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História The Best Friend Of My Father - The truth.


Escrita por: cpf

Notas do Autor


► Oe genteeee
► Bom, esse capitulo está tenso, muito! E eu fiz o possível e o impossível para expressar todos os meus sentimentos aqui, espero que toquem o core de vcs
► Não me matem tbm, amo mto vcs <3
► Tenham uma boa leitura xx. <3

Capítulo 40 - The truth.


Fanfic / Fanfiction The Best Friend Of My Father - The truth.

Capítulo Quarenta: A verdade.

– Meu pai vai me matar. – Passei as mãos no cabelo e olhei para Madison.

– É, ele vai. – Ela sentou ao meu lado. – Mas você é uma burra mesmo! Tanto lugar pra trepar e logo no elevador?

– Acha que eu pensei nisso? Acha que eu pensei de algum dia estar rodando na internet por causa disso?

– Não, mas mesmo assim... Vejo que eu peguei seu juízo e você a minha loucura.

– Tem como parar de me criticar? Eu errei, mas o pior é o que meu pai vai pensar de mim agora. Eu sou a decepção da família Payne, Madison. – Abaixei a cabeça e deixei as outras lágrimas caírem.

– Não se culpe tanto, você não está sozinha nesse vídeo.

– Acha que Louis está ligando pra mim? – Levantei irritada e joguei o copo na parede. – Ele não se importa comigo, ele não está nem aí pra mim. Eu sou uma burra de achar que esse velhote ia me amar e eu cai tão bem nas garras dele que me afundei e agora, sou tachada como "vagabunda" por todos. – Voltei a sentar, mas agora no chão. – Meu pai nunca mais vai olhar na minha cara.

– Para de drama, Scarlett. Ele é seu pai e pode ficar bravo? Sim, claro, mas ele nunca deixará de falar com você ou te abandonará, você sabe que ele pode amar tudo, mas nada é comparado com o amor que ele tem por você. Seu pai faz de tudo pra te ver bem e feliz.

– Eu não queria que ele descobrisse assim, eu nunca quis que ele me visse assim.

– Eu sei, eu lembro do que aconteceu quando foi Thomas. – Ela alisou meu rosto. – Mas seu pai precisa entender que você não é mais uma criança. Isso pode ter sido um erro, mas você está aprendendo com ele.

– Aprendendo que eu sou uma burra, uma idiota, uma inútil, uma tremenda de uma puta! É isso que eu aprendi que sou.

– Tem como parar de se xingar? – Mad segurou meu rosto com as duas mãos e vi algumas lágrimas por seu rosto. – Eu não gosto de te ver assim e é difícil pra mim ter que aceitar essa desgraça toda que está acontecendo, mas vamos parar um pouco com esse desespero e focar no que importa. Precisa ligar para Louis e pedir que ele venha para cá. Vocês irão falar com seus pais e tudo vai ficar bem. – Ela me deu o celular.

Peguei o aparelho e depois de tanto respirar fundo para tomar coragem, liguei para Louis, já tendo a certeza de que quando ele atendesse – isso se o fizesse, eu levaria um grande xingamento. Tocou e meu coração parou quando fui atendida.

– Me desculpe. – Louis falou primeiro. – Me desculpe, Let.

– Não peça desculpas, eu vou me sentir pior ainda.

– Por que?

– Porque parece que eu não significo nada para você.

– Mas você significa tudo pra mim.

– Então, diga outra coisa... – Solucei. – Diga que me ama, Louis, diga.

– Eu amo você, Brunette.

– Venha ficar comigo, eu preciso de você.

– Eu não queria que as coisas fossem assim, você sabe disso.

– Por favor, venha ficar comigo. Apenas em seus braços ficarei mais segura.

– Tudo bem, eu estou indo.

– Estou à sua espera.

Desliguei e sentei ao lado de Madison que desligou a TV e ficou alisando meu cabelo. Eu tinha mil pensamentos em minha cabeça, mas o pior, era que eu sempre lembrava do que mamãe havia me dito. Eu já tive meus dois caminhos, escolhi o errado e agora, estou pagando por tudo. Fui uma estupida que deveria ter seguido a racionalidade, não o forte desejo de ter a pele de Louis contra a minha, os lábios macios causando loucuras em meu corpo e o amor... Que foi o pior bônus que eu poderia ter ganhado desse pacote. O amor que atingiu meu coração, não é o que eu desejava para a minha vida. Com esse amor, não se celebra a vida, apenas inicia uma guerra. Uma guerra na qual eu deverei dar as costas para alguém. Uma guerra na qual eu devo escolher abandonar o cara que me deu a vida ou abandonar o cara que torna a minha vida mais feliz.

Ouvi uma batida na porta e corri para a mesma. Ao abri-la, me joguei nos braços de Louis e o beijei como se fosse a primeira vez. Meu corpo se arrepiou de forma violenta e meu peito se encheu de amor. Era daquilo que eu precisava para continuar viva. Ele fechou a porta e andamos até o sofá, onde o mesmo sentou e eu fiquei em suas pernas.

– Eu te amo, Louis. – Alisei seu rosto.

