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História The Birth of an Angel - Uma Reunião Tão Desejada


Escrita por: YukariKitsune9

Notas do Autor


E to quase desistindo de tentar postar no dia certo :'v
Mano esse cap foi mais dificil do que eu tava planejando huauhahuahua
E ainda tava morrendo de vergonha de escrever porque terminei metade dele enquanto tava compartilhando a tela via internet com uma amiga, então ela viu tudo (-w-''')
Ainda to morrendo de vergonha :'v

Enfim vou parar com meu choro aqui :P
O capitulo vai ser narrado pelo Kaworu

Boa leitura a todos o/

Capítulo 46 - Uma Reunião Tão Desejada


Caminhávamos pelos corredores da Nerv depois de um longo dia apenas relaxando no jardim. Shinji tinha prometido encontrar com a doutora Mari e a doutora Akagi antes do jantar, por isso estávamos indo para a enfermaria agora. A ala onde as duas ficavam era um pouco distante do hospital da Nerv, por um motivo do qual eu desconheço completamente, e prefiro nem pensar nisso sendo sincero.

Mas enquanto andávamos despreocupados, conseguimos ouvir uma voz feminina bem familiar.

-Shinji! – era a major Katsuragi, e assim que voltei meu olhar para trás de mim, percebi que ela estava correndo na nossa direção.

-Hm? Misato-san, aconteceu algo? – Shinji pergunta um pouco confuso.

-Na verdade ainda não. – ela diz cansada, antes de parar de correr perto de nós dois. – Só queria saber como estão. Desde que o Nagisa acordou você mal tem falado comigo ou com outros da Nerv exceto Asuka e Rei.

-Estamos bem Misato-san. – Shinji diz sorridente antes de erguer um pouco a mão direita, justamente onde estava a aliança.

Podia ver a expressão de surpresa no rosto da major ficando cada vez mais engraçada. Nem podia imaginar que um lilim pudesse ficar desse jeito apenas de ver que uma pessoa está carregando um anel com um significado tão importante.

-EH?!! Mas tão de repente? – a voz da major parece tão alterada e confusa, que não consigo deixar de rir, mesmo que seja baixo para não a irritar. – Esperem, mas vocês firmaram um compromisso desses tão cedo?

-Misato, não somos mais tão novos assim. – Shinji diz meio emburrado.

-Shinji, tem ideia da responsabilidade que é assumir uma relação desse nível? – ela pergunta um pouco preocupada.

-Acho que nós dois sabemos mais que o suficiente major. – digo tentando esconder meu riso, enquanto seguro a mão esquerda de Shinji com a minha mão destra. – Não se preocupe, prometo cuidar dele.

-Nós dois prometemos isso. – Shinji diz antes de voltar um olhar mais sereno para a major. – E qualquer coisa iremos pedir algum conselho para você ou para a Ritsuko-san e a doutora Mari.

-*Suspiro* não vou mentir que me preocupo um pouco ainda, mas se já tomaram uma decisão não sou eu que vai para-los mesmo. – ela diz parecendo mais calma e compreensiva, o que de certa forma me deixa meio confuso já que antes ela provavelmente estaria entrando em pânico a essa altura. – De qualquer forma, já que citaram a doutora Makinami, sabem onde ela está?

-Estávamos indo visitar ela agora, por quê? – Shinji pergunta enquanto volta a caminhar pelo corredor, junto de mim e da major que estava indo atrás de nós.

-Preciso de alguns relatórios sobre os updates dos EVAs. Os treinos já começaram, e como responsável pelos pilotos, preciso saber como Rei e Asuka estão se saindo nos testes. – a major comenta um pouco cansada. Ao que parece todo esse trabalho burocrático não é muito agradável pra ela.

O caminho inteiro ela ficou fazendo perguntas bem aleatórias, como o porquê de decidirmos começar a namorar agora, ou o porque de eu estar usando blusa de lã com o calor insuportável que estava fazendo na cidade. Mas ao menos ela parece um pouco menos incomodada com minha presença, mesmo que não seja totalmente, parece que de alguma forma não sou mais um empecilho para ela. Me pergunto o porque disso, mas talvez seja melhor deixar que as respostas venham com o passar do tempo.

