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História The A Team (Larry Stylinson Fanfiction) - Fight


Escrita por: americancherry_

Notas do Autor


Hey sweeties! Vamos ao capítulo, sim? :))
A fic agora se encontra também no Wattpad. O link nas notas finais!

Gente, agora a fic também tem um trailer! A linda da @Banshee_ quem fez. O link está nas notas finais!
Enjoy it Xx

Capítulo 35 - Fight


Fanfic / Fanfiction The A Team (Larry Stylinson Fanfiction) - Fight

- Gabriel On -

Harry estava muito puto quando falou comigo no telefone. Muito puto mesmo.

E eu compreendo o por que. Se algo do tipo tivesse acontecido ao meu Dave... Ah, eu não teria pena do infeliz. Não mesmo.

- Por que caralho você tá me ligando a essa hora? - A voz suave (sintam a ironia) de Dylan ecoou em meus ouvidos. - Não sei se você, imorta, sabe disso, mas nós meros humanos dormimos!

- Para de falar merda, cara. - Rolei os olhos. Dave resmungou se virando na cama e eu sai do quarto o mais sutil possível. - Se lembra do que aconteceu com o Louis? E que nós batemos no cara?

- Impossível esquecer né. - Ele riu sarcástico. - O que tem isso? É sério, Gabe. Eu to com sono.

- Calma. - Pedi. - O Harry tá muito puto co-

- Quem é Harry mesmo?

- Namorado e pai do Louis, Dylan! Sério, o sono te afeta! - Suspirei. Peguei as chaves da moto na mesa de centro e me encaminhei a garagem. - Presta atenção! Harry quer cuidar do cara pessoalmente, ele quer a nossa ajuda.

- Ele vai matar o cara??

- Ele disse que não. - Abri a garagem e peguei o capacete. - Nós vamos nos encontrar na Tower Bridge. 'Cê topa ou não?

- To dentro. Mas posso levar alguém? Pra ajudar sabe...

- Se for de confiança.

- Meu namorado.

- Pera... Da onde você tirou um namorado? - Ele não era solteiro até ontem??

- A gente tinha terminado por que ele foi preso... Ele foi solto e nós reatamos.

- Tudo bem, sem detalhes... Mas ele não é um assassino né?

- Não. - Ele riu. - Ele foi pego na cena do crime, mas não foi culpa dele se estava no lugar errado na hora errada.

- Ok. Chega de conversa... Tower Bridge. Falou..

- Falou, bro.

Enfiei o celular no bolso e ajeitei o capacete na cabeça. Sai empurrando a moto até metade da quadra. Se Dave me visse saindo agora eu tava frito. Quando já estava a uma distância boa eu subi na moto e dei a partida rumo a Tower Bridge.

[...]

Harry estava mais puto do que eu esperava.

Ele estava encostado no carro com um olhar sanguinário. Eu estacionei ao seu lado e fui me juntar a ele.

- E aí. - Cumprimentei. Ele sorriu fraco e retribuiu o toque de mãos. - Como tá o Lou?

- Ele tinha dormido quando eu sai. - Ele deu de ombros e bocejou. - Queria fazer o mesmo, mas não vou conseguir sem terminar isso antes.

- Justo. - Confirmei. - Eu queria ter batido mais. Mas o Dave tava ali, e o Lou naquele estado... Não ia ser bom.

- Naquele estado... - Ele repetiu baixo. - Como ele estava quando vocês encontraram ele?

- A gente tinha saído do café e íamos embora, a gente achou que tinha alguém se dando bem no beco, de longe parecia. Daí o garoto, no caso Louis, se virou pra correr e a gente reconheceu. Eu e Dylan saímos correndo na hora, nós tiramos o cara de perto do Lou e o Dave foi confortá-lo enquanto a gente começou a bater no cara. - Suspirei. - Dave começou a gritar, com medo que a gente matasse o cara ali mesmo... Então a gente parou. Dylan ajudou Louis a subir as calças e pegou ele no colo. Foi instantâneo, tudo que ele precisava era de um alfa conhecido, ele se agarrou no Dylan e depois quando chegamos em casa se agarrou em Zayn.

Harry estremeceu e suas mãos se apertaram em punho.

- Filho da puta. - Ele sibilou. - Se vocês não tivessem encontrado ele...

