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História The blood on me - Descobrindo as coisas, parte 3. - Lembranças de Terin II


Escrita por: GrazySs

Notas do Autor


Boa madrugada turma, saiu mais um hehehe.
Então esse ficou longo, eu não consegui fazer menor, e ainda acho que faltou muita coisa nesse capítulo, espero que gostem!

Capítulo 4 - Descobrindo as coisas, parte 3. - Lembranças de Terin II


Fanfic / Fanfiction The blood on me - Descobrindo as coisas, parte 3. - Lembranças de Terin II

Hermione havia dormido, quando Terin voltou para seu quarto, a cobra teve que admitir que talvez os amigos de Hermione, o tal de Potter e o Weasley não soubesse de sua origem.

Dumbledore estava muito desconfiado e desconfortável, pelo que ela pode notar, ela sabia que as coisas em Hogwarts também não estavam boas, a mais nova era que o ministério resolveu intervir e colocar Dolores Umbridge, como a nova professora de defesa contra as artes das trevas.

Basicamente tudo estava se tornando uma bomba relógio nas mãos de Dumbledore. Terin não estava nem ai para ele afinal, a vida de seu lorde foi mais complicada, por causa da intrusão desse velho idiota.

A única preocupação dela era Hermione, ela tinha que entender o ponto de vista de seu pai, e tinha que saber que quem realmente matou sua mãe foi o homem que se diz ser do grande bem, sim, Albus Dumbledore.

Terin decidiu que deixaria Hermione dormindo, ela precisava de um descanso, seus dias seguintes não seriam fáceis, e ela precisava digerir tudo o que tinha descoberto, a cobra precisava se comunicar com Voldemort, avisá-lo que Dumbledore estava vigiando muitíssimo sua preciosa herdeira, e ela só conseguiria fazer isso, através de Nagini.

.....

Harry estava muito apreensivo, o professor Dumbledore estava se comportando muito estranho, e tinha mais essa que a maldita sapa rosa seria sua nova professora, bem na sua aula mais favorita.

- Ei, Ron? – Harry o chamou.

- Hum? – Ron respondeu, olhando para as peças de xadrez a sua frente.

- Você notou como o professor Dumbledore está estranho? – Harry perguntou. – Tenho a sensação que ele esconde algo muito importante, e também eu ele está seguindo Hermione. – Harry falou pensativo.

- Sobre esconder as coisas, ele é o Albus Dumbledore, Harry. – Ron respondeu. – Sobre ele estar estranho? Só de usar aquelas roupas o torna assim, companheiro. – Ron riu. – Mas sobre Hermione, eu tenho notado, ele sempre está observando-a, e sempre está onde ela está.

- Snape, também. – Harry respondeu. – Quando não é professor Dumbledore é Snape, e tem essas mudanças de Hermione, o que eles sabem que nós não? – Harry se perguntou em voz alta.

- Vamos conversar com Hermione amanhã, talvez ela possa saber. – Ron sugeriu. – Ou se não, vamos falar com ela e descobriremos juntos.

- Você tem razão, Ron, vou ir dormir. – Harry falou, se levantando.

- Boa noite, companheiro, vou indo também. – Ron respondeu guardando o jogo e indo para seus quartos.

Eles teriam um longo dia amanhã.

....

- Nagini? – Terin a chamou.

- Terin, quanto tempo... – Nagini respondeu presunçosa.

- Me poupe disso, o assunto é sério. – Terin a repreendeu. – Avisa Milorde, que o velho senil está na cola da herdeira, a vigiando, e que comecei a mostrar as lembranças para ela.

- Ela já sabe, então? – Nagini perguntou.

- Sim, ela faz. – Terin respondeu.

- E como ela está aceitando isso? – Nagini estava curiosa.

- Bem, até, levando em consideração que ela foi criada para acreditar que o bem, era o bem e o mal o mal, e descobre que é filha do mal, não surtou ainda. – Terin riu lembrando da cara de desanimo de Hermione, quando ela confirmou sua suspeita.

- Muito bem, Terin, irei avisar o mestre. – Nagini se despediu.