Então acabei parando de pensar nisso quando consegui reconhecer a voz de uma certa doutora maluca.

-NYAAAAAAAH! Finalmente os dois pombinhos chegaram! – Mari praticamente voa pro meio do corredor, saindo da enfermaria feito uma lunática, e quase batendo com a cara na parede oposta a porta por onde saiu.

-Mari, por favor, não faça um escândalo no meio do corredor! – parecia ser a voz da doutora Akagi, e vinha de dentro da enfermaria. Dava para notar de longe que ela ficou bem irritada.

-Ops. Foi mal, me empolguei um pouquinho. – ela diz antes de voltar o olhar para a porta da enfermaria, e tanto eu como Shinji e a major ficamos olhando para ela um tanto quanto constrangidos. – Enfim, como estão?

-Ah! Estamos bem Mari-san. – Shinji diz ainda um pouco constrangido, mas agora começa a sorrir um pouquinho. Ele logo ergue minha mão direita com o auxilio da mão destra dele, e no mesmo instante a doutora começa a sorrir tanto, que parece que as pontas do lábio alcançam suas orelhas.

-HUAAAAAAAAAAAA FINALMENTE!! – ela grita de novo, mas desta vez ela fica apenas pulando no mesmo lugar, e sendo sincero isso só me faz questionar ainda mais se ela realmente tem a mesma idade mental que seu corpo. – Bom, então não posso demorar demais e atrapalhar o casal!!

-Hm? O que queria falar conosco no final das contas Mari-san? – Shinji pergunta agora mais curioso.

-Só queria mostrar isso aqui para vocês, mas como não quero roubar o tempo de vocês, podem ver no quarto mesmo. Não precisam se preocupar em devolver. – ela fala antes de me entregar um envelope enorme, que estava selado apenas com uma fita crepe.

-*Caham* bom, doutora Makinami. – consigo ouvir a voz da major, e sem nem ver o rosto dela já sei que está um pouco zangada. – Acho que precisava me entregar os relatórios não é mesmo?

-[Me ferrei!] – a doutora parece muito constrangida agora, principalmente porque o jeito como ela estava agindo não é exatamente adequado para se portar em frente a uma major. – Sorry, sorry. Já vou entregar os relatórios.

A major apenas encarou a doutora por um tempo, antes de se dirigir para a enfermaria onde as duas doutoras trabalhavam. Mari-san apenas ficou olhando a outra entrar no lugar, e depois que não se via mais um rastro sequer da major, ela suspirou aliviada e voltou um olhar envergonhado para mim e para Shinji.

-Ufa, essa foi por pouco. – ela apenas utilizou um tom de voz bem baixo, provavelmente para evitar de ser ouvida pela major Katsuragi. – Bom, acho que era isso. Vou precisar tratar de alguns assuntos agora, mas fico feliz que tudo tenha dado certo no jardim. – ela diz agora com um sorriso enorme no rosto.

-Obrigado Mari-san. – Shinji diz antes de apertar um pouco a minha mão que ele ainda estava segurando. – Acho que já vamos indo então.

-Vejo vocês dois amanhã. Não se esqueçam de que temos uma reunião geral da Nerv. – ela diz antes de entrar na enfermaria correndo, provavelmente para não deixar a major esperando.

Shinji e eu apenas ficamos vendo a doutora fechar a porta, e pouco depois podíamos ouvir uma gritaria enorme vindo de dentro da enfermaria, provavelmente sendo feita pelas três mulheres lá dentro. Me pergunto o quão escandalosos os lilins podem ser, me surpreendo cada vez mais com o quanto eles são capazes de gritar às vezes.

-Bom.....acho melhor irmos. – Shinji diz um tanto sem jeito.

-Concordo. Se ficarmos aqui só vamos ouvir elas gritando. – digo meio cansado, afinal tinha passado um dia inteiro fora do quarto. – Vamos.

