1. Spirit Fanfics >
  2. The Beauty and the Beasts: bleed in love. >
  3. Its okay

História The Beauty and the Beasts: bleed in love. - Its okay


Escrita por: Lady_MarpleSwan

Notas do Autor


Heeeeeey passarinhos.
Cap novo.
Desculpem se tiver erros, foi pelo cel.

Espero que gostem *-*

Capítulo 17 - Its okay


Andrew ainda estava assustado com a atitude de Demetria, ele sabia que ela era ciumenta. Mas não á esse ponto. O agente entrou tremendo na sala do chefe.
- Você já deveria ter se acostumado. - disse Kyle.
- Eu nunca a vi assim. - disse Andy sentando.
Kyle apenas riu.
- É melhor obedece-la, garoto.
Andy assentiu.
- O que foi? Veio chorar pro meu pai? Acha que ele vai passar a mão na sua cabeça, Andrew Mylles? A Natasha e as meninas me contaram tudo, rapaz. Você acha que sou trouxa?
Demi entrou na sala feito um furacão e Andy a olhava assustado quando ela o virou de frente pra ela.
- E você Peter Kyle, por que colocou aquela... - Demi fez uma pausa e tentou se acalmar. - Aquela garota com o meu Andy? Eu mato eles dois, ou você acha que eu não mato? Quer três agentes á menos na Christie?
- Calma filha, eu só...
- Não me interrompa, por favor. Eu não quero mais saber dos dois juntos. Não coloca o Andy com vagabunda nenhuma.
O agente mais velho ergueu as mãos como se estivesse se rendendo.
- Sim, patroazinha.
- E você Mylles não quero você de conversinha com ela outra vez, ou vai ficar aleijado.
Demi apontou a arma para a região intima do namorado.
- E eu não estou brincando. - fez ela mexendo no gatilho.
Andy arregalou os olhos.
- Desculpa amor.
- Chega perto de qualquer uma que não seja umas das minhas amigas ou alguém morrendo, pra ver o que te acontece. Vai virar menininha.
- Mas...
- Eu não quero ouvir a sua voz.
Andy fechou a boca.
Demi saiu da sala.
Andrew virou a cadeira de frente pra Kyle novamente.
- Eu não quero ir embora sozinho com ela.
- Ela atira bem, eu mesmo ensinei. - disse Kyle orgulhoso.
- Dá um jeito da sua filha. - pediu o agente.
- Se vira, não fui eu que ficou de conversinha com outra.
- Mas Peter, você mandou eu treinar a garota.
- Você sabe a namorada que tem, não sabe?
- Eu não tenho mais certeza.
- Quer um conselho garoto?
Andy assentiu.
- Arranje o Hamster e faça a gaiola dele.
Andrew negou com a cabeça.
- Eu estou realmente com medo.
O homem mais velho riu.
Enquanto isso Demi fazia as unhas de Natasha.
- Eu já disse que se ele chegar perto daquela fulaninha de novo, arranco as coisinhas dele.
Natasha riu.
- E eu arranco mesmo, deixo ele sem nada. Vira mocinha.
- Você está certa, Demi.
- E mato aquela ruiva de farmácia. Até onde eu sei as vacas só são sagradas na Índia.
- Você é muito mais linda que ela. - disse Natasha.
- Nós somos, amiga.
Demi terminou a unha da amiga e agora abanava com um leque para secar.
- Demizinha, olha quem esta entrando na sala do chefinho.
- Eu vou arrancar o coro desse garota na unha. - fez Demi levantando.
Tanya ainda estava assustada com Demetria, então achou melhor conversar com Kyle. Ele teria que resolver aquela situação, e quem sabe mandar aquela doida embora.
- Licença chefinho.
- Srta Newton.
- Ah, chefinho pode me chamar de Nina.
- Prefiro Srta. Newton. E que me chame de Sr.Kyle ou chefe.
Tanya deu ombros com um sorriso sem graça.
- Preciso conversar com o senhor.
Kyle assentiu.
- Sente-se.
- Sabe chefinho, tem uma maluca me ameaçando aqui. Aqui mesmo na agência.
- Uma maluca? - perguntou Kyle já sabendo de quem se tratava.
- Sim.
- A Natasha? - perguntou o homem mesmo sabendo que não era.
- Não, é uma tal de...
- Paiziiiinhoooooo... - fez Demi entrando na sala.
