História The Best Summer Ever In LA - Love Triangle

POV SAVANNAH

 

 

 

Tomei um banho, lavei o cabelo na tentativa fail de tirar da minha cabeça o que a Bruna disse. Talvez ela tenha razão... NÃO, eu me recuso a voltar a pensar daquela forma.  Esquece isso Savannah, é a melhor coisa você faz agora. Respirei fundo e desliguei o chuveiro.

 

Me sequei ainda no banheiro, enrolei meu cabelo numa toalha e coloquei meu roupão.

 

- Mel, já pegou meu pijama? – Perguntei de dentro do banheiro enquanto eu terminava de passar meu hidratante. Não obtive resposta. – Mel? – Ainda sem resposta.

 

- Amiga, eu to te chamando ... – Parei assim que dei de cara com Taylor sentado na minha cama. – Taylor, o que você ta fazendo aqui? – perguntei arrumando meu roupão.  

 

- Desculpa chegar assim do nada, é que a Laura me ligou e me disse o que tinha acontecido. – Ele disse me olhando meio sem graça.

- Ah... – por um momento fiquei sem palavras. -   Só espera eu me trocar, tá?.

- Tá bom. – ele sorriu amarelo e sentou na cama.

 

Fui “correndo” pro meu closet e encontrei meu pijama em cima da penteadeira, a Mel deve ter deixado aqui quando o Taylor apareceu. Peguei o mesmo e vesti.

 

 Porra ela poderia ter pegado um menos colado e curto que nem esse, mas vai esse mesmo (1).  Penteei meu cabelo rapidamente e resolvi o deixar secar sozinho.

 

Voltei para o meu quarto e o Taylor estava mexendo em seu celular.

 

- Voltei. – Falei saindo do closet, ele se ajeitou na cama e me olhou.

 

Ele parou por um momento me olhando. – Taylor? – Não obtive resposta. – Taylor? ... – Nada. – TAYLOR!!!! – Ele se espantou.

 

- Oi, desculpa. – Ele riu sem graça coçando a nuca. 

 

- Tudo bem, sem problemas. – me sentei ao seu lado na cama. Ficamos alguns segundos em silencio apenas olhando um para o outro.

 

- Então a Laura de ligou né? – tentei puxar assunto.

 

- Isso! Ela me ligou e me explicou o que tinha acontecido e disse que você estava bem chateada. – ele disse olhando dentro dos meus olhos. Desviei o olhar.

 

- Sim, infelizmente eu e a Bruna não estamos nos falando mais. – suspirei. – É difícil sabe, eu nunca tinha passado por uma briga tão feia envolvendo uma amiga. - O olhei, e ele tinha um olhar distante. Ele respirou fundo desviando o olhar para seus dedos.

 

- Eu sinto como se ... – suspirou. – Como se fosse minha culpa Savy. – me olhou triste.

 

- Que? Obvio que não Taylor. – Puxei seu rosto pra mim. – O que fizemos foi algo que os dois queriam, e de qualquer forma, aqui não tem culpados. Não é como se tivéssemos cometido um crime. – ri pelo nariz, ele me acompanhou.

 

- Eu sei, mas eu me sinto mal por te colocar nessa situação toda, não só com a Bruna, mas com o Matthew, afinal vocês se gostam e eu me intrometi por puro capricho. Me desculpa. – Revirei os olhos e levantei da cama ficando em pé de frente para ele.

 

- Taylor, primeiro de tudo, eu não gosto dessa forma do Matthew. Segundo, a única coisa que você fez foi lutar por algo que você queria, e eu admiro isso. Terceiro, se levante e me beije agora. – Falei o olhando. Ele assimilou as coisas por alguns segundos, mas não demorou para estarmos nos beijando.

 

O beijo tinha um grande gosto de saudade, desejo, me atrevo até dizer um pouco de paixão. Cessamos o beijo com alguns selinhos.

 

O olhei admirada, algo dentro de mim parecia completo de novo, não consegui segurar o sorriso bobo em meus lábios.

 

- Que foi? – ele sussurrou contra os meus lábios, afinal ainda estamos grudados.

 

- Eu não quero apressar nada entre a gente, mas eu sinto como se algo dentro de mim se completasse quando eu estou com você. – Falei o olhando nos olhos. Não ligo se depois disso as coisas mudassem, mas é o que eu sinto.

 

Taylor analisou meu rosto por alguns segundos, depois seu olhar caiu para a minha boca, ele sorriu e mordeu os lábios me olhando nos olhos de novo.