Começamos a caminhar de volta para a ala masculina dos dormitórios, que por sorte não era tão distante da enfermaria. Os corredores estavam praticamente vazios agora, provavelmente por conta de já ser de noite, e porque o número de funcionários da Nerv andou diminuindo.

Depois de uns quinze minutos, nós finalmente chegamos no quarto, e Shinji abriu a porta para nós podermos entrar. Assim que pus meus pés dentro do quarto, já fui recebido por Sora, que pulou na minha perna e começou a me escalar logo em seguida.

-*Riso* olá Sora. – digo antes de pegar o animal no colo. – Sentiu tanta saudade assim? Só sumi por dois dias.

-Ele é muito apegado a você Nagisa. O que esperava? – Shinji diz risonho, enquanto começa a retirar seus calçados.

-Não sei, é só estranho imaginar que justo ele fosse ficar tão apegado a mim. – respondo antes de colocar o pequeno no chão, para logo em seguida conseguir retirar os meus calçados.

-Acho que nenhum de nós imaginava uma vida como essa. – Shinji diz calmo antes de se aproximar de mim.

Ergui meu corpo assim que consegui retirar meus calçados, e no mesmo instante Shinji entrelaçou os braços dele sobre a minha cintura, puxando meu corpo próximo do dele de uma forma carinhosa.

-Como se sente? – ele me pergunta antes de dar um beijo curto na minha testa.

-Bem eu diria. – respondo calmo antes de retribuir o carinho dele e beijar o topo de seu nariz. – Bom, vamos nos sentar? Queria ver o que a Mari-san queria nos mostrar.

-Tem razão, também estou curioso.

Ambos nos separamos para que pudéssemos nos mover, e logo caminhamos em direção a cama. Assim que me acomodei sobre o colchão, Sora pulou no meu colo e ficou deitado sobre ele, ronronando de uma forma bem manhosa enquanto movia a cabeça sobre minha barriga.

-*Riso* Sora realmente ficou carente demais. Você mal saiu por uns dias e ele já está assim. – Shinji diz alegre antes de começar a acariciar a cabeça do animal.

-É. Fico imaginando se ele vai ficar com ciúmes do nosso filho. – digo um pouco risonho antes de começar a abrir o envelope que estava nas minhas mãos.

-Provavelmente não. No máximo vai tentar roubar sua atenção por alguns instantes. – Shinji fala também risonho.

-É, talvez. Bom vejamos o que é que ela nos enviou.

Logo eu consegui abrir o envelope, e de dentro retirei duas folhas grandes que estavam guardadas dentro da embalagem de papel. No mesmo instante consegui reconhecer, o que eram as imagens que estavam impressas nas folhas.

Eram as imagens do ultrassom do nosso filho.

-Ah! Então era isso! – Shinji dizia animado, enquanto já repousava os dedos sobre uma das imagens, bem onde estava o feto ainda em desenvolvimento.

-Eu não imaginei que ela fosse nos dar isso. – digo também animado. Eu conseguia sentir uma felicidade imensurável me tomar o peito só de poder ter isso comigo. – É...tão diferente poder ver que nós dois fomos capaz de dar vida a essa criança.

-Sim. E fico feliz de podermos ter feito isso. Mesmo que eu ainda esteja um pouco preocupado, sei que ao menos você vai tomar conta muito bem dela. – Shinji diz com a voz um pouco mais frágil, parecendo perdido em seus pensamentos.

-Você vai ser um ótimo pai Shinji. – digo com um sorriso gentil no rosto. – Não pense que só porque seu pai não o tratou bem, que você vai fazer o mesmo. Tenho certeza absoluta que você vai ser diferente.

O rosto dele ficou todo vermelho logo depois que eu disse isso, e logo depois seus olhos se encheram de lágrimas, enquanto um sorriso singelo tomava seus lábios de uma forma tão bela, que eu logo sentia meu núcleo se agitar. Movi meu braço direito até conseguir entrelaça-lo sobre sua cintura, e em seguida apoiei minha cabeça sobre o ombro esquerdo dele.

-Te amo Shinji. – digo num tom baixo antes de fechar meus olhos um pouco.