– Eu vou cuidar de você, independente do que aconteça. – Ele secou minhas lágrimas. – Relaxa, tá? Liam pode tentar dar um basta em nós, mas eu sei que nosso amor é mais forte do que a palavra dele. Eu sei disso porque vejo nos seus olhos e nas batidas do seu coração. Elas correspondem as minhas e uma vez, lembro de ter ouvido de alguém que quando isso acontece, é porque você encontrou sua alma gêmea.

– Acha mesmo que estamos destinados a ficarmos juntos?

– Não importa o furacão que venha, nós construímos algo que nada, nem ninguém, poderá destruir. – Ele juntou nossas mãos e beijou a minha. – Eu estou enraizado dentro de você, assim como você está dentro de mim.

– Então, sempre estaremos juntos?

– Até o fim de nossas vidas porque o que eu sinto por você, não é um amor qualquer, não é o amor que tive por minhas outras mulheres, é algo único que demorei 39 anos para encontrar.

– Eu te amo tanto. – Encostei minha testa na dele. – Nossas vidas foram destinadas a se encontrarem e permanecerem juntas para toda a eternidade.

– Eu amo você, Scarlett.

Nos beijamos de uma forma intensa. Aquilo não era algo de paixão, era amor puro e verdadeiro, ninguém poderia negar. Os nossos sentimentos se entrelaçam quando estamos juntos e se aprofundam de uma forma que nos deixam nas nuvens. Não é brincadeira, muito menos modo de dizer, mas sim, uma realidade que nós dois tivemos a oportunidade de agarrar e nunca mais soltar. Almas gêmeas. É o que nós somos e o que sempre seremos.

Deitei a cabeça no peito dele e com as batidas de seu coração, eu me acalmei como um bebê. E assim fiquei agarrada a Louis enquanto o tempo passava e minhas lágrimas caiam silenciosamente. Minha preocupação não era mais de ficar com Louis, eu tinha certeza de que estaríamos juntos pra sempre, mas eu pensava muito no vídeo e nas críticas de papai. Não seriam poucas, muito menos boas, mas eu as rebateria e sairia daqui muito feliz e de cabeça erguida.

A chuva começou a cair junto com o barulho dos nossos celulares, era a imprensa querendo exclusivas ou até mesmo um "foda-se" para ganhar mais audiência, mas nem sequer tocávamos nos aparelhos com a cabeça cheia que estávamos.

– Acha que eles estão demorando? – Olhei para Louis.

– Não sei, nem sabia que eles tinham saído.

– Estou ficando tensa novamente. – Ele massageou meus ombros. – Eu quero logo falar com ele porque, se ainda não viu o vídeo, fica mais fácil.

– Acha mesmo que no mundo em que vivemos eles ainda não viram?

– Não sei, Louis. – Comecei a roer as unhas.

– Let! – Mad me chamou e a porta foi aberta.

Levantei do colo de Louis e avistei meus pais e Peter, pela cara, eles já haviam visto tudo. Caminhei para frente, mas Liam foi mais rápido. Ele saltou pelo sofá e parou a frente de Louis que já se encontrava de pé e sério.

– Como pode fazer isso? – Papai tinha uma voz de decepção misturada com raiva. – Como pode, Louis? – O mesmo o empurrou.

– Tente entender, Liam, não escolhemos quem amar. – Louis estava mais calmo, porém eu sentia seu nervosismo exalando de sua alma.

– Amar? Você está brincando com a minha cara? – Ele o segurou pela gola da blusa. – Todo mundo aqui é capaz de amar, menos você. Você não sabe e nunca saberá o que é amor.

– Você disse pra mim que não era impossível disso acontecer e aconteceu! Eu amo sua filha e se pensa que irei desistir dela, você está muito enganado.

– Errei em dizer isso porque você não ama nem a si mesmo. – Liam o soltou. – Caía fora da minha casa.

– Eu não vou sair sem que aceite nossa relação. – Louis segurou minha mão e olhei fixamente para meu pai. – Não pode nos proibir de viver, Liam.

– Se afaste da minha filha! – Ele me puxou e me jogou no sofá. – Louis, você é um velho safado e eu tenho tanto nojo de ter te conhecido.

– Não pode dizer isso de mim, Liam! – Tomlinson começou a chorar. – Eu ainda sou seu amigo.

– Você nunca foi.

– Eu amo a Scarlett e vou ficar com ela nem que eu tenha que arrebentar toda a sua cara.

– Não! – Tentei ir para perto deles, mas já era tarde demais. Liam deu um soco no amigo e a selvageria teve início.

Louis revidou e os dois se empurraram por todo o cômodo, derrubando tudo que estava pela frente enquanto suas faces eram atingidas pelas mãos que algum dia já selaram tantos toques amigáveis. Eles foram ao chão, caindo sobre a mesa de centro e nem isso os parou. Entre uma troca e outra de posições, nenhum cedia e o sangue espirrava com mais força pelo carpete branco.

