1. Spirit Fanfics >
  2. The Breath of Fog >
  3. Quietly in love

História The Breath of Fog - Quietly in love


Escrita por: littleshy

Notas do Autor


Eita, quase não apareço mais! Hahaha

Tem acontecido várias coisas nesses últimos três meses, incluindo bloqueio, mas consegui dar uma leve reviravolta porque não abandonarei esse xodó nunca. <3

Capítulo 17 - Quietly in love


Fanfic / Fanfiction The Breath of Fog - Quietly in love

 

Tanner

O segundo melhor domingo de todos. Acordei em um meio de um sorriso e sentimentos limpos e agradáveis, graças a noite de ontem. Depois daquele maravilhoso momento do lado de fora do restaurante, não surgiu-se mais sentimentos ruins, nem para mim, nem para ela. Comemos a sobremesa e de lá, a acompanhei até sua casa, porém, pelos óbvios motivos que quase ficamos afastados, tivemos que parar na esquina da rua dela, para que não nos vejam.

Seu bairro era tão tranquilo quanto o meu. Casas simples, comércios pequenos, ruas estreitas. A esquina em que ficamos ontem a noite, mais ou menos umas 23H50, havia um muro alto de tijolos de barro. Grace disse que o construíram porque as pessoas jogavam muito lixo no espaço antes de torna-lo inacessível após este muro, fora o odor que emitia.

– Eu adorei esta noite, Kendrick. – Disse um pouco baixo, pois não ouvíamos tantos barulhos ao nosso redor, por conta do horário.

– Eu também. – Sorri. O jeito que ela me olhava depois daquele beijo me tirava o fôlego quase a todo momento. O meu olhar não era diferente.

– Eu... – E então olhou para baixo. Eu não havia entendido aquele seu instante de timidez. Num de repente, senti uma mão macia e morna abraçando meus dedos da mão direita. Eu a olhei num susto, pois não esperava por aquele ato. – Eu só não queria que ela acabasse.

Lentamente retornei minha visão à aquele singelo e fino rosto daquela garota. Como era delicada, porém determinada. Trouxe sua mão até a altura do meu peito, e a escondi entre as minhas, como se estivesse segurando um pequeno animal delicado.

– Então entrarei em seus sonhos, para que eu possa continuar a te acompanhar aonde for durante todo o seu sono, se me permitir, é claro.

Grace sorriu abertamente.

– É claro que sim, eu iria amar. – Foi diminuindo seu sorriso para um mais fechado. – Muito obrigada mesmo por hoje.

– Me recordarei dessa noite por muito tempo.

– Eu também. – Suspirou. – Boa noite, Kendrick. Te ligo quando eu chegar da aula de fotografia amanhã.

– Está bem. Boa noite, Grace. – Soltei devagar sua mão das minhas, e a acompanhei com o olhar seus passos até sua casa, a qual ela me disse que é a última no fim da rua, que não era nada longa. Seu salto fazia barulho sobre o asfalto, mas não tão alto ao ponto de acordar alguém por exemplo. A vi parar, a uns quinze metros de mim, e então seguiu até seu lar. Por estar um tanto escuro e longe de mim, depois disso não pude ver mais nada, mas fiquei feliz que ela chegou em segurança até sua casa, para que eu possa voltar à minha nova com um alívio bom.

 

 

Dorothy estava dormindo no sofá. Pelo jeito este móvel será seu novo cafofo. Fui até o banheiro para uma ducha rápida antes de ir para o trabalho neste caloroso domingo. 5H35 da manhã e já experienciava um estranho clima quente hoje. Não sei se era verdade mesmo ou apenas meu psicológico brincando comigo.

Após o banho e um preparo simples de café da manhã, sentei-me ao sofá para assistir a um noticiário qualquer, só para saber sobre o clima. O meu expediente sempre começava as 7H, mas sempre fui acostumado a acordar cedo, independente do que irá fazer no dia. Meus pais me criaram assim, assim como as minhas irmãs mais novas, as quais devem estar por aí pelo mundo. Sempre foi o sonho delas viajar e conhecer novos lugares.

