqueles pães maravilhosos porque eu ia almoçar daqui a pouco, terminei de comer o pão para não desperdiçar e infelizmente tive que abdicar de tudo aquilo.

Ao me levantar eu rapidamente escuro batidas na porta, com um pouco de esforço eu caminhei até lá, destranquei e abri ela, eu abri de forma lenta por ainda estar sonolento e a pessoa que estava aparecendo pouco a pouco era muito alta e isso me fez entrar em pânico e fechar ela rapidamente. Logo escuto novas batidas e isso faz meu coração disparar, quem poderia ser?

- Cãozinho? -

Por algum motivo sinto meu coração voltar a sua frequência cardíaca original, meu corpo que tremia em meio ao pânico parou instantaneamente, eu sabia quem era a pessoa que me chamava por esse apelido. Eu abri a porta novamente recebendo o melhor de forma adequada, ele estava com o uniforme da escola, o que significa que assim que a aula acabou ele veio me visitar, ele se preocupou tanto assim?

- Se assustou com minha altura não foi? -

Fui pego novamente, tava tão explícito assim? Acho que ele se acostumou com essa hipótese de meus atos estranho ser culpa desse meu problema

- N-Não foi intencional -

No momento em que eu me virei para dar espaço para ele entrar, o que eu mais temia desde que acordei aconteceu, pisei com muita força no chão e isso resultou em uma dor que me obrigou a perder o equilíbrio do corpo, já estava preparado para o dano da queda e fechei os olhos...

Segundos se passaram e eu ainda não tinha ido pro chão, mas o mesmo de abrir os olhos era maior, mas eu enfrentei esse medo, eu estava na metade do caminho de ir a direção ao chão, eu estava torto então isso explica por que eu parei, alguém me segurou, suspirei de alívio em saber que não iria ter dores no meu rosto

Mas eu acabei de lembrar que a única pessoa que poderia ter me segurado era Itto, no momento que ele me subia lentamente tentando me colocar novamente em pé, não deu certo pois ele achou que eu me desequilibrei, mas na verdade o tornozelo que doeu e resultou na mesma coisa de antes, e dessa fez eu realmente cai no chão porém eu não senti dor.

Eu estava encima de algo firme e resistente, porém foi algo que amorteceu minha queda e me senti confortável ali, ao abrir os olhos eu notei que estava com minha cabeça em cima da parte superior de Itto. Isso não era motivo de pânico, mas ao perceber a situação atual eu não só estava encostado no peitoral dele, como todo o restante do meu corpo estava colado no dele

E ele também estava me abraçando como forma de proteção, esse foi o motivo do meu colapso. Eu só senti meu rosto esquentar e tinha absoluta certeza que estava vermelho, eu tinha que sair dali imediatamente, mas por algum motivo Itto não fez isso, Porque Itto? PORQUE?! Eu estou a beira de um surto!

- I-Itto... -

Porque eu gaguejei? Isso não fez o menor sentido, deve ser por causa da vergonha que eu estava sentindo naquele momento, ao olhar para o rosto dele eu percebi o motivo dele não ter me levantado, ele estava com uma cara de dor, ainda estava se recuperando da queda. Mas ao se recuperar, ele me levantou e me colocou em sua costas como ontem.

- Você ainda não se recuperou totalmente e se levantou? Desse jeito não vai ficar bom cãozinho -

Ele disse essas palavras sorrindo mas eu senti um tom de preocupação nele, ele entrou na casa e me colocou no sofá, e por algum motivo ele ficou de pé, ele precisava de uma permissão para sentar?

- Porque não sentou no sofá também? - Perguntei estranhando seu recuo.

- Ah... É que eu não queria fazer você sentir medo da altura sabe? -

Agora eu entendi tudo, na vez que nos conhecemos eu disse que quando mais próximo fosse mais iria piorar meu problema, eu nem sabia que ele lembrava disso, eu ri em meio a sua preocupação, Itto parece tudo menos o que ele está sendo desde que o conheci, ele parecia ser um cara com aura assustadora, mas ele é tão fofo que parece uma criança.

- Mesmo assim, pode sentar eu não sinto tanto medo assim -

Ele com certa dúvida se sentava ou não, ele resolveu se sentar e colocou sua mochila do seu lado a abrindo, porque ele abriu a mochila assim tão de repente, mas logo vejo ele me entregando um caderno e eu fiquei confuso com a situação, mas acabei percebendo que era o meu.

- Porque meu caderno estava com você? Eu lembro de ter entrado ao Aether -

- E estava, só que Aether disse que iria ver você depois de almoçar com a irmã dele, e disse que aí estava as anotações das aulas de hoje e mandou te entregar -

Almoçar com Lumine... Coitado do Aether, eu espero que ele consiga vir me visitar hoje, ou pelo menos espero que ele fique vivo para ter essa possibilidade de escolha...

