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História The Bitch - Norminah - Taste it.


Escrita por: norminahanonimo

Notas do Autor


Desculpem os atrasos!

Vamos lá! (:

Capítulo 18 - Taste it.


Fanfic / Fanfiction The Bitch - Norminah - Taste it.

 

 

      POV DINAH 

       

                         13 de Abril de 2015

 

Olhei confusa para Scarlet quando chamou Zendaya como se a conhecesse por muito tempo. Prendi minha respiração por segundos só de imaginar que eu era amiga de uma pessoa que já foi para a cama com ela. 

Quando Zendaya se separou olhando-a dos pés a cabeça, o sorriso em seus lábios sumiram juntamente com as palavras. As duas ficaram se encarando e eu ali, totalmente confusa e olhando-as, elas iam ficar em silêncio se olhando até quando? 

 

:- Vocês se conhecem? 

 

:- É! Oi, Mani.— Zendaya respondeu com desdém e como se tivesse repulsa dela. Olhei para Scarlet um pouco confusa, a mesma parecia nervosa mexendo na bolsa. 

 

:- Mani?! 

 

:- É, isso é um apelido de... Primas! — Scarlet respondeu um pouco aflita. Era coincidência demais ou tinha alguma coisa errada aqui?! 

 

:- O que faz aqui? Pensei que estivesse morta. Seria um problema a menos para a família. 

 

:- Tenho certeza que o problema da família é você. 

 

:- Não sou eu a prostituta aqui! 

 

:- Hey! — Chamei a atenção de Zendaya. Ela não podia falar aquilo de Scarlet na minha frente, estava insultando a garota que eu estava gostando. Mesmo que ela não saiba. 

 

:- Crianças demais me dão náuseas. Ainda mais essas que pagam de lésbicas. Preciso ir! — Ela se virou pegando o troco e saindo feito uma barata tonta. Eu não iria deixá-la ir desse jeito. 

 

:- Espera! — Deixei Zendaya lá dentro e saí as pressas para o lado de fora onde ela estava. 

 

:- O que você quer? 

 

:- Eu não sabia.. Juro! Ela não me falou que era sua prima, só me disse que era do Texas. Eu ainda achei coincidência demais. 

 

:- Eu não estou te culpando por nada, estou? Pode ficar tranquila, vocês podem ser amigas, namoradas ou o que for. 

 

:- Porque vocês não se gostam? 

 

:- Já ouviu falar em preconceitos? Então! — Se virou em seus calcanhares e começou a andar. Toquei as pontas de seus dedos puxando-a levemente para que não saísse dali. 

 

:- Você sofre preconceito da sua família? 

 

:- Meus tios são médicos. Sofro por ser uma prostituta barata. Zendaya é o exemplo da família, faz curso e ajuda o pai dela no hospital. De quem você acha que irão gostar?

 

:- Você não fica sentida com isso? Não acho que seja essa frieza à todo tempo. 

 

:- Já fiquei muito. Hoje pouco me importo. Agora larga a minha mão! —Larguei seus dedos macios para que ela fosse embora, a mesma arrumou sua bolsa em seu ombro e começou a andar. Ela era tão imprevisível, até ontem parecia uma menina indefesa e hoje é uma mulher fria e rude. Às vezes me dava medo essas mudanças bruscas. 

 

Voltei para onde as meninas estavam, iríamos comer algo antes de Camila e eu voltarmos para a escola e treinar. Lauren preferiu comer do lado de fora, pois alegou que estava enjoada da comida da escola. Acabamos encontrando Zendaya no meio do caminho e viemos até aqui juntas e deu no que deu. 

 

:- O que aconteceu?— Camila sussurrou em meu ouvido para que Zendaya não ouvisse. 

 

:- Scarlet é prima de Zendaya. As duas quase brigaram. 

 

:- Não acredito! 

 

:- Pois acredite. Uma não gosta da outra, uma é certinha e a outra a "errada".— Fiz as aspas com os dedos. Eu não sabia se ela realmente era tão errada assim, mas preferi pôr desse modo.

 

:- Acho que você está em uma pequena enrascada! — Lauren falou enquanto limpava as lentes de seus óculos com um guardanapo. 

 

:- Vocês vão comer o que? — Nos viramos para ver Zendaya olhar o cardápio. 

