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História THE BASKETBALL BOY . Park Jimin - Bônus, do bônus (3.3)


Escrita por: X_F_D_K

Notas do Autor


A pedido de uma das leitoras, decidi fazer uma breve continuação até que essa one-shot venha a virar uma LongFic. Espero que gostem, suas safadas.

Recomendo que ouçam alguma música bem porn, pra acompanhar, indico as músicas do canal de legendas: Reference.

Capítulo 3 - Bônus, do bônus (3.3)


S/N (P.O.V) ON:

Juro por todas as lágrimas que já derramei, eu estou tentando. Eu realmente estou, com todas as minhas forças, eu deixo minhas roupas no armário e engulo minhas palavras, porque quando o olho, eu prefiro evitar discussões, e me concentro em vê-lo sorrir, para seu celular, claro. Ele fez todas aquelas promessas, e aqui estamos, nós dois e sua fama. Imersa em meus livros de psicologia, eu tento me concentrar nos meus estudos, e não em suas risadas vazias. Ergo os olhos, para vê-lo com aquela droga de aparelho, no ouvido, falando com algum cara, e eu desejo realmente que seja um cara. 

Ultimamente, não há brigas, porque não há palavras trocadas, o que existe nesse apartamento são meus livros, suas roupas e um gato que parece sempre estar faminto. Faltam poucas semanas para a derradeira prova, e logo me verei com um diploma, com um trabalho melhor e quem sabe, com mais um gato. É estressante, revisar esses conteúdos diversas vezes, enquanto Jimin está rindo alto e balançando um copo com uísque. Ele já tem seu futuro, é um deus do basquete aos vinte e um anos, e suas notas são excepcionais na faculdade, sem que ele tenha que ler por mais que uma hora. Porque, não bastava todas as suas ridiculamente grandes qualidades, o filho da mãe era um gênio.

Fecho os olhos, consigo ouvi-lo dizer que nós vamos ter uma casa na praia e que nossos filhos vão correr pela grama, enquanto eu começo a rir e lhe respondo que não irei molhar o jardim. Porém quando abro os olhos, não há sons de risada ou alegria por aqui. Ok, eu sabia desde o começo que seria difícil, e que eu não estava aceitando me casar apenas com um rapaz que era popular no ensino médio, mas eu esperava calorosos abraços depois das viagens, vestir suas camisas depois de fazer amor durante a madrugada, e ouvir sua voz em uma ligação que fosse pra mim. Eu esperava por Park Jimin, e não pelo camisa vinte e seis do time.  

— Parece concentrada, deveria relaxar um pouco. — virou seu uísque e seu rosto contorceu.

— Eu não tenho a vida feita, Jimin. — suspirei. — Preciso estudar, pode ir dormir. — grifei uma frase. 

— Irei ficar aqui, você fica bonita quando está estudando. 

Dei de ombros, suas cantadas não surtiam tanto efeito quando eu queria me jogar na cama, e não em seus braços. Os minutos se passaram, seus olhos ainda analisavam os traços tortos que minha mão fazia sobre o papel. Ergui minha cabeça, suspirando fundo e jogando um livro no meio da sua cara. Ele riu, segurando rapidamente e se aproximando. 

— Você está muito estressada, por favor, vamos dormir, hum?— ajeitou seus cabelos, gloriosamente como em cada um de seus movimentos. 

Seus olhos estavam brilhando esta noite, e me senti curiosa por sua falta de cansaço e preocupação comigo. O gato se aproximou, miando e passando por entre meus livros, fechei os olhos. Porra, eu estava sensível para lidar com Jimin, eu odeio esse estado de mudança frequente, por que ele não pode simplesmente ser assim sempre?

— No que está pensando?— acariciou meu rosto, sorrindo fraco. 

— Por que você é tão bipolar? Ontem você agiu como se eu fosse uma das suas torcedoras querendo um autógrafo, e hoje você está aqui, me chamando pra dormir, como se isso fosse normal. — suspirei. 

— Muitas garotas gostam dos meus autógrafos. — sorriu, divertido, colocando uma mecha dos meus cabelos para trás. 

— Eu não preciso da sua assinatura Jimin, eu preciso do seu amor. — seu sorriso fechou. — E talvez..

— Não continue. — fechou os olhos. — Não, por favor, não olhe nos meus olhos e diga isso. — puxou os próprios cabelos. — Eu.. Eu te amo, por favor, marrentinha. 

— Droga Jimin, pare de jogar com a minha cabeça. — o bati com um livro. — Não tente me domar, garoto. 

Ele sorri, aliviado. 

— Olhe pra mim. — tocou minhas mãos. — Vem, você precisa relaxar e eu preciso que você esteja nos meus braços. — me puxou. 

— Jimin, eu preciso estudar.

— Não por hoje, você precisa do meu amor, então, eu lhe darei bastante. — se aproximou do meu ouvido. — Agora mesmo. 

Jimin jogou meus papéis e livros no chão, após ter expulsado nosso gato do quarto. E então, ajeitou meus cabelos em sua mão, e eu esperei por um puxão que não veio. Abri os olhos, analisando sua feição calma, e por um momento, esqueci de qualquer coisa que não fosse seus olhos negros. Colou nossas testas, fechando os olhos, acirrando nossos narizes, enquanto sua boca sussurrava pra mim: Eu tenho tanto medo de acordar sozinho, sem você.