-Também te amo Nagisa. – ele me responde antes de beijar o topo da minha cabeça. – Obrigado por confiar em mim.

-*Riso* não precisa agradecer por isso. Afinal, amantes confiam um no outro certo?

-Sim, mas mesmo assim obrigado. Com o pai que tenho você teria todo direito de ficar desconfiado de mim. – ele fala um pouco entristecido.

-Mas esse não é meu caso. Mesmo que uma geração anterior tenha sido ruim, não significa que a próxima também será. Não importa o que seu pai fez, você é você, Shinji-kun. – falo num tom calmo antes de abrir meus olhos e ficar o encarando.

Consegui ver o sorriso no rosto dele ficar ainda mais bonito, mostrando o que eu reconhecia como gratidão e felicidade. Só perdi a minha atenção dessa bela vista quando Sora começou a se mover demais no meu colo e acabei movendo meus olhos para onde ele estava.

-Calma Sora.  Ficou chateado que não te demos atenção? – digo risonho antes de pegar o animal nos meus braços e o apoiar sobre meu ombro.

-Ele realmente ficou com ciúmes agora. – Shinji diz rindo, enquanto apoia o braço esquerdo dele sobre minha cintura, e a mão sobre a minha coxa esquerda.

-Que bicho mal humorado! – digo irônico antes de apoiar o rosto do pequeno na minha testa.

Acabei passando um bom tempo dando toda minha atenção para o pequeno gato, que pelo visto estava adorando isso. Shinji e eu brincamos com ele por quase meia hora, até que finalmente o animal começou a demonstrar sinais de cansaço.

Depois de ficarmos fazendo carinho em Sora por mais alguns minutos, ele finalmente dormiu, e acabamos decidindo por colocar ele na sua cama, que agora era um pequeno cesto com várias almofadas e lençóis que a própria doutora Akagi montou para ele.

-*Suspiro* finalmente ele sossegou. – digo cansado antes de me sentar novamente na cama, e colocar a coroa de flores que eu ainda estava usando em cima da mesa de centro.

-Sora realmente ficou bem mais agitado agora. – Shinji diz também cansado, enquanto se ajoelha ao lado da cama e apoiar o peitoral e a cabeça no colchão, bem a minha direita. – Bom, com ele já tendo quase seis meses, acho que era esperado que ficasse mais animado que antes.

-É tem razão.

Depois de alguns segundos noto que Shinji tinha ficado bem quieto, e sua respiração parecia um pouco mais agitada também. Volto meus olhos para Shinji e percebo que ele começou a encarar as minhas pernas um pouco. Seu olhar era bem distante, e parecia que ele estava pensando se deveria fazer algo.

-Shinji-kun, aconteceu algo? – pergunto curioso enquanto apoio minha mão sobre os cabelos dele.

-AH?!! Desculpa!! – ele quase grita surpreso, e logo depois escondeu o rosto sobre o colchão.

-Shinji-kun? – eu o chamo antes de aproximar meu rosto um pouco da cabeça dele, mas não consegui chegar perto demais por conta da minha barriga já estar ficando um pouco grande. – O que houve?

Ele apenas ficou falando algo com a voz totalmente abafada por conta de a sua boca estar coberta com o tecido do colchão, então não consegui entender nada do que ele dizia.

-Shinji, não consigo te ouvir. – digo um pouco preocupado.

Ele fica parado por alguns instantes, mas depois de esperar um pouco ele finalmente ergue a cabeça, e me mostra um olhar tímido e nervoso. Seus olhos pareciam demonstrar que ele está com medo de alguma coisa, e ao mesmo tempo arrependido.

-Eu....me desculpa, eu só.... ugh isso é embaraçoso demais. – ele reclama antes de enfiar a cara no colchão de novo.

-Shinji, não precisa ter vergonha de me dizer algo. Você sabe que eu não me importo com essas coisas. – disse com um tom de voz calmo.

-Não é isso.....é só que.....não tenho certeza se posso te pedir isso. – sua voz saiu um pouco preocupada.