 

:- Escolhe um lanche.— Respondi de qualquer forma voltando minha atenção para Camila e Lauren.

 

:- Porque você não foi atrás dela? 

 

:- Eu fui, Mila. Ela já ficou daquele jeito e quis ir embora e eu deixei. 

 

:- Esqueci que você está querendo se fazer de difícil. 

 

:- Na verdade, estou tentando, mas não está tendo resultados. Toda vez que a vejo, minha vontade é de ficar cada vez mais perto.

 

:- Ela está gostando mesmo! — Lauren falou olhando para Camila, a mesma concordou com a cabeça e as duas me olharam com a cara mais óbvia. 

 

:- Já falei que estou. 

 

:- Já pedi tudo! — Zendaya se aproximou fazendo nosso assunto ser interrompido. Eu não a achava desagradável, mas não gostei da parte em saber que ela tinha preconceito sobre Scarlet. Como a mesma falou, Zendaya era ou é lésbica, não deveria ter preconceito por nada.

 

:- Obrigada! — Lhe dei um sorriso simpático e me afastei mais para o lado pra que ela se sentasse também. 

 

:- Você e Mani se conhecem à muito tempo? 

 

:- Não. Eu a conheci por acaso, estava bêbada e ela me ajudou. 

 

:- Nossa! A foguinho fazendo caridades? Pensei que ela não gostasse da humanidade! 

 

:- Zendaya, por favor, não faça brincadeiras desse tipo com ela. Você não imagina o quanto a machuca falando esses tipos de coisas? 

 

:- Ela deveria saber o quão machucou nossa família vindo para Miami para se prostituir. Não tinha necessidade disso. 

 

:- Porque não?! 

 

:- A mãe dela fazia de tudo para ela, só por causa de uma briga, Mani saiu de casa. 

 

:- Como foi essa briga? 

 

:- Ninguém sabe, a mãe dela não fala e muito menos ela.— Peguei meu lanche que o garçom acabara de trazer e o devorei com tanta vontade. Estava morrendo de fome, a qualquer momento iria cair no chão e desmaiar. 

 

 

                         . . . 

 

:- Vamos, meninas! O campeonato daqui a pouco está aí e vocês não estarão em forma.— A treinadora gritava enquanto a gente fazia os passos que estávamos ensaiando. Eu já estava esgotada de sempre repetir aquilo para memorizar e não ter erro. Precisava de uma pausa, férias, o que for. Não aguentava mais ver aquela quadra, aquela treinadora, ouvir aquele apito. 

 

:- Que saco isso aqui!— Me virei enquanto Camila fazia os passos comigo. Até ela estava esgotada, não só ela como todas e olha que era apenas o começo. 

 

:- Sem conversa! — A general loira passou pela gente apitando aquele treco chato. Quem seria o louco que namoraria uma mulher que vive com um apito o tempo todo?!— Aqueçam as coxas! — Nos sentamos no chão esticando as pernas e começando a nos esticar. 

 

:- Nesse momento, eu poderia estar na cama da Lauren totalmente nua sentindo sua língua em meu corpo! 

 

:- Camila, não quero saber disso. 

 

:- Não quer saber, mas quer fazer com a mulher lá.— Deu uma risada pausada, revirei os olhos e abaixei minha cabeça. Não iria pensar nessas coisas com Scarlet. 

 

:- Me erra, Karla! 

 

:- Uh! Apelou para o nome feio. 

 

:- Liberadas! Até amanhã.— Ouvir isso foi a melhor coisa do dia. Todas levantamos em um solavanco e corremos para o vestiário. Nem pensei em me trocar, iria embora desse jeito mesmo. 

 

Hoje Camila iria embora comigo, já que Lauren não estava no jornal. A mesma foi o caminho todo me perturbando e tentando "explicar" a sensação de ir para a cama com uma mulher. Ela era uma festa falando sobre isso, porque ela mudava totalmente a fala formal com brincadeiras e usava as palavras como se conversasse com uma criança. 

 

:- Até amanhã, virgenzinha. 

 

:- Até, Camila.— Ela iria me perturbar com isso também! Quando se trata de Camila Cabello, a zoeira não tem limites, aquela ali achava graça em tudo. 

