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História The A Team (Larry Stylinson Fanfiction) - And They Say...


Escrita por: americancherry_

Notas do Autor


Heey sweeties! Well, essa na foto do capítulo é a Birdy (nome artístico), ou seja, a Jasmine, mãe do Lou. Nesse capítulo vou vão conhecer um pouco da história de quando o Lou-Lou era pequeno ^~^'
Bom, acho que é só isso que eu tenho pra falar ...
Quanto ao apelido Boo Bear, eu não sei realmente o motivo do Louis ser chamado assim, mas na fic vai ser associado ao fato do Zé Colmeia e Catatau, já que o nome do Catatau originalmente é Boo-Boo Bear ^~^'
Enjoy it :33'

Capítulo 8 - And They Say...


Fanfic / Fanfiction The A Team (Larry Stylinson Fanfiction) - And They Say...

- Louis Tomlinson -

Depois de quase morrer de vergonha na loja, nós voltamos com o carro de Zayn para casa. Dessa vez Harry foi dirigindo, e tornou a repetir durante praticamente todo o percurso sobre o por que eu não deveria ter pego o carro de Zayn.

O principal argumento dele era: Ele vai nos matar.

Assim que chegamos em casa a primeira coisa que eu ouvi foram gemidos. Harry passou bufando ao meu lado e foi para o armário da sala, revirou lá dentro e quando voltou estava com três cordões nas mãos, em cada ponta dos cordões uma bolinha preta.

- Isso vai ajudar. - Ele murmurou entregando um para mim e um para Niall. O outro ficou com ele mesmo. Observei durante uns cinco minutos o objeto até me dar conta de que era um tampão de ouvido. Niall e Harry já haviam colocado, e eu resolvi fazer o mesmo.

Graças a Deus.

Ajudava bastante, os gemidos eram mais abafados e menos agudos. Observei o relógio pendurado na parede e senti meus olhos saltarem.

18:34

Nós passamos bastante tempo fora, sem contar no trânsito que estava na hora da volta. Olhei em volta a procura dos outros dois. Niall estava aparentemente cochilando no sofá e Harry estava na cozinha provavelmente fazendo comida. Resolvi ajudar, seria melhor para nós dois que a gente se conheça melhor de qualquer jeito.

- Hey. - Harry exclamou quando me viu entrar na cozinha. - Não está aguentando ficar por lá? - ele riu.

- Nah, o tampão tá ajudando bastante. Niall tá dormindo no sofá... - Informei sentando-me no banquinho que ficava ao lado da bancada. - Vim saber se precisa de ajuda...

- Oh, ajuda é sempre boa! - Ele sorriu.

Oh meu Deus!

Saltei do balcão em suas direção, olhando meticulosamente suas bochechas.

- Sorri de novo. - Ele sorriu fraco. Neguei com a cabeça. - Não... Sorri largo!

Ele fez e meu Deus ele tem covinhas! Cutuquei sua covinha esquerda e ele revirou os olhos sorrindo ainda.

- Você também gosta de covinhas?

- Tá brincando?! Eu passo horas apertando as bochechas do Ashton por causa das covinhas! - Sorri. - Ah, é... No que precisa de ajuda mesmo?

- Oh, sim. - Ele riu e se virou para o balcão, esticando a mão para me alcançar uma tábua com cenouras e uma faca. - É só picá-las para mim, e tente não se cortar, okay?

- Certo. - Murmurei voltando minha atenção para tábua e pegando uma das cenouras para cortar.

Eventualmente eu e Harry conversávamos sobre qualquer besteira, times de futebol, marcas de carro, seriados e até sobre animais de estimação. Revelei a ele que sempre quis ter um cãozinho e um gatinho - sim, os dois - mas nunca pude por que mamãe era alérgica a pelo de animais. Ele disse que tem uma gata chamada Dusty, mas que ela ficou na casa da mãe dele, tanto pela gata que preferia a mãe do que ele, quanto para que Anne não se sentisse só, mesmo que tenha um marido e tudo mais. A gata é como se fosse uma filha para ela.

Harry fazia algo em uma forma, colocava camadas alternadas de queijo e uma mistura que aparentemente era frango ralado e algumas camadas de molho branco. Enquanto ele estava distraído arrumando o que provavelmente seria uma lasanha, eu aproveitei para roubar um pedaço de cenoura e enfiar na boca rapidamente.

Senti um impacto do meu lado direito e eu olhei para Harry que permanecia olhando a forma, porém tinha um sorriso no rosto.

- Não coma as cenouras agora! Coelhinho.

- Hey! - Reclamei repetindo o mesmo movimento que ele havia feito com o quadril. Ele me olhou incrédulo e me empurrou com a bunda novamente. Revirei os olhos rindo pela nossa infantilidade mas mesmo assim o empurrei novamente.

- Que é isso? É guerra de bundas?! - A voz de Niall soou atrás de nós dois. - Olha, vou nem entrar, a minha pobrezinha é pequena.

Ri.

- Olhe só pra você, Niall! - Exclamei me virando para ele. - Você é tão branco, a sua bunda deve ser pálida tadinha!

