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História The Boy Next Door - Chicken Enchiladas


Escrita por: thatredfeeling

Notas do Autor


VOCÊS ESTÃO OUVINDO ISSO?????????
ESTÃO OUVINDO ISSO??????
SIM!!!!!!!!!!!!! É UM CORO DE ALELUIA!!!!!!!!!!!!!
Eu realmente voltei, e voltei para ficar, manas. HAHAHAHHAHA Quem é vivo sempre aparece, né nomm? <3

Peço desculpas pela demora excruciante, mais uma vez. Eu comecei a faculdade e também um estágio, por isso só tenho algumas horinhas livres por semana. Porém, admito que a preguiça bateu e junto veio a pouca inspiração pra escrever, infelizmente.

Mas eu to de volta meu povo! Depois do capítulo baphooo veio um mais light pra vocês. Espero que gostem! Se alguém ainda não assistiu "10 coisas que odeio em você" (dever de casa hein???? Pelo amor de Jesus Cristinho!) vou deixar um link com a cena da peça lá nas notas finais (sim! Nesse capítulo o clube de teatro está de volta).

Boa leitura e nos vemos lá embaixo!

Capítulo 18 - Chicken Enchiladas


Fanfic / Fanfiction The Boy Next Door - Chicken Enchiladas

Nash’s point of view:

Acordei com uma leve brisa adentrando meu quarto. A janela da sacada estava aberta, deixando o fim do outono gelar meus pés descobertos. Um calafrio percorreu meu corpo rapidamente, me avisando que algo estava errado. Com meus olhos tentando se acostumar à claridade, percebi que a garota a qual meus braços tentavam agarrar, não estava mais ali.

Melissa deixava um espaço em branco sobre meus lençóis negros, junto de seu perfume marcante que agora estava impregnado na roupa de cama. 

Me movi com a esperança de encontrar sua figura esguia em algum canto do quarto, porém, sem sucesso. Ela havia me deixado.

Sozinho, outra vez.

Passei as mãos no rosto, frustrado. Me sentei e fiquei observando para fora da janela, as cortinas brancas de seu quarto intocadas e fechadas por completo. Não conseguia acreditar que depois de me prometer que não fugiria...

Um estrondo foi ouvido.

— Droga! – Ela sussurrou para si mesma.

Lentamente a garota se virou em minha direção, provavelmente esperando que ainda estivesse dormindo. Um alívio instantâneo me atingiu e eu pude respirar outra vez quando a vi parada em minha frente.

Ela estava ali.

— Desculpa, eu não quis acordar você. – Melissa disse um pouco envergonhada.

A garota vestia o vestido azul marinho da noite passada e tinha os cabelos presos em um coque bagunçado. Seu rosto estava livre de quaisquer vestígios de maquiagem e seus pés, ainda descalços, pareciam inquietos.

— Está tudo bem, eu já tinha acordado antes mesmo de você sair do banheiro. – Falei tentando tranquiliza-la.

Melissa respondeu com um meio sorriso e caminhou tímida em direção ao pé da cama.

— Por alguns segundos, depois que abri os olhos e não vi você aqui... achei que tivesse fugido outra vez. – Engoli em seco.

Ela me encarou atentamente enquanto eu falava. A garota se sentou ao meu lado na cama, com calma, e não disse nada. Naquele momento, não consegui desvendar qual era sua expressão ou o que estava pensando.

— Eu prometi que não fugiria de você. – Finalmente respondeu. – Não prometi?

Assenti imediatamente.

— Mas agora realmente preciso ir. – Ela continuou. – Antes que minha mãe resolva entrar no meu quarto e armar o maior barraco por eu não estar lá.

Rimos juntos.

— Que horas são? – Perguntei curioso.

— Oito e vinte e quatro. – Melissa respondeu olhando no visor do despertador sobre a cômoda.

— Eu queria que você pudesse ficar. – Disse sincero.

— Nash...

— Estou falando sério. – Continuei. – Quero que você fique, Melissa.

Mais uma vez, ela me encarou seriamente com aquele olhar indecifrável.