 

- Você não tem noção, o quanto eu esperei para ouvir isso de você Savannah. Eu me sinto desse mesmo jeito, desde de quando eu te conheci aquele dia na praia, você parecia tão esperta, com um toque de ironia e sarcasmo, sem mencionar o quanto você é linda. Eu te olhava e sentia como se meu peito ardesse. – Fiquei boquiaberta com tudo que eu ouvia.

 

- Taylor... – O olhei cochada, ele abriu a boca para dizer algo, mas não o deixei prosseguir e o beijei.

 

Não sei quanto tempo ficamos nos beijando, eu sinto que o tempo para quando estamos juntos.

 

- Hm... – Ele resmungou parando o beijo. – Eu quero te perguntar uma coisa.

 

- Pode perguntar. – O puxei para sentar comigo na cama. – Vai, pergunta.

 

- Você quer... – parou por um momento, mas logo prosseguiu – você quer sair comigo, ir ao cinema talvez?

 

O olhei e sorri, 1º por que ele estava muito fofo com cara de ansiedade e 2º fazia tempo que eu não me sentia como uma adolescente virgem que está prestes a beijar pela primeira vez. Vocês sabem do que eu estou falando, as borboletas dançando no estomago.

 

- Savannah, eu vou ficar doido, me dá logo uma resposta, meu Deus. – Ele disse desesperado e eu ri.

 

- É óbvio que eu quero ir ao cinema com você. Taylor, eu vou para qualquer lugar com você. – Falei o olhando tentando parecer o mais, sincera possível. Ele abriu o sorriso mais lindo que eu já vi.

 

- Ótimo, então amanhã a gente combina direito, mas agora eu preciso ir anjo. – O olhei fazendo bico. – Ah não meu amor, eu preciso ir é sério. Não faz essa cara, por favor.

 

- Tá bom. – me dei por vencida, levantei e fui até ele. O beijei me despedindo dele.

 

- Acho que vou demorar a me acostumar a ser beijado por uma mulher tão linda. – falou me cheirando. Dei risada.

 

- Acho muito bom se acostumar, pois eu não faço a mínima questão de parar de te beijar. – falei rindo, ele me acompanhou. O abracei me despedindo.

 

- Amanhã falo contigo tá, me promete que vai ficar bem. – Ele disse me dando um ultimo selinho, apenas assenti positivamente, e ele foi embora.

 

- Ah Taylor, você tá mudando muita coisa aqui dentro, inclusive meu coração. – sussurrei para mim mesma.

 

Deitei, ainda era 21:00 horas da noite, então resolvi atualizar minhas séries. E assim fiquei até a hora de dormir.

 

POV TAYLOR CANIFF

 

 

Desci as escadas da casa da Savy correndo, querendo sair sem ser visto. Passei correndo pela sala, Bety e Lau estavam lá conversando e pararam quando me viram.

 

- Oi meninas, tchau meninas. – Passei pela porta antes que elas me parem pra perguntar algo.

 

Atravessei o jardim delas, e fui para minha casa.

Entrei em casa e já tive o azar de dar de cara com o Matthew, junto com os meninos na sala. Passei por eles indo em direção a escada.

 

- Caniff, não vai falar com a gente não? – Gilinsky perguntou chamando a atenção dos outros meninos, incluindo o Espinosa.

 

- Estava querendo tomar um banho sabe. – Cocei minha nuca. Virei para subir, mas Carter abriu a bocona dele.

 

- Estava aonde? – Perguntou com aquele sorriso sádico.

 

- Eu estava na casa das “deusas brasileiras”. – fiz aspas com as mãos e revirei os olhos.

 

- Sabia! – Nash gargalhou. – Anda maninho, passa os 50 dólares para cá. – Hayes levantou irritado e jogou as notas na cara Nash, que riu mais ainda. Olhei tudo aquilo chocado.

 

- Eu não acredito que vocês apostaram. – Cruzei os braços.

 

- Eu não credito que você tá ficando sério com a Savannah, e não contou pra gente. – Cameron disse concentrado em seu celular. Os meninos olharam pra mim sem entender.

- E como você sabe? – Falei descendo da escada. – Eu só disse que estava na casa delas, não disse nada sobre ficar com a Savannah.

 

- A Lau me disse. – levantou os olhos largando o celular por alguns segundos. – A propósito, amanhã vou sair com a Lau. – sorriu abertamente.

 

- Até que enfim tomou coragem. – Jack J disse saindo da cozinha com a boca cheia de Doritos. Cameron tacou uma almofada nele, que desviou rindo.

