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História The Austin Angels - Cant get you off my mind


Escrita por: Bella-Luna

Notas do Autor


Jensen não consegue tirar Jared da cabeça.
Jared não consegue tirar Jensen da cabeça.
Misha não consegue tirar Jared da cabeça.
Ty não consegue tirar Jensen da cabeça.

Parece que todos estão apaixonados... Obrigado a todos que estão apaixonados acompanhando...
Não consigo tirar vocês da cabeça também!
Vamos a mais um capítulo porque estou devendo alguns meses de capítulos aos seguidores! Deixem comentários, vou amar!!

Capítulo 6 - Cant get you off my mind


Fanfic / Fanfiction The Austin Angels - Cant get you off my mind

Capítulo 6

 

Can´t get you off my mind

( Não consigo tirar você da minha mente)

 

Tell me baby, yeah

What are the rules the reasons and the do's and don'ts

Yeah yeahhhhhheee yeah

Tell me baby tell me baby, yeah

What do you feel inside?

 

Era quarta feira da mesma semana. Jared voltava de sua faculdade de Direito, se aproximando de sua moto . Eram onze horas da noite, ele andava distraído olhando as mensagens de Jensen no celular. Um carro parou ao seu lado. Ele levou um susto quando do carro saltaram três homens fortes que foram em sua direção.

- Que isso? – perguntou mas já levando um soco no estômago e com a dor caiu gemendo. Os demais homens começaram a espanca-lo covardemente mesmo no chão, caído sentindo muita dor. Ele protegeu seu rosto o máximo que pôde dos chutes. Um dos chutes atingiu sua barriga, outro, suas costelas, os demais não fizeram muito efeito ou talvez fosse esse o objetivo. Os homens entraram correndo no carro levando o celular dele ao verem a ronda da polícia passar ao longe. O carro cantou pneu na rua enquanto dois homens foram lhe acudir.

- Rapaz? Rapaz?- foi só o que ele ouviu antes de desmaiar de dor.

Jared acordou dentro de uma ambulância. O barulho da sirene o atordoava. Sentiu tanta dor que mal conseguia respirar profundamente. Não podia acreditar que havia levado uma surra encomendada. Tudo doía em seu corpo. Uma médica o observava.

- Acordou. – disse ela- Hey senhor, você se chama Jared Padalecki?

- S...s...sim...o que aconteceu? Quem eram eles?

- Fica quietinho ta? Você já esta a caminho do hospital. Vimos seus documentos na sua mochila e entramos em contato com sua família.

- Não! - falou mais alto mas sentiu muita dor – Meu pai não , por favor.

- Quem quer que nós chamemos, senhor?

- J...Jensen...Jensen...

- Não achamos nenhum contato dessa pessoa, senhor.

- Por favor, pode achar na lista telefônica? Jensen... Ackles- falava com dificuldade e gemendo de dor.

- Faremos o possível, está bem? Agora descanse.

À uma da manhã, o telefone fixo da casa de Jensen tocou e ele acordou num salto. O telefone não costumava tocar a essa hora em sua casa, já entrou em estado de alarme.

- Alô?!

- Senhor Ackles?

- Sim, sou eu.

- Precisamos que compareça ao Hospital Seton Northwest a pedido do senhor Jared Padalecki, que foi agredido na rua e está internado.

- O que?!!!! – gritou no telefone, desligando rapidamente. Arrumou-se apressadamente, vestiu qualquer coisa, pegou as chaves de seu carro e rumou para a garagem do prédio. A caminho  do hospital pensava o que poderia ter acontecido com seu adorado Jared, agressão? Mas de quem? Passava a mão pelos cabelos em sinal de nervoso.

Assim que chegou ao hospital, entrou correndo, sendo alertado por um segurança.

- Não pode correr pelo hospital, senhor.

Jensen se aproximou da recepção, explicou a situação e o nome de Jared. Então foi encaminhado a um quarto. Assim que entrou , viu Jared com o braço engessado, barriga enfaixada e arranhões no queixo. Jared o viu e sorriu.

- Meu amor! – a expressão saiu da boca de Jensen sem que ele sentisse- O que houve com você?!

- Eu...- falava baixo e com dificuldade para respirar – Eu...fui espancado

- O que? Mas como assim? Quem te espancou? Como você está? O braço quebrou?

Ele fez que sim.

- Me deram remédio pra dor e... vão dar pra dormir, estavam esperando você chegar...

- Tudo bem, eu vou ficar aqui com você... meu deus- Jensen deixou uma lágrima rolar por seu rosto. – Quem?...- parou de falar subitamente pois a idéia veio como um relâmpago em sua mente – Ty...

Jared fez que sim com a cabeça.