Não consigo me lembrar da última vez em que estive com uma garota e quis que ela ficasse tanto quanto quero que Melissa fique. Eu quero que ela fique aqui o dia inteiro. A noite inteira. Mais uma vez. De novo, de novo, de novo, e de novo...

— Ainda estou tentando entender o que aconteceu aqui. – Respondeu, claramente falando de nós dois. – Preciso de um tempo para... para por a cabeça no lugar.

— Um tempo... – Fiz uma expressão confusa.

— Só não quero apressar as coisas. – Ela completou. – Nos vemos na segunda, okay?

— São dois dias até segunda.  – Falei divertido.

Ela rolou os olhos, impaciente.

— Você não vai morrer! – Melissa disse rindo.

Me aproximei de seu rosto rapidamente e encaixei nossos lábios, antes que ela pudesse ter outra reação a não ser corresponder ao meu gesto. Sua boca colou na minha como fazia todas as vezes em que nos beijávamos.

— Nash, nem escovamos os dentes ainda! – A garota tentou se esquivar, mas eu não permiti. – Nash... par... Nas... – Protestou. – Seu maluco, para!

Quando a soltei, recebi alguns tapas nos braços e um olhar mortal. Eu sabia que ela estava brincando, por isso ri de sua atitude. Logo, Melissa gargalhou também.

Ela se levantou e caminhou em direção à sacada.

— Segunda. – Repetiu.

— Segunda. – Concordei assentindo antes de ela sumir por trás de suas cortinas.

...

Melissa’s point of view:

— Oi, Audrey! – Falei ao atender o celular.

— Mel! – Ela me saudou. – Você precisa almoçar aqui em casa hoje, minha mãe está fazendo enchiladas de frango.

— O quê? Tipo, agora? – Perguntei ao deixar meu livro de lado e me sentar corretamente. Uma música tocava ao fundo do outro lado da linha e eu também pude ouvir Johnson falando algo que não consegui decifrar.

— É, agora! – A ruiva confirmou. – Nossos pais vão ficar super felizes. Você vai adorar! A comida é ótima.

— Hmm, não sei... – Murmurei indecisa.  – Minha mãe está brava comigo.

— Sua mãe está sempre brava com você. – Ela retrucou, com razão.

— Mas dessa vez ela está brava mesmo. – Suspirei. – Ela disse que ficou esperando acordada até tarde por mim no dia da festa, e que eu deveria ter avisado que entraria pela sacada. Aí ela dormiu no sofá e ficou morrendo de dor nas costas...

— Bom... que tipo de pessoa usa a sacada ao invés da porta da frente?! – Perguntou divertida.

— Eu só não queria fazer barulho. – Menti. Aquela foi a única desculpa que encontrei para que minha mãe não percebesse que passei a noite fora, o que não era inteiramente mentira.

Eu realmente tinha entrado pela sacada.

— Melissa, você vem e está decidido. – A garota concluiu. – Te vejo em meia hora.

— Mas eu...

Bufei frustrada por ela ter desligado em minha cara. Rolei da cama e me levantei, indo em direção ao armário para escolher uma calça jeans e um casaco de moletom qualquer. Rapidamente amarrei os cabelos em um rabo de cavalo e calcei meu Converse.

Dei uma arrumada rápida nos lençóis e na cômoda ao lado da cama. Puxei as cortinas da sacada, sem deixar de notar o quarto de frente ao meu. Silencioso. Persianas trancadas desde sábado à tarde. Nash não estava em casa...

Pelo menos assim eu tinha um tempo a sós pra pensar no que no que rolou entre nós. Aquilo era tão confuso! Uma hora eu o odiava, na outra queria lhe beijar. E assim ainda segue, porém, a vontade de beijar é muito mais forte, com certeza.

— Ughhh! – Murmurei ao me jogar na cama outra vez, sem saber o que fazer para sair daquela enrascada em que tinha me metido.