– Parem com isso... – Pedi sem força alguma. Era horrível ver as pessoas que mais amo dessa forma. – Por favor, parem! – Eles se empurraram e me joguei ao meio dos dois. – Me escutem. – Coloquei as mãos sobre o peito de cada um. Os corações batiam depressa e eu sentia muito mais do que isso. A angústia e o ódio estavam fortemente presentes. – Quero que os dois me perdoem por tudo que fiz. O erro é apenas meu, pai. – O olhei. – Louis não teve culpa de eu ceder, de eu me entregar, de eu querer que ele me amasse... Louis só foi uma peça desse jogo, ele não tem culpa do que eu fiz! Eu poderia ter resistido muito mais do que fiz, mas eu sou fraca, pai. – Limpei minhas lágrimas e olhei para Louis. – Me perdoe por tudo que te fiz passar. – Alisei o anel em meu dedo.

– Scarlett, nós seremos felizes juntos. – Tomlinson tocou meu rosto.

– A quem queremos enganar, Louis? Desde o começo, eu sempre soube que isso não daria certo, mas eu continuei porque por poucos segundos, cheguei a pensar que, realmente, seriamos felizes. Cheguei a pensar que viajaríamos o mundo e viveríamos da forma que sabemos viver quando estamos juntos.

– Mas nós podemos, você sabe que podemos. – Fitei o azul avermelhado de seus olhos. – Não pode desistir agora, chegamos muito longe para acabar.

– Eu não posso continuar com isso. Eu não consigo mais. Eu tenho algo em meu peito que é mais alto que o amor, se chama: culpa. E a sinto como pequenos pregos furando meu coração. Louis, eu não posso viver assim, mas conseguirei aguentar estar dor sozinha. A dor de que eu fiz uma linda amizade se tornar em um ódio mais puro do que o sentimento bom.

– Não diga isso, por favor. Eu te amo. – Ele tentou me beijar, mas coloquei as mãos em seu rosto, o parando. – Não pode me deixar, Let, é a única pessoa que tenho.

– Você ainda vai achar alguém para consumir o amor que guardou a vida toda. – Tirei o anel do dedo e o deixei na palma da sua mão, depois a fechei e dei um beijo demorado. – Só tenho a agradecer tudo que fez por mim, mas agora, vá embora.

– Então, vai ser assim? – Suas lágrimas só deixavam as coisas piores. – Eu nunca vou deixar de te amar.

– Nem eu. – Limpei a trajetória da água. – Nunca.

Juntei nossos lábios em um selinho demorado, depois Louis se levantou e eu permaneci de cabeça baixa. Meu coração estava devastado, machucado e praticamente, morto. Eu amei, amo e sempre irei amar Louis. Ouvi seus passos indo para longe e a porta foi fechada. Só naquele momento, eu tive certeza do que fiz, tive certeza de que perdi meu amor, meu pai perdeu seu melhor amigo e Tomlinson teve a pior perda.

Virei a cabeça para olhar meu pai e ele estava encostado no sofá enquanto minha mãe o abraçava. Acho que passei tanto tempo o olhando que isso chamou a sua atenção, já que o mesmo me encarou. Aquele modo como se dirigiu a mim, eu tive vontade de chorar mais ainda. Nunca tinha dado tanta decepção para a família.

– O senhor pode dar um jeito no vídeo? – Já estava mais controlada.

– Posso.

– Obrigada. – Levantei com calma e percebi que havia um pouco de sangue em minhas pernas por conta do vidro que sentei. – Eu... Eu quero dizer uma coisa.

– O que foi agora? – Ele falou de uma forma tão rude que só me magoou mais ainda. Não reconhecia mais meu pai.

– Nunca mais me procure. – O mesmo ficou incrédulo.

– Não pode fazer isso, Scarlett! Eu sou seu pai. – Liam se pôs a minha frente. – Eu dei a vida por você, fiz de tudo para que não passasse uma necessidade sequer, eu te criei! Não pode tomar uma decisão por mim.

– Não só posso, como vou. – Respirei fundo. – Eu não quero mais contato com ninguém dessa família. Nunca mais.

– Você enlouqueceu? Só pode! E você vai viver do que? De vídeos de sexo? Vai virar uma vagabunda? Ah, não, você vai se aprimorar nesta área porque vagabunda você já é.

– Por que está falando assim comigo? – Aos poucos, senti o resto do resto do resto do meu mundo desabando.

– Você transou com o meu melhor amigo! – Uma ardência tomou conta do meu rosto e coloquei a mão sobre o local.

– Então, é isso que eu sou agora, Liam Payne? – Minha vontade era de explodir em bilhões de pedacinhos. – Eu sou uma vagabunda? Tudo bem. Já que se incomoda tanto com a vagabunda, ela vai se retirar pra sempre da sua vida. – Andei, mas ele segurou meu braço com força. – Me solta! –Fiz um certo escândalo até que fui liberta. – Nunca mais encoste ou dirija a palavra a mim.

Virei e corri para o andar de cima, entrando no quarto. Me joguei a cama e sem disposição alguma para ir embora naquele momento extremamente frágil, acabei por chorar até a dor de cabeça me atingir com força e eu acabar adormecendo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado :)
Se cuidem até o próximo, tia Tha ama vcs :*
XX. <3


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