- Eu...acho...também.

Jensen passou a mão pelos cabelos lindos do moreno, que sorriu.

- Queriam ...chamar...meu pai mas eu pedi você, incomodei?

- Meu amor, que incomodou, você tá louco Jared?! Eu to louco por você, carinha...como pode achar que me incomoda ainda mais com algo sério como isso? – ele olhou em volta, o hospital estava quieto, todos dormiam então se debruçou e beijou os lábios de Jared

- Obrigado por vir...

- O que eu faço agora? Eu vou matar aquele filho da puta.

- Você ...nao vai ...fazer nada...

- Pare de falar, amor.

Em instantes a médica apareceu assim que avisada de que um amigo de Jared havia chegado. Ela apareceu na porta do quarto.

- Senhor Ackles?

- Sim, doutora, o que houve?

Ela se aproximou mais da cama.

- Bem, o que nos parece é que ele foi severamente espancado na rua sem qualquer possibilidade de defesa. A polícia esteve aqui e tomou o depoimento dele. Sabem de alguém que teria alguma rixa contra ele?

- Sim, sei - disse Jensen

- Pois então, depois entre em contato com a polícia e diga tudo que sabe. Por agora ele tem um braço fraturado e o resultado do raio x não nos mostrou nenhuma costela quebrada mas o abdome está bem arroxeado – ela baixou um pouco a atadura para mostrar e Jensen fez uma cara como se a dor fosse nele próprio. – Ele tem uns arranhões no queixo e ombro mas está tudo bem por hora, acredito que amanhã poderá sair no período da tarde mas hoje vai ficar em observação okay moços?

- Sim, doutora, obrigado.

- Ele vai tomar uma medicação a mais no soro daqui há pouco para relaxar...se você quiser pode ficar naquele sofá ali até ele sair, certo? Vou precisar que assine a entrada e alta dele, esta bem?

- Sim, doutora...

- Venha comigo.

- Só vou levar uns minutos, amor...-disse Jensen e ela sorriu

Quando se afastavam ela o observava.

- Acredito que a motivação da agressão talvez seja homofobia?

- Não, doutora, não temos nada disso aqui em Austin, eu acho que foi algo pior que isso.

- Entendo. – respondeu ela, olhando Jensen de cima a baixo.

Ele assinou os papéis, conversou mais um pouco sobre o estado de Jared, quais remédios ele teria que comprar e ele voltou ao quarto.

Quando entrou, uma enfermeira saia com uma bandeja nas mãos. Jared já estava adormecendo.

- Hey gato...como está?

- Esse negócio é bom, Jen... que sono...

- Que bom. Descanse, meu amor.

Jensen deu um beijo em sua testa tão terno e cuidadoso e em seguida sentou-se no sofá. Refletiu, esfregou os olhos com o dedo polegar e o indicador, bocejou e lembrou de seu celular. Destravou sua tela e abriu o whatsapp para verificar se Ty estava online. Não estava. Desligou tudo e adormeceu. Só acordou novamente as quatro da manhã quando uma enfermeira acendeu as luzes para trocar o soro de Jared, que permanecia totalmente apagado.

As nove da manhã foi acordado novamente por uma enfermeira que desta vez também acordou Jared para um exame de sangue. Jared levantou a cabeça para ver onde estava Jensen.

- To aqui, bonitão...- ele se levantou no mesmo momento em que o café da manhã de ambos chegava em uma bandeja.

Após a coleta do sangue, Jensen ajudou Jared com seu café da manhã.

- O meu neném vai comer na boquinha hoje ne? – brincou

Jared sorriu e ficou observando-o atentamente. Em seguida como era muito emotivo, seus olhos marejaram. Jensen o observava.

- O que foi?

- Obrigado, Jen... por estar comigo, por ter vindo...isso é muito importante pra mim.

- Eu não poderia deixar nunca de vir, Jay. Desde que pus os olhos em você naquela noite no Time eu jamais esqueci você.

Jared baixou os olhos encabulado, sorrindo.

- Não sou nada demais, Jen.

- Não seja modesto. Até o Travis ficou louco por você, não sei como não perguntou até agora de você desde a briga com seu ex no bar.

- Jen...eles levaram meu celular.

Ficaram preocupados. Haviam conversas picantes deles dois naquele celular, fotos. Nâo sabiam o que poderiam fazer.

- Como você vai fazer no Time esse sábado? Ele nos chamou para tocar e não seria nosso dia. Ele sequer falou comigo, falou com Rob.

- Eu não sei, Jen... eu acho que ele vai me demitir. Mas sob qual alegação? Que eu to ficando com o cara por quem ele é apaixonado?

Jensen riu.