Kim era a segunda mais velha, apenas três anos mais nova do que eu. Sempre cuidou das duas mais novas. Corajosa e um tanto temperamental. Karina era a próxima, com seus vinte e sete anos. É a mais tímida e reservada. E a nossa caçula, Emma, apenas vinte e quatro. Sempre alegre, bondosa e infantil quando quer. Conforme crescidos, nos afastávamos, mas sem perder contato. As três eram como se fosse uma pessoa só, uma se completava. Não sabia se era coisa de irmãs. Sempre fomos diferentes, mas se um precisava do outro, imediatamente éramos auxílio, porque acima de tudo éramos uma família.

 

 

No canal sete informou que estava fazendo quase vinte graus, o que pra eles também foi estranho. Fiquei feliz que não era coisa da minha cabeça. Antes de sair, me olhei ao espelho quase ao lado da lareira. Que semblante alterado que meu rosto emitia. Nego que era voltado a algo ruim, pelo contrário. Se fosse há alguns meses atrás, eu não saberia o porquê, hoje já sei.

Após alguns minutos no ônibus quase chegando ao meu destino, surgiu aquilo, e de novo, que por uns dias eu estava tentando ignorar: o vício de tragar um belo de um cigarro. Toda vez que vinha, eu me lembrava da promessa que fiz a Alice de parar de fumar, mas mesmo depois de quebra-la depois que Ava se foi, eu tenho me esforçado para tentar de novo parar assim que conheci Grace Willie. Estava plenamente ciente de que não era um hábito bom, muito menos saudável, mas quem fumava sabia que era uma missão totalmente difícil, e que eu não serei forte o suficiente hoje neste domingo.

Então assim que desci do automóvel público, segui diretamente a um posto de gasolina que ficava perto do local onde eu trabalhava. Eu sempre pensava que era irônico e perigoso a venda de cigarros num posto de gasolina.

– Olá, bom dia. – O cumprimentei educadamente. O rapaz sorriu de canto, pois meu rosto era conhecido ali na loja de conveniência por quase sempre comprar o mesmo produto. – Eu quero dois. – Disse, já tirando uma quantia quase exata de dinheiro equivalentes aos dois maços. Ele apenas assentiu e se virou para alcançar um pequeno setor dentro do caixa, retirando a quantidade que pedi. Após a compra, caminhei a passos lentos descendo a rua, chateado comigo mesmo enquanto fumava o primeiro do dia, quase as 7H da manhã.

Minha caminhada não era longa ao voltar para meu local de trabalho. Joseph ainda não havia chego, nem nosso chefe, o Sr. Moodle. Quase todas as manhãs eu é quem chegava cedo, minha pontualidade fazia parte de mim.

Troquei de roupa, colocando meu uniforme, e sentei-me a cadeira atrás do balcão. Mal podia esperar pro Joseph chegar e eu contar tudo o que aconteceu ontem a noite.

Ouvi a porta de vidro do estabelecimento ranger.

– E aí. – Era J.P. finalmente. Só haviam se passado quinze minutos desde que cheguei que, de acordo com a ansiedade em que eu sentia, pareciam horas. Uma tragada de cigarro me ajudaria.

Ele pôs sua mochila ao lado do computador desktop, no chão, tirou seu casaco e se sentiu na cadeira desgastada ao meu lado. Eu apenas o observava com atenção, teclando meus dedos no balcão.

– O que foi? – Ele já havia estranhado meu comportamento. Meu coração se encontrava acelerado, tenho certeza que se não houvesse tantos ruídos em nossa volta, ele poderia perfeitamente ouvi-lo. – Cara, você tá me assustando...

– Desculpe – Consegui dizer algo, esboçando um sorriso frouxo. – Vamos lá pra porta dos fundos, eu preciso fumar pra me acalmar sobre ontem.

– Aconteceu alguma coisa? O que você fez? – Claramente seu estado de assustado foi se diluindo, conforme a preocupação por mim florescia. – E aliás, achei que estava tentando parar de fumar.

– É, eu também achei. É mais forte do que eu.