- Não se tortura cara. - Pus a mão em seu ombro em sinal de companheirismo. Avistei uma moto vermelha se aproximar com dois ocupantes. Ele parou ao lado da minha e Dylan e o outro cara saíram. Ambos deixaram os capacetes na moto e se aproximaram.

Observei bem o cara que estava do lado de Dylan. Barba curta, traços definidos, olhar marcante, beirando o sombrio.

O cara parecia um armário.

- Ei. - Dylan tocou sua mão com a minha e acenou para Harry. - Espero que não se importe, mas trouxe ajuda. - Ele apontou para o cara ao seu lado. O cara sorriu de canto e estendeu sua mão para Harry.

- Tyler Hoechlin. - Sua voz era grossa e dava para ouvir a rouquidão em sua garganta.

O cara era O alfa escrito.

Mas algo não faz sentido...

- Vocês são primos? - Harry olhou para os dois um pouco estranho.

- Namorados. - Dylan corou.

DYLAN COROU!

Pera...

Namorados.

Dylan é alfa.

Tyler é alfa.

EW!

- Ai meu Deus! - Exclamei logo tapando a boca. Meus olhos se arregalaram para os dois. - Desculpe!

- Tudo bem, todo mundo tem a mesma reação. - Tyler deu de ombros.

Eu vou ter pesadelos de noite. Senhor me ajude...

- Estamos desviando do assunto. - Harry informou. Ele fez sinal para que eu desencostasse do carro e eu o fiz. Ele acionou o botão para o porta malas e quando ele se abriu eu levei uns segundos para raciocinar.

Cordas, pás, facões e um saquinho branco cheio de algo que não deu pra identificar.

- Harry você disse que não ia matá-lo!

- Eu não vou. - Ele sorriu. - Vamos usar só isso. - Ele pegou uma corda e o saquinho branco. - O resto tá ai só por acaso mesmo.

- Sei. - Dylan riu.

- Quem é o cara que a gente vai pegar? - Tyler esfregou as mãos e sorriu maligno.

Esse cara ta me dando medo.

- Eu não sei quem é. Os dois ai que viram o cara. - Harry apontou para mim e para Dylan. - O infeliz estuprou meu ômega. Ele ta ferrado, muito ferrado.

E que comece os jogos.

[...]

Rodamos a Tower Bridge inteira atrás do cara. Rodamos os bairros vizinhos também. Assustamos uma pobre velhinha que saiu para botar lixo na rua.

Claro. Quatro caras de preto com máscaras e cordas nas mãos é muito normal.

Só que não.

- Ei, ei. Gabe! - Dylan apertou meu ombro e ergueu o dedo para o final da rua. Um sujeito baixo, roliço e quase careca caminhava ao lado de mais três caras grandões.

- É ele. O da frente. - Informei a Harry.

- Que ótimo, a gente acha o pedaço de merda e ele vem acompanhado das moscas.

Ouch. Essa vai entrar pra história.

- Nós somos quatro, eu do conta de dois se for preciso. Passei anos na cadeia, sei me defender. - Tyler informou. - A gente vai se machucar um pouquinho, mas acho que damos conta.

- Seja o que Deus quiser. - Dylan resmungou andando na nossa frente. - EI PEDAÇO DE BOSTA, SE LEMBRA DE MIM?

O cara e os outros três se viraram para nós e logo o da frente murmurou algo, não muito bom suponho, que fez os outros três se posicionarem a sua frente e ambos avançaram até nós.

Não deu tempo de raciocinar, por que quando me dei conta nós já estávamos atracados uns nos outros. Eu sentia um dos caras se debater contra mim enquanto eu tentava girá-lo para acertar seu rosto. Mas ele conseguiu girar e acertar o meu rosto.

Ta fodido. Ninguém acerta meu belo rostinho e saí impune.

Passei minhas pernas pelas suas o derrubando. Montei em suas coxas e deixei minhas mãos esmurrarem seu rosto. Ele acertou minha barriga e por alguns segundos eu fiquei sem ar, mas recuei e fiz questão de descer um soco com força em suas bolas. Ele urrou de dor e se contorceu.

- Droga! - Ouvi Dylan berrar quase em choque e olhei para o lado para ver que tinha dois caras caídos no chão, se contorcendo de dor, o último era o cara que tocou em Louis, e ele apontava uma arma para Tyler. Dylan e Harry estava estáticos no lugar. Ambos bem machucados, assim como eu.

O cara estava quase de lado para mim e eu levantei devagar e me lancei contra ele, indo pro chão ao mesmo tempo em que ouvia o barulho do disparo.