Terin e Nagini não combinavam muito, elas tinham uma rivalidade por Tom, é claro.

Mas bem, isso era antes de Hermione, agora Terin estava muito satisfeita em tê-la como mestre.

.....

Hermione havia acordado, estava tendo um pesadelo para variar, onde ela ouvia uma mulher gritando muito, pedindo para que o homem, levasse seu bebê e salvasse ela do homem de bem.

Hermione nunca tinha sonhado com tal coisa, era no mínimo estranho, mas a realidade dela era pior, seu pai era Voldemort, sua mãe era uma Grifinória muito bonita, mas aonde ela estava? Como ela não havia voltado para Hermione?

Hermione estava mais tranquila agora, apesar de sua situação, ela conseguia pensar racionalmente, dependendo do que Terin a mostrasse depois, ela tiraria as conclusões e suas decisões, por hora, ela iria contemplar o fato de que era uma sangue-puro? Ou mestiça? Seu pai era meio sangue, e sua mãe uma sangue puro, que diabus era ela?

Ela suponha que fosse mestiça, basicamente ela era mais pura que mestiça, levando em consideração o sangue total de sua mãe, e meio sangue puro de seu pai.

Hermione riu, Draco Malfoy cairia de costa quando soubesse que ela era a herdeira de Voldemort, a menina que ele atormentou durante esses cinco anos.

Mas Hermione pensou em Harry e Ron, será que eles continuariam sendo seus amigos depois disso?

Ela não tinha certeza, mas tinha que preparar a mente deles para contar-lhe sua origem, e sim, ambos teriam que aprender oclumência.

.....

- Vejo que acordou, garota. – Terin falou do nada.

- Faz um tempo. – Respondeu Hermione. – Estava pensando em tudo.

- Bom, vá garota, tome um banho, depois nós continuaremos. – Terin falou se enrolando em sua cama.

Quando Hermione foi sair, Crookshanks pulou em seu colo, rosnando para Terin.

- Crookshanks! – Hermione o repreendeu. – Ela não vai me machucar.

O gato a encarou. – És maluca? É uma cobra!

Hermione revirou os olhos.

- Eu posso ver que é, mas ela também é minha familiar agora, herança de meu pai. – Hermione respondeu, falando assim parece até que ela aceitou sua situação, mas não ainda.

- Vá garota, eu lidarei com esse gengibre. – Terin zombou.

- Terin! – Hermione repreendeu.

Hermione tinha certeza que se não ficasse louca com sua origem, ficaria com seus familiares, como no mundo ela poderia falar com Kneazle e uma serpente?

Terin contou tudo ao Crookshanks, que escutou tudo atentamente, e a contou sobre o que ouvira Dumbledore falando ao Snape, enquanto cassava ratos na masmorra.

Eles teriam que unir suas forças para defender Hermione, e permitir com que ela descubra toda a verdade.

.....

Nagini se aproximou de seu mestre, e esperou que ele lhe desse a devida atenção.

- Não posso agora, Nagini. – Falou ele.

- Mesmo? – Nagini perguntou.

- Eu sou de mentir? – Voldemort a questionou irritado.

- Não, senhor. – Nagini respondeu. – Mas é sobre a herdeira.

Tom congelou. – Hermione? – Ele perguntou preocupado.

- Sim, acabei de falar com Terin. – Nagini respondeu.

- Deixa-me ver. – Tom respondeu entrando na mente de Nagini.

Depois que o bruxo viu o que precisava, ele ficou muito mais irritado.

- Maldito és, Albus Dumbledore! – Ele rosnou, explodindo a parede de seu quarto.

- Acalma-se Tom, você precisa estar pronto para ela, na hora certa, e na sua verdadeira forma. – Nagini falou suavemente.

- Vou chamar Severus, para que possamos terminar a poção a tempo. – Tom respondeu pensativo.

- Tom? – Nagini o chamou mais uma vez.

- Hum? – Ele respondeu, enquanto chamava seu servo.