Por um momento, imaginei que pudesse ter fechado os olhos enquanto estudava, e aquilo era só alguma brincadeira da minha mente, mas sua boca continuou a recitar motivos para que meus olhos lacrimejassem: Desde a primeira vez que você cruzou a porta daquele colégio, e me socou por ter tocado no seu cabelo, eu não consegui tirar seu rosto da minha mente. O jeito como você balança os cabelos, sorri ou cortar tomates, é tão encantador, que eu não conseguia imaginar um motivo pra sentir seus lábios nos meus, você é tanto. 

Suas palavras vinham junto de carícias, e em momento algum seus olhos abriam, como sua boca: Eu realmente, tentei tirar você da minha cabeça, todas as vezes que me rejeitou, mas eu simplesmente não podia tirar você do meu coração, porque você já o ocupava por inteiro, e eu sentia que sem você, eu poderia morrer. Eu nunca vou desistir de você S/n, por favor, nunca me deixe. 

Seus braços tocaram minha cintura, e seu abraço era o melhor lugar em que eu poderia estar. Sem mais palavras, Jimin me olhou novamente, e tocou meus lábios com o polegar, sorrindo. Contornou meu queixo, e delicadamente, o puxou em sua direção. Nossos lábios se chocaram, e lentamente, se abriram, para receberem uma mistura embriagante de desejo e amor. Lento, calmo e em deleite, nossas bocas se encaixavam, tão desatentas ao exterior, e tão focadas na gritante saudade, seus beijos eram tão viciantes e deliciosos, tão desconexos e perdidos. Puxou o ar, por um momento, enquanto pequenos choques se espalhavam pelo meu corpo, a medida que seus lábios dominavam com tanta leveza os meus. 

Guiada até a cama, senti o colchão macio e um pouco frio em minhas costas. Encarando sua face, sob a luz agora, somente da lua, me deixou tonta. Eu o amava com tanto desespero, com tanta força, e no final, seus olhos me consolavam, retribuindo todo meu sentimento. Meus olhos se fecharam, apenas para sentir seus lábios roçando levemente em meu pescoço, lento, e devagar, retornando sempre a minha boca. Os ombros, nus, foram beijados, com leveza, e meu coração espancava minha costela, tão fortemente, que me senti quente de vergonha. O modo como sua língua empurrava levemente minha pele, me causava arrepios fortes, estrondosamente catastrófico, seu olhar causava falhas no meu sistema nervoso. 

Suas mãos, tocaram minha primeira peça de roupa, e desejei que ele já tivesse me despido por completo, mas eu sabia que nós não estávamos fazendo sexo, ele queria me amar, o tanto que eu pudesse ser amada. Ele a puxou, desprovendo minha barriga e meus seios de qualquer tecido, a camisa ainda roçou em minha pele antes que fosse jogada no chão. Tocou a barra de meu short, descendo lentamente junto a minha última peça, acariciando a pele recém descoberta e que fervilhava, que ansiava por seus toques. E então, eu estava nua e sob seu olhar. 

Suas mãos contornaram meu corpo, pressionando minha pele, afagando meus arrepios. Novos beijos desceram, delicados e castos, até minha coxa. Uma mordida, molhada e intensa, me fez arfar. Sua respiração, tão desregulada quanto a minha, soprava contra minha carne, e seus olhos fechados, em busca de algum controle, esfaquearam minha sanidade. Sua língua pairou, junto ao polegar, e ele o lambeu, deslizando-o para dentro de mim. O tirou, e massageou minha intimidade, então o colocou novamente, repetindo o processo, até que gotas de suor se formassem em sua testa. Ele inclinou sua boca, entre minhas pernas, e as abriu com delicadeza, expondo-me a sua doce e luxuriosa língua. 

Quente e úmida, ele a posicionou em minha entrada, e adentrou-a, chupando devagar, enquanto a mordia levemente. Minhas costas se arquearam, em sua direção, quando, absorto em sua tarefa, me fez chegar a um orgasmo intenso. Fechei os olhos, gemendo baixo, enquanto espasmos percorriam meu corpo, o deixando trêmulo e inquieto. Incessante, seus movimentos continuaram, até que eu estivesse tão sensível, e perdida, a ponto de já não distinguir os diferentes prazeres.

Ele então levantou-se, lambeu os lábios com lentidão e de olhos fechados, os abrindo apenas para me encarar totalmente rendida para si. Botão por botão, seus dedos se concentraram em tirar sua camisa, revelando sua pele corada e seus músculos tão adorados. E então desceram, até seu cinto, o desfivelando, com a mesma falsa calma, com que tirou sua calça. Seu membro fez uma pequena mancha em sua box cinza escura, e estava tão bem marcado, que minha intimidade formigou apenas por imaginá-lo entrar.  Ele segurou seu membro, e suspirou, até finalmente tirar sua box. 

Jimin olhou meus olhos, se deitando encima de mim, e sorriu. Eu nunca imaginei que poderia realmente ter você, sussurrou. E então, me preencheu, devagar, implacável, e sem pressa. Fechei os olhos, sentindo seus lábios em meu rosto, enquanto gemidos roucos e baixos saiam de sua boca. Em meio a loucura, eu pude ver o mesmo Jimin, e entender que suas promessas nunca se perderam. Eu te amo tanto, sua voz sempre cálida, inflamou meu coração. Os olhos negros, nos meus, enquanto nossos corpos emitiam sons ao se tocaram, seus lábios  entreabertos em um sorriso. Partilhando da mesma sensação, incansável e harmoniosa, nosso desejo cresceu em movimentos, velocidade, e intensidade, aumentando cada vez mais, o tom de nossas vozes misturadas em prazer. 

E durante aquela madrugada, Jimin provou mais uma vez, que poderia me amar intensamente. 

Eu também o amo, cara do basquete. 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado de uma versão mais romântica do hot.


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