- Pálida? - Harry arqueou a sobrancelha. - É transparente! - Ele exclamou gargalhando. Niall fez beiço e logo depois uma cara de indignado mas não deu dois minutos e começou a gargalhar junto de Harry. Eu que me aguentava tive que rir, a gargalhada do loiro é simplesmente cômica!

[...]

Já era de noite, e eu estava enrolado em edredons com uma pequena caixa vermelha nas mãos. Eu poderia estar dormindo com Harry - pelo oferecimento do próprio - já que meu quarto só tinha praticamente a cama agora. Mas eu preferi ficar sozinho um pouco e relembrar alguns momentos do passado.

Eu sei que havia dito que todas as fotos haviam sido queimadas, mas não era verdade. Ainda restava algumas fotos, aquelas que eu sempre guardei nessa pequena caixa quadrada.

Abri a tampa delicadamente e retirei um pequeno bolo de fotos. Logo na primeira eu já senti uma onda de saudades me invadir. O fundo da foto estava fora de foco, mas se estivesse nítido poderia ser visto a pequena clareira - ou parte dela - em que havíamos acampado no Canadá. Era um momento mãe e filho, quando Ed ainda era um mero conhecido para mim.

Brincamos tanto no meio daquelas árvores, eu me perdi duas vezes naquele dia e ainda posso me lembrar dela me abraçando apertado e sussurrando em meu ouvido: "Nunca mais me deixe assim, Boo Bear! Você me assustou!"

O apelido que eu tanto odiei mas que hoje sinto falta. Eu era fascinado por Zé Colméia e Catatau! Mamãe usou disso para me fazer um apelido.

A segunda foto me atingiu tão forte que no mesmo instante eu senti lágrimas rolarem pelo meu rosto. O fundo era um quarto de hospital, mamãe estava deitada na cama e sorria fracamente para câmera. Seu cabelo estava com aparência de seco e sem brilho, seu rosto pálido, lábios roxos e olheiras grandes e arroxeadas em torno dos olhos. Aconchegado em seus braços havia um pequeno serzinho de 3 anos que sorria radiante para câmera.

Eu.

Eu nunca me importei com a aparência sempre degastada de mamãe. E aprendi desde pequeno a conviver com o mundo que ela convivia. Depois que ela se separou de Harry passou a fazer pequenos trabalhos que rendiam pouco, o suficiente para se alimentar. Assim que nasci tudo apertou ainda mais, eu precisava de roupas, de cuidados especiais. E o único meio que ela encontrou para conseguir dinheiro rápido foi a prostituição.

Não sinto vergonha de dizer isso. Dizer que minha mãe era prostituta, por que era isso que ela era. E ela fazia isso por mim, fazia isso para ter alimento e conforto. Eu crescia vendo mulheres se arrumarem em camarins, cheias de lantejoula e maquiagem forte. Eu tinha uma madrinha/tia - ainda tenho, embora ela more na Irlanda - que dançava no mesmo local que mamãe trabalhava. Depois que acabava seu show ela sempre ia pro camarim brincar comigo, fazer desenhos com giz de cera no papel e brincar de boneca.

Sinto falta da tia Evanna. Se ela lê-se pensamentos estaria me esganando. Ela odeia seu nome, prefere ser chamada de Anna, ou de Eve.

Sinto falta de tantas coisas... Sinto falta de ver mamãe, de vê-la saudável. Para falar a verdade não me lembro de vê-la assim, sempre a vi com olheiras, com voz chiada. Depois que ela entrou para casa de prostituição ela começou a se drogar. Conhecemos Ed quando eu tinha em torno de 4/5 anos, ele era um cara bêbado que havia ido comprar uma prostituta. E realmente o fez. Comprou mamãe e nos levou para sua casa, depois daquele dia foi algo engraçado até, pois ambos acordaram sem sentido - ele estava bêbado e ela drogada - e se viram casados. Exatamente, casados. Ainda não sei como aconteceu, mas sei que o casamento durou mais alguns anos, onde um grande afeto entre eles nasceu. Quando se separaram eu e mamãe permanecemos naquela casa, e havia mais um integrante na família. A pequena Els. Eu não sabia por que mamãe havia pedido para Ed cuidar dela em outra casa ao invés de ela mesma cuidar.

Mas hoje faz sentido. Ela já havia planejado se suicidar. Já havia planejado nos deixar e não queria que Els se acostumasse o suficiente com ela para que não sentisse tanta falta.

Ela não pensou em mim. Não pensou que eu iria sentir falta dela... Mas... Ela pensou em mim praticamente a vida toda, não é? Eu não devia me sentir tão mal...

Mas eu sinto saudades.


Notas Finais


Não ficou tão grande, mas... Vai ficar isso por hoje. O próximo provavelmente - frisem a palavra - sai amanhã, mas não se acostumem para sempre com isso, dia 04/08 minhas aulas voltam e eu não vou ter anta mordomia para postar.
E sim, a Evanna que foi citada no capítulo é a Evanna Lynch, a Luna Lovegood de Harry Potter ^~^' Ela é meu xódozinho e vai aparecer mais vezes na fic :33'


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