- Então acha que seu pé vai estar melhor amanhã? -

- Meu pé vai estar melhor até hoje a noite, mas com toda certeza minha mãe só deixaria eu fazer algo amanhã -

- Saquei... Eu queria saber se você queria sair comigo para uma festa que eu vou fazer amanhã, o Xiao até convidou o Aether para ir com ele -

Um convite para uma festa? Qual foi a última vez que eu tive um convite desses? Foi para uma festa de aniversário de um primo do Aether, para falar a verdade eu nunca fui em festas que não fossem de aniversários ou de algum parente de minha mãe. Eu acho que sou uma vergonha para a minha espécie de adolescente, não me parece ser uma má idéia ir em uma festa, mas eu não conheço ninguém tirando Itto e Xiao.

- Eu duvido que eu conheça alguém daquela festa, vou ser um anti social nela -

- A galera é gente boa não se preocupa, você nem precisa tentar socializar que eles vem até você -

- Bom... Sendo assim porque não? -

- Legal! Amanhã eu passo aqui a noite e chamo você, eu mando a hora pelo celular -

Eu não tinha percebido mas ele já estava na porta, ele foi tão rápido que eu nem tive tempo de reação, ele se despediu e fechou a porta, o objetivo dele era realmente me entregar as anotações ou me convidar para festa? Ou ambos? Eu não sei, só sei que pelo menos eu não perdi nada das aulas de hoje e ainda vou para uma festa amanhã a noite, uma festa de adolescentes... Espero que seja legal.

(...)

Depois de um tempo eu estava sentado no sofá com minha mãe e minha tia Yae Miko, ontem ela teve um imprevisto com problemas de sua revista e não pode vir, e hoje ela ainda continuava com esses problemas e mesmo assim veio nos visitar, ela fala um pouco triste sobre esses problemas e isso me fez ficar também, ela é uma tia... Uma tia que eu amo é o suficiente para descreve - lá como coisas a favores de seu caráter

- Não a algo que eu posso ajuda - lá tia Yae? -

Assim que fiz a minha pergunta preocupado com a situação dela, ela me olhou dos pés à cabeça, como se estivesse me analisando e isso durou cerca de exato 1 minuto. Ela sorriu, aquele sorriso, lá vem a merda, porque eu concordei em ajuda - lá...?

- Que tal se tornar um colunista anônimo na minha revista? -

Ser um comunista anônimo? Não me parece ser uma idéia ruim, mas de certa forma eu só tenho 16 anos e não me considero uma pessoa com um corpo bonito, claro que eu não acho ele feito eu amo meu corpo, mas ao nível de um modelo não, eu conheço os limites dele. Eu sei que tenho que responder perguntas que as pessoas fazem sobre seus problemas pessoais, isso eu faria sem nenhum problema, mas eu também tinha que tirar fotos e na maioria das vezes eu tinha que responder essas pessoas ao vivo.

- Eu não me importo, mas não acho que sou bonito ao nível de um modelo para fotos da revista -

- Não se preocupe, eu já tenho tudo programado só preciso que você aceite e eu faço o resto -

- Sendo assim, ok eu aceito te ajudar -

- Ótimo! Vamos então sua primeira estreia ao vivo agora, eu trago seu filho mais tarde irmã -

Eu não tive praticamente reação, eu só vi minha tia me puxar do sofá para sairmos, minha mãe não entendeu muito e eu só vi ela rir como se já entendesse que não adiantará nada perguntar o que estava acontecendo, eu tinha que agradecer pelo meu pé não estar doendo mais porque se não eu já tinha ido ao chão faz tempos.

Enquanto ela corria me puxando junto às pressas, eu via ela mandando mensagens para algumas pessoas porém nunca conseguia ler elas, ela digitava tão rápido e tão animada que eu fiquei até surpreso com a velocidade. Ela me colocou dentro de seu quarto e começou a dirigir, eu estava recuperando o fôlego perdido nessa corrida feita pela minha tia, quando recuperei eu tive forças para perguntar

- Agora? Mas já é de noite! Quem vai ver uma exibição ao vivo de noite? -

- Todos que sempre participam dos eventos de minha revista, já mandei o anúncio e já tem pessoas esperando no local -

Em tão pouco tempo?! Foi tipo no máximo 3 minutos que ela enviou a mensagem e há tinha pessoas no local? Eu preciso que isso seja algo fácil porque não quero estragar tudo, o pior que eu estou até calmo em relação isso, mas eu ainda estou com medo daquele sorriso, eu sei que tem coisa envolvida nisso que ela não me contou.

Chegando no local eu percebi que já tinham algumas pessoas esperando e seguranças no local, eu fiquei até surpreso que ela fez isso tão rápido, minha tia era tão influente assim? Ela me levou a uma cabine atrás do local e me jogou dentro do vestiário

- A senhora pode me explicar o que tá fazendo? -

- Simples, eu vou te vestir de acordo com um colunista de revista e você irá reponder todas as perguntas que as pessoas lhe fizerem, claro que haverá um limite de pessoa que irão perguntar por ser sua primeira vez e é isso alguma pergunta? -

- Qual roupa irei usar? -

- Será surpresa, agora entre que eu vou te arrumar -

E então começou, ela começou me maquinando primeiro, algo normal que a maioria das pessoas fazem apesar de eu achar exagerado para um homen mas não deveria julgar, eu só espero que no final disso eu não tenha que fazer algo constrangedor.