-Shinji, se não perguntar nunca vai saber. – digo antes de acariciar a lateral direita do rosto dele com o auxilio das costas da minha mão.

-Eu......sinto falta....de te tocar. – Shinji disse com um tom de voz bem mais fraco no final da frase, mas mesmo assim consegui entender muito bem o que ele queria me dizer.

-Se é isso que você quer não tem problema. – respondo calmo antes de segurar o rosto dele pelo queixo.

-Mas!.....depois de tudo o que aconteceu........achei que....não fosse ser bom para você.....que isso iria te trazer lembranças ruins. – sua fala agora era bem mais entristecida e angustiada.

Seu olhar era de um misto de ansiedade e melancolia, com algumas lágrimas lhe escapando os olhos. Sorrio um pouco ao finalmente entender o porquê de ele estar tão preocupado, e decido mover minhas mãos até ambas estarem apoiadas nas laterais de seu rosto.

-Shinji, não precisa se preocupar com isso. – falo antes de puxar seu rosto de leve, até ele finalmente se mover, deixando sua face próxima da minha. – Eu nunca iria comparar você àquela peste. Não importa o que me aconteceu antes, vindo de você eu não vou temer nada.

-Nagisa......tem certeza? Eu.....não quero te machucar. – ele diz num tom de voz tremido e frágil.

-Eu sei que você não vai me machucar, não como aquela pessoa fez. Seus toques nunca vão me trazer a lembrança do que vivi naqueles dias, isso lhe asseguro. Não nego que estou um pouco ansioso quanto ao seu pedido, mas depois de ver que você não me rejeitou mesmo com tudo o que passei, não vejo motivos para rejeitar seu pedido. – digo antes de deixar um beijo curto na sua testa. – Além do mais, eu também senti falta do seu toque. – falo num tom mais calmo, antes de deixar meus olhos em frente aos dele.

Consigo notar suas bochechas corando bastante, enquanto seus olhos começavam a emitir um brilho radiante. Ele me beija nos lábios por alguns segundos, antes de entrelaçar seus braços sobre o meu tronco, e deixar seu joelho direito apoiado no colchão bem entre as minhas pernas.

-Tem certeza que não tem problema? – ele pergunta um pouco nervoso.

-Tenho. – respondo antes de apoiar minhas mãos sobre seu quadril. – Vem.

Eu me deito sobre o colchão, ao mesmo tempo em que puxo o corpo dele, o forçando a se deitar sobre mim. Minhas mãos puxam a barra da camisa dele, e meus dedos começam a dançar sobre sua coluna. Movo as pernas até conseguir as entrelaçar sobre seu quadril, o puxando até que nossas virilhas se encostassem.

Shinji gemeu baixo, e ficou completamente envergonhado no instante seguinte. Suas bochechas pareciam duas maçãs maduras de tão vermelhas que estavam, e junto disso percebi que parte da insegurança que ele sentia antes aos poucos ia sumindo.

Suas mãos se moveram até a barra da minha blusa e de minha camiseta, as puxando em direção ao meu peitoral. Seu rosto corou ainda mais, mas eu podia notar também de alguma forma ele estava ficando excitado apenas de me olhar, e com isso já me senti envergonhado.

-Nagisa, eu te amo tanto. – ele me diz tímido, antes de apoiar seu rosto sobre a minha barriga.

-Eu também te amo Shinji. – falo com a voz um pouco tremida por conta da minha vergonha. Faz tanto tempo que não ficamos juntos dessa forma que me sinto como se ainda fosse nossa primeira vez.

-Ah.......se algo te incomodar você, pode pedir para que eu pare. – Shinji fala antes de apoiar sua mão direita sobre meu mamilo esquerdo.

-Eu sei. – respondo um pouco tímido antes de mover meus braços e deixar eles apoiados sobre a nuca dele. – Não precisa se preocupar, eu vou ficar bem.

-Da última vez que ouvi isso, terminamos nossa primeira vez com você sangrando Nagisa. – ele diz um pouco mais sério, enquanto levantava o rosto apenas o suficiente para focar seu olhar em mim.