Tanya franziu o cenho e arregalou os olhos.
Demi sentou no colo de Kyle e deu beijo no rosto do homem, e ele lhe fez uma carinho nos cabelos.
- Papai, preciso de balas novas para minhas armAS. - disse Demi dando ênfase na ultima sílaba. - Todas elAS.
- Papai te dá filha, quantas você quiser. Papai te compra armas novas se quiser.
- Oba, claro que quero. O senhor sabe que adoro armas.
- Claro, e você atira maravilhosamente bem.
Kyle sorriu.
- Me da o seu cartão também? Preciso comprar umas roupas novas pela internet, e uns sapatos, acessórios e essas coisas.
- Compre o que quiser minha filhota.
- Obrigada papai.
- Tudo pra te ver sorrir minha menininha. - fez Kyle dando um beijo no rosto de Demi.
Tanya ainda estava em silêncio. Era como se tivesse levado uma banho de água fria. Além de namorada do melhor cara da agência, aquela garota maluca ainda era filha do chefe?
- Tanya querida, eu não vi você aí.
Kyle segurou o riso e pensava que Demi poderia ser atriz.
- Desculpa Srta. Newton, mas pra gente os filhos nunca crescem.
Tanya sorriu sem graça.
- E então, quem era mesmo a maluca? - perguntou Kyle.
- E... eu, eu acho que devo ter interpretado mal, Sr. Kyle, licença.
Tanya saiu rapidamente da sala.
- Se eu ver essa vadia perto do meu macho outra vez, a coisa vai ficar feia e sangrenta, Kyle.
- O que aconteceu com o "papai"?
- Bem, ainda quero as balas e o cartão, papai.
- Garota interesseira. - fez Kyle em falsa reprovação.
- Pare, você sabe que eu te amo paizinho lindo do meu coração.
O homem sorriu e pegou o cartão na carteira e o deu nas mãos de Demi.
Exceto pelos olhares de ódio que Demetria enviava para Andrew, o resto da tarde correu tudo bem. Mas ele ainda estava com medo de ir sozinho para casa com ela, porém não tinha outra opção. Antes de sair, passou na sala do Kyle para se despedir do "sogro".
- Tchau, Kyle. Até amanhã.
- Tchau, garoto. E boa sorte, com a fera.
- Obrigado, acho que vou precisar mesmo.
Quando chegou no estacionamento Demi estava encostada no carro havia trocado de roupa, estava com uma sandália de salto marrom, e um vestido amarelo com corações brancos com um cinto fininho marrom, e uma jaquetinha jeans por cima. Encarava o vazio de braços cruzados, seu olhar era uma mistura de tristeza e raiva. Andrew a olhou e suspirou, admirando a beleza da namorada, os cabelos dela estavam soltos, Andy jurava que podia sentir o perfume dela dali. Ele se aproximou dela lentamente, ela não levantou o olhar, quando sentiu as mãos dele na sua cintura, nem quando ele a abraçou.
Andrew aspirou seu perfume passando levemente a ponta do nariz em seu pescoço, sorriu quando ela se arrepiou, e por isso lhe deu um leve beijo.
- Não fica, gatinha. Você sabe que eu sou todo seu. - Ele sussurrou no ouvido dela, e depois deu outro beijo em seu pescoço. Demetria apertou olhos, mas saiu dos braços dele e entrou no carro.
- Eu quero ir embora, agora. - ela disse fria antes de bater a porta com força.
O agente suspirou frustrado e entrou no carro. O caminho para casa, foi um silêncio incômodo. Andrew parou em um semáforo fechado e olhou para a bela mulher furiosa ao seu lado. Ela ainda tinha o mesmo semblante fechado no rosto e ele podia ver que ela estava a beira das lágrimas. Ele tocou a coxa dela, levemente e subiu o vestido um pouco, fazendo um carinho na coxa, e ganhou um tapa na mão por isso.
Demetria estava sentindo-se péssima, ela estava morrendo de raiva de Tanya, triste por que o namorado estava conversando com ela e com medo de perde-lo. Medo de Tanya rouba-lo, a maldita era mais linda que muita top model.
Assim que chegaram no prédio, Demetria desceu do carro, ela não olhou para trás, ou esperou como sempre fazia. Para a sua infelicidade teve de esperar o elevador, fazendo ele a alcançar. Andrew ficou olhando para ela, e pode ver que ela havia chorado. Andy tentou pegar a mão dela, mas a mesma recuou. O elevador chegou e ambos subiram, Demetria pegou sua chave e entrou, batendo a porta com força na cara de Andrew, que suspirou, balançou a cabeça e foi para o seu apartamento.
