História The Black Snow Lótus - Esperança e Orgulho !

6 dias.

Aquela manha tinha sido a mais agitada da semana, Luffy por incrível que pareça não acordou gritando pela irmã, na verdade mais parecia preparar umas boas vindas para a mesma, claro que Nami e Robin estavam estáticas com a ideia do capitão, ainda mais sendo ele quem mandou a mesma para longe, mas a resposta de Luffy surpreendeu até mesmo Law e Zoro.

– Fiz isso não só pelo o que ela fez naquele dia, eu sei que ela estava sendo controlada, mas Yukino precisava esfriar a cabeça, não sei se funcionou ou não, mas minha imouto está voltando e quero festa. – gritou a ultima parte com um grande sorriso no rosto.

Aquilo realmente surpreendera quem achou que a escolha de Luffy não tinha sido pensada e só escolhida como uma ‘opção’ do que acontece com outros grupos piratas. Até mesmo Zoro deu um suspiro finalmente tendo certeza de que seu capitão tinha um cérebro dentro daquela cabeça de vento.

Naquela noite, no entanto, não houve aparecimento da morena, a comida estava feita, todos comiam e bebiam, mas em momento algum a menina apareceu nos céus, Usopp ficava cada vez mais nervoso ao ver o céu escurecendo e não ver as asas de anjo da menina. O final da noite foi decepcionante, acharam que algo poderia ter acontecido e ela tenha se atrasado um ponto, mas os mais pessimistas pensavam que ela havia deixado sua tripulação de vez.

– Vamos Luffy, a Yukino vai voltar amanha. – Frank parecia o mais calmo com a situação – Pense assim, ela deve ter ido para longe depois que saiu, por isso que para voltar vai demorar pelo menos até amanha, ou mais um pouquinho. – Luffy por sua vez fez bico concordando.

– Poxa Yukino. – resmungou, no entanto não pode ver nem ouvir Nami falando com Robin num canto sobre o assunto.

– Sendo sincera não acho que Yukino vá voltar tão cedo. – falou fazendo a morena ao seu lado lhe encarar confusa – Aquilo foi forte de mais para nós, imagina para ela, cada um que entrou no bando foi porque teve seu passado ajudado pelo Luffy, mas Yukino não teve isso, ela entrou sabendo que não poderíamos concertar seus traumas e ainda sim nos tornamos uma família e do nada.....

– Eu entendo o que quer dizer Nami, mas há algo pelo qual acredito que Yukino voltaria para nós. – falou dessa vez trocando o papel de olhar confuso com a namorada – Orgulho. Yukino tem orgulho em si e não vai se deixar abalar por muito tempo, sabemos disso, ela vai voltar, tenha fé. – falou passando o braço na cabeça da ruiva que lhe sorriu.

Mal eles sabiam que a morena estava sim já no barco, mas desde que chegara não teve coragem de olhar para seus amigos e familiares, o ninho do corvo fora um ótimo esconderijo naquele momento, chegou um pouco depois do anoitecer quando Usopp supostamente estava olhando para outro lado e não viu a menina sair de cima das nuvens e se instalar na primeira janela do cômodo no alto.

*Um dia e meio antes*

– EI, SEUS DOIS MANIACOS POR TREINO, JÁ FAZ DIAS QUE VOCES ESTÃO NESSA !!! – Perona gritou de algum lugar seguro, aquilo abaixo de si não era considerado uma luta de treino nem de longe, era quase uma batalha mortal em que qualquer um morreria a qualquer momento.

Estavam nisso a dias, sem comer, beber, descansar, e em nenhum momento um deles falou sobre esses assuntos, na verdade não vinham falado desde que começaram com aquilo, Mihawk percebera que Yukino não agia consciente, ela fazia aquilo que seu corpo e sua mente mandavam: Matar !

O olhos de falcão não podia se dar ao luxo de dizer que isso era vantajoso para si, que ao estar em modo tão automático seria mais fácil de usar alguma estratégia para para-la. Não, isso seria um total equivoco para qualquer um que pensasse isso e não estivesse a ser quase morto por qualquer desvio de atenção, Yukino nem se quer iria perceber que a pessoa havia morrido até ver que não tinha mais os batimentos do coração.

