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História The btch girl next door - Capítulo III


Escrita por: Soier

Notas do Autor


Hellooooo Mais um capítulo desse amorzinho aqui, vocês estão gostando? Conta pra omma Soier

Sinto que a Moka vai querer me dar um tiro depois desse capítulo então já estou correndo para as colinas!

Boa leitura

Capítulo 3 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction The btch girl next door - Capítulo III

Andava vagando pra sucumbir meu vazio, carregando nuvens de pensamentos, algumas claras como algodão outras escuras de tormento, quando me deparei com você, eterna musa dos meus olhos, reconheci todo esse encanto de ser. Não acreditava no que via, apenas sentia meu coração responder, é ela mesma, ele dizia, a mesma que nos deixou um dia, que naquela outra vida, jurou que jamais nos esqueceria, e que voltaríamos a nos encontrar um dia.

­–O reencontro do meu amor (Fernando Salomão)

Choi Seunh Hyun detestava quando tinha que sair de seu apartamento aos sábados, ele preferia morrer a ter de enfrentar uma ressaca à luz do dia, mas dadas as circunstâncias ele não tinha escolha. Era ainda muito cedo quando recebeu o telefonema de Seungri perguntando se ele tinha visto a mensagem que enviara na noite anterior. Claro que ele tinha visto, mas estava bêbado de mais para prestar a atenção em qualquer coisa que não sua garrafa de vinho.

Com óculos escuros e cara de pouquíssimos amigos entrou no carro e dirigiu até a casa do amigo, parou apenas para comprar um grande copo de café antes de seguir seu caminho para ver o que de tão importante Seungri teria a dizer sobre JiYong que não podia ser dito por mensagem. Ao chegar a casa do amigo, Choi logo percebeu o quanto Seungri parecia preocupado.

–JiYong está prestes a fazer a maior merda da vida dele – Seungri nem mesmo cumprimentou o amigo e já foi despejando todas as informações que aconteceram no dia anterior. De como JiYong parecia confuso, mas que estava com a ideia fixa de propor Kiko em casamento, como a mulher o provocara a noite inteira, seja com olhares, seja com comentários maldosos a seu respeito.

Choi Seunghyun, particularmente, era o que menos gostava da figura feminina com quem JiYong se envolvera, por culpa dela seu relacionamento de anos se rompera. Por um deslize e um grande segredo seu nas mãos de Kiko sua vida virou de cabeça para baixo em apenas uma única noite, e isso foi praticamente sua ruína. Até mesmo a amizade com JiYong fora abalada consideravelmente por causa da mulher.

Ela conseguira, em apenas uma noite, arruinar um relacionamento, uma amizade que durava por mais tempo que era capaz de se lembrar, e os negócios de Choi e por isso ele jamais a perdoaria, nem que isso custasse se afastar de tudo que a envolvesse, incluindo o amigo.

–Qual é sua ideia para fazer ele abrir os olhos? – Choi, que ouvira todo o relato desesperado de Lee Seunghyun, por fim falara algo. – ele não fala comigo há quase um ano, não há nada que eu possa fazer. E mesmo se tivesse ele acharia que estou me vingando de Kiko.

–Não tenho ideia...

–Você tem vinho? – Choi suspirou desanimado.

 

Não fazia 24 horas que JiYong havia proposto a mão de Kiko, e ela já estava fazendo o maior estardalhaço entre as amigas. Fora que, apesar de concordarem que cada um deveria morar na própria casa até que assinassem os papéis, Kiko enfiara em sua cabeça de deveriam remobiliar a casa inteira já que JiYong tinha um apartamento “solteiro de mais” e o fez concordar que iriam o mais depressa possível começar a organizar tudo.

Novamente todas as hesitações de JiYong tomaram conta de sua cabeça e a dúvida martelava incessantemente seus pensamentos. Ele estaria fazendo a coisa certa? Kiko era a mulher certa? O que seus amigos pensariam?

–Querido, estou pronta, vamos? – Kiko saiu de seu quarto com um vestido bordado até os joelhos e um belo sorriso nos lábios.

–Onde? –JiYong a encarou de cima a baixo e analisou as próprias roupas. Apenas queria ficar em casa, assistindo a um filme qualquer que passava pela milésima vez na televisão, tomar uma ou duas garrafas de cerveja barata comendo pizza, depois se levantar, analisar alguns de seus casos antes de fazer um bom sexo e dormir.

–Organizar as coisas do casamento – disse ela como se fosse óbvio – temos muito o que fazer. – Kiko pegou a mão de JiYong tentando fazê-lo se levantar – Decidir o lugar, os convites, a mestre de cerimônias, o vestido, o bufê...