- Não ria, isso é sério.

- Okay, desculpa... eu não faço idéia do que ele vai fazer.

Continuaram a conversa até que foram interrompidos por mais exames e mais soro até a alta da médica as quinze horas. Jensen levou Jared para seu apartamento e em seguida foi ver se a moto do namorado ainda estava no local do espancamento para leva-la de volta. Austin era uma cidade muito segura e por sorte a moto de Jared ainda estava no mesmo local, perto da universidade.  Jensen subiu, colocou o capacete e saiu dirigindo a moto do namorado de volta.

Ao chegar, estavam em um clima muito bom deitados na cama conversando quando o celular de Jensen tocou. Era Rob.

- Oi, Rob!

- Oi, Rob? É só isso que você fala, Jensen? Estamos sendo chamados no Time nesse sábado. Você sabe por que?

- Não, não sei, você já havia me dito mas eu não sei o motivo.

- Eu pensei que você soubesse que o cara não gosta de envolvimento dos funcionários, muito menos de você!

Jensen ficou irritado.

- Cara, olha só, eu não vou acabar com minha vida pessoal porque o dono de um pub ta a fim de mim e eu tenho obrigação de seguir as regras dele na minha vida pessoal! Você não pode estar falando sério!

- Jensen eu não to falando disso, eu acho absurdo mas você podia ter maneirado e não ter ficado com o garçom na frente do cara.

- Eu??! Eu não fiquei com o Jared na frente dele, eu apenas não fiquei com o Ty , eu disse que ia pensar nas propostas dele mas ele não me viu com Jared.

- Então porque isso ta me cheirando mal?

- Eu te digo porque... Eu estava aqui no apartamento do Jared e a pick up de Ty estava lá fora no domingo quando ele me ligou dizendo que eu menti pra ele e ontem Jared foi espancado na rua por três caras! Se ele tem algo a ver com isso, Rob, você sabe que a gente ta lidando com um cara doente!

- Espancado?! Como assim?! Só agora você me conta isso?

- Foi tarde da noite, Rob, agora ele teve alta mas o braço ta quebrado e ta todo cheio de hematomas. Eu to aqui tomando conta dele...

- Mas que caralho ein, me da o endereço que vou ai conversar com vocês!

Em meia hora Rob estava lá e foi solícito, perguntou o que Jared precisava, lamentou profundamente o ocorrido e ficou preocupado pelo que havia acontecido. Fez uma visita rápida e em seguida todos os demais membros da Austin Angels ligaram para Jensen e se ofereceram para qualquer ajuda, mesmo a emocional. Dispuseram-se a estar do lado dos dois caso Ty fizesse alguma coisa ou viesse a tona que o autor do crime tinha sido ele.

Jared já melhorava bastante nos dias seguintes e no sábado devia satisfações a Ty, afinal estava de braço quebrado e sabia que não poderia trabalhar. Jensen não queria que ele fosse mas se arrumavam na mesma hora para estarem lá juntos. Achavam que enfrentar o problema juntos seria a melhor forma de proceder.

- Escuta, Jay- disse Jensen ajudando-o a vestir uma jaqueta em um só braço por cima de uma camiseta. – Se ele te disser qualquer coisa ruim, em particular, nós vamos chamar a policia sim.

- Não, não vamos Jen, eu vou sair pela porta da frente e você vai tocar com sua banda.

- Não, eu prefiro não ter a Austin Angels do que sofrer chantagem sexual, que porra virou esse mundo? Eu não me dediquei durante anos a música para ser chantageado por um imbecil, patético!

- Tá, na hora nós vemos o que acontece...

Ao chegarem ao Bout Time juntos pela porta, Ty cerrou o punho. Tinha vontade de esmurrar Jared até a morte. Então contratava garçons para que tomassem seu Jensen dele? Sentaram-se a uma mesa e Jared levantou as sobrancelhas para Jensen se levantando com dificuldade para ir falar com o patrão.

Encaminharam-se sós para a coxia, atrás do palco. Ty foi na frente sentindo-se vitorioso pelo que faria.

- Então o que foi isso no seu braço, garoto? – falava com raiva – Tropeçou no pau do Jensen e caiu sobre o braço?

Jared ficou com raiva.

- Senhor, não é o que pensa, somos amigos e eu levei uma surra na rua de uns caras...- deu uma pausa controlando-se – Acho que pode ter sido homofobia.

- Eu acho que não - sorriu. Jared tentou manter-se calmo. – Mas também não importa quem te bateu porque eu não to nem ai pra você e sabe disso... Você ta demitido, nem devia ter vindo aqui!

- Mas demitido porque, Ty?