Depois de um tempo rolando de um lado para o outro, decidi parar de me torturar e desci até a cozinha para avisar Natalie que iria almoçar na cada da Audrey. Ela não ficou nada feliz, mas nem tinha começado a fazer comida, portanto, fugi antes que pudesse ouvir um não.

Peguei minha bicicleta velha e pedalei até a vizinhança da ruiva. Quando cheguei, o pai de Johnson foi quem abriu a porta e me deixou entrar. Ele avisou que todos estavam no jardim e que o almoço estava quase pronto.

À tarde fizemos uma sessão de filmes do Quentin Tarantino, os favoritos do pai do loiro. Ele tinha uma coleção impecável de dvd’s e pôsteres do diretor, além de já saber os longas de frente para trás.

Audrey, Jack e eu conversamos até o anoitecer. Fiquei sabendo sobre tudo que tinha rolado entre ela e Matthew depois da festa e também que ele a chamara para sair mais uma vez (a garota disse que sim, obviamente). Como resolvi não tocar no assunto Nash Grier pelo resto do final de semana, não revelei nada para meus amigos, porém, sabia que Audrey andava desconfiada. Cedo ou tarde aquilo viria à tona.

Cheguei em casa às sete e meia da noite. Minha mãe não estava e deixou um jantar pronto para mim em cima do balcão junto de um bilhete dizendo que teria que trabalhar, como sempre. Por isso, tomei um banho demorado, arrumei a mochila para o dia seguinte, falei com meu pai e meus avós por telefone... quando deitei, não pude deixar de reparar que a casa do garoto ao lado voltara à vida. As luzes de seu quarto estavam acesas novamente, mas não fui corajosa o suficiente para pedir o porquê do seu sumiço. Ao invés disso, fechei os olhos e esperei o sono chegar naturalmente.

...

Nash’s point of view:

— Muito bem! – Srta. Rodriguez disse assim que todos entraram no auditório. – Vamos começar os ensaios. A primeira cena de hoje será aquela em que Joey convence Patrick a chamar Kat para sair durante o treino de educação física, logo depois que Cameron e Michael pediram ao garoto que fizesse isso. Mendes, Grier... é com vocês. – Srta. Rodriguez ordenou. A mulher aponta para nós que estávamos sentados na primeira fileira de poltronas sem prestar muita atenção ao que acontecia ao nosso redor.

Na verdade, minha cabeça estava em um lugar totalmente diferente naquele momento.

Caminhei em direção às escadas enquanto dava mais uma olhada em minhas falas, eu andava bastante distraído nos últimos dias e não tive muito tempo para ensaiar, por isso, teria que ler algumas coisas. Entretanto, quando pisei em cima do palco, minha preocupação pareceu sumir instantaneamente.

Shawn me seguiu e juntos demos inicio à cena.

ROTEIRO

— E aí, como vai? – Joey pergunta.

Patrick o ignora completamente enquanto fuma despreocupadamente seu cigarro.

— Eu comi uma carne de pato maravilhosa noite passada... – Joey fala tentando quebrar o gelo.

— Por acaso eu te conheço? – Patrick revida.

— Vê aquela garota ali?

Eles se viram para ver Kat jogar futebol no campo.

— Sim.

— Aquela é Kat Stratford. Eu quero que você a convide para sair.

O outro garota dá um sorriso debochado.

— Ah sim, com certeza, garanhão. – Patrick responde sarcasticamente.

— Olha. Eu não posso sair com a irmã dela até Kat começar a namorar. Você vê, o pai delas proibiu. Ele tem essa regra onde as meninas... – Joey tenta explicar.

— Essa é uma história comovente. Realmente é. – Ele diz. – Mas não é meu problema.

— Você estaria disposto a torná-la o seu problema se eu fornecer compensação generosa?

— Você vai me pagar para eu sair com uma garota? – Patrick pergunta desconfiado.

— Mhh hmm. – Joey responde satisfeito.

— Quanto?

— Vinte dólares.

Patrick se vira para dar uma nova olhada em Kat. Ela violentamente empurra outra garota e a derruba com tudo.

