1. Spirit Fanfics >
  2. The Boy Next Door >
  3. Camping part. 2

História The Boy Next Door - Camping part. 2


Escrita por: thatredfeeling

Notas do Autor


GENTE PODEM FICAR CHOCADAS EU TAMBÉM NÃO ACREDITO QUE ISSO É UM CAPÍTULO NOVO

Capítulo 22 - Camping part. 2


Nash's point of view:

– Pela milésima vez, Melissa, eu já disse que sei para onde estamos indo! – Respondi completamente irritado.

– Não, você não sabe! – Ela retrucou mais uma vez. Seu rosto estava vermelho de tanto tentar me contestar. – Já passamos por essa árvore umas milhões de vezes, Nash!

– Não passamos, não!

– Passamos sim!

– Não! – Insisto.

– Passamos sim! – Resmungou, erguendo os braços para extravasar a raiva. – Ugh! Maldita hora em que concordei com esse plano idiota. Eu disse pra gente marcar o caminho, mas você simplesmente saiu em disparada na minha frente... agora estamos perdidos e a culpa é toda sua. – A garota me acusou.

– Minha?! – Perguntei incrédulo. – Você mencionou essa ideia depois de meia hora de caminhada!

– Isso porquê você estava tentando fugir de todo mundo! Eu mal conseguia respirar que já te via a cinquenta metros de distância! – Ela rebateu.

Ok. Talvez Melissa estivesse certa. Mas o que mudaria àquela altura? Já estávamos ferrados de qualquer jeito... sem contar que era completamente proibido andar pela floresta durante a noite e já estava quase escurecendo.

– Olha, agora não importa mais. – Falei tentando acalmar os nervos. – Precisamos encontrar uma saída antes que eles surtem e comecem a achar que nós morremos devorados por um urso ou sei lá.

– Um urso? – Os olhos de Melissa se estreitaram em minha direção. – Um urso?

– O que você prefere? Onça selvagem? – Questionei de mau humor. – Não tem graça, Melissa! – Disse assim que ela começou a rir feito uma hiena.

– Você é tão patético! – Falou entre risadas.

Rolei os olhos para sua reação e apenas continuei meu caminho, sem ligar se ela viria atrás de mim ou não.

– Nash, já está ficando escuro. Não acha melhor ficarmos aqui esperando alguém aparecer? – Perguntou assim que sua crise histérica chegou ao fim. – Estou completamente exausta e a nossa água acabou. 

– Não acho uma boa ideia. – Respondo sincero. – Precisamos continuar.

– Está me ouvindo? Não vamos enxergar nada no escuro seu idiota! – Melissa aumentou o tom de voz.

– Se você parar de me xingar, talvez cheguemos a um acordo! – Falei de má vontade.

– Então pare de ser cabeça dura! – Reclamou. – Merda, por que nós nunca conseguimos nos entender? – A garota questionou sem forças. O suor em seu rosto e seu peito ofegante demonstravam a exatidão em seu corpo magro. 

– Eu sei uma forma de fazer a gente dar certo juntos. – Respondi com uma ideia repentina em mente.

Melissa me encarou curiosa e confusa ao mesmo tempo.

– Qual?

Sem deixá-la processar o que eu estava prestes a fazer, agarro seu pescoço suado e beijo seus lábios secos com vontade. A garota ficou sem reação no início e tentou se esquivar, mas logo sua língua entrou em sincronia com a minha de uma forma perfeita. Eu amava tanto sua boca que poderia fazer aquilo o tempo todo. Brigar com Melissa era tão esgotante, mas valia cada segundo se fosse para terminar em seus braços cada vez que gritávamos um com o outro. Por que aquela era a única forma de deixar nossas desavenças de lado? Éramos tão diferentes ao ponto de só conseguirmos sermos iguais quando nossos lábios estivessem grudados? Pele com pele, como se fossemos um só naquele exato momento... droga, eu precisava dela mais do que imaginava! Só era teimoso demais para ter que admitir aquilo também.