 

Passei com meu carro na avenida que eu mais conhecia. Tentei procurar Scarlet por todo canto, mas a mesma não estava por ali e se estivesse, era em alguma cama. E novamente, uma raiva começou a subir pelo meu corpo. Imaginá-la com outra pessoa estava me dando nos nervos, eu me torturava com isso e doía. 

Saí em disparada chamando a atenção de alguns indivíduos que estavam por alí. Enquanto o sinal estava vermelho, aproveitei para pôr uma blusa, eu estava com o uniforme e por ser curto, eu sentia frio.  Olhei para o alto vendo sua janela iluminada, soltei um sorriso nos lábios e entrei na parte da entrada. 

 

:- Boa noite! — Passei pelo porteiro que novamente ficou me olhando com uma cara maliciosa. Com certeza, por causa desse uniforme. 

 

Subi as escadas com calma, não poderia demonstrar nervoso e nem iria brigar com ela. Eu apenas iria para ficar perto ou conversar como boas amigas.  Apertei a campanhia suavemente e fiquei esperando a porta ser destrancada. 

 

:- Ah! Tinha que ser.— Bateu na porta e eu fiquei um pouco sem graça. Eu deveria estar perturbando-a, seus olhos estavam inchados e vermelhos, com certeza, estava dormindo. 

 

:- Eu não queria te atrapalhar, vim te ver.

 

:- Não precisava perder tempo, eu estava... 

 

:- Dormindo?! 

 

:- Chorando. 

 

:- Chorando? Porque? 

 

:- Coisas minhas. 

 

:- Eu posso? — Apontei para dentro de sua casa. Ela deu um espaço para que eu passasse. Fechei meus olhos imediatamente sentindo aquela brisa com seu cheiro bater em minhas narinas. Ela era tão cheirosa. 

 

:- Veio querer saber mais da minha vida e contar para sua nova amiga?! 

 

:- Não sou desse tipo.— Ela deu de ombros e começou a andar até a sala. Mordi meus lábios vendo-a usar uma blusa masculina cinza fazendo com que, uma parte de seu bumbum ficassem à mostra. 

 

:- Deve ser do tipo pior. 

 

:- Talvez! — Me sentei no sofá ficando bem perto dela. Seu cheiro era extremamente viciante e sua cara de sono pós choro me dava vontade de enchê-la de abraços.— Porque estava chorando? 

 

:- Já disse que são coisas minhas. 

 

:- Foi por causa das coisas que Zendaya falou?! 

 

:- Não fala dessa garota pra mim. 

 

:- Ok! — Um silêncio pairou no ar. Fiquei olhando-a mexer em sua blusa como se eu não estivesse ali na sua frente. Quando seu olhar cruzou com o meu, fiz questão de olhar para outro lugar para que ela não percebesse que eu estara olhando seu corpo. Soltei um suspiro enquanto me arrumava no sofá. Ela parecia impaciente comigo ali, era como se eu estivesse a incomodando. 

 

:- Você está bem? 

 

:- Estou, porque não estaria?! 

 

:- Porque você não está lá... No seu trabalho. 

 

:- Só não estava afim de ir. 

 

:- Tudo bem.— Deitei minha cabeça no encosto do sofá para olhá-la melhor. Ela não parecia estar bem ou normal, seu olhar continuava fixado para frente, em outro mundo, outros pensamentos. 

 

:- O que fazer quando você se sente atraída por alguém? Tipo, atraída não na parte só de sexo.— Fiquei analisando-a por segundos, tentando acalmar meu coração que batia feito um louco, minhas mãos estavam soando e meu corpo todo tremia. 

 

:- Você está gostando de alguém?— Fiquei olhando-a o tempo todo à espera de uma resposta. Sabe a sensação de sentir seu coração ir se despedaçando em segundos? O meu estava assim. Eu sabia que não teria chance, mas preferia ficar me iludindo, mesmo ela falando essas coisas. 

 

:- Eu fiz a pergunta primeiro! 

 

:- Quando você percebe que está gostando de alguém, o jeito é conversar com ela e admitir o que sente. 

 

:- Você falando parece fácil, mas chega na hora e tudo trava. 

 

:- Você está gostando de um homem? Digo, cliente? 

 

:- Segredo. Na verdade, gosto de um ser humano.— Me olhou enquanto ria. Essa mulher é um pouco complicada, um pouco não, muito. 