Atravessando a porta, encontra-se um pequeno espaço à céu aberto, com alguns bancos, latas de lixo e ferramentas num balcão de madeira. O chão não tinha piso, todo o lugar era no concreto puro. Um muro enorme de mais ou menos dois metros e meio dividia esse espaço com uma outra loja do outro lado.

Joseph se sentou, mas eu estava impossibilitado de fazer o mesmo, pois parece que minhas pernas criaram vida própria. Acendi o segundo do dia e comecei a contar.

– Você se lembra de que eu estava combinando de dizer a Grace que iria convida-la pra sair e dizer que eu não queria nada íntimo com ela, certo?

– Sim, vagamente.

– Nós saímos ontem a noite, e... Bom, nossa, cara, aconteceu tudo exatamente ao contrário. – Então esperei sua reação, ainda sem parar de tragar. Ele arqueou as duas sobrancelhas.

– Vocês não...

– Oh, meu Deus, não! – Soltei a fumaça, meio que surpreso por ele primeiramente pensar naquilo. – Eu disse que não queria nada e ela meio que surtou e me fez mostrar meus sentimentos por ela. E então nos beijamos, mas não passou disso.

– Oh... Certo. – Ao dar uma rápida olhada em J.P. seu cabelo ruivo brilhava àquela pequena luz do sol de domingo. Sua barba, também ruiva, estava rasa assim como a minha. Seu tom era aquele laranja metálico. J.P. era naturalmente ruivo. – O que você acha que vai acontecer depois de ontem?

– Para ser bem sincero, eu não sei. Ela disse que ficaria comigo mesmo às escondidas. Jamais imaginaria essas palavras saindo daquela boca. – Ele sorriu um pouco.

– Isso quer dizer que é recíproco.

Eu sentia meu corpo se relaxar aos poucos, e depois que ouvi essa última frase de Joseph, me aliviei por completo naquele pequeno lugar. Então pude finalmente me sentar ao lado dele.

– Eu não quero causar problemas com a família dela, só com isso que me preocupo.

 – Eu entendo. Tome bastante cuidado, então.

– Eu vou. – Quis ficar um pouco pensativo, mas minha mente ainda se borbulhava em ansiedade.

– Cara... Eu vou me casar em exatos dois meses. E já que você e a Grace estão meio que... juntos, certo? – Balancei a cabeça mas com incerteza. – Quero que ela também seja nossa madrinha de casamento. – Eu não pude deixar de abrir um sorriso.

– É claro. Com certeza ela se sentirá honrada.

 

 

Willie

Eu havia me esquecido completamente do dever de casa da aula de fotografia, e ainda por cima acordei atrasada neste domingo. Meu sono foi muito leve, mas ao mesmo tempo profundo depois de ontem a noite. Posso dizer que tive a melhor noite e a melhor noite de sono da minha vida.

A aula começava as 9H, e eram cerca de 8H40. O dever era fotografar alguém fazendo uma ação que normalmente faz, e que de preferência expresse distração, com um bom ângulo. Meu pai fazia omelete na cozinha, devido ao cheiro. Pensei e seria a oportunidade perfeita. Então cheguei de fininho e me escondi na copa, que dividia a sala da cozinha. O fogão era ao fim da copa, então o capturei na diagonal, com seu semblante sério, e no exato momento em que ele jogou levemente a comida no ar, enquanto cozinhava. Ele só me percebeu ali depois do clique.

– O que está fazendo aí, querida?

– Te flagrando. – Ele notou meu tom brincalhão, então riu um pouco. Desliguei a câmera, em seguida de guarda-la delicamente dentro da minha mochila.

– Para quê? Eu juro que estou fazendo o café da manhã inocentemente.

– A câmera não mente, pai. A câmera nunca mente. – Então rimos juntos. – Eu tenho que ir, já estou atrasada. Depois da aula vou pra casa da Eve, volto pro jantar.

– Está bem, cuidado. Boa aula, amor.

– Tchau, pai. – Minha mãe não gostava de acordar cedo em domingos, já minha irmã Laura não sei o que está fazendo, provável que também esteja dormindo.