 

- Eu também vou ao cinema amanhã com a Savy. – Deixei escapar a informação. Senti o olhar do Espinosa sobre mim, olhei pra ele no mesmo segundo. Já não aguento mais isso.

Espinosa levantou ainda me encarando e foi saindo da sala.

- Ei, Matt. – Gilinsky chamou ele. Ele olhou pra ele impaciente. – Vai aonde man?

 

- Qualquer lugar bem longe da falsidade de algumas pessoas. – A direta foi arremessada no meu rosto e eu não pude ficar quieto.

Eu ri revirando os olhos. Os meninos então começaram a perceber a tensão.

- Você deveria ser ator, de filme dramático, por que você é o rei do drama.  – Falei rindo. Ele voltou alguns passos e pela cara dele, eu havia o irritado bastante. Eu ligo? Claro que não.

 

- E você é um fura olho. – Eu levantei na mesma hora. Já chega dessa palhaçada.

 

- Eu, fura olho? – ri – Eu tenho coragem, é diferente. – Me coloquei frente a frente com ele. – Ao contrário de você que é um medroso. – Cheguei mais perto dele.

 

Matthew rosnou de raiva, e eu ri, por que se não for pra ser debochado, eu nem levanto da cama.

Os meninos chegaram mais perto, talvez com medo que a gente se mate.

Ficamos nos encarando um tempo, uma veia do seu pescoço estava saltando, talvez pela força que ele estava colocando em seu maxilar, estou orgulhoso de mim mesmo agora, irritei o senhor paciência.

 

- Qual vai ser Caniff, quer ir lá fora resolver essa merda toda. – Falou me empurrando, ato que confesso que me irritou bastante. Ri forçadamente, segurando a vontade de socar a cara dele.

- Bora lá, Espinosa. – Enfatizei seu nome rindo.

 

Saímos para rua, enquanto os meninos vinham atrás dizendo o quanto isso é estupido. Mal pisei o pé fora da calçada, e levei um soco na cara.

Olhei rindo para o Matt, limpei o sangue que se formava dentro da minha boca.

 

- Está rindo de si mesmo Caniff? – Matt disse rindo.

 

- Estou rindo de você Dinossauro. – Debochei, enquanto sentia minha boca latejar.

 

- De mim? Quem levou o soco não foi eu. – Ele levantou os braços rindo. Ri também.

 

- Estou rindo de você, por que você pode me espancar, me mandar pra um hospital. Mas sabe que o único que a Savannah quer, sou eu. – Os olhos dele pareciam duas brasas. Ele rosnou. – Que foi Matt, machuquei você? Um fraco, será sempre um fraco.

 

- Ah você vai me pagar. – Veio correndo pra cima de mim nos derrubando no chão.

 

Rolamos no chão, levei alguns socos, mas também estava dando uma surra nele.

 

- OQUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – Ouvi um grito vindo de longe. Fechei os olhos já sabendo de quem se tratava.

 

Larguei Matthew no chão, afinal eu estava por cima dessa vez.

Olhei para trás, vendo todas as meninas de pijama próximas a nos. Savannah estava nos olhando chocada, assim como as outras meninas também.

 

- Vocês estão loucos? – ela disse com o rosto vermelho.

Olhei para Matthew que já estava de pé ao meu lado. Ele me olhou de volta. O arrependimento estava estampado nas nossas caras.

 

- ME RESPONDAM. – Ela continuou alterada.

- Savy, a gente acabou se excedendo. – Disse coçando a nuca.

- Jura Caniff? Por um segundo achei que tínhamos voltado pra idade da pedra. Parecem dois trogloditas. – Ela disse, fazendo os meninos rirem da gente. Ela mandou um olhar para eles, que rapidamente calaram a boca.

 

- Savannah, foi culpa minha. – Matthew disse pela primeira vez, deixando todos surpresos. – Eu provoquei ele.

- Tá, eu não quero saber, só sei que vocês acordaram a gente. Se querem se matar, vão para dentro de casa, ou arrumem outro lugar porra! – Ela virou as costas, e foi voltando pra sua casa, junto com as meninas.

 

- Savannah! – a gritei.

- Oque? – ela virou.

- Ainda vamos no cinema? – perguntei sem graça. Ela suspirou revirando os olhos.

- Vamos, me liga amanhã seu imbecil. Tchau. – E foi embora rapidamente.

 

Virei para o Matthew que estava olhando para o nada. Ele me olhou meio perdido.

 

- Preciso conversar com você. -  falamos ao mesmo tempo. Suspirei.

- Vamos lá pro meu quarto então.

- Beleza.

 

Entramos e fomos pro meu quarto.

 

 

 

 

 

Continua....