— Hmm, certo. – Srta. Rodriguez interrompe. – Nesta parte, Melissa, você estará lá no fundo do palco discutindo com a menina e eles irão olhar para você. Certo?

Ela assentiu.

— Ótimo, podemos dar continuidade.

— Tá bom, te pago trinta. – Joey fala depois da cena horrível que assistiram.

— Bem, vamos pensar sobre isso. Nós vamos ao cinema. Isso é, uh, 15 dólares. Compramos uma pipoca. Isso é, uh, 53. E, uh, ela vai querer Raisonettes, certo? Assim, uh, nós estamos indo para 75 dólares. – Patrick calcula.

— Isso não é uma negociação. É pegar ou largar, estacionamento de trailers.

— 50 dólares e nós temos um acordo, Fabio.

 Joey entrega-lhe 50 dólares.

— BRAVO! – A professora bateu palmas. – Ótima interpretação, meninos! Podemos repetir a cena mais uma vez e depois quero Matthew e Luiza no palco. – Ela falou animada.

— Louise! – A menina gritou irritada da plateia, corrigindo Srta. Rodriguez.

Eu e Shawn repetimos a cena, assim como fomos ditos a fazer. Algumas coisas foram corrigidas para melhorar nossa atuação e depois fomos liberados para voltar aos nossos lugares. Era estranho ter que contracenar com Mendes após nossa briga idiota na festa, mas acho que acabei me acostumando, afinal... nós brigávamos o tempo todo! E depois continuávamos a não nos olhar na cara.

— Com essa cara rabugenta é que você não vai fazer o tempo passar mesmo! – Uma voz feminina soou em meu ouvido e quando me virei para trás, Melissa tinha um sorriso divertido no rosto enquanto me encarava.

Sorri de volta.

— Só quero chegar em casa logo. – Respondi em um sussurro. A cena no palco estava iniciando.

— Hm, eu também. – Ela concordou. – Mas até que os ensaios estão começando a ficar menos... entediantes.

— É, eles não são tão ruins assim, talvez eu tenha exagerado no início. – Disse sincero.

— Nash Grier está seriamente confessando que gosta de atuar? – Perguntou brincalhona, me fazendo rir baixinho mais uma vez. – O mundo vai acabar.

— Tudo bem, pode me zoar, eu mereço. – Admiti. – Na verdade, ainda não sei se gosto, mas é algo que eu nunca tinha tentando antes. Entende?

Melissa assentiu.

— E afinal, onde esteve o final de semana inteiro? – A garota perguntou, desviando o assunto.

— Você me disse que precisava de um tempo, ué. – Respondi naturalmente.

— Estou falando sério, Hamilton. – Ela retrucou fazendo uma cara de poucos amigos.

Ri sem mostrar os dentes.

— Era aniversário de cinco anos da minha priminha Skylland. Meus pais são padrinhos dela, por isso fomos passar o final de semana na casa dos meus tios, em Charlotte. Fica a apenas meia hora daqui. – Expliquei.

— Hmm. – Melissa murmurou. – Legal. São seus tios por parte de pai ou mãe?

— Pai. Ele tem mais dois irmãos que vieram de Nova York apenas para o aniver da Sky. – Respondi.

— Sua família parece bem unida. – A garota observou.

— É difícil reunir todo mundo, mas quando acontece se torna bem divertido. – Dei de ombros.

Ela assentiu novamente.

— Gostei de te ver atuando hoje. Parece que o teatro te fez sair da sua zona de conforto. –Concluiu, mais uma vez trocando de assunto.

— Exato. – Concordei. – E em que universo eu teria a oportunidade de fazer um par romântico com você? – Cutuquei divertido.

Melissa me encarou com os olhos semicerrados.

— Kat e Patrick não são exatamente um par romântico... – Ela tentou argumentar.

— Eles se beijam. – Falei. – Várias e várias vezes.

— Não são tantas vezes assim.

— De acordo com os meus cálculos...

— Grier, para! – Ela riu.

— Tudo bem, você quer que eu seja sincero? – Perguntei decidido.