- CARALHO! - Ouvi um grito duplo e suspirei em terror. Me ajeitei melhor em cima do cara, com cada joelho em uma das mãos dele, assim ele não se mexia e eu podia olhar para o lado.

Tanto Harry quanto Tyler tinham expressões de dor no rosto.

- Meu Deus! - Dylan ofegou correndo entre um e outro.

- Foi de raspão, calma. - Tyler ofegou. - Droga, mas ta doendo. - Ele tirou a mão do ombro e eu pude ver um pedaço da camiseta cortado e um filete de sangue escorrendo.

- O meu também foi de raspão, mas caralho que dor. - Harry ergueu a mão. Em uma das laterais havia um corte talvez um pouco mais fundo do que deveria.

- E o cara? - Perguntei erguendo a cabeça do cara para o lado. Ele murmurava de dor mas eu ignorei.

- Eu ainda não acabei com ele. - Harry argumentou se aproximando com o saco branco.

- Você tá machucado, cara! - Dylan protestou. Ele havia retirado a camiseta e pressionava contra o ombro de Tyler.

- Eu não vou sair daqui até me vingar direito. - Ele me empurrou levemente pro lado e eu dei espaço. Ele virou o cara de barriga pra cima e olhou bem para ele. - Você foi o infeliz que tocou no meu menino. - Sua voz saiu grave e dura. O cara sorriu cínico para ele. Sério, cara. Você tá pedindo pra morrer. - Gabe, segura os braços dele.

Concordei e me sentei atrás do cara, passei meus braços pelo dele e segurei firme. Harry sentou em cima das pernas do cara e levou as mãos ao cós da calça do cara. Ele puxou para baixo com força, deixando o cara exposto na nossa frente.

- Você é a porcaria de um alfa! - Harry rosnou. - Sabe o quanto dói pra um ômega receber um alfa fora do cio? Você tem a noção disso seu merdinha? - Sua voz quase virou um uivo e eu agradeci que nenhum de nós éramos ômegas por que esse tipo de voz machuca os ouvidos de um ômega. Os alfas só a usam quando estão muito, muito irritados.

Harry fuçou dentro do saquinho branco e retirou um elástico de lá. O cara começou a se debater e eu tive que me sentar para poder segurá-lo direito. Harry pegou uma toalha de dentro do saco e enrolou na mão. Ele usou a mão enrolada para pegar o pênis do cara e com a outra ele passou o elástico dando voltas até o cara quase gritar de dor. Não levou nem 10 segundos para o pênis do cara ficar quase roxo pela falta de circulação, o cara resmungava.

Harry pegou o bisturi e eu suspirei prevendo o que vinha a seguir. Vi Tyler abraçar Dylan e o mesmo escondeu o rosto no peito do maior para não presenciar a cena. Harry me olhou e eu confirmei com a cabeça. Enfiei meu braço na boca do cara e virei o rosto para o lado, observando as árvores que havia ali na rua.

Um barulho de algo rasgando começou a ser ouvido. O cara começou a se debater com força e a grunhir contra meu braço, sendo impedido de gritar. Fechei os olhos e respirei fundo. Por um minuto eu me arrependi, mas no segundo seguinte me lembrei de Louis e a palavra "justiça" clareou em minha mente.

O cara deu um ultimo suspiro e estremeceu em meus braços.

- Harry! - Ofeguei.

- Calma, ele só desmaiou de dor. - Ele me informou. Respirei fundo. - Quase... Pronto. - Ouvi barulho de panos e depois barulho de saco plástico. - Podem olhar.

O cara tinha uma toalha cobrindo as partes baixas, não havia nenhuma protuberância ali. Olhei para as mãos de Harry e ofeguei de susto quando vi que dentro do saco estava um pênis banhado de sangue. Harry deixou a sacola ao lado do cara e se levantou limpando as mãos.

- Podemos ir. - Ele avisou em meio a suspiros. Sua mão sangrava mais que antes.

- Precisamos cuidar dos machucados. - Dylan informou - Todos nós estamos precisando.

- Não podemos ir pro hospital. - Aleguei. - Iria ser muito suspeito.

- Vamos lá pra casa. - Harry fez sinal com a mão. Seguimos ele até o local onde estávamos estacionados. - Vou pedir pro Liam fazer nossos curativos.

- Certo. - Tyler concordou.

[...]