- Ué, nunca vi um garçom trabalhar de braço quebrado, você já´viu?! Agora vá embora! – ele empurrou Jared pelo braço quebrado, que gritou de dor.

- Meu salário! Eu trabalhei por mais de um mês, senhor!

- Você não tem direito a nada, escutou bem?- pegou Jared pela camisa – E vai calar essa boca se não quiser apanhar de novo...sabe a polícia? Está na minha mão por isso nem adianta se queixar, seu moleque safado!

Jared tentou se soltar já deixando lágrimas escorrerem pelo seu rosto.

- Mas eu preciso do meu salário, Ty, eu pago minha faculdade!

- Foda-se você e sua faculdade! Vá se fuder pra bem longe de mim, sai da minha frente! – empurrou Jared

Este chegou ao salão principal chorando indo até Jensen.

- To saindo daqui agora!

Jensen viu a camisa amarrotada e torta e foi atrás dele.

- O que ele te fez?! Aquele filho da puta, cretino!

Jared se voltou para ele.

- Simplesmente ele confessou praticamente que mandou me espancarem e que foi a policia, os amiguinhos viados que ele tem aqui!

- Calma, Jay, fala baixo!

O pessoal da banda chegava. Travis foi o primeiro a passar por eles como se não conhecesse. Rob e Mark chegaram em seguida.

- O que houve? – perguntou Rob

- O cara praticamente confessou que mandou espancar ele!

- Não acredito!- disse Mark espantado – Esse cara é um doente ein!

- Não quer pagar o salário a ele! Demitiu, claro que ele armou a surra pra ter um motivo pra mandar ele embora e não pagar nada!

- Ele mandou quebrarem meu braço de propósito!- gritou Jared com fúria.

- Certo mas agora não adianta você fazer nada. – disse Rob - Vá pra casa e depois do show o Jensen vai ficar com você e pensamos num meio de te ajudar ok?

- Eu não vou cantar porra nenhuma pra esse filho da puta!- disse Jensen – Rob, você canta, pode quebrar essa pra mim!

- Eu posso, Jensen mas a banda é você, cara, ela é sua... Ty não vai querer nada conosco lá.

- Eu não tenho coragem de entrar lá...

- Mas você precisa – disse Jared – Ele não tem certeza de nada, ele não viu nós dois juntos, ele não pode te acusar de nada.

- Mas nós chegamos juntos e sentamos na mesma mesa!

- Podemos ter feito amizade, ele não sabe, Jen...ele desconfia e a desconfiança dele já faz um estrago desses...vá cantar, recebe seu dinheiro, eu vou para casa...vou por minha cabeça no lugar e pensar no que fazer...

Stephen o outro garçom, doidinho por Jared chegava e viu seu braço.

- Oi Jared, o que houve?

Jensen não gostou nada dos olhares de Stephen.

- Oi, cara – apertaram as mãos- Eu fui demitido pois não posso atender

- Mas que chato cara, posso fazer alguma coisa por você?

Ty olhava a situação que acontecia pelo lado de dentro, foi então que sua cabeça começava a trabalhar novamente.

- Nós vamos entrar, - disse Rob- Vamos, Jensen.

- Eu já estou indo, podem ir...

Voltou a atenção a conversa dos dois morenos a sua frente.

- Jensen ta completamente louco por esse cara...  Isso vai dar muita merda – disse Mark

- Contanto que não atrapalhe meu cachê – respondeu Rob

 - Você já ta indo? Como você vai? – perguntou Stephen.

- Eu vou pegar um ônibus, é o jeito...

- Eu te levo, quer? To de carro ai – respondeu Stephen. – Depois volto rapidinho, ainda tenho tempo.

Jensen revirou os olhos. Jared o olhou como que pedisse aprovação, mas ao se deparar com a cara feia que ele fazia desistiu da carona.

- Não, tudo bem, eu vou de ônibus.

- Ah que isso! Não me custa nada, como vai subir no ônibus assim? Eu te levo e volto rapidinho! Vamos? – já disse pegando as chaves do carro – Ta logo ali!

- Vai, Jared, vai...- respondeu Jensen morto de ciúmes porque Stephen era um cara muito bonito como todos os garçons contratados por Ty Olsson.

- Okay, Jen, eu vou aceitar porque estou com dor... não pira okay?

- Okay...

Como não pirar? Como podia não pirar? Parecia que tudo e todos estavam colaborando para que não dessem certo, para que ficassem o máximo de tempo separados possível...  


Notas Finais


Tradução da música :
Me diga querido, yeah,
Quais são as regras e os motivos do que pode e do que não pode?
Yeah yeahhhhhheee yeah
Me diga querido me diga querido, yeah,
O que você sente dentro de ti?


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