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História The Bitch - Norminah - Idiot!


Escrita por: norminahanonimo

Notas do Autor


Desculpem a demora.
Então... Vocês são #TeamZendaya ou #TeamNormani ??? Façam suas apostas. Hehe.

Capítulo 29 - Idiot!


Fanfic / Fanfiction The Bitch - Norminah - Idiot!

 

 

           POV NORMANI

 

 

                           7 de Maio de 2015

 

 

 

:- Mani, por favor, você pode me explicar o que aconteceu? Já se passou uma semana desde aquele campeonato e você não apareceu na avenida, não saiu desse quarto e vive chorando. É super estranho você estar assim. 

 

Eu que estava deitada de bruços com o rosto afundado no travesseiro virei para olhá-la. Funguei meu nariz e respirei fundo. Senti meus olhos doerem com a claridade e um leve inchaço em volta deles. 

 

:- Eu não sei o que tenho, Ally. Eu só quero ficar no quarto. 

 

:- O que realmente aconteceu? Ficou toda estranha depois que voltou para a arquibancada e não quis falar nada. 

 

:- Dinah disse que sente nojo de mim. Falou um monte de coisa, inclusive sobre minha mãe. 

 

:- Sobre o que?! Eu vou falar com essa criança agora!— Se levantou em um solavanco. A segui para tentar segurar seu braço. Ally poderia ser super baixa, mas quando estava com raiva, sua força triplicava seu tamanho. 

 

:- Não precisa. Eu nem estou mais falando com ela, deixa isso pra lá. Eu só fiquei meio chateada. 

 

:- Chateada? Normani, você está jogada na cama à uma semana. Nem na avenida você apareceu.Tudo porque aquela garota veio falar merda pra você. Acorda, você está se apaixonando por ela e se importando mais com ela do que com você mesma.— Esbravejou. Ela falava super alto e tentava gesticular com as mãos presas.

 

Finalmente, soltei seus braços e suspirei. Aquela cena veio à minha mente de novo, fazendo-me soltar mais algumas lágrimas. Ouvir alguém dizer que sente nojo de você é algo tão doloroso quanto te chamarem de puta. E pra ferrar mais, ela falou sobre algo que me machuca até hoje. Andrea. Minha mãe.

 

:- Deixa isso pra lá. Essa chateação vai acabar logo. Eu nem estou mais ligando. 

 

:- Não?! 

 

Soltou uma risada irônica e cruzou os braços me analisando. Eu estava de cabeça baixa tentando evitar de olhá-la para que não percebesse algumas lágrimas querendo sair. 

 

:- Normani, eu sou sua melhor amiga. A última vez que te vi trancada em um quarto foi por Arin. Isso vai se repetir com Dinah? Eu não acredito que você ficou quieta diante de tudo o que ela falou. 

 

:- Ally, não precisa. Eu nem me importei com oque ela falou. Eu só...— Sequei meu rosto totalmente molhado pelas lágrimas e a encarei.— Deve ser tpm, vai descer pra mim e nessas épocas eu fico meio assim. 

 

:- Você acha que eu sou quem? Eu te conheço a muito tempo, sou sua melhor amiga. Não me engana que será pior. 

 

Suspirei vencida e sentei no sofá da sala. Meus olhos pesavam e ardiam pelo tanto que chorei. Em uma semana, chorei mais do que a minha vida toda e tudo por culpa daquela maldita. Aquelas palavras que ela cuspia fazendo-me sentir meu coração se despedaçar, inflar e adormecer novamente. Era como se ela jogasse algum tipo de feitiço para tentar fazer diminuir quaisquer tipo de sentimento que eu tivesse à ela. 

 

:- Tudo bem. 

 

:- Me conta o que houve, Manibear?— Ally que agora estava mais calma,  se sentou ao meu lado e apoiou suas mãos nas minhas em cima da minha perna. 