A menina lutava com seus poderes de raposa, mas em momento algum assumia a forma total de uma ou usava suas caudas para conseguir vantagem, a luta era de igual para igual somente com habilidades de espadas sendo travadas, Mihawk tinha que admitir, querendo ou não aqueles foram os dias mais emocionantes de sua vida, era difícil se ver num momento de vida ou morte, mas com Yukino as coisas eram diferentes, ela sabia que ele era seu parente, tinham alguma intimidade, pouca, mas tinham, e mesmo assim ela ia com tudo.

– AAARRRGGG !!! OUÇAM AQUI, YUKINO NÃO DISSE QUE IRIA VOLTAR PARA SEU BANDO EM POUCOS DIAS...POIS BEM, HOJE TEM QUE COMEÇAR A VIAJEM SE NÃO VAI CHEGAR DEPOIS LÁ !!! – assim que Perona gritou isso a espada da morena parou a centímetros do rosto de Mihawk assim como a espada do mesmo a mesma distancia da cintura dela.

Yukino pela primeira vez levantou o olhar depois de tantos dias.

O primeiro olhar que Mihawk viu quando a encontrou pela primeira vez: Um olhar sincero, escondendo grandes escuridões, mas ao mesmo tempo determinada a procurar algo que pudesse muda-la, algo que desse significado a sua vida, naquele momento ele via que havia sim um significado, mesmo tendo chego naquela ilha com um olhar morto.

– Vejo que conseguiu achar sua resposta, achei que nem se quer estivesse pensando enquanto lutávamos. – comentou colocando sua espada no chão, estava suando e sua camisa tinha sumido a dois dias, mostrando o corpo definido do Shichibukai.

– Você não deixou de pensar, porque eu deixaria ? Eu falei que queria treinar para tirar as coisas da cabeça, mas também tinha meu subconsciente trabalhando. – sorriu minimamente, mas logo a expressão de felicidade sumiu num piscar de olhos – Preciso voltar.

– Vai me dizer o porque de tudo isso ? – Mihawk aproximou-se da menor, mas a mesma deu um passo para trás negando.

– Problemas com a tripulação, há mais problemas nessa minha vida do que posso colocar sobre eles. – falou dando um suspiro – Mesmo assim sempre acabo voltando, sempre termino os amando, querendo mantê-los comigo, quando percebi esses pensamentos cheguei a pior resposta possível..... – pausou levantando o olhar para seu tio – Se um deles estiver em perigo eu o salvarei, mas se todos estiverem, mesmo que eu confie em suas habilidades, eu os perderei.

– Você fala como se já tivesse pensado nessa possibilidade.

– Já tive essa conversa com a Angel no Mi, eu sabia que ela estava certa, uma hora eu iria chegar nessa conclusão, iria perder a todos que pela primeira vez dei atenção e afeto, no fim não pensaria com razão e agiria emocionalmente. – ao ouvir aquilo Mihawk não pode deixar que um sorriso aparecesse, aquelas palavras eram tão parecidas com as de sua irmã quando mais nova, dizendo que não tinha como virar pirata pois acabaria sendo um estorvo ao sempre ir de ajuda a todos, querendo ou não Yukino tinha esse tipo de característica da mãe.

– E pelo o que vejo seus problemas não se voltam em torno disso.....Bem, não vou perguntar de novo o motivo, mas o importante é que naquele bando, acredito que todos fariam o mesmo por você....

– Por isso eu não consigo permanecer ao lado deles. – cortando-o Yukino sentou no chão levantando a cabeça para o céu – Não quero vê-los se sacrificar por mim, não quero vê-los tentando destruir minha escuridão, não quero isso, sou o que sou hoje por tudo o que passei, não me arrependo disso, a única coisa que quero mesmo é equilibrar minha vida, matar Doflamingo e procurar a pedra filosofal.