 

:- Pensei que fosse um et. 

 

:- É, praticamente. Ela é tão complicada e anormal. 

 

:- Ela?! 

 

:- A pessoa! 

 

:- Entendi. O jeito é você ter certeza do que sente e depois falar para a pessoa. 

 

:- E se eu não quiser? 

 

:- Ai eu não sei! — Novamente soltei um longo suspiro. Só de imaginar Scarlet gostando de uma pessoa, doía meu peito e eu sentia vontade de chorar. Eu sabia que iria existir essa possibilidade de não ser correspondida, também sabia que iria me machucar, mas quem disse que seguimos nossa mente?! 

 

:- Eu preciso beber! — Se levantou indo até a cozinha, a segui com o olhar vendo-a pegar dois copos e duas latas de cerveja.— Vai me acompanhar? 

 

:- Não... Eu estou dirigindo, lembra? 

 

:- Se beber demais você pode dormi aqui. 

 

:- Nã-ão, não precisa! 

 

:- Ok.— Deu de ombros, abriu uma das latas, depositou aquele líquido amarelo no copo e deu um gole. Me arrumei no sofá novamente, agora quem estava desconfortável era eu. Ela não parava de me olhar enquanto bebia e se não me olhava, ficava rindo sozinha.— Vai ficar quieta? 

 

:- Não tenho nada pra falar.

 

:- Você quer falar sobre o que?— Dei de ombros, ela suspirou e tomou aquele líquido deixando uma leve espuma por cima dos lábios.— Porque olha tanto minha boca? 

 

:- É que estão sujos.— Ela começou a rir antes de tentar limpá-los.— Ainda está!— Me aproximei para ajudá-la. A mesma ficou parada me olhando enquanto eu passava meus dedos para limpar o restante da sujeira. 

 

 

:- Pensei que iria limpar com a boca, como aqueles filmes! 

 

:- Eu iria levar um tapa na cara se fizesse isso.— Lhe dei um sorriso, Scarlet franziu o cenho e balançou a cabeça negando. 

 

:- Eu iria deixar! — A encarei espantada. Eu ouvi certo?! 

 

:- É?— Ela balançou a cabeça em sim e se aproximou mais tomando mais um gole da segunda lata. Novamente, estava com espuma na boca.— Scarlet, você está ficando bêbada, depois você vai querer me matar por saber que eu te beijei. 

 

:- Para de frescura, vai perder a oportunidade?!— Respirei fundo pensando alguns segundos e quase pulei em seu colo. A puxei pela nuca iniciando um beijo com vontade fazendo com que o gosto de cerveja tomasse conta da minha boca. Fiz questão de passar minha língua em seus lábios para retirar a espuma que ela tinha deixado. 

Passei minha mão esquerda em volta de sua cintura arranhando-a levemente. Eu não iria deixar parar esse beijo tão cedo! 

 Suas mãos pousaram em minha nuca puxando meu cabelo. Me aproximei mais finalmente tocando nossos corpos. 

 Me assustei sentindo a cerveja molhar minhas pernas, a blusa dela e o sofá. Scarlet começou a rir feito idiota deixando o copo cair no chão por cima do tapete. 

 

:- Olha a bagunça que você fez, olha sua blusa. 

 

:- Não tem problema!— Se sentou no sofá e retirou seu blusão. Minha cabeça começou a girar com aquela imagem. Ela estava apenas de calcinha e sutiã. Já disse o quão perfeito seu corpo era? 

 

:- O que você está fazendo? 

 

:- Cala a boca!— Me puxou novamente para que eu voltasse a beijá-la. Ela me beijava desesperadamente, como se precisasse de ar dentro da minha boca. Bêbada é sempre assim, afobado. 

 

:- Scarlet, você precisa se acalmar, eu não... Eu nunca tentei nada mais assim...— Retirei suas mãos da minha barriga. Confesso que estava nervosa de algo a mais acabar acontecendo, eu não queria dessa forma. Não com ela bêbada. Ela se afastou um pouco percebendo o que estava fazendo. 

 

:- Esqueci que pra você tudo têm que ter amor!— Se levantou cambaleando e caminhou até seu quarto. 

 

:- Você está bêbada. 