-*Riso* eu sei disso. E sei que você se preocupa comigo, por isso te digo isso. – falo com calma antes de mover minha mão direita até os cabelos dele, os afagando de uma forma lenta.

-Mas você não tem jeito mesmo! – ele grita envergonhado.

Shinji enterra o rosto no meu peitoral logo depois, e fica o movendo de forma que seu nariz ficava fazendo cócegas no meu externo. Só consigo rir sem parar por conta da sensação esquisita, e somente depois de alguns segundos é que ele finalmente para e ergue a cabeça o suficiente para me ver. Sua expressão era de pura vergonha, e só de ver isso começo a acha-lo ainda mais fofo que o normal.

Então consigo sentir as mãos dele começando a se mover pelos meus mamilos, me causando um arrepio agradável que percorria toda minha coluna e virilha. Ele os picha e empurra com pouca força, mas era o suficiente para me fazer gemer sem nenhum controle.

Consigo perceber seu falo ficando ereto por conta de o meu estar encostado no dele. Começo a ficar cada vez mais excitado, e em pouco tempo as roupas sobre meu corpo passam a se tornar um desconforto do qual preciso me livrar o quanto antes.

Movo minhas mãos até alcançar as minhas roupas superiores, e as removo apressado, as jogando no chão logo em seguida. Shinji me olha bastante surpreso por conta do que fiz, porém logo sua expressão muda para uma que me lembrava dum misto de excitação e timidez. Podia jurar que ele estava começando a babar, mas prefiro não provocar ele por conta disso, então apenas movo minhas mãos até a camisa dele.

Seguro a parte de trás do tecido branco que recobria seu tronco, e assim que Shinji nota isso ele move as próprias mãos e me ajuda a remover suas roupas. Em pouco tempo ambos removíamos todas as peças de roupa que ainda restavam, e as jogávamos pelo quarto sem nem pensar onde elas iriam parar.

Com nossos corpos totalmente descobertos, começamos a nos tocar como há muito tempo não fazíamos. Nada escapava de nossas palmas, nem mesmo as cicatrizes e marcas que ainda tínhamos por conta de tudo o que houve. Mas de alguma forma era como se mesmo com todo o sentimento ruim que elas representavam, eu conseguisse sentir uma sensação quente e aconchegante toda vez que era tocado.

Aproximei meu rosto do dele e o beijei agora tentando demonstrar todo desejo, e todo amor que sentia por ele, e no mesmo instante fui correspondido, com ele abrindo sua boca e deixando minha língua adentrar. As fazíamos dançar pelos nossos lábios, as entrelaçávamos e depois as enfiávamos até onde podíamos no fundo de nossas bocas, explorando cada canto que era possível.

E depois movemos elas para fora e passamos a lamber nossos rostos, tocando bochechas, orelhas, lábios e nariz, analisando tudo que podíamos. Os gemidos só ficavam cada vez mais altos e incontroláveis, e pelo menos eu não fazia questão de tentar conte-los. Passamos tanto tempo sem fazer isso que simplesmente não ligo para o que pode acontecer se alguém nos ouvir.

Shinji logo moveu seus dedos da mão direita em direção a nossas faces e deixou o indicador e o do meio entre as nossas bocas, que agora estavam uma de frente para a outra. Ambos começamos a lamber os membros finos e delgados, os lubrificando com a maior quantidade saliva possível, até que o líquido começou a cair sobre meu pescoço e Shinji decidiu mover seus dedos novamente.

Ele os levou até meus glúteos, repousando o mais curto dos dois próximo da minha entrada. Um calafrio esquisito me percorreu a coluna, e instintivamente fechei meus olhos. Pude notar que ele parou seus movimentos, mas depois de um tempo notei que ele voltou a mexer os dedos, e devagar começou a introduzir um deles.

A ardência que começou a percorrer a região não era tão grande, e em pouco tempo eu consegui me acostumar àquele dedo se movendo em mim. Abri meus olhos lentamente, e logo já vi que a cabeça dele estava próxima da minha.