Aquelas palavras fizeram tanto Perona como Mihawk arregalarem os olhos em surpresa, o que foi que ela dissera ?

– Espera, porque quer matar o Ex-Shichibukai do flamingo lá ? – perguntou Perona descendo ao ver que já estava tudo em segurança, a reação de Yukino tinha sido bastante suspeita ao tremer percebendo o que fizera – E como assim a pedra filosofal, isso lá existe ?

– Ai...merda.... – murmurou vendo os olhos dourados lhe fitando como fogo – Não foi nada, esqueçam.

Falar isso só fez uma pequena ira crescer no olhos de falcão que se abaixou para ficar do mesmo tamanho da menor e agarrou-lhe o braço com certa força.

– Explique isso Yukino, não gostei nem um pouco da forma como você falou desse escrúpulo. – disse lembrando-se das merdas que o Donquixote havia feito.

Yukino vendo que não tinha mais como fugir fechou os olhos respirando fundo, mas assim que os abriu novamente fendas haviam tomado lugar de suas pupilas, certa raiva transbordando enquanto falava.

– Ouse comentar isso com alguém e eu juro que te caço com todo o meu ser, sendo meu tio ou não, traía minha confiança e eu te mato Mihawk, assim como você Perona. – falou com a voz funda e que ressoou como uma promessa inquebrável no corpo de ambos os ouvintes.

– E-E-Eu nem quero ouvir, eu vou sair daqui, a-até esqueci o que ouvi....T-Tchau. – Perona voou como um trem bala de tão veloz, o medo estampado em seu rosto, a cor saíra de sua face assim como os cabelos róseos estavam um tanto arrepiados.

– Eu quero ouvir, então prometo, nem se preocupe, se isso que me contar for passado para alguém, mesmo se a fantasma disser um piu sobre isso, eu me responsabilizo e pode me encontrar nessa ilha mesmo. – disse com um brilho de perigo nos olhos.

– A pedra filosofal existe, eu tenho a falsa aqui. – mostrou a pequena tornozeleira – Mas ela já perdeu seus poderes a anos, nunca houve uma real pedra, mas quero encontrar a que chegou mais próximo da verdadeira, esse virou meu objetivo na tripulação de Luffy, um objetivo que não ultrapassa minha vingança... – o verde e o azul da morena ficaram levemente mais escuro, assim como a parte branca parecera ficar um tanto cinza, mas Mihawk associou isso a luz daquela tarde.

– Vingança ?

– Sabe que eu matei os cientistas que fizeram experimento comigo desde a infância certo ? – o mais velho assentiu sabendo daquela parte da historia – Pois não foram todos. – novamente a surpresa cruzou o olhar do moreno – Aquele que começou o experimento, o trocando de prisioneiros para crianças, visitando o laboratório para averiguar seus experimentos, sabendo da morte brutal daquelas crianças, um único nome, uma única face: Joker, ou como vocês melhor o conhecem, Donquixote Doflamingo. – sua voz ficara assassina e tão baixa que poderia se dizer um sussurro mortal – É o ultimo que falta para libertar a alma de todas as crianças que ele matou.

– Do....flamingo........Ele estava relacionado ao massacre do laboratório ? – perguntou lento vendo a menor assentir, mas assim que teve a confirmação seus olhos queimaram de ódio – Ele é o culpado pela morte da Eliza, foi ele quem te manteve presa todo esse tempo e ainda matou todas aquelas crianças ? – novamente o assentir de um rosto serio – Ele......eu vou... – parou assim que teve seu rosto preso entre duas mãos pequenas e no entanto fortes.

– Ouse fazer qualquer coisa e eu cumpro a minha parte da promessa agora mesmo. – falou com os olhos tão sérios e frios quanto um iceberg.

Mihawk indignado não respondeu, mas fez sim com a cabeça, não faria nada, Yukino tinha todo o direito de mata-lo, no entanto Doflamingo tinha força e mesmo não tendo o poder de antes ele sabia que Akainu estava criando um plano para matar os Mugiyaras e aquele ódio tinha aumentado para com Yukino, mesmo ele nunca tendo conhecido a tal, por isso só uma pessoa poderia estar por trás dos panos, e ele tinha uma risada estúpida assim como um senso mental fora até do nível de um psicopata.