–Vamos nos casar amanhã por acaso? – perguntou segurando o riso e tentando puxar a noiva para o sofá.

–JiYong! Por que você me propõe se não está disposto a viver o momento comigo? – Kiko soltou a mão com força.

–Por que está tão nervosa? Estava pensando em ficar em casa e...

–Você não quer se casar comigo é isso? – JiYong esfregou o rosto, sabia muito bem onde aquela conversa chegaria se não cedesse às vontades de Kiko, então lentamente se pôs de pé e a abraçou. Mesmo que em sua cabeça ele dizia que não tinha certeza, sua boca disse o contrário.

–Claro que eu quero, só achei que seria bom ficarmos juntos em casa hoje... Mas se é importante para você, é importante para mim – murmurou no pescoço de Kiko e suspirou cansado.

–Então vamos – ela sorriu e rapidamente se livrou dos braços magros do noivo caminhando em direção à porta.

 

Chaerin e Sonny vagavam pela loja de eletrodomésticos escolhendo coisas aleatórias de suas cabeças que provavelmente caberiam no apartamento novo, o vendedor da loja estava ficando louco com a escolha completamente aleatória de produtos, muitas vezes com funções repetidas que o casal fazia aos risos e testes sem a mínima noção.

Arrumação e rotina nunca foram o forte da jovem Lee que praguejava o fato da mãe não ter comprado um apartamento mobiliado, mesmo que entendesse a real situação da família no momento não podia esconder que detestava fazer compras. Sua sorte era ter Sonny ao seu lado, com ele a mais mórbida das coisas, como comprar coisas para a casa, se tornava diversão e bagunça. E ela gostava disso. Nunca fora do tipo convencional, ou que se encaixava dentro de um padrão do comum e correto. Nunca fora a garota modelo. Era sempre a amiga que as mãos queriam que as filhas evitassem, mas na realidade nunca se importou, de fato, com isso.

Sonny apertou os ombros de Chaerin enquanto ela parou para olhar a rua, devia estar parada ali inspirando o vento frio que vinha do lado de fora da loja por algum tempo. Ela encarava a rua em que costumava se aventurar durante as noites e reconheceu alguns pontos, por alguns instantes se sentiu saudosa. Não da cidade, não das ruas empoeiradas, mas de sua infância, de suas aventuras e como se desenvolveu.

–Chaerin? Chaerin Lee? – ouviu uma voz vinda de algum ponto da rua. O desânimo de ter que reconhecer mais alguém tomou conta de seu corpo, detestava parecer uma celebridade sob os holofotes, sabia que em pouco tempo grande parte da cidade saberia de seu retorno.

Virou o rosto na direção do som e encarou uma jovem montada em saltos altos, calça de brim preta e blusa jeans de mangas. Os cabelos castanho-escuros caiam na altura dos ombros em leves ondas marcadas e uma franja lhe preenchia a testa. Rapidamente reconheceu o que seria a única amiga que tivera naquela cidade. A única menina que nunca se importou com o fato de Chaerin ser diferente.

–Minji! – Sem saber o que fazer ou como lidar caminhou para perto da mulher (estava tão diferente da época de escola) e a abraçou e foi retribuída.

–Você... Nossa olha o seu cabelo... Por onde você esteve? Nossa! – Minji sorriu pegando nos cabelos de Chaerin e analisando cada parte do corpo da mulher.

–Por todo lugar – Chaerin sorriu e olhou para trás – Minji, este é Sonny...

 

Choi Seunghyun tomava vinho assentado na companhia de Seungri e Daesung, falavam sobre bobagens, mulheres e trabalho, quando o telefone de Daesung tocou. Ele abandonou a taça de vinho e encarou a tela e suspirou.

–Oi Min. – disse tentando não soar tão embriagado quanto estava.

–Você sabe que horas são pra você já estar bêbado, Daesung? – Minji murmurou de mau humor – enfim, sabe quem eu acabei de encontrar na rua?

–Não. – coçou o nariz enquanto esperava a prima continuar a falar. Daesung e Minji eram primos de sangue, mas de afeto eram quase irmãos, estavam sempre juntos e sempre em contato.

–Chaerin. – disse animada quase dando pulinhos como se o primo pudesse ver.

–Que Chaerin?

–Ora que Chaerin? Chaerin Lee, aquela que sempre estava comigo ou com JiYong. – Daesung espremeu seus neurônios para tentar se lembrar quem diabos era Chaerin, voltou no tempo e buscou a intercessão de Minji e JiYong e uma imagem borrada de uma garota de cabelos tingidos apareceu em sua mente.