– Pare, Nash. – Ela sussurrou, desgrudando sua boca da minha por apenas alguns segundos. – Isso... isso é... isso é golpe... baixo. 

– É mesmo? – Perguntei, me divertindo com suas palavras soltas ao longo dos beijos.

– É. – Afirmou antes de voltar a me beijar lentamente. – Você está suado... fedorento... grudento... gostoso....

– Estou o quê? – Questionei bastante surpreso, não tinha certeza se havia ouvido certo. 

– Ranhoso! – Melissa falou de imediato. – Eu disse ranhoso. Você está ranhoso! – Ela repetiu, me empurrando para longe.  

A garota ajeitou sua roupa amassada e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo que conseguiu deixá-la ainda mais bonita do que já era naturalmente. Seu rosto estava vermelho de excitação e vergonha ao mesmo tempo, o que eu achei fofo por algum tempo. 

– Tudo bem, você pode até negar, mas eu sei o que ouvi. – Provoquei. – Ainda não estou louco...

– Nash, você já deixou bem claras suas intenções aqui, obrigada. Agora podemos voltar ao problema central? Nós ainda estamos perdidos! – Melissa desconversou.

– Tudo bem.  Suspirei derrotado. – O que quer fazer?  Perguntei sem ideias.

– Esperar? – Sugeriu. – Se continuarmos caminhando, vamos morrer. Estamos sem água, sem comida, sem lanterna...

– Então a gente vai esperar. – Concordei.

Melissa ergueu uma sobrancelha e me encarou desconfiada.

– Hã? Está falando sério? – Questionou. – Tão fácil assim?

– Quer brigar de novo? Porque eu posso descordar do seu plano, se quiser...

– Não! – Negou de imediato. – Não. Vamos montar acampamento e rezar para que sintam falta da gente. Sendo bem otimista, talvez já estejam nos procurando agora mesmo!

Apenas sorri por consideração. 

Eu tinha certeza de que não sairíamos dali tão cedo. 

....

Melissa's point of view:

– Nós vamos morrer aqui, é oficial. 

– Fazem apenas duas horas, Mel. Talvez eles estejam perdidos também...

– Nossa, isso é realmente uma coisa ótima de se dizer num momento como esse, Nash! Muito encorajador. – Falei completamente irônica, como se eu já não estivesse nervosa o bastante. – Eu estou com fome. – Resmunguei ao ouvir meu estômago roncar.

– Você está sempre com fome. 

– Isso também é verdade. – Precisei concordar. 

Estávamos os dois sentados ao redor de uma árvore, escorando nossas costas sob o tronco e esperando nosso resgate, completamente acabados. Se eu não estivesse tão desesperada até rira da situação, mas aquele não era um momento para piadas.

– Sabe, Nash, nós dois somos tão ridículos. – Observei. Ele me encarou, esperando que eu concluísse meu pensamento. – Poderíamos apenas ter deixado as diferenças de lado e concordado com o Shawn. "Claro, você está certo! A bandeira está no lugar mais óbvio porque eles não iriam querer que a gente se perdesse no meio da mata. Bem pensado, Mendes!".

– O quê? Pera aí, como assim? – Nash espremeu os olhos em minha direção, sem entender direito o que acabara de ouvir.

– O quê? Você sabia que a bandeira não estava pra esse lado, não sabia? Só quis vir por aqui porque nunca admitiria que ele estava certo. – Dei de ombros.

– Por que pensa isso?! – Perguntou incrédulo. – Eu realmente achei que o caminho dele era óbvio demais!

– O quê?! Nash, é óbvio que a bandeira estava perto da cachoeira. Você acha que os professores mandariam a gente pra longe por quais motivos? Para que fossemos devorados por animais da montanha? – Questionei ironicamente mais uma vez.

– MELISSA! – Ele gritou. – Se você sabia disso, então por que veio comigo?!