Voltar foi um pouco mais difícil. Dylan teve que dirigir a moto de Tyler, eu fui na minha própria e Tyler foi no carro com Harry já que não tinha como ele se segurar em uma moto. Não com o braço machucado. Estacionamos em frente a casa de Harry e o mesmo já havia mandado uma mensagem para Liam, pedindo primeiros socorros. Quando entramos em casa um Liam histérico estava cercado por um Niall preocupado e um Zayn sonolento.

- Meu Deus! - Liam ofegou correndo até nós. - Onde vocês se meteram?

- Justiça. - Harry resmungou. Niall correu para ajudar Liam e os dois nos enfiaram sentados no sofá, um do lado do outro. Eu fiquei em uma das pontas, Harry a minha esquerda, a esquerda dele Tyler e na outra ponta Dylan.

- Justiça? Explica isso direito! - Liam estava beirando ao desespero.

- Nós fomos atrás do cara que fez aquilo com Louis. - Informei. Zayn parou a minha frente com um pano com alcool. Ele começou a passar aquilo no meu rosto e eu suspirei pela ardência.

- Vocês não estão falando sério. - Niall nos encarou incrédulos. - Vocês mataram o cara?

- Por que todo mundo acha isso? - Harry riu fraco, logo reclamando de dor quando Liam enfiou o pano com força em sua cara. - Ai, Liam! Seu troglodita.

- Ninguém mandou fazer merda!

- Ninguém matou ninguém. - Tyler respondeu a pergunta de Niall. - Mas garanto que o cara nunca mais vai estuprar ninguém.

- Você quer dizer... - Zayn franziu a testa. Ele havia terminado de fazer meus curativos e foi ajudar Dylan. Niall ajudava Tyler e Liam ajudava Harry. - Pera, vocês...

- Harry cortou o pênis do cara. - Dylan suspirou. - Eu não vi. Não ia conseguir. Mas o Tyler viu.

O grandalhão deu de ombros. Niall, Zayn e Liam estavam pasmos.

- Você... Não, isso é brincadeira né? - Liam encarou Harry com uma expressão de choque. Todos nós negamos com a cabeça. - Harry!!

Então um grito ecoou pela casa. Seguido de um choro estridente. Pensei no bebê de Niall, mas era um choro de gente grande. Então caiu a ficha.

- Louis. - Niall suspirou. - Deve ser mais um pesadelo.

Harry apressou Liam no curativo e assim que terminou saiu correndo escadas acima.

- Harry Styles On -

Louis chorava alto, as mãos nas laterais do rosto, os olhos fechados com força. Rastejei pela cama até estar na sua frente. Peguei seu rosto nas mãos, mas ele recuou chorando mais alto.

Meu coração se quebrou.

- Louis. Olha pra mim amor. - Pedi baixo. Ele balançou a cabeça com força. - Por favor, bebê. Olha pra mim. Pro Harry, pro seu Harry, amor.

- Não, não... - Ele gemeu baixinho. - Não me machuque, por favor, não...

Meus olhos se encheram de lágrimas e eu suspirei. Peguei seu rosto com mais firmeza, obrigando-o a ficar parado.

- Louis, olha pra mim. - Pedi mais alto dessa vez. - É o Harry, Lou. Só eu e você. Ninguém aqui vai te fazer mal, ninguém vai te machucar...

- Hazz... - Ele choramingou. Seus olhinhos abriram devagar e eu vi o medo que refletia neles desaparecer lentamente a medida que ele observava meu rosto. Seus olhos encontraram os meus e ele começou a chorar alto enquanto se lançava pro meu colo. - Hazz!

Abracei seu corpo pequeno e deixei que ele chorasse sobre mim. Ele se encolheu contra meu corpo e eu o apertei com força. Meus lábios acharam a marca da minha mordida em seu pescoço e eu depositei beijinhos ali. Ele suspirou baixinho, o choro diminuindo gradativamente.

- Tá tudo bem, amor. Estou aqui com você. Ninguém vai te machucar, não mais.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo. Não ia botar uma vingança mais sangrenta nem detalhar muito por que eu acho que a fic não é assim, nada sangrento nem detalhado desse tipo. Mas bem, a vingança foi feita.
Link do trailer: https://www.youtube.com/watch?v=640w2kyZ81g&feature=youtu.be
Link da fic no WattPad: http://www.wattpad.com/story/25430738-the-a-team
Até o próximo Xx


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