- Já pensou que o ingrediente que falta, seja o sangue dela? Pensa, você não tinha nada réptil quando a gerou. – Respondeu Nagini sabiamente.

- Você tem um ponto, Nagini, obrigado. – Ele a agradeceu, e esperou por Severus, muito irritado com Dumbledore.

.....

- Estou pronta, vamos começar? – Falou Hermione ansiosa.

- Vamos. – Respondeu Terin.

Crookshanks apenas assistiu as duas, de olho na porta, para avisá-las, quando alguém se aproximasse.

.....

Lembranças de Terin II

Tom Riddle estava irritado e confuso, uma criança atrapalharia seus planos agora, ele não tinha intenção de tê-las, mas o que ele falara a sua esposa também não era certo, basicamente ele a acusou de traição, mas ele era Tom Riddle o futuro lorde das trevas o Voldemort, e ele não pediria perdão a ninguém.

Mas por outro lado, ela não era qualquer pessoa, ela era sua esposa, e seus costumes eram de sempre tratarem bem elas, e na verdade não era culpa dela, ele tinha certeza que era estéril, pelo menos foi para isso que ele operou com um médico trouxa quando tinha dezesseis anos.

Muitas moças se aproximavam dele, querendo engravidar, para segurar o moço bonito que ele era, e bem, tinha funcionado então, ele nunca teve esses problemas antes.

- Malditos trouxas! – Tom rosnou.

Explodindo o último arbusto a sua frente.

Hermione quase riu, ela nunca imaginou que Tom Riddle, se castraria para evitar o golpe da barriga, seria cômico se isso não fosse a respeito dela.

....

A cena mudou novamente, Delora estava no mesmo lugar, havia adormecido em seu sofrimento, as marcas das lágrimas ainda estavam frescas em sua face bonita.

Hermione estava com o coração partido por sua mãe, sim ela tinha aceitado a bruxa, a resistência era sobre seu digníssimo pai.

Tom se aproximou da esposa, fazendo pequenas carícias em sua face, a chamando suavemente.

- Delora, acorde querida.

- Hum... – Delora gemeu. – Tom? – Ela chamou ainda grogue de sono.

- Sim, querida. – Respondeu ele.

- Oh céus! Você voltou... – Delora o abraçou fortemente. – Pensei que nunca me perdoaria. – Ela começou a chorar novamente.

- Eu sei, me perdoe, Delora. – Tom respondeu. – Eu sinto muito, está tudo bem, sh... – Ele sussurrou.

- Tom, e seu filho, eu nunca... – Delora não conseguiu terminar de falar.

- Delora, olhe para mim. – Tom ordenou.

Ela obedeceu.

- Eu estava errado, não você, eu sinto muito pelo que aconteceu, prometo que não agirei assim novamente. – Tom falou a olhando intensamente.

A química entre eles era palpável, Hermione estava até envergonhada de presenciar uma cena tão íntima de seus pais.

- Tudo bem, Tom. – Delora falou sorrindo novamente. – Temos uma criança para cuidar agora. – Falou ela mordendo o lábio inferior. – Como faremos isso?

- Como faremos isso de fato! – Tom falou.

.....

A cena mudou novamente, agora Hermione estava ao que parecia ser um hospital.

Hermione viu a data rapidamente, era vinte e três de dezembro de mil novecentos e setenta e oito.

Ela franziu o cenho, não era ela de setenta e nove? E do mês de setembro? Que idade ela teria agora? Bem, ela decidiu pensar depois voltando sua atenção na cena.

- Faça alguma coisa! – Tom rosnou. – Ela está com dor, seu incompetente! – Ele gritou desesperado.

- Milorde, faz parte do processo, ela terá dor até que a bebê nasça. – Respondeu o medi-bruxo.

- Tom! – Delora falou quando a dor aliviou. – Está tudo bem, apenas fique comigo, está bem?

Tom olhou mais uma vez para o medi-bruxo, com muita raiva de sua incompetência, para depois ir até a sua esposa e assentir.

- Estou aqui, Delora, vamos conhecer nossa piquena. – Tom tranquilizou sua esposa.

