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História The Bad Boy - Prisioneira


Escrita por: EsquilinhaKah

Notas do Autor


Notas do autor: Lamento a demora... Estava... Um pouco ocupada com 7 trabalhos que não fiz 😂 Desculpem... Mais aí vai...

Capítulo 13 - Prisioneira


*Duas semanas depois...*

--> Por: Juli.

Voltaríamos para casa em 3 dias. Eu continuava tendo enjôos, mas não contava para Jungkook, ele era super protetor e iria me levar ao médico. Eu estava me despedindo de meu pai, iríamos para um hotel em Nova Jersey e depois iríamos pegar um vôo de volta pra casa.

--> Por: Paola.

Já passaram duas semanas. Jesper vinha em minha cela todos os dias, ele me trazia comida e na maioria das vezes eu recusava, ele trouxe uma caixa de primeiros socorros e a escondeu debaixo de uma caixa com uma portinha. Ele costumava segurar meu rosto com força e me obrigar a comer, não entendo porquê ele se preocupa se vou morrer ou não...

Ele chegaria a qualquer momento. Logo que o crepúsculo tomava conta da cidade... Meus pulsos estavam em carne viva de tanto eu os puxar para tentar soltar as algemas, apenas os fiz sangrar e arder. Minhas pernas e ante-braços sangravam às vezes, por conta dos arranhões e mordidas dos lincatropes no dia em que me trouxeram pra cá. Meus rosto estava sujo se sangue seco das vezes que Jesper, com suas longas unhas de vampiro, aranhava ou apertava meu rosto para me obrigar a comer.

Ouço a porta abrindo e vejo Jesper carregando alguém, um homem totalmente ensanguentado e jogando-o no chão após entrar. Não pude ver quem era, mas ele levantou o rosto, ensopado de sangue... Namjoon... Meus olhos começam a lacrimejar e Jesper vem até mim.

- Cuide dele... Amanhã, quando anoitecer, seus amigos virão te buscar, você deve proteger a espada, aconteça o que acontecer... Vou abrir os portões pra eles te tirarem daqui, seu namoradinho foi abatido, capturado por Guerreiros do Instituto... Não me decepcione, acredito em você, assim como milhares de outras pessoas... - ele fala e entrega algo gelado em minha mão... A chave...

Ele sai e tranca a porta, Namjoon me encarava sentado no chão com o corpo cheio de sangue. Alcanço as algemas e as abro, caio de joelhos no chão e um sinto uma dor aguda atravessando meu corpo. Levanto e pego a caixa de primeiros socorros, caminho até ele e me ajoelho ao seu lado. Abro a caixa e ele segura meu pulso.

- Você tá bem? - ele pergunta com a voz falha pela dor, meus pulsos arderam, mas apenas assenti.

- Sim... Mas você não parece estar... - falo e começo a limpar seu rosto com um algodão e ele faz uma careta ao sentir a água oxigenada do algodão em contato com alguns cortes - Desculpa...

- Não me machucou...

- Não por isso... Por te fazer passar tudo que deve ter passado, por colocar tanta gente em risco... - falo e algumas lágrimas banham minha face.

- Não é sua culpa... Você não tem culpa se me conquistou e virou meu mundo de pernas pro ar... - falou ele secando minhas lágrimas.

- Chega disso... Vou cuidar de você e me perdoe se eu te machucar... - falo - Você vai ter que tirar a camisa... Ela tá cheia de sangue e toda rasgada... - falo.

- Vou tentar, mas meus braços doem muito... - ele fala me encarando.

- Eu te ajudo... - falo e abro os botões de sua camisa que na verdade era o uniforme do internato... Ele me encarava, mas nenhum de nós dizia algo. O silêncio era constrangedor.

- O que você ia me dizer naquela dia da festa do Kook e da Juli? - perguntou ele.

- Eu não lembro... Já faz muito tempo... - falo - O que fizeram com você? - pergunto vendo que ele estava com cortes em todo corpo, e alguns ainda sangravam.

- Uma Lidash... - ele disse.

- A adaga dos Nephilim's... - falo baixinho.

...

Após um tempo, seus ferimentos já havia parado de sangrar e estavam com curativos, eu enfaixei meus pulsos, o que doía, pois foram dias pendurada alguns centímetros do chão, pelos pulsos. Namjoon não falava nada, ele apenas encarava a cidade através do vidro.

- Sabe... Eu sempre quis voltar pra Hirmia... Mas não desse jeito... - ele disse finalmente me encarando.

- Lamento se foi assim... - falo.

- Não lamente... Foi legal, eu quase morri, mas pelo menos, você estava aqui pra me ajudar... E qual é o desse tal de Jesper? - perguntou ele.

- Jesper é o encarregado por me obrigar a comer e beber... - falo apontando para os cortes em meu queixo.

- Você me ajudou... Quer que eu a ajude? - ele perguntou se levantando.

- Não é nada de mais... - falo, mas mesmo assim ele arranca a caixa de primeiros socorros da minha mão.

- Sentada e calada... - falou ele e riu.

- Calma... - falo e me sento no chão.

Ele se ajoelha perto de mim e segura meu ante-braço, solto um gemido de dor quando ele passa a água oxigenada por meus pulsos. Ele nem dá bola, enfaixa meu pulso e faz o mesmo com o outro. Ele dobra as mangas de minha camisa para poder ver os cortes, cuida deles com a mesma delicadeza de qualquer enfermeiro.