– Porque eu não queria ter que lidar com a Alexis perto de mim reclamando dos mosquitos a cada cinco segundos! – Respondi exaltada. – Deus, Nash! Achei que soubesse!

– Essa foi a coisa mais estúpida que já ouvi alguém fazer! – Ele rebateu, completamente abismado. – Se sabia que não era por aqui, por que cofiou em mim?! EU MAL SEI IR AO MERCADO E VOLTAR SEM ME PERDER PELO BAIRRO! – Admitiu. – Como esperava que eu nos guiasse por uma mata fechada? Melissa, eu não tenho senso nenhum de direção!

– POR QUE ESTÁ ADMITINDO ISSO AGORA E NÃO QUANDO EU DISSE QUE VIRIA COM VOCÊ?! – Berrei, agora me levantando do chão junto de Nash. – QUANDO VOCÊ VAI DEIXAR DE SER TÃO ORGULHOSO E MIMADO? MEU DEUS, GRIER! PODERÍAMOS ESTAR MORTOS... EU CONFIAVA EM VOCÊ!

– É, e por que diabos você confiaria em mim?! 

– PORQUE VOCÊ ME DEU MOTIVOS PRA ISSO, SEU IDIOTA! – Respondi sem acreditar no que estava ouvindo. – ESTÁ MESMO ME FAZENDO ESSA PERGUNTA?!

– Motivos? – Ele fez uma expressão confusa.

– Ah, minha Santa das discussões... VOCÊ NÃO PODE ESTAR FALANDO SÉRIO!

– TÁ LEGAL, CAMPBELL! – Nash recomeçou a berrar. –  ME DESCULPA POR NÃO TER PENSANDO NISSO, EU ESTAVA MUITO OCUPADO TENTANDO DESCOBRIR COMO SOBREVIVER NO MEIO DA FLORESTA COM VOCÊ DO MEU LADO! – Ele continuou. – SABE POR QUE, MELISSA? PORQUE VOCÊ ME DEIXA NERVOSO PRA CARALHO. POR ISSO, TÁ BOM?

– SHHHHHHHHHHH! – Murmurei.

– Está me mandando calar a boca?! – Ele questionou irritado.

– Shhh! – Fiz novamente. – Tá escutando esse barulho? – Falei baixinho.

– Que barulho?

Coloquei minha mão sobre a boca do garoto para que ele fizesse silêncio. Eu tinha certeza que havia escutado um barulho de folhas sendo esmagadas e precisava ter certeza.

– Ah meu Deus, Melissa, e se for um urso? Nós vamos morrer devorados...

– Nash! – O repreendi. – Não existem ursos em Mooresville!

– Como você sabe? Está aqui há apenas seis meses, eu estou aqui há dezessete anos! 

– E por acaso você já viu um urso em dezessete anos de existência?!

– Bom... – Ele fez uma pausa para pensar. – Só no zoológico, mas...

– Então fique quieto! – Falei aumentando  o tom de voz. 

Nash estava me deixando nervosa e aquilo não era um bom sinal. O barulho de folhas secas quebrando foi ficando cada vez mais alto e nós já estávamos dando passos lentos para trás, esperando algo inesperado saltar dos arbustos. Meus olhos se arregalaram em meio à escuridão e minha mão procurou a do garoto ao meu lado, desesperada. Nós só teríamos que correr muito rápido...

– MELISSA!

– AAAAAAAAH!

Eu dei um pulo tão grande que achei que meu coração fosse sair pela boca e fechei meus olhos com uma força que nem sabia que tinha. 

– Graças a Deus vocês estão vivos! – Ouvi uma voz que não era a de Nash falar.

– Matthew?! – Grier perguntou. 

Bro, que susto vocês nos deram! – Ele continuou. – ELES ESTÃO AQUI! NÓS ENCONTRAMOS! – O loiro gritou e assoviou em seguida.