Assim que Demetria entrou ela se derramou em lágrimas, correu para o quarto e abraçou suas Hello Kitties enquanto soluçava, ela teve de usar a bombinha pois começará a passar mal, assim que se acalmou, ela foi pro banheiro, encheu a banheira e tirou as roupas. Parou na frente do espelho e admirou uma marca roxa perto de seu seio. Sorriu de leve, lembrando da noite passada, mas logo as lembranças do dia tomaram conta de sua mente e ela chorou novamente.
Depois do banho, Demetria deitou na cama e colocou "A Bela e a Fera" para assistir. Ela estava deitada nem se deu o trabalho em virar quando a porta abriu.
Andrew caminhou até ela e sentou na cama.
- Por favor, para com isso minha princesa... não consigo te ver assim.
- Mylles sai daqui, me deixa sozinha... por favor. - Ela pediu já chorando.
- Eu não vou sair. Não adianta me expulsar, madame.
Demetria deixou um soluço escapar de sua garganta, fazendo Andrew deitar na cama e abraça-la por trás, puxando-a para si.
- Para com isso, princesa. Eu nunca vou te deixar, e jamais te trocaria... nem por ela, nem por ninguém, por nenhuma mulher. Eu te amo, Princesa. Eu confio em você, então confie em mim também.
Assim que Andrew disse aquelas palavras, Demetria se virou para ele e se encolheu em seus braços, enterrando o rosto em seu peito.
- Promete? - ela pediu em um sussurrou.
- Prometo. - respondeu o homem e beijou de leve a cabeça dela.
Assim que ela se acalmou, Andy pegou seu rosto e beijou-a com carinho, ela retribuiu da forma doce e meiga que somente ela fazia. Depois que o beijo terminou ela se aninhou novamente em seu peito.
- Mylles?
- Sim?
- Fica comigo.
Andrew abriu um de seus melhores sorrisos. Demi pousou. a mão em seu rosto, passando o polegar por uma de suas covinhas, fazendo o dedo afundar levemente.
- Claro que sim, minha Princesa. - Eee respondeu.
- Eu gosto tanto delas.
Andrew beijou mais uma vez os lábios dela de forma doce, e depois deu um beijo na ponta de seu nariz.
- Eu te amo demais, Andy. Não me deixa, nunca... por favor. - ela sussurrou.
- Eu não sou tão idiota a ponto de abandonar a minha vida. Eu jamais vou te deixar, porque eu te amo mais que tudo, princesa. - Ele disse e beijou os lábios dela mais uma vez.
Demetria sorriu em meio as lágrimas, deitou novamente nos braços dele, o filme começou a tocar "Sentimentos São", Demi fechou os olhos pensando que tudo o que ela mais queria era que aquilo fosse eterno. Mas ela sabia que não seria e que logo ela não estaria mais ali para ouvir a voz dele a chamando de princesa, nem sentir o seu carinho... logo ela estaria morta e talvez ele casasse com a Tanya. Talvez ela lhe desse os filhos que Demetria não poderia dar, talvez ele dormiria abraçado nela e a chamaria de princesa, diria que a ama.
No dia seguinte Demi foi a primeira a acordar e ficou olhando pra Andy dormir, ele era tão lindo, que ela tinha vontade de vê-lo dormir pra sempre. Demi colocou uma das mãos em sua barriga, estava lisa e reta, ela sentiu vontade de chorar, mas não fez isso. Demi sentou na cama, e viu próximo a porta uma gaiola de Hamster, com um bichinho dentro.
A agente levantou depressa e correu até a gaiola, pegando o bichinho na mão. Demi sorriu e fez um carinho na bolinha de pelo.
- Dá um beijo de bom dia no papai. - fez Demi colocando o hamster no rosto de Andy.
- Taylor, tira esse bicho da minha cara. Demi riu e voltou a pegar o Hamster.
- Eu amo você agente Mylles.
Andy sorriu.
- Comprou comida pra ele?
- Comprei sim, e é uma menina.
- Podemos chama-la de Atena?