(...)

Eu não acreditava no que eu olhava no espelho, aquela pessoa era realmente eu? Como minha tia pode fazer isso comigo? Eu sabia, eu sabia que aquele sorriso era uma má idéia! Eu sabia mas eu nem tive tempo de reação de poder impedir o que ela queria fazer e agora aqui estou eu, vestido da forma mais vergonhosa e constrangedora possível.

- A partir de agora você será chama de... Miss Hina -

- Tia porque fez isso comigo?! A senhora não disse que eu iria ter que me vestir de mulher! -

- Mas você disse que queria me ajudar não? -

- Mas não me disse que eu tinha que me vestir e mulher, eu de longe lembro um garoto de 16 anos! -

- Exatamente! Suas orelhas e rabo ajudam nessa situação, não se preocupa só responda as perguntas e tudo acabará bem ok? -

Tudo que eu queria nesse momento era aparecer na frente de várias pessoas, e se elas verem que eu sou um homem? Eu vou ser vítima de piada! E infelizmente eu não tenho outra opção, minha tinha não deixará eu sair daqui sem terminar esse maldito evento que eu concordei de ajudar... Vamos acabar logo com isso.

Eu sai do vestiário e fui de forma lenta mostrando que eu estava calmo, todos ficaram em silêncio quando eu a minha tia sentamos na cadeira e já tinha filas querendo fazer as perguntas

E então começou, as pessoas organizaram as filas em minha direção, por sorte não eram muitas pessoas e eu elas não aparentavam ter perguntas difíceis de serem respondidas. Com sorte as perguntas foram realmente fáceis de responder, as pessoas sempre antes de fazerem as perguntas elogiavam a minha beleza, ou no caso, a Miss Hina, alguns chegavam até a ficar vermelhos quando eu respondia suas perguntas de forma animada.

Para falar a verdade até que era divertido saber que eu estava ajudando pessoas que estavam com dúvidas de problemas pessoais, e eu notei que a maioria perguntavam sobre relacionamentos ou sobre sentimentos por alguma pessoa. E eu conseguia responder como se eu fosse experiente, claro que minha tia me deu uma ajuda antes de sair do vestiário, ela me olhava sorridente, ela dizia pelo olhar que eu estava indo bem e isso me deixava mais confiante em continuar a responder as perguntas.

Infelizmente somente as 30 primeiras pessoas eram privilegiadas de fazerem as perguntas frente a frente comigo, com isso chegou uma caixinha com vários papéis e cada um tinha uma pergunta diferente, provavelmente tinha que responder todos deles e não aparentavam ser muitos, mas acho que irá demorar um pouco.

(...)

Depois de um certo tempo respondendo eu só tinha agora exatas últimas 2 perguntas sobrando para ser respondidas, eu peguei a primeira pergunta e lendo vi que era uma pergunta sobre se uma pessoa gostava dela, uma mulher então no caso

- Tente procurar ver se ele demonstra algum interesse em você, o mínimo de interesse pode significar que ele goste de você e tenha vergonha de falar -

Depois de responder a pergunta várias pessoas bateram palmas e eu senti que eu tinha ajudado mais uma pessoa, peguei o último bilhete confiante que eu conseguiria ajudar a pessoa, assim que eu li eu fiquei até um pouco curioso sobre essa carta, dizia assim " Eu gosto de uma pessoa do mesmo sexo que eu e não sei se ele gosta de mim, o que eu faço? ".

Era quase a mesma pergunta que a de antes, só que essa era mais profunda e mais preocupante, era sobre pessoas de mesmo sexo e isso deixa bastantes inseguranças nas pessoas, era um caso que eu realmente tinha que ser sincero

- Infelizmente tenho que ser sincera, deve fazer o mesmo que eu respondi antes, procurar ver se a pessoa demonstra interesse, e esse é um caso mais diferente por ser de sexo idêntico, então é bem provável que não demonstre... O que eu recomendo é que tenha o máximo de intimidade com ela e faça ela gostar de você e se declare, infelizmente não tenho experiência com relacionamentos do mesmo sexo, mas é isso que eu faria se fosse eu no seu lugar-

Por bastante tempo as pessoas ficaram em silêncio, eu imaginei que tivesse dito alguma besteira, será que no final eu acabei estragado tudo? As pessoas começaram a bater palmas e sinceramente foram mais altas que todas desde o começo das perguntas, a única coisa que eu podia garantir é que tudo foi um sucesso e que...

Meus problemas psicológicos e sentimentais iam começar...


Notas Finais


Curiosidade - Gorou precedente continuar sendo a Miss Hina por um tempo e a última pergunta foi de um conhecido nosso mas não foi o Itto


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