Os olhos dele estavam meio abertos, e um pouco de saliva ainda escorria pelo canto do lábio, enquanto sua franja estava caída e cobrindo parte dos olhos. Senti minhas bochechas queimando um pouco apenas por ver ele desse jeito, e a ereção entre as minhas pernas ficou ainda maior.

-Está tudo bem Nagisa? – ele me pergunta com um tom de voz tão rouco, que eu pensei que fosse ter um orgasmo apenas por ouvi-lo.

-E-e-e-estou. – digo tão atrapalhado, que nem consigo me reconhecer. Nunca imaginei que fosse ficar tão tímido apenas por ouvir a voz dele.

-Tem certeza? – ele me pergunta parecendo um pouco preocupado, mas a voz continuava muito rouca.

-S-s-s-sim. – tento focar meu olhar nele, mas sinto que só estou ficando ainda mais envergonhado a cada segundo que o vejo. – Eu só....você está lindo demais, e isso está me deixando um pouco.....bom....

Eu apenas movo minha mão até a altura do meu rosto, e utilizei meu dedo indicador para apontar para a região da minha virilha. Ele move seu olhar no mesmo instante, e logo depois volta ele para mim completamente envergonhado.

Ficamos ambos nos encarando por poucos segundos, mas foi o suficiente para eu ficar com mais vergonha ainda, ao ponto de que tive que esconder meu rosto com as minhas mãos.

-Nagisa. – Shinji diz com a boca agora próxima do meu ouvido esquerdo, o que foi o suficiente para fazer o calafrio na minha espinha ficar ainda mais forte. – Está tudo bem.

Ele logo puxa uma das minhas mãos com a palma livre dele, e com isso meu olho esquerdo ficou descoberto. E o que vi foi um dos sorrisos mais gentis que já pude presenciar vindo dele, além de sua aparência continuar estando mais atraente que o normal.

Shinji voltou a mover seu dedo no meu interior, e com isso alguns gemidos voltaram a me escapar sem nenhum controle. Desisti de tentar me esconder e movi minhas mãos até alcançar a cabeça dele. Segurei a sua nuca e o puxei em direção a mim, assim unindo nossos lábios novamente, desta vez com mais desejo e paixão.

E ao mesmo tempo, Shinji inseriu o segundo dedo dentro de mim, o movendo de uma forma bem lenta, o que ajudou a diminuir bastante a ardência. Assim que ambos os dedos entraram por completo, ele os moveu como se fosse uma tesoura, e passou a alargar meu interior com um pouco mais de velocidade.

Mesmo com a dor ainda presente, eu passei a simplesmente ignora-la, e voltei a minha atenção apenas para ele. Movia minhas mãos por sua coluna e traçava todos os contornos de suas costas de uma forma suave, apenas arranhando ele de leve às vezes, o que me recompensava com alguns gemidos mais altos vindos dele.

Depois de vários minutos apenas nesse ritmo, ele finalmente removeu os dedos de mim, e repousou ambas as mãos no colchão, bem nas laterais de meu tronco. Afastamos nossos rostos depois de quase ficarmos sem ar de tanto que nos beijamos, e logo suas mãos agarraram minha cintura, a erguendo um pouco distante dos lençóis.

Sua testa se apoiou sobre a minha, antes de ele finalmente começar a me penetrar. A sensação de dor foi quase imperceptível, e o que prevalecia era o prazer que eu tanto senti falta, algo que era completamente imensurável e indescritível.

Instintivamente eu movi minhas pernas até conseguir manter elas totalmente cruzadas por cima de seu tronco, e fiz o mesmo com meus braços, o puxando para perto de mim ainda mais.

O membro dele entrou por inteiro no meu corpo, e com isso acabei soltando um gemido ainda mais alto que os anteriores. No mesmo instante que fiz isso, Shinji avançou seus lábios sobre meu pescoço, e começou a lambê-lo e suga-lo com força, enquanto seus quadris começavam a se mover rapidamente, tirando e colocando seu falo dentro de mim.

Logo eu senti que ia chegar ao meu limite, então movi meu rosto até alcançar o ombro esquerdo dele, e o mordi de leve, ouvindo um gemido bem alto próximo da minha orelha, tão sexy e belo que eu simplesmente não consegui resistir a ele.