Andy fechou os olhos e bocejou antes de assentir. Rapidamente Demi devolveu Atena á gaiola e se debruçou em cima do namorado se colocando em cima dele para beija-lo, Demi estava sentada sobre o quadril dele. Andy retribuiu o beijo contente, uma mão estava sobre a coxa da namorada, e a outra na nuca. Demi desceu com os lábios e o lhe deu uma mordida no pescoço, e depois voltou para os lábios do agente lhe dando algumas mordinhas no lábio inferior. Andy já sentia-se pronto para a namorada, e Demi percebeu isso, e tirou a camisola. E beijou o namorado novamente, lhe dando uma mordida no lábio inferior.
- Eu ainda estou brava com você Andrew Mylles. - fez Demi levantando.
- De-de-demi nã-ao faz isso...
- Agora levanta e sai do meu quarto, e leva a Atena com você. Você precisa se trocar e arrumar ela.
O agente suspirou, vendo que não tinha jeito e saiu do quarto. Demi colocou uma calça preta, botas, e camisetinha branca. E iria levar uma jaquetinha jeans preta caso esfriasse. Fez uma maquiagem leve, apenas batom alaranjado, rímel e delineador, fez o coque pro alto e depois foi pra cozinha.
- Bom dia minha menininha.
- Bom dia mãezinha Maya.
A mulher mais velha sorriu.
- Eu comprei aquele cereal colorido e caixa rosa que você gosta.
- Dos coelhinhos?
- Isso.
- Oba. - fez Demi batendo palmas.
Maya riu baixinho com a empolgação da mais jovem.
- E tem mais... estão dando um brinde. Maya pegou a caixa e entregou pra Demi.
- Me dá, me dá... eu quero.
Demi pegou o saquinho cinza e o sacudiu.
- Abre pra mim, abre, abre. - pediu a agente.
- Claro minha princesa.
Maya abriu o brinde e entregou na mão de Demi.
O cereal estava dando de brinde coelhos de plástico com roupinhas de profissões, a de Demi era professora. Maya colocou o cereal na tigela da Hello Kitty.
- Depois você brinca, agora é hora de comer.
- Mas Maya, a coelhinha precisa das outras amiguinhas dela.
- Mas então você precisa comer tudo. Pra depois comprarmos mais caixas, e conseguir os amiguinhos dela.
- Ouviu isso? Vamos conseguir suas amiguinhas. - disse Demi ao brinquedo.
Demi terminou de comer e depois escovou os dentes e retocou o batom. Verificou se a bombinha estava na bolsa e pegou sua coelhinha. E foi para o apartamento de Andy.
- Olha o que eu ganhei Andy. - fez Demi esticando o brinquedo.
- Que bom, Taylor.
- Já arrumou a gaiola da Atena?
- Por que?
- Porque você vai leva-la... e vai cuidar. E não me questione.
Andrew achou melhor ouvi-la.
Cerca de dez minutos depois os dois, ou melhor os três estavam prontos para sair.
Andy entrou na sala e colocou a gaiola de Atena em cima da mesa. Mas Demi pegou a mascote para mostrar ás amigas e á Kyle.
- Viram meninas, eu disse que ele ia dormir na gaiola.
As garotas riram.
- E posso colocar alguém pra dormir no caixão.
- Eu te ajudo amiga. - incentivou Natasha.
Andrew teve que levar Atena por quase uma semana para a agência.
O dia estava meio nublado, Demetria não precisara sair para nenhuma missão. A agente foi até a máquina de café, e esperava seu cappuccino ficar pronto.
- Oi gatinha. - fez Guy chegando por trás.
- Oi bobão.
Guy apenas sorriu.
- O que tanto me olha?
- Nada. - ele tentou disfarçar.
Demi ergueu uma sobrancelha.
- Vamos me diga.
- Eu... eu apenas não estou preparado para nunca mais te ver.
- Como soube? - perguntou Demi.
- Por aí.
- Quem mais sabe?
- Só eu.
- Não conta pra ninguém, por favor.
- Não vou.
- Obrigada.
Guy apenas assentiu, e pegou uma mecha dos cabelos de Demi.
- Aproveita agora, logo eles não estarão mais aqui. E eu vou ficar horrível.
- Você é linda, e vai continuar assim independente de qualquer coisa.
Demi apenas negou com a cabeça.
- Eu não queria perder eles.
- Não fica com medo, se o rabugento do Mylles te deixar eu vou estar aqui. E eu te dou vários Guys Juniors. - brincou o homem.