– Ele vai tentar me matar. – falou tirando o moreno de seus pensamentos – Eu sei dele e de Akainu, essa guerra não vai ficar barata, ele está envolvendo mais do que apenas eu e ele, não contei para meus companheiros, mas creio que saberão uma hora ou outra, eles já sabem que há alguém que planejo vingança, sabem o que ele me fez.

– E aceitam isso ? – vendo pela cara da mesma foi obvio a resposta, um belo e gigante, não – Como soube do Akainu e Doflamingo ? – mudou a pergunta trazendo uma pequena mudança no rosto da morena.

– Os revolucionários trouxeram a confirmação, eles grampearam a conversa. – Mihawk já estava se assustando com a quantidade de vezes que aquela menina conseguia lhe surpreender num período tão curto de tempo – Ah, em falar nisso, conheci Dragon, ele não é lá essas coisas, assim como aquele cara, com é o nome dele.....Ah sim, Emporio Ivankov, eles disseram que me pareço muito com Eliza, mas deixei bem claro que não tinha nem um pouco de vontade de ter algo com eles, já o Luffy se deu bem com o pai.

– Imaginei que você faria isso, então foi naquele dia que você veio até aqui, eles vieram lhe contar sobre o Akainu. – ela assentiu, já ele suspirou dando-se por vencido das historias – Prometo não fazer nada, mas destrua aquele cara, e não só por você, acredite eu quero também mata-lo pelo o que fez a minha irmã. – em momento algum Mihawk mudou sua expressão seria – Ela foi a única coisa na minha vida que eu poderia dizer ser meu ponto fraco e eles a mataram, isso para muitos poderia ser uma benção, mas para mim não foi. Você é filha dela, querendo ou não, mas contigo eu sei que é difícil morrer. Por isso o mate, e nem ouse morrer, tem mais gente te esperando do que imagina. – sorriu vendo um brilho incomum nos olhos da morena, esta pulou nos braços do tio o abraçando com força.

– Por isso gosto de você, é alguém que posso dizer que tem meu sangue e valeu a pena conhecer. – sorriu levantando-se e dando um forte suspiro – Tenho que voltar e encarar o que deixei. Nos vemos logo Mihawk. Ah, e dê isso a Perona, devo tê-la assustando quando cheguei e nesses dias também. – abriu o Burakuhoru tirando dali um colar em forma de um urso preto e branco, algo que inevitavelmente a rosada iria gostar.

– Boa sorte. – foi tudo o que o olhos de falcão falou antes de ver as belas asas que fazia tempo que não via, saírem em plumas das costas de sua sobrinha e a mesma levantar voo voltando para aqueles que mais lhe esperavam – Agora... – seus olhos ficaram como quando lutava com um inimigo forte e esse não lhe era agradável – Terei muito o que investigar sobre esse desgraçado. – voltou para seu castelo sabendo que em pouco tempo teria muito o que fazer dentro e fora dali – Por você Eliza e por seu sangue.

*Flash Back off*

P.O.V. Yukino

O que eu faço ? O que eu faço ? O que eu faço ? AAHHHHH O QUE EU FAÇOOO ? ? ? ?

Luffy me exilou do bando por uma semana e todo esse tempo eu estava treinando com o Mihawk, mas também não pude deixar de pensar no que aconteceu, no que eu descobri, na minha escolha, na Angel no Mi, na Zero, no Law e no Zoro....AHHHHHH EU ESTOU PERDIDA !!!

Tá, tá, calma, respira, você viu que eles iam te aceitar como se nada tivesse acontecido, você viu a cara de Luffy quando percebeu que não ia te ver, então porque esse medo, esse frio no estomago, droga, as únicas coisas no mundo que me fazem sentir assim é esse pessoal.