Rapidamente saí de casa e a passos largos, até chegar no ponto de parada mais próximo, pois meus pais não tinham carro, então todo domingo eu ia de ônibus para lá. Para a minha sorte o próximo não demorou tanto, o que me deixou no bairro vizinho ao meu. Desci do veículo e subi duas quadras, na rua de paralelepípedo de barro, até chegar ao meu destino.

Exatamente 9H10. Detesto não ser pontual. A professora, a Sra. Silver, já havia chego e dizia algo aos meus colegas.

– Oi, Grace. Pode se juntar. – Apenas assenti e sorri sem mostrar os dentes. Hoje a aula não seria na sala e sim no estúdio. Não era daqueles modernos e sofisticados, mas era um bom lugar. Mal podia esperar para me encontrar com a Perez.

 

 

– Vocês o quê? Não creio! – Eve nitidamente ficou surpresa com o que eu acabara de contar.

– Sim... – Fiquei tímida um pouco. – E amiga, ele beija bem... – Só faltou Eve gargalhar, e assim fez.

Conversávamos no quarto dela. A aula terminou as 11H, e vim rapidamente e direto pra cá. A mãe dela já preparava o almoço para todas nós.

– Se você pudesse se olhar no espelho, nem se reconheceria de tão vermelha que está, Willie. – Então parou de gargalhar, trazendo ar pros seus pulmões.

– Eu meio que dei uma bronca nele, ele não queria ter mais intimidade comigo, sendo que o que ele demonstrava era exatamente ao contrário.

– Sim, ele deixou isso nítido de várias formas.

– Exatamente.

– Bom, por falar nisso... Se prepare que te deixarei sem chão com o que eu tenho a dizer. – Encolhi o espaço entre as sobrancelhas.

– O que houve?

– O Todd me diz que algumas vezes o Derick só fala de você, e que ainda quer sair com você.

É claro, o Derick... Durante dias ele não vinha em minha mente. Fechei os olhos e afaguei parte do meu cabelo. Kendrick me proporcionava sentimentos e humores tão bons que eu me esquecia do Derick ou até mesmo da vingança contra o Radley, o que já estou quase desistindo pois nem se quer vale a pena me importar com isso. Derick era um cara tranquilo e muito lindo, mas eu me sentia estranhamente mais atraída pelo Kendrick e todo o jeito dele, inclusive sua idade.

– Eu queria não ter que saber disso. Não quero magoar ninguém nessa história.

– Eu sei, eu sentiria o mesmo no seu lugar.

Eu, de jeito nenhum, escolhi estar nessa situação, de algo chamado triângulo amoroso. Eu nem sabia que estava em um com Radley e Katherine, e agora entrei em outro que ambos Derick e Kendrick não sabem, e não vão saber nem tão cedo. Ficar com o Derick seria algo normal para a sociedade, mas com o Kendrick já teria um enorme ponto de interrogação. Eu não deveria estar pensando assim, depois de tudo aquilo que eu disse a ele ontem a noite. Talvez Kendrick estaria certo, sobre não termos nada. Eu teria apenas duas escolhas: me importar com os sentimentos ou com as críticas de pessoas ao nosso redor.

 

 


Notas Finais


E aí, vamos papear um pouco.

Vocês estão sabendo dos últimos acontecimentos com o nosso Keanu? Fizeram uma forma digital dele dentro daquele jogo, o "Cyberpunk 2077", veio o terceiro filme de John Wick, ele veio pra São Paulo para gravar uma cena de uma série que ele tá produzindo, e teve uma aparição engraçada dele no filme da Netflix, "Meu Eterno Talvez", recomendo :3

E agora ele virou o queridinho e crush de todos na internet. Minha opinião? To com ciumeees! Hahaha Confesso. Por mim eu colocava ele dentro de um potinho pra tê-lo só pra mim (ignorem meu pensamento possessivo). Fico muito feliz por estarem reconhecendo ainda mais o ótimo trabalho e ótimo ator que ele é.

O que vocês acham?
Até a próxima. <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...