Aos poucos as lembranças invadiram sua mente com velocidade até que ele se lembrasse de quase tudo o que acontecera a JiYong dez anos antes e a única coisa que conseguiu pensar saiu por sua boca antes mesmo de conseguir pensar.

–Puta merda! – ele olhou para os dois Seunghyun perto dele e murmurou – Chaerin está de volta.

–Que... Aquela Chaerin? – Seunghyun deixou a taça na mesa de centro sorrindo de canto de boca – Acho que já temos o que fará JiYong se afastar de Kiko.

 

 

JiYong caminhava lentamente com as mãos enfiadas nos bolsos da bermuda enquanto Kiko olhava eletrodomésticos desnecessários e importunava o vendedor atrás da máquina de lavar louças ideal. Toda aquela coisa era sem sentido aos olhos do homem, por que precisariam de uma máquina para fazer algo que as mãos deles poderiam muito bem fazer por muito menos dinheiro?

Mas Kiko era assim. Era extravagante, era prática e vaidosa. Não gostava de estar por baixo e nem muito menos ter pouco. Com ela era sempre tudo e nunca o nada, ou era o luxo ou era o luxo, nada fora disso.

Sem perceber JiYong se afastou dos comandos autoritários da noiva e do vendedor rendido, caminhou por meio de cafeteiras, máquinas de fazer arroz instantâneo, panelas de fritar sem óleo e viu um homem baixo de cabelos longos e negros abrindo e fechando a porta de um fogão e girando todos os botões possíveis. Riu em silêncio, o que tinha de tão divertido em parecer uma criança.

–Lee, olha só esse, acho que cabe na nossa cozinha – o homem gritou e logo uma mulher de cabelos platinados veio meio que desfilando pelo corredor em direção ao homem. Tinha uma camiseta preta meio gótica, jeans surrados e os olhos carregados de delineador. JiYong não levou nem um milésimo de segundo para reconhecer aquele rosto, mesmo estando mais maduro e delineado de forma mais adulta que da última vez que tinha visto. Não tinha como não reconhecer aquele rosto, era impossível.

Chaerin, que passara dez anos longe, sem dar notícias ou sinal de vida estava de volta, a menina que amou e sentiu falta por tanto tempo estava de volta. Era estranho sentir que iria desmaiar por causa do passado? Algo tão distante, que tinha certeza ter deletado da mente e do coração, podia causar aquele efeito em um homem prestes a se casar?

Nem mesmo cogitou o que Kiko iria falar, apenas pegou as chaves em seu bolso e entrou no carro. Dirigiu sem rumo por algumas horas, seus pensamentos eram tantos que a rua parecia calma e silenciosa. Do que estava com medo afinal? Que sentimentos eram aqueles?

Quando se deu conta do que estava fazendo já tinha estacionado o carro no alto da colina, a mais alta da cidade, e bateu a cabeça no volante. Ficou um bom tempo dentro do carro antes de decidir sair para tomar ar. Se assentou na grama verde e encarou o por do sol.

Estava mergulhado em confusão e pensamentos quando ouviu o barulho de passos esmagando a grama em um lugar não muito distante dali. Virou a cabeça e viu primeiro uma coluna de fumaça no ar, em seguida sentiu o cheiro do tabaco cada vez mais perto, depois viu a mulher magra de cabelos platinados, roupas pretas e um olhar misterioso se assentar na grama.

Novamente não teve dúvidas de quem era assim que seus olhos se pousaram na mulher, ela o estava perseguindo? Eram muitas coincidências no mesmo dia? Mas o fato era que Chaerin também estava assentada na colina, aquela que fora tão importante para eles dois no passado, aquela em que eles fizeram amor pela primeira vez.

Ela estava linda, como se lembrava, segura de si e com o mesmo ar aventureiro de dez anos antes. Seu sangue gelou no mesmo instante, cogitou ir falar com ela, mas o que diria? Oi, lembra-se de mim? O idiota que costumava amar você, por onde esteve durante todos esses anos?

Mas não teve tempo de tentar fazer algo, pois sentiu a vibração no bolso dos jeans. Recobrou a sanidade no mesmo instante. Tinha esquecido Chaerin, ela ficara no passado, não tinha mais tempo de ficar se remoendo por algo que acontecera há dez anos. Eram dez anos. Lentamente JiYong se pôs de pé bateu as mãos para se livrar da terra e foi para casa.

 


Notas Finais


Eita meu forninho!
A Minzy geeeeente ♥♥♥
Não tenho muito o que falar aqui, estou com muito medo da Moka, nesse instante, então até os comentários
Fui :*


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