Com isso acabei não aguentando mais e atingi meu orgasmo, derramando meu sêmen pelos nossos abdomens. E em poucos segundos, Shinji gemeu ainda mais alto, e logo se desfez dentro de mim, me preenchendo com seu líquido branco e quente.

Ambos relaxamos nossos corpos sobre o colchão, com Shinji saindo de cima de mim assim que retirou seu membro de dentro de mim. Ele se deitou de lado a minha direita, e repousou suas mãos sobre meu ombro, enquanto deixava as pernas cruzadas sobre as minhas.

-.....como se sente? – ele me pergunta um pouco cansado, mas mantinha um sorriso pequeno no rosto.

-Bem....como a muito não me sentia. – respondo antes de mover meu braço direito, e o abraçar pelos ombros.

-Você realmente não muda. – Shinji reclama um pouco ao mesmo tempo em que aproxima o rosto do meu pescoço. – Mas ainda bem que gostou.

-*Riso* vindo de você, qualquer toque gentil me fará sentir bem Shinji-kun. - falo num tom bem calmo. - E você, o que achou?

-Eu amei. - ele diz mais animado. - Eu realmente senti falta disso, e fico feliz que você tenha me tocado sem medo.

-Shinji, com um corpo tão belo na minha frente, acha que eu iria resistir em te tocar?! - pergunto risonho.

Ele apenas esconde o rosto sobre meu ombro, parecendo murmurar algo completamente envergonhado, que eu não conseguia decifrar o que era por conta de ele estar com a boca apoiada sobre minha pele.

Ficamos deitados dessa forma por um longo tempo, antes de ele finalmente erguer seu rosto e ficar com ele próximo do meu.

Suas mãos passaram a se mover delicadamente pela minha pele, contornando as poucas cicatrizes que tinha no meu abdômen. O toque era suave como se fosse uma pétala de flor, e a sensação que me transmitia era de carinho.

-Nagisa, eu te amo. – ele começa a falar antes de se mover e ficar com metade do tronco apoiado sobre mim. – Você é tão bonito. – diz enquanto move sua mão direita sobre meu corpo. – Tão sexy. – agora ele movia a palma sobre as minhas costelas. – Eu não consigo resistir a você. Quero te tocar mais, mas não sei se posso.

-Não precisa ter medo. – respondo gentil antes de pegar a mão dele e a deixar apoiada bem acima de onde ficava meu núcleo. – A você sempre darei permissão para me tocar, e para demonstrar seu amor Shinji-kun. Porque você é a pessoa mais preciosa para mim, e quem mais amo. – movo minha mão livre até alcançar o rosto dele, e o massageio com carinho. – Eu não o temo, por isso sempre irei atender seu pedido, e sua vontade quando me for possível e permitido.

-Obrigado. – ele diz antes de sorrir e apoiar sua testa na minha.

-E você, me concede essa permissão?

-Lógico. A você, sempre darei permissão para me ver e tocar como quiser. Porque eu não te temo, e também sei que vindo de você nenhum toque me trará dor.

Ambos nos beijamos novamente assim que ele parou de falar.

Depois disso nós passamos a noite apenas trocando toques e palavras de amor, mostrando o tempo todo o quanto nos amávamos, e o quanto desejávamos um ao outro.


Notas Finais


E FINALMENTE LEMON DE NOVOOOOOOOOO \o\ /o/
Eu tava sentindo tanta falta de escrever isso :'3
E claro com bastante fluffy, porque eles estavam precisando XD
Bom, e acho que provavelmente só o próximo ainda vai se manter só no fluffy, depois volto a tratar de algumas coisinhas sérias UwU

Enfim, Misato não bancou a chata Yaaaaaaaaaaaaay /o/
E a Mari sendo bobona como sempre :P
Bom, e Sora sendo um gatinho ciumento fofo X3

Bom, com certeza semana que vem vai ser outra chuva de fluffy, é uma promessa ;P

Vejo vocês nos comentários o/


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