— É claro que sim. – Afirmou.

— Então, a verdade é que... – Molhei os lábios antes de continuar. – Bem, na verdade eu só estou aqui ainda pra poder beijar você de novo.

Sem dizer uma palavra, a garota me encarou com seus olhos castanhos bem abertos e atentos, espantada com minha resposta.

Nashty!

Ahh não. Não, não, não. Não mesmo!

— Nashty, amorzinho! – Alexis se sentou ao meu lado enquanto sussurrava sem parar aquela palavra horrorosa. Meus ouvidos doíam cada vez que ela abria a boca para falar alguma coisa.

— Oi, Lexi. – Sorri amarelo ao me obrigar a tirar os olhos de Melissa e encará-la.

— Posso saber por que vocês estavam rindo tanto? – Ela perguntou diretamente para Melissa.

A morena apenas revirou os olhos, mostrando que não estava nada a fim de ter aquela conversa.

— Hmm, deixa eu ver... – Falou pensativa. – Não.

— Não?!

— Se liga Alexis, nem tudo o que o Nash faz te diz respeito. – Ela respondeu, curta e grossa.

— É claro que sim! – A loira disse ao se pendurar em meu pescoço. – Tudo o que o meu namorado faz me diz respeito.

Sem tentar se conter, Melissa soltou uma gargalhada.

— O que teve de tão engraçado? Não entendi a piada. – Alexis falou de mau humor.

— Ah, não sei. Talvez a parte do... namorado? – A outra garota perguntou em tom de deboche.

— Continuo sem entender... nós estamos juntos, ué. – Deu de ombros. – Não estamos, Nashty? – Ela voltou sua atenção a mim, esperando que eu confirmasse sua insinuação. Melissa também voltou a me encarar, esperando por uma resposta.

Mas era óbvio que nós não estávamos namorando. Aquilo seria ridículo! Nem chegamos a falar sobre isso. Essa garota só pode ser doida!

— É... É que... Alexis... – Tentei negar, mas minha língua parecia ter travado justo naquele momento. – Bem, você sabe o que é? É que... eu... eu...

— Nash! – Melissa me repreendeu. – Sinceramente, não acredito que você não consiga nem negar um relacionamento que NÃO EXISTE!

— Existe sim! – Alexis rebateu. – Você quem não sabe de nada, sua intrometida!

Elas esperaram, mas nada saiu. Sem mais palavras, a morena apenas me encarou desapontada com a minha evidente falta de argumentos. Melissa ficou de pé, recolheu suas coisas e estava pronta para se retirar.

— Você é inacreditável. – Disse por fim.

— Melissa! – Tentei ir atrás dela, mas fui impedido por Alexis.

— Você vai responder minha pergunta e vai ser agora...

— Cale a boca, Alexis! – Gritei irritado. – Cale a porra da boca!

Ela levou um susto e deu um pulo para trás quando as palavras que estavam presas em minha garganta finalmente vieram à tona.

— Você só sabe falar, falar e falar! Pelo menos uma vez na vida use seus ouvidos para outra coisa que não seja carregar seus brincos de ouro puro! – Continuei. Ela me encarou visivelmente espantada. – Eu nunca disse que queria namorar você. Eu nem se quer te pedi em namoro! Acho que se tivesse feito isso, seria uma coisa que nós dois lembraríamos, não?

Mais silencio. Desta vez, não só da parte dela, mas sim, de todo o auditório. Todos haviam parado o que estavam fazendo para assistir à nossa pequena ceninha, inclusive Melissa, que parou no meio do caminho.

— Então, por favor, pare de me perseguir. Pare de tentar fazer as coisas acontecerem! – Disse. – Não existe mais nada entre nós há muito tempo, e nem vai mais existir. Sinto muito.

Ela continuou quieta por mais alguns segundos antes de esbravejar.

— Você... você... está terminando comigo? – Al loira perguntou furiosa.

— Alexis. – Me aproximei dela, para que escutasse bem. – Tem como terminar algo que se quer começou?