 

:- Eu não sei muito bem o que fez para ela ter dito tudo aquilo. Ela só começou a falar, falar e falar. 

 

:- O que ela falou ao certo? 

 

:- Oh, disse que sentia nojo em me beijar, que se arrependeu amargamente de ir para a cama comigo, que se ela pudesse, teria ido com minha prima. Falou que entendeu o porquê minha mãe não veio atrás de mim.— Minha voz saiu em um fio na última frase. Toda vez que eu repetir o que ela tanto falou, eu sentiria as mesmas sensações do momento e voltaria querer à chorar. 

 

Ally me olhava com uma cara de pena, as mãos juntas abaixo do queixo e várias vezes soltando suspiros. 

 

:- Vamos sair um pouco desse quarto? Você precisa ver como sol está maravilhoso lá fora. 

 

:- Eu não estou afim, Ally.— Emaranhei meus dedos em meu cabelo para tentar penteá-los. Não que estivessem embaraçados, eu só tinha essa mania mesmo. 

 

:- Mani, por favor? Você vai se deixar levar por causa de algumas palavras ditas por uma garota infantil? 

 

:- Eu estou gostando dela, Ally. Você já sabe disso. Qualquer palavra atravessada dela, certamente irá me atingir em cheio. 

 

:- Tudo bem. Então vamos comer algo? Eu faço alguns cookies para você. Aquele bolo maluco que a gente sempre fazia. Vamos?! 

 

:- Você venceu.— Um sorriso sapeca surgiu em seus lábios, fazendo-a se levantar e me puxar pelas mãos até a cozinha. 

 

Balancei minha cabeça para tentar retirar aquela bad do meu corpo e comecei a ajudá-la na cozinha. Em questão de fazer guloseimas, Ally era expert nisso. Eu apenas ficava de cobaia experimentando tudo o que ela fazia. 

 

Ela começou a pegar, formas, farinha, ovo, leite, manteiga, cobertura, fermento e derivados. Só sei que em menos de segundos, minha cozinha estava uma bagunça. Tinha farinha até no teto. 

 

:- O que você vai fazer aqui?!— Apontei para uma panela no fogo com leite. Ela que estava lavando uma colher na pia se virou para me observar lambendo uma colher cheia de chocolate. 

 

:- Eu já falei pra você não lamber a colher que eu preparo as coisas. Pega uma outra colher, mas em hipótese alguma passe essa língua nessa maldita colher! 

 

:- UAU! Agora eu fiquei assustada.— Depositei a colher em cima da mesa e me afastei um pouco. Ela parecia estar super irritada por uma simples colher. 

 

:- Normani Hamilton, você é muito bagunceira. 

 

:- Mas eu só estou...

 

:- Ah, não. Você não está nada. Limpa essa farinha no chão. 

 

:- Ah! Eu só...— Passei o dedo na panela com chocolate e passei na cara de Ally que deu um berro. Corri para a sala vendo-a aparecer com uma cara amarrada e vindo em minha direção. 

 

:- NORMANI EU VOU TE PE...— Ela parou de falar ouvindo a campanhia tocar. Eu que estava rindo, parei olhando-a assustada. E se fosse? Ai, não! 

 

:- Ally, atende pra mim? Se for a Dinah, eu não estou. 

 

:- Atende você. Eu estou com o rosto cheio de chocolate. Agora se vira.— Tentou retirar o fio de cabelo melado pelo doce escuro. Começou a caminhar para o banheiro do quarto na intenção de tentar limpar aquilo. 

 

Passei pela porta entre a sala e a cozinha. Respirei fundo e tentei controlar meu coração totalmente abobado e descontrolado só por imaginar que ela pode estar atrás dessa porta. 

 Despertei dos meus pensamentos quando a campanhia foi tocada novamente. Passei a mão na maçaneta e fui abrindo aos poucos por conta do tremor começar a tomar conta do meu corpo. 