 

:- Você também já esteve, é algo anormal para você? Pelo menos não estou caindo pelos cantos!— Fitei uma tatuagem em sua cintura, um dragão de tribal, parecia ser antigo. 

 

:- Pensei que você não quisesse ficar com mulheres!— Caminhei até seu quarto vendo-a tentar procurar uma roupa em seu armário. Ela se virou em seus calcanhares com um sorriso de deboche e começou a andar em minha direção. 

 

:- Quando se tem 400 dólares no meio, eu acabo querendo tudo.— Depositou as mãos em meus ombros enquanto sussurrava em meu ouvido. Senti até minha espinha se arrepiar pela forma como ela falara. 

 

:- Está explicado porque quis me beijar. Você não acha feio se aproveitar de crianças indefesas?

 

:- Eu sou um doce, me experimenta!— Mordeu os lábios. Soltei um suspiro sentindo minha barriga ter borboletas. A envolvi em meus braços puxando para mais perto do meu corpo e comecei a beijá-la. Tenho certeza que ela iria se arrepender de tudo depois, mas já que ela está se aproveitando de uma criança, irei me aproveitar de uma bêbada. 

 

Ela separou nossos lábios fixando seu olhar no meu, retirou minha blusa lentamente passando seus dedos em meus braços, me arrepiando completamente. Retirei meu top deixando meu sutiã à mostra. Scarlet quase me comeu com os olhos, ela não parava de olhar para o meu sutiã preto. 

 

:- Eu não sou prostituta, mas hoje você será minha cliente!— Sussurrei enquanto retirava seu sutiã, deixando aos poucos seus seios à mostra. Eu estava tremendo, nunca tinha feito isso e, certamente iria ser um fracasso. Eu iria usar mais a parte sexy para amenizar essa burrice sobre transar com outra mulher. 

 

Senti minha intimidade pulsar dentro da calcinha quando vi os biquinhos dos seus seios enrijecidos e a pele em volta arrepiada. Eles eram lindos, redondos e um pouco rosados e ao mesmo tempo morenos. 

Me aproximei para beijá-la, mas ela virou o rosto e negou com a cabeça. 

 

:- Você não pode beijar seus clientes. 

 

:- Eu não sou você.— Puxei sua nuca começando a beijá-la a força. Fui descendo os beijos em seu pescoço deixando molhados com minha saliva. Hora ou outra ela soltava uns suspiro e arqueava mais a cabeça para deixar seu pescoço livre. Eu precisava ter calma para fazer isso, não poderia perder meu controle e tremer mais do que eu já estava tremendo. Calma, Dinah! 

 

Comecei a depositar selinhos em sua clavícula até a parte de cima dos seus seios deixando-os mais arrepiados que os normais. Depositei minhas duas mãos em cima de cada seio e a empurrei na cama. Engatinhei em cima dela, deixei uma perna em cada lado de seu corpo, estiquei seus braços prendendo-os e comecei a passar a língua em volta dos seus seios. 

 

:- Não me torture, criança! 

 

Sua voz saiu tão rouca que eu senti minha calcinha molhar novamente. Ao mesmo tempo que eu estava tentando torturá-la ela estava conseguindo apenas com uma mudança de voz. 

Novamente, a ouvi suspirar quando abocanhei seu mamilo esquerdo com os dentes. Ela se mexia impaciente embaixo de mim, parecia estar dando certo a sessão tortura. Comecei a arrastar meus lábios de seus seios até sua boca, lhe dei uma leve mordida em seu lóbulo. 

 

:- Você vai ver como uma criança é melhor que muito homem por aí!— Sussurrei da pior forma para tentar provocá-la. Ela passou suas mãos em minhas costas puxando meu sutiã na intenção de abrí-lo, mas acabou me arranhando tão forte que eu soltei um gemido baixinho. 

 

Voltei para os seus lábios os tomando para mim e iniciando um beijo cheios de mordidas. Minhas costas com certeza iriam sair totalmente arranhadas depois disso tudo. Desci meus beijos até sua barriga chapada, comecei a morder cada canto fazendo-a arquear a cintura cada vez mais e puxar os lençóis demonstrando excitação com aquilo. 