De repente, senti um par de braços agarrar o meu corpo com força, me segurando apertado. Fiquei hesitante por alguns segundos, eu ainda estava em completo choque.

– Mel, já pode abrir os olhos agora. – Uma voz suave soou em meus ouvidos e eu logo reconheci a garota que me abraçava.

– AUDREY! – Berrei animada. – AH, EU SABIA QUE VOCÊS VIRIAM! EU DISSE, NASH, NÃO DISSE?

– É, talvez você tenha falado... – Ele admitiu de má vontade.

– Todo mundo ficou preocupado! – A ruiva continuou. – Rogers estava ameaçando nos levar pra casa se não encontrássemos vocês antes das nove da noite.

– Que horas são agora? – Pergunto confusa.

– São oito  meia. 

– Ficamos quatro horas andando pra lá e para cá?! –Nash fala sem acreditar. 

– Me lembrem de nunca mais deixar vocês saírem sozinhos por aí. – Matthew disse rindo.

– ESPINOSA! SMITH! 

Ouvimos a voz furiosa do professor Rogers se aproximar do local onde estávamos. No mesmo momento, nós quatro nos alinhamos horizontalmente e não falamos mais nada, apenas esperamos ele perceber que Nash e eu estávamos bem (vivos). Uma luz forte foi jogada sobre meus olhos e eu os estreitei, finalmente vendo a silhueta do homem surgir em minha frente.

– Mas o que... VOCÊS ESTÃO BEM? – Perguntou desesperado. – NUNCA MAIS FAÇAM ISSO COMIGO, ESTÃO ENTENDENDO? DEUS, QUASE ME DERAM UM ATAQUE CARDÍACO!

– Não foi a intenção, professor...

– A culpa foi toda minha. – Nash se intrometeu. Ele me olhou de canto, como um sinal de que eu deveria ficar quieta. – Fui eu quem nos meteu no meio da mata. Se tiver que culpar alguém, esse alguém sou eu.

Rogers revirou os olhos, para a nossa surpresa.

– Eu não me importo de quem foi a culpa! – Ele respondeu. – Desde que estejam bem, não ligo se foi você quem teve a ideia ou não. Quando voltarmos para a escola os dois serão punidos, mas agora, vamos apenas voltar para o acampamento, sim?

Nash e eu nos entreolhamos desconfiados.

– Ou preferem passar a noite aqui com os insetos e os ursos? – Ele nos encarou com um olhar intimidador.

– Tem ursos aqui?! – Perguntei sem acreditar.

– Você quer ficar e descobrir?

– Não senhor! – Respondi de imediato.

– Então vamos logo! – O homem se virou de costas para nós e começou a caminhar em direção ao acampamento. – Crianças, nós vamos para casa! 

Ugh, aleluia! – Nash agradeceu. 

Aquela seria uma longa viajem de volta.

(...)


Notas Finais


Quem queria um hot na mata??????????????????????????/ VCS PENSAM Q EU N SEI NÉ
Infelizmente vai ficar pra próxima, vlw
TEVE TANTO CAPS LOCK AQUI QUE NEM ME PEÇAM PORQUE EU FIZ ISSO SÓ TAVA SENTIDO A VIBE

Falando sério, obrigada pela paciência (quase um ano eu acho mas td bem ne vamos fingir q nada aconteceu) e não desistam de mim! Eu ainda tenho leitoras, produção????????? ME CONFIRMEM NOS COMENTÁRIOS PFVR!!! E sinto muito se o capítulo tá meio flop (que nem essa fic), mas acho q no próximo vai ter momentos *fluffy* de Mash! UHUL

Playlist de The Boy Bext Door: https://open.spotify.com/user/vitoriabett/playlist/6N089C7FvsTu3jgdrQQ4Z5

Bjo no core, me sigam no twitter (@thatredfeeling) e leiam minha nova história que tá lá no wattpad! Mais info aqui: https://twitter.com/asitdfanfic

XOXO <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...