 

:- Pensei que a puta tivesse ido trabalhar, mas está aqui. Ótimo!— Empurrou a porta e passou por mim sem ao menos pedir permissão para entrar. Virei em meus calcanhares ainda com o olhar fixado no chão. Primeiro por decepção. Não era Dinah. Segundo por ser ela. Irá me atormentar novamente. 

 

:- O que você quer aqui, Zendaya?! 

 

:- Eu quero te falar algumas coisas. 

 

:- Algumas coisas do que? 

 

:- Pra começar, siga sua vida. Continue sendo essa prostitutazinha barata pegando outras pessoas que não seja Dinah. Estamos namorando oficialmente e, não quero lixos perto rondando-a e muito menos rondando a família dela. Aliás, eles não precisam saber que você é minha prima também. Se você pensar em extorquir Dinah por quaisquer tipo de coisa, a gente terá uma conversa séria. 

 

:- E quem disse que eu vou atrás da Dinah?! 

 

:- Ninguém precisa me falar, essa sua cara já mostra. Você ronda as pessoas por causa de dinheiro, com ela não seria diferente. 

 

:- Só para informar, foi a sua namoradinha que veio atrás de mim. Eu não preciso me arrastar por ninguém, porque, diferente de você, eu não fico em cima das pessoas para conseguir o que quero. Na verdade, sua namorada não para de pensar em mim, eu não preciso rondar a vida dela pra conseguir isso. 

 

:- Cala a boca, nojenta. A única coisa que ela está pensando agora é sobre o jantar entre familiares para falar sobre o nosso namoro essa noite. Acha mesmo que Dinah te quer?— Soltou uma longa gargalhada irônica. Olhei para a janela e depois para aquele pedaço de pau, vulgo minha prima parada. Cruzei meus braços e lhe dei um sorriso. 

 

:- Tenho certeza que ela me quer, bem mais, muito mais do que te quer. 

 

:- Apenas uma pergunta; Dinah sabe que você se chama Normani, Scarlet?!— Franzi o cenho. Aquele sorriso em forma de armadura desmoronou totalmente do meu rosto. 

 

:- Acho que isso é entre eu e ela, não?! 

 

:- Irei perguntar à ela se conhece uma tal de Normani. 

 

:- Não! Você nem é louca. 

 

:- Têm medo de algo?— Muitos! 

 

:- N-Não. 

 

:- Aconteceu algo?— Ally nos olhou preocupada, principalmente para mim. Fechei meus olhos por alguns segundos segurando aquela maldita vontade de chorar. 

 

:- Eu só estava conversando com minha prima. 

 

:- Desde quando vocês conversam pacificamente? 

 

:- Desde sempre. Você que é baixa demais e não observa o alto para tentar nos enxergar. 

 

:- Quem você pensa que é pra falar com ela assim?!— Avancei dois passos até Zendaya. Aquela imagem me dava nojo. Ela com uma cara nojenta e fresca, uma bolsa de lado apoiada no ante-braço. Os cabelos solto, uma blusa branca, calça cinza e o jaleco apoiado na bolsa. Provavelmente estava no hospital com o tio. 

 

:- Mani, não se preocupa.— Colocou a mão em meu peito para evitar que eu avançasse mais um pouco.— Zendaya, sério que você veio perder seu tempo vindo aqui para nos desacatar? 

 

:- Cala a boca que nem da família você é! 

 

:- Olha como você fala com ela.— Empurrei as mãos de Ally do meu corpo e avancei mais um pouco. Zendaya se afastou assustada e colocou a bolsa perto do rosto com medo. 

 

:- Você precisa dar um desconto, você é bicho de rua e com certeza me bateria muito, eu fui criada em berço.

 

:- Berço cheio de ovos. 

 

:- Ovos?!?

 

:- Sim, os seus. Cobra.— Ally acabou não se segurando e começou a rir. 