- Cala a boca, Guy. - pediu Demi rindo.
- A gente pode ter umas Demizinhas também, pelos umas nove, mas eu prefiro que a maioria seja menino.
- Quantos filhos você quer?
- Não sei, mas quando passassem em frente da nossa casa e vissem as crianças brincando no quintal, iriam pensar que era um orfanato e iam começar a deixar crianças na porta.
Demi riu.
- Você é louco. - riu Demi.
- Com você, a gente poderia ter uma creche de filhos e competir com a população da China.
- Quando meus cabelos caírem, vai mudar de ideia. - disse a agente pegando o cappuccino.
- Nunca.
Demi sorriu, mas negou com a cabeça.
Guy saiu deixando Demi sozinha.
A agente voltou para o seu computador, e estava vendo Once upon Time. Demi estava concentratada na série, até receber uma mensagem de Guy.
A mensagem pedia para encontra-lo em uma das salas de descanso. Demetria franziu o cenho ao ver o homem, os olhos e o sorriso eram os mesmos. Mas o cabelo estava diferente, não tinha cabelo, ele havia raspado por ela.
- Gostou?
Demi não respondeu.
- Não ficou ruim, não é?
- Por que fez isso?
- Eu só queria te fazer sentir melhor. Eu queria fazer algo legal, e...
- Obrigada. - fez Demi correndo até o amigo e o abraçando.
Guy a levantou do chão e a abraçou com força.
- Você é um amor, e eu nunca vou me esquecer disso.
- Eu faria qualquer coisa por você, qualquer coisa.
- Eu sei, e obrigada.
Guy colocou a agente no chão, mas continuou a abraçando, lhe fazia um carinho nas costas e no cabelo. Depois de alguns minutos o homem se afastou alguns centímetros e lhe deu um beijo demorado na testa da amiga.
- Eu nunca irei esquecer daquele nosso momento juntos, nunca.
- Eu também não.
De repente os dois ouviram a porta bater. Era Andy.
- Eu vou falar com ele.
- Não, pode deixar que eu falo. - disse Demi.
Guy assentiu, Demi correu pra fora da sala e foi atrás do namorado.
- Andy... - fez a agente tocando no ombro do namorado.
Em um impulso de raiva o homem a segurou pelos cabelos.
- O que foi aquilo?
- Ele só estava me abraçando, nada demais.
- Nada? - perguntou o homem segurando com mais força.
- Me solta Andy.
- Sabe que eu odeio ele, não sabe?
- Eu sei, mas...
- Eu não gostei nada daquilo, nada.
Andrew apertou um dos braços dela com força.
- Está doendo, para com isso Andy, e você esta me assustando.
Andy respirava rápido. Demi deixou algumas lágrimas caírem.
- Me solta, por favor.
Como se tivesse voltado a sí o homem a soltou, a fazendo correr e sumir da sua vista.
Demi passou em sua mesa e jogou suas coisas dentro da bolsa, e ela apertava o botão do elevador com desespero. Mas infelizmente Andy a alcançou.
- Demi, me perdoa, por favor.
A agente não respondeu e entrou no elevador seguida de Andy.
- Você me machucou, Andrew.
- Desculpa, eu só estava nervoso.
- Eu não quero estar perto quando você se irritar novamente.
- Eu só fiquei com ciúmes, Demi. O que faria se me visse daquele jeito com a Tanya?
- Pode ir Mylles, eu te liberto. Vai lá, vai. Vá.
- Dem...
- Vai lá, Andy. Vai dar um abraço na Tanya por ela estar morrendo aos poucos. Dê um abraço nela pelo fato da vida dela estar no final. Console-a porque nunca vai dar um filho ao homem que ela ama. Vai la, Andy, pode ir. Corte o cabelo pra faze-la sentir-se melhor também. Pode ir.
Andrew sentiu-se menos que um pedaço de lixo naquele momento.
- Quanto á isso. - fez a mulher tirando o braço de dentro da camisa e mostrando a marca que ele havia feito. - Não se preocupa. Eu já estou acostumada com isso, com quem me ama me machucando, me batendo, me deixando cheia de marcas, no corpo e no coração. Você é só mais um que deixou sua marca.
- Eu não queria...
- Está tudo bem, Andrew. Pra mim já é normal, estava até demorando pra você fazer isso. Logo você começa com empurrões, tapas e essas coisas.