Sem dizer mais nenhuma palavra, ela bateu os pés diversas vezes e gritou. Gritou até ficar sem voz e ar nos pulmões. Gritou até se transformar em um pimentão. Gritou muito.

Eu, por outro lado, deixei que a loira desse seu espetáculo. Toda ação, tem uma reação, não é mesmo? E que outra reação eu poderia esperar de Alexis Turner a não ser algo tão bizarro quanto isso?

— Isso foi cruel. – Melissa disse enquanto eu me aproximava dela.

— Você quem pediu! – Rebati.

— O quê?! – Ela disse chocada. – A garota estava manipulando você! Ela só pode ser maluca!

— Ela é. – Afirmei. – Mas logo vai passar. Não dou uma semana pra ela começar a dar em cima do Cameron.

— Uma semana? Eu aposto dois dias. – Melissa disse. A encarei com um olhar curioso e tive uma ideia de imediato enquanto caminhávamos para fora do auditório.

— Hmm, vamos fazer assim. Se você ganhar, eu faço todos os seus trabalhos de biologia até o final do ano. Porém, se eu ganhar, você vai ter que sair comigo na semana que vem. – Propus.

— Mas você é péssimo em biologia! – Ela retrucou. – Nem pensar. Se eu ganhar, quero cem pratas na minha mão pra ontem! 

— O que você vai fazer com cem pratas? – Perguntei desconfiado.

— Bem, eu preciso muito de uma bicicleta nova e não tá barato. – Deu de ombros.

— Hmm. – Apenas murmurei.

— Eu vou ganhar isso tão fácil de você. – Melissa se gabou. – Vai ser como tirar doce de criança.

— Não sei, eu sempre escondi muito bem os meus doces quando criança. – Respondi divertido. – Talvez você precise fazer mais do que isso.

— Nash, meu caro. – Ela pôs a mão sobre meu ombro direito e me encarou com pena. – Vamos deixar o trabalho para Alexis, sim? Ela é quem vai nos dizer.

Assisti a garota se distanciar no estacionamento. Ela tirou as correntes de sua bicicleta enferrujada, pôs a mochila sobre os ombros e começou a pedalar em direção a nossa vizinhança.

Esperei até que Matthew finalmente saísse do teatro para que pudéssemos ir para casa em sua Ferrari. Não sei por quanto tempo fiquei lá, mas de uma coisa eu tinha certeza: estava determinado a vencer aquela aposta. Custe o que custar.

(...)


Notas Finais


Cena do teatro: https://www.youtube.com/watch?v=36WoGIhHHkQ

E aí, será que essa paz entre Mash vai durar quanto? Quem vencerá a aposta? Deem seus palpites!

Muuuuito obrigada pelo carinho de sempre, nem tenho como agradecer à fofura de vocês. Fiquei super feliz com as respostas positivas do capítulo anterior, vocês todas moram no meu coraçãozinho. <3
Acreditam que a fanfic já passou da metade? Pois é amores, eu to bem chorosa com essa notícia, mas ainda tem muita água pra rolar!

Não esqueçam de deixar a opinião de vocês! Eu vejo tanta autora por aí excluindo fanfic massa, tanta gente desistindo de escrever por causa de feedback, mas eu to aqui firme e forte pra vocês! Amo muito tudo isso!
Campanha #naosejaumaleitorafantasma

Podem dar rt pra ajudar na divulgação? https://twitter.com/thatredfeeling/status/628300724523397120
Não esqueçam de dar uma olhadinha na minha fanfic com o Hayes! (para quem leu o primeiro capítulo: pretendo atualizá-la em breve) https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-magcon-underage-5002447

E me sigam no twitter! Queria poder interagir com vocês de alguma forma, fazer enquetes no twitter sobre a fic... sei lá, se tiverem sugestões, todas serão bem-vindas! Morro de vontade de levar TBND também para fora do Spirit. @thatredfeeling (se eu não sigo alguém de volta, por favor, me avisem! Assim sei quem são as minhas leitoras!)

Até logo chuchus, xoxo <3


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