Hermione estava impressionada, para o homem que ele se tornará, era quase impossível que um dia ele tivesse sido tão atencioso e preocupado com sua mãe.

Algumas horas depois, ela nasceu, seus cabelos negros se destacava em qualquer lugar.

Lá estava sua mãe babando nela, acariciando sua pequena mão, sorrindo.

Pela primeira vez em toda sua vida, Tom sentiu seus olhos lacrimejarem, sua filha, sua herdeira, era linda, muito parecida com sua mãe é claro.

- Tão pequena. – Delora sussurrou.

- És linda, igual a você querida. – Tom sorriu, pegando nas mãozinhas dela.

Nesse exato momento, a neném abriu os olhos, e eles eram verdes profundos como o de seu pai.

A bebê Hermione, encarou seu pai sem piscar, Tom quase achou que ela estava falando em sua mente, aqueles olhos eram mais profundo que os dele, e o poder dela, era incrível, eles seriam uma família invencível.

- Como será seu nome? – Delora perguntou.

- Helora, uma homenagem a você querida, e bem, seu nome lhe condiz, a tradução diz que é rainha das fadas, mas ela será a rainha dos bruxos. – Tom respondeu sorrindo. – Ou a reluzente.

- Helora Hermione Shafiq Riddle? – Delora perguntou.

- Bom, mas grande demais, você não acha? – Tom perguntou.

- Então será, Helora Hermione Riddle, a reluzente espírito da vida, muito adorável Tom, o nome de nossa pequena. – Delora falou beijando-lhe na testa.

- Sim, nós fizemos isso. – Tom nem acreditava que ele, logo ele seria capaz de ser pai de uma criança tão pura e inocente, e pela primeira vez em sua vida, Tom sentiu seu coração aquecer.

Delora estava muito cansada, a bruxa entregou a bebê Hermione para Tom, que a pegou desajeitado.

Hermione adulta riu, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas, era para eles terem sido essa família, mas não foi, seu pai deve ter sido muito egoísta.

Mas Hermione tinha muito o que ver ainda, então ela decidiu não tirar conclusões, não ainda.

Tom balançou a pequena bebê em seus braços, nunca tirando seus olhos dela, até que ela adormecera, olhando para o lado, viu que sua esposa estava dormindo profundamente, ele sorriu.

Voltando sua atenção para Helora, Tom beijou sua pequena testa, falando suavemente.

- Papai vai sempre proteger você, minha piquena, eu prometo.

Nesse momento o ombro de Hermione aonde ela tinha a marca, começou a brilhar intensamente, fazendo Tom a olhar curioso.

Tirando a pequena roupa de seu bracinho, ele viu a marca, o medalhão com um S enrolado na espada com um G, aquilo o intrigou muito, mas agora não era hora para se preocupar com essa marca em sua herdeira, ele descobriria quando voltasse para casa.

.....

A lembrança acabou, Hermione estava em lágrimas.

- Meu nome é Helora, Helora Hermione Riddle. – A castanha falou para Crookshanks.

O gato a olhou intensamente, na tentativa de conforta- lá.

- Ele prometeu que me protegeria, mas por que eu não cresci com ele? – Hermione estava emocionalmente abalada.

- Ele tentou minha garota. – Terin falou. – Mas amanhã você saberá o que aconteceu.

Hermione apenas assentiu, com lágrimas correndo livre em seus olhos.

- Vou dormir, obrigada Terin. – Ela falou fungando.

- Bom descanso, garota. – Terin respondeu indo para o tapete.

Crookshanks pulou nos braços de Hermione, ronronando, na tentativa de consolo.

Ele sabia que as coisas só pioraria, mas ele faria o que tivesse ao seu alcance para ajuda-la a superar.


Notas Finais


Foi isso! Há lembrando quê, Hermione não será das trevas, e apesar das crueldades de Tom, o lado sombrio vai ser o do grande bem.

Eu gosto de tio Albus, mas eu aprendi a gostar do tio vold, que tal deixar ele ser o personagem cinza dessa fic?


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