Demetria estava de costas para o namorado olhando para a porta do elevador fechado. Andy queria abraça-la, mas não queria irrita-la ainda mais. - Mylles?
- Sim, princesa?
Demi segurou sua mão ainda de costas.
- Está com as chaves do carro.
- Estou sim, por quê?
- Pode me levar há um lugar? - ela pediu baixinho.
Andy sorriu, mas Demi não viu suas covinhas.
- Claro, onde quer ir?
- Não é onde quero. É onde preciso.
- Okay, onde precisa ir?
- Ao hospital.
Andrew sentiu um nó na garganta, e seu sorriso desapareceu. A porta do elevador abriu. E os dois chegaram ao carro, Demi jogou a bolsa no banco de trás, e encostou a cabeça no apoio e fechou os olhos, Andy tentou fazer um carinho no rosto da namorada, mas ela afastou sua mão.
- Vai logo Mylles.
O agente deu partida no carro. O caminho até o hospital não era tão longe, mas tinha um pouco de trânsito. Mesmo sem querer Demi vomitou um pouco no tapete do carro.
- Desculpa, desculpa por isso. Desculpa por sujar o seu carro, eu sei que você não gosta de sujeira, mas me desculpa. Eu não queria ter feito isso. - pedia Demi enquanto chorava e tossia. - Tudo bem, princesa. Não tem problemas. Já estamos chegando, sim?
Andy aproveitou o sinal fechado e tirou um lenço do porta luva e limpou a boca de Demi.
- Vai ficar tudo bem, sim? - ele disse tirando uma bombinha do bolso.
Demi usou e voltou a encostar a cabeça no apoio do banco.
Quinze minutos depois estavam no hospital. Demi estava na sala de medicação, chorou um pouco pra levar agulhada. Andy não pôde ficar com a namorada.
Demi ficou cerca de quatro horas no hospital, e Andy a esperava na sala de espera. O homem abriu os braços, mas Demi não o abraçou.
- Me leva pra casa, por favor. - ela pediu.
Andy apenas assentiu.
O silêncio no carro era ensurdecedor. Andy só queria que ela falasse, qualquer coisa. Poderia ser sobre Frozen, Hannah Montana, Cinderela, One Direction... qualquer coisa.
- Fala alguma coisa, Demi, por favor.
- Alguma coisa.
- É sério, Taylor.
- O que você quer que eu fale, Andrew? Eu já não disse que te desculpei? O que mais você quer?
- Perdoou mesmo?
- Perdoei. Você sabe como eu sou, daqui a pouco eu estou sorrindo e me arrastando ao seus pés de novo, como se nada tivesse acontecido. - disse Demi olhando para o namorado.
Andy não respondeu.
- Eu amo você, Mylles. Você sabe disso, eu te amo desde daquele dia que nos conhecemos no parquinho, amo que até dói. Eu queria viver mais pra termos nossos bebês, e depois nossos netos. Mas isso não vai acontecer, eu sinto muito. Eu não queria estar morrendo. Mas você tem que aceitar, assim como eu já aceitei. Eu sei que você não gosta do Guy, mas eu acho ele um cara legal, e ele gosta de mim, ele só queria fazer algo legal por mim.
Andy sentia o coração apertar, e sentia que estava a beira das lágrimas. Talvez fosse melhor se ela continuasse em silêncio.
- Se eu estivesse com outro, por acaso não iria querer me abraçar pra se despedir?
- Você fala como se fosse morrer semana que vem.
- E talvez eu morra e saia de vez da sua vida.
- Cala a boca, Taylor.
- Aceita, é menos doloroso.
- Não, não é. - discordou Andrew.
Demi deu de ombros.
- Vamos passar no super mercado, a pizza congelada acabou.
Andy apenas assentiu. Depois das compras os dois voltaram pra casa. Cada um pro seu apartamento. Maya não estava em casa. Demi tomou um banho e depois e depois mandou uma mensagem pra Andrew.

"Já limpou a nossa filha? Não esqueça de limpar a rodinha, e colocar jornal limpo. Troque a água e dê comida para ela. E se ela reclamar de você, eu te quebro em dois. Dá um beijo nela por mim."

Andrew sorriu ao receber a mensagem, já havia feito tudo aquilo.
- A mamãe te mandou um beijo Atena. E não reclama de mim pra ela, ou ela vai me por pra dormir na sua cama. - disse Andy á hamster.