 

:- É, se eu der mole, é capaz de você querer. Pois é de cobra que você adora, né?!— Mordi meus lábios por segundos, mas não me aguentei. Dei alguns passos e lhe dei um tapa bem dado no rosto. Mas dei ao ponto de ficar muito vermelho. Ela me olhou super irritada com a mão em cima do local. 

 

:- Não se esqueça que sou mais velha que você e sua prima. E sim, sou prostituta, ganho o meu dinheiro. Quantas vezes apareci na sua casa pedindo algo? Ah! Acho que nenhuma, não é mesmo?! Pois fique sabendo que eu não preciso de nada teu para me sustentar. Eu sempre me carreguei sozinha e continuarei assim. Olha bem pro meu corpo e vê se eu preciso brigar com alguém por causa de mulher. Se toca, Zendaya. 

 

:- Ei, Mani. Mantém a calma, você pode ser presa. 

 

:- Deixa o meu pai ficar sabendo que você me deu um tapa. 

 

:- Ele irá agradecer. Fiz uma coisa que ele não se prontificou em fazer à muito tempo.

 

:- Vai bancar a responsável agora? Me poupe, você é mais rodada que boomerang. 

 

:- Pelo menos não preciso pressionar ninguém a ficar comigo. 

 

:- Desde quando pressionei Dinah para algo comigo? Você quer saber de algo?! No dia do segundo campeonato dela, eu não pude ir e ela me ligou do nada dizendo que me amava!— Prendi minha respiração e senti um tipo de bomba explodir dentro do meu corpo. Aquele maldito tremor voltou a tomar conta de mim e a vontade de chorar também. Eu preciso me controlar. 

 

Calma, Normani. Ela está mentindo para te atingir. Respira...

 

:- Sério?! Sua namorada já foi pra ca...

 

:- Mani!— Ally deu um grito nos assustando. Aquele olhar de reprovação apareceu para me calar e voltar à olhar Zendaya parada de braços cruzados e aquele sorriso irônico no rosto. 

 

Droga, Ally! Eu iria desmoroná-la agora. 

 

:- Puta sempre sendo mandada.— Riu sarcasticamente. 

 

Agora sim, meu sangue ferveu de vez e ultrapassou minha cabeça explidindo-a. Grudei minhas duas mãos em seu pescoço magrelo e comecei a chacoalhá-la na intenção de decepá-lo. Ally que estava um pouco mais afastada, deu um berro e correu para tentar apartar aquele espancamento. 

 

:- Mani! Para! Você vai acabar se encrencando com isso.— Ally praticamente estava em cima de mim tentando retirar minhas mãos do pescoço de Zendaya que já estava vermelha e com os olhos revirando. Essa praga merece isso. 

 

Agradeço à rua por me ensinar a brigar. Se não fosse por ela, seria extremamente burra como Zendaya que só sabia querer puxar meu cabelo. 

 

Eu apenas fechei meus olhos e comecei a distribuir socos e ponta pés nela. Lógico que prestei atenção em Ally, eu não iria machucá-la de forma alguma. 

 Ouvi um gemido de Zendaya quando depositei um soco perto de sua boca. Lhe dei uma leve puxada nos cabelos, um chute em sua coxa e a puxei pela blusa até a porta de casa e a joguei no corredor. 

 

:- Agora você consegue chamar atenção dela e fazer sua namorada cuidar de você.— Bati a porta com tudo e Ally continuou parada de braços cruzados. 

 

:- Você foi dez!— Começou a gargalhar descontroladamente. Ajeitei os fios bagunçados em meu cabelo e me joguei no sofá. Passei as mãos em meu pescoço sentindo alguns arranhões. Acabei rindo junto com Ally que, certamente se divertiu vendo aquela cena. 

 

:- A probabilidade de ser presa é grande?! 

 

:- Não, foi briga de primas.— Respondeu com desdém e voltou a rir. Balancei a cabeça em negativo e rindo juntamente à ela.


Notas Finais




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