– AAAHHHHH ! – pulei ao ouvir o grito, nem percebi que tinha me encolhido no chão, levantei um pouco e olhei pela janela bem escondida – É BOM A YUKINO APARECER AMANHA, PORQUE SE NÃO EU VOU ATRAS DELA !!! – Luffy levantava os braços vermelho como uma maçã, achei muito fofo.

– Eu estou aqui baka. – sussurrei, não tinha coragem de me revelar agora – Está decidido, amanha eu desço, é....amanha......ou não.....Ahhhhhhhhhhhhhhh, sou mesmo covarde.

– Acha que a Yukino vai mesmo voltar ? – ouvi a voz de Nami baixa, acho que ela estava bem abaixo do ninho do corvo, me aproximei da escotilha para escutar melhor – Depois do que aconteceu, não sei...acho que ela pode não voltar, eu....eu quero tanto vê-la de novo.

– Calma Nami, ela vai voltar, eu já te disse, ela tem orgulho. – a voz de Robin me deu um choque de saudade, sinto falta de conversar com elas – Mas quem mais está sofrendo nesse barco são com certeza aqueles dois, nunca os vi tão sérios.

– Law e Zoro estão no limite. – comentou Nami, cobri minha boca sentindo um soluço tentar escapar, não posso chorar agora, mas também sinto falta deles dois, de todos – Mas espero de coração que a Yukino esteja bem, ela foi pra algum lugar, sem dizer nada, sem nem esperar nós falarmos algo, me sinto angustiada.

– Tenha fé Nami, tenha fé. – depois tudo ficou silencioso, acho que elas se afastaram.

Meu coração pesou ao ouvir aquelas palavras, eu realmente não fiquei porque a ordem do capitão é absoluta, o Luffy estava serio, nunca o vi daquele jeito, desde quando eu o vi pela primeira vez a quase 5 anos. Agora só posso conviver com isso e encarar as consequências amanha, além disso tenho que conversar com o Luffy sobre o que aconteceu naquela sala, ele parece ter visto algo incomum também.

P.O.V. Narradora

A noite se seguiu, a calmaria nessa hora era sempre a mesma, no entanto havia uma certa tensão do que poderia acontecer no dia seguinte, uma tensão que não deixara a própria morena dormir, subindo no telhado do ninho do corvo e aproveitando o frio da madrugada.

Um suspiro correu pelos lábios roxos de frio, mas não ligava para isso, somente o sentimento de solidão, pensava no passado, em quantas vezes preferia ficar sozinha, com somente sua mente a vagar pelos novos conhecimentos, pelas festas de nobres que invadia fingindo ser uma deles, pelos seus disfarces, agora não sentia mais conforto na solidão, não naquele momento, não com aqueles acontecimentos a seguindo.

– Sangue de demônio...He. – riu seca – Quem diria que isso seria a causa da prisão dos meus sentimentos. Com certeza eu seria a arma perfeita que Joker queria, se continuasse colocando aquela coisa em mim. – olhou para o céu relembrando a escolha que fez no dia do teste na ilha Demon, entre Zero e a Angel no Mi, sua nova vida ou sua vingança.

Morte.

Sim, naquele dia ela com certeza morrera, mas conseguira conciliar suas duas partes em si, estava em harmonia novamente. Só que.....que tipo de diferença isso se tinha agora que sabia do sangue de demônio ? Não sabia, mas a verdade era que sentia seu interior apertado, ouvira a Angel no Mi quando estava saindo do barco a 1 semana atrás, ela lhe dissera que a verdade poderia doer nos outros por causa de tudo o que ela passou para receber aquelas informações, aquilo não atingiu só a Yukino como a todos seus amigos, como a todos que tinham relação com ela, incluindo as crianças.

– ‘O futuro é incerto agora, isso afetou a todos vocês, mas pense em tudo isso com mais calma e sei que vai encontrar a resposta.’ – foi o que dissera, mas mal sabia que aquilo não ajudou em nada a morena, só a deixou mais apreensiva por saber que machucara seus amigos de alguma forma.

Agora tinha que encontrar coragem para os encarar em algumas horas.