Demi não enviou mais mensagens para o namorado, e ele achou melhor respeita-la. Ainda não havia dado dez da noite, Demi estava no sofá da sala assistindo desenhos, mas chovia forte, e ela estava com medo. Mas não ligou pra Andy ou lhe mandou mensagens.
Demi levantou-se e foi até a cozinha iria preparar um pizza, mas lembrou-se que estava na casa de Andy. Deu um trovão forte, e a agente correu de volta pra sala.
- Eu sei que você não quer me ver, mas a Atena estava com saudades.
- Limpou ela?
- Sim, que tipo de pai acha que eu sou? Eu até comprei umas roupinhas pra ela.
- Hmm...
- E ela disse que o papai tem que dormir com a mamãe.
- Disse, é?
- Disse sim. Pergunte pra ela, eu vou lá preparar uma pizza e depois vou embora.
Demi assentiu.
Andrew foi para a cozinha. Demi escovou o pelo de Atena e depois colocou uma roupinha rosa. Não havia reparado uma sacola ao lado do sofá. A agente foi para a cozinha e lavou as mãos, para ajudar o namorado na cozinha, começou a preparar umas panquecas enquanto Andy fritava batatas. Demi ria toda vez que Andy exclamava de dor, pois as vezes pingava um pouco de óleo nele.
- E a Atena?
- Dormiu, mas eu conversei com ela.
- E o que ela falou?
- Que apesar de você ser um traste, é um bom pai.
Andy sorriu.
Depois de uns quinze minutos estava tudo pronto. Os dois comiam em silêncio.
- Você é pequena, mas come mais que dinossauro. - brincou Andy.
- Se reclamar vou comer você.
O homem riu.
- Eu sei.
- Você daria um belo prato principal.
- Como me comeria?
- Assim vivo, arrancando os pedaços nos dentes. Ou em uma torta.
Andrew arregalou os olhos e levou a mão a boca, fazendo Demi rir baixinho. - Bobo.
- Minha menina.
Os dois ficaram mais alguns minutos apenas comendo em silêncio, e depois a mesma coisa para arrumar a cozinha, Demi lavava a louça, e a Andy secava e guardava. Depois de tudo arrumado os dois escavaram os dentes e voltaram para a sala. A chuva começou novamente, Andy limpou Atena e depois lavou as mãos para ficar com Demi.
- Quer ver aquele programa do jogo.
- Mas vai passar A Era do Gelo 2.
Demi sorriu.
Andy sentou no sofá com as pernas esticadas, Demi sentou nas pernas dele e deitou a cabeça em seu ombro.
Andy a cobriu com uma manta rosa, e abraçou. O filme já estava passando há alguns minutos, mas Andy não prestava atenção, pois estava concentrado em fazer carinho nos cabelos da namorada.
- Me perdoa, por favor.
- Eu já disse que esta tudo bem, eu só me assustei Andy, olha o seu tamanho pro meu. Foi só um susto. Eu já disse que estou acostumada.
- Mas com isso que não me conformo. É errado. Eu não deveria ter feito isso.
- Andy, os meus pais batiam a minha cabeça na parede, até me fazer vomitar. E depois me batiam por isso e me jogavam no porão escuro. O que é um apertão no braço e uma puxada de cabelo perto disso? Eu não sei porque fiquei tão assustada.
- Eu sinto muito pelo que fizeram com você, minha bebê.
- Parece que eles sentiam prazer em fazer aquilo.
- Por isso quero te fazer feliz, a mulher mais feliz do mundo.
- Você já me faz feliz, seu idiota.
- Mas...
- Cala a boca, Andy. Eu quero ver o filme.
Andy suspirou, e lhe deu um beijo na cabeça.
Demi acabou dormindo antes do fim do filme. Andy levantou com ela nos braços e a levou para cama. A deitou com cuidado para não acorda-la, e demorou para dormir pois ficou algum tempo lhe fazendo carinho.
Na manhã seguinte quando Andy acordou viu Demi o observando.
- Princesa?
- Quem disse que você que você podia dormir na minha cama seu ratão?
- Não fica brava, minha ratinha.
Demi revirou os olhos.
- Eu não estou brava.
Demi se inclinou e beijou o namorado, da forma carinhosa e amorosa que Andy gostava.
- Eu sinto tanto a sua falta.
- Eu sei. Logo eu volto ao normal, sim? - disse Demi antes de beija-lo novamente.