- Onde mais eles te machucaram? - ele perguntou enquanto limpava meu queixo. Ele passou uma espécie de "pomada cicatrizante" em meu queixo.

- Não precisa se preocupar comigo... Obrigada, mas realmente... Eu acho que minhas coxas são parte da lista de "lugares do meu corpo onde homens não devem pôr a mão"... - falo.

- Ah... Pena que naquela noite, no acampamento, eu pus a mão e algumas outras coisas em lugares bem melhores que esse... - falou ele me olhando com um quê de malícia.

- Tá bom... Parei... - rio.

- Que pena... - ela fala desapontado.

...

Eu estava me sentindo como uma múmia. Minhas pernas estavam enfaixadas, ainda bem que as calças que eu usava eram "largas". Estávamos em silêncio... Bom, eu estava pelo menos, ele apenas me acompanhava...

- Por quê te trouxeram para cá?

- Descobriram sobre o Tae... E descobriram sobre a Espada do Anjo... - falei e me sentei em cima e uma caixa grande que fazia meus pés ficarem suspensos no ar.

- Ah... É uma pena... As crianças da noite e os licantropes confiam em você, se arriscarão pelo bem da Espada... Por você... - ele disse e se aproximou de mim ficando entre minhas pernas, ele segurou em minha mão próximo de mim.

- Me sinto culpada por isso... Estão dispostos a morrer pela confiança que tem em mim... - falo.

- Eu sempre estivesse disposto a isso... E você nunca se importou... - ele falou olhando para baixo.

- Me desculpa eu não... - eu não sabia o que falar então levantei seu rosto e o beijei. Ele retribuiu... O beijo era calmo e apaixonado, eu me senti bem, mesmo que por um segundo, parecia que eu não estava prestes a ser ataca e matar alguém...

- Eu te desculpo... Não te culpo... Eu era tão sem graça e você tão incrível... - falou ele.

- Eu não era... Nunca fui incrível e você nunca foi sem graça... Eu sempre gostei de você... Mas eu achava que não seria aceita... - falo e me assusto com minha sinceridade.

- É serio isso? - ele sorriu.

- Claro que é... - falo e sorrio envergonhada.

- Eu... Realmente estou surpreso com isso mas... Saiba que... Eu falo essas coisas, mas é que eu... Eu te amo... - falou ele acariciando minha bochecha, isso era bom. Mas eu estava gelada e pálida provavelmente, ele disse que me ama...

- O que você disse? - pergunto ainda tentando assimilar.

- Que te amo? - ele perguntou óbvio com as mãos trêmulas.

- Eu também te amo... - respondo num sussurro.

Ele sorriu e agarrou minha cintura enquanto iniciava um beijo feroz e quente. Minhas mãos foram para os seus cabelos, comecei a puxá-los de leve, enquanto ele levou suas mãos até minhas coxas, eu parei o beijo um pouco assustada, sabendo o rumo que aquilo iria tomar. Ele me encarou confuso.

- O que foi? - ele perguntou colocando uma mecha de meu cabelo atrás de minha orelha.

- Você sabia que meu primeiro beijo foi com você, não sabia? - pergunto.

- Eu imaginava mas... O que tem a ver? - ele perguntou.

- É que... Minha primeira vez também foi... - abaixo a cabeça pois devia estar completamente vermelha.

- Isso é sério? - ele perguntou e eu assenti ainda olhando por chão - Então você é literalmente minha... - ele sorri e levanta minha cabeça, me dá um selinho e pousa a mão em minha perna.

- Ai Senhor... - eu sorrio tentando disfarçar que estava começando a ficar pálida.

- Então... Poderíamos praticar outras vezes, aprimorar o que você já faz bem... - ele falou puxando minha blusa para cima, até minha cintura.

- Olha... Eu acho que estamos em um prédio de vidro né amor? - falo tirando suas mãos de minha blusa.

- Amor? - ele sorri.

- O que foi? Não quer que eu te chame assim? Se não quiser eu posso... - ele me calou selando novamente nossos lábios, eu encarei aquilo como uma forma fofa dele me pedir pra falar a boca.

- Te ouvir me chamando assim compensa o prazer que não terei agora... - ele sorriu.

...

--> Por: Karina.

Aquelas duas pessoas não me deixaram ir junto... Fiquei aqui, no apartamento com meus bebês... Eu não podia acreditar na "boa nova"... Mal "pari" esses dois e o médico me disse que... Estou grávida novamente, de umas 5 semanas...

Fiquei ali, jogada na sala como se fosse o pior dia do mundo. Maria e Jimin iriam para a tal de Hirmia, salvar Pah e Namjoon... Começou a se ouvir uma agitação e... Uma voz...

- Sentiu saudades princesa? - perguntou ele nas sombras, onde quase não podia vê-lo, ele estava com um olhar psicopata, com os cabelos mal cortados, com roupas totalmente rasgadas, mas a voz continuava a mesma... Tae.

- Claro que senti... - corro até ele e o abraço - Meu amor o que fizeram com você?

- Tudo foi culpa sua... - ele falou parecendo estar em transe.

- Culpa minha? Como assim? - o solto.

- Não há o que explicar, apenas ordens a cumprir... - ele disse com uma voz monótona e sem sentimento... Eles o destruíram...


Notas Finais


Desculpa msm gente
Bj😙


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