Abri suas pernas depositando selinhos em cada coxa e um beijo em sua intimidade por cima daquele pano fino preto de renda. Respirei fundo e fechei meus olhos inalando seu cheiro de manga recém tirada da casca. Aquilo iria ficar pra sempre guardado em meus pulmões. 

 Puxei sua calcinha lentamente torturando-a mais um pouco. Ergui meu olhar para vê-la, Scarlet estava quase enlouquecendo, seus olhos totalmente fechados apenas esperando pelo o que viria. Tudo nela era lindo, até seu sexo totalmente sedento ficava lindo. Eu não sei se era porque eu estava gostando dela ou se ela não tinha defeitos. 

Pousei minha boca em cima de seu clitóres começando a chupá-lo com calma e sem medo de machucá-la ou algo do tipo. Suas costas que estavam arqueadas começaram a se abaixar e sua cintura se mexer no ritmo que minha língua a contornava.

Vocês podem achar que por eu ser "hétero" iria ter nojo, mas não, ela era extremamente limpa, diferente da forma como imaginei. 

Seu gemido começou a ecoar aquele quarto e suas mãos se apossarem de meus cabelos puxando minha cabeça em mais contato com seu sexo invadido pela minha boca.  Minha língua começou a se mexer dentro dela fazendo com que, eu sentisse seu gosto cada vez mais. Eu me deliciava com sua excitação em minha boca enquanto ouvia seus gemidos. 

 

:- Porque fez isso?! — Ergueu a cabeça se referindo por eu ter afastado minha boca de sua intimidade. Não lhe dei tempo de pensar em nada. Passei meu dedo em sua entrada molhando-o, fiquei olhando suas feições conforme eu enfiava meu dedo aos poucos. 

 

Comecei a mexê-lo lentamente, eu não sabia se estava fazendo corretamente, então o certo seria fazer com calma, para lhe dar prazer. 

Enquanto estocava meu dedo dentro de Scarlet, passei minha língua em seu clitóres estimulando-a cada vez mais. Pela forma como ela suspirava, puxava o lençol e gemia parecia estar bom. Eu não sabia se ela estava fingindo como em todos os programas ou se era real.  Adentrei mais um dedo em seu sexo totalmente molhado e comecei a penetrá-la mais forte. Dei uma leve mordida em seu clitóres fazendo-a arquear o quadril e puxar mais o lençol. Suas pernas começaram a tremer e seu sexo se contrair à cada segundo. 

Retirei meus dedos rapidamente e engatinhei subindo meu corpo no dela iniciando um beijo. Enquanto nos beijávamos, fui deitando ao seu lado puxando seu corpo mais pra perto de mim. 

 Comecei a sugar seus seios com tanta vontade quanto um bebê com fome. Ela puxava meu cabelo intensificando minha boca em seus bicos enrijecidos. 

Cravei minhas unhas em sua cintura enquanto lambia, mordia e chupava seus seios que, certamente, eram uma delícia. Novamente, senti as pernas da mesma começarem a tremer e ela soltar um suspiro finalmente largando os lençóis. Seus olhos se abriram aos poucos fazendo com que eu olhasse os profundos castanhos, soltou um leve suspiro retomando à respiração normal. 

 

:- O que achou da criança? 

 

:- É, deu pro gasto. Já tive clientes melhores!— Revirei os olhos, fiz menção de levantar, mas ela segurou em minhas mãos.— Onde vai? 

 

:- Deixar seu dinheiro e ir embora. 

 

:- Você realmente achou que isso foi um programa? 

 

:- Você acabou de confessar que era e disse que por 400 dólares faria qualquer coisa. Eu não tenho esse tanto agora, apenas 100, fique com eles! — Joguei as notas na cama enquanto vasculhava o bolso da minha blusa. Comecei a catar toda a minha roupa sem olhá-la, a deixei sozinha em cima da cama completamente nua. Terminei de me vestir caminhando até a porta, dando de cara com a amiga dela que estara prestes à bater. 

 

:- Você está ai com ela... Eu não queria ter atrapalhado. 

 

:- Você não atrapalhou nada, não se preocupe! — Passei pela mesma que ficou me encarou sem entender! Sabia que ela só estava cedendo por causa de dinheiro. Eu não deveria ter caído nisso, ela só quer meu dinheiro e eu não iria ficar feito idiota dando dinheiro e sendo enrolada! 

 

 



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