- Eu não vou hoje. - disse Demi.
- Por que não?
- Porque não quero.
Andy ergueu as sobrancelhas.
- O meu pai deixa.
Andy riu.
- Mas eu vou falar pra Natasha e as meninas ficarem de olho em você. E se eu souber que chegou perto de certa gentinha, vai dormir no aquário do peixe.
- Eu não seria maluco de chegar perto de ninguém.
- Espero, já mandei mensagem pra Natasha, e falei que ela mode te bater ou faze-lo engolir os dentes.
Andy a encarou.
- E ela vai bater mesmo. Agora eu vou preparar seu café da manhã, vai cuidar da Atena.
O agente assentiu, e depois que cuidou da Hamster, foi pra casa trocar de roupa e depois voltou para tomar café da manhã com Demi.
- Eu preciso ir agora, amor. - quando terminou.
- Leva a Atena.
- Por que?
Demi ergueu uma sobrancelha.
- Sim, senhora.
- Eu não deixa aquela piranha chegar perto da minha filha.
- A Atena morde as pessoas que não gosta, ela mordeu Guy.
- Não quero que ela morda aquela coisa, vai infecta-la.
- A Atena não transmite doença.
- A Atena não, mas a fulaninha sim.
Andrew apenas assentiu.
Depois de alguns minutos que Andy havia saído, Demi foi para o quarto.

Christopher estava na sacada de seu quarto, estava com o olhar perdido nos pinheiros do seu quintal. Havia um praia não muito longe dali, que por sinal era propriedade do vampiro.
- Oi meu bonitão.
- Minha vida. - fez ele se virando.
Demi sorriu, e Christopher a pegou nos braços.
- Não sabe o quão eu precisava do seu abraço, meu príncipe encantado
- Eu também, minha rainha.
Christopher a colocou sentada, e a beijou. Demi retribuiu o beijo com paixão.
- Você parece triste, conte-me o motivo desses olhinhos tristes.
- Eu só estava com saudades de você.
- O que esconde, minha bela e doce dama? Sei que tem algo há mais.
Demi suspirou.
- Eu briguei com uma amiga.
Christopher lhe beijou as mãos.
- Me permite lhe fazer esquecer isso.
- Por favor. - pediu Demi.
Christopher sorriu e a beijou novamente.
- Eu irei leva-la um lugar.
- Onde?
- Não vou dizer.
- Vai sim.
- Ou... - provocou Chris.
- Vai dormir no estábulo.
O vampiro ergueu uma sobrancelha.
- O que foi acha que eu não coloco você lá?
- Eu não lhe substimo.
- É melhor mesmo, agora me diga aonde vamos.
O vampiro suspirou em derrota.
- Á praia.
- Jura?
- Sim.
- Eu vou pegar meu biquíni.
- O que é isso.
- Uma roupa de banho.
- Compreendo.
Meia hora depois os dois chegaram a praia, o crepúsculo já se aproximava.
- Eu adoro ir a praia durante a noite.
- Eu também.
Demi sorriu, e tirou o vestidinho que estava ficando apenas de biquíni.
- Uau. - exclamou Chris.
Demi deu um sorriso de lado. Seu biquíni era rosa pink.
- Essas roupas são aceitáveis na sua época?
- São sim, mas na Inglaterra não são tão comuns, comprei esse pela internet, veio do Brasil.
Christopher franziu o cenho.
- É como se fosse por correspondência. - explicou Demi, tirando a camisa de Chris, fazendo o ficar só com a sunga que ela havia lhe dado.
- Brasil é onde tem muita plantação de café, algodão, um país miscigenado, onde era país de índios e agora colônia de Portugal.
- Acho que sim, mas já são independentes.
- Hmm...
- Por que? Queria comprar o Brasil?
- Acha uma boa ideia?
- Eu acho que você governaria bem o país, ouvi dizer que não estão muito bem com política.
- Se você desejar eu compro o Brasil, e você vai ser a rainha.
Demi riu e deu um beijo no rosto do vampiro.
- Depois pensamos nisso. Agora eu quero mergulhar, vem comigo?
- Tudo o que quiser, minha rainha.

Notas Finais


E então?
O que acharam disso?

Acham que seria legal Chris e Demi como rei e rainha do Brasil? Heuheye

Ela ainda não fez nada com Tanya.
Críticas e sugestões são bem vindas <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...