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História The Broken Doll - Dia Iluminado...ou não


Escrita por: Elodia357

Capítulo 4 - Dia Iluminado...ou não


- Oque? - Disse em choque me levantei da cama e caminhei em sua direção. Meus olhos se encheram de água, o abracei tão forte...não queria soltá-lo nunca. - Por que você sumiu?

- Fiz tanta falta assim?

- Claro que fez...eu senti muito sua falta. Como você entrou aqui?

- Bom...quando eu esbarrei em você, peguei sua chave do seu bolso. Tirei uma cópia e vim pra cá.Tá aí sua chave. - Disse jogando minha chave na cama.

- E como sabia meu endereço?

- Eu sou hacker...

- Isso é...inacreditável.

- Eu sei,

- O que aconteceu? Por que você sumiu?

- Bom...problemas pessoais. Mas não importa, estou aqui com você.

- Você promete que não vai embora?

- Prometo. - Charles se aproximava do meu rosto e arrancou um beijo meu...foi o melhor de todos. Senti sua mão deslizar sobre minha pele. Eu sabia o que estava acontecendo, segui a onda. Retirei meu vestido, ficando apenas de calcinha. - Você é bonita!

Senti seu peso sobre mim, ele me tocava calmamente. Com se estivesse conhecendo meu corpo, me senti excitada. Mesmo sem jeito, fui me permitindo fazer as coisas mais sacanas possíveis. Senti Charles me penetrar lentamente, seu beijo era lento e demorado. Ficamos a noite fazendo amor, sim, amor. Não era sexo, foi amor, envolvia sentimentos. Foi o melhor que já fiz. Fiquei tão exausta, que dormi em seus braços.

Dia Seguinte

- Mila? - Minha mãe batia na porta do meu quarto.

- Oi

- Acorde, o café está pronto.

Acordei e o Charles não estava mais lá, havia um bilhete...

"Tive que sair, qualquer coisa eu ligo pra você."

Mesmo que ele tivesse ido embora, estava muito feliz em tê-lo de volta. Foi um dia maravilhoso...uma noite nesse caso.

Resolvi sair com a Ju, ela precisava comprar umas roupas novas, fomos até o shopping. 

- Mila, você não vai comprar nada pra você?

- Não, eu to legal. Vou ficar sentada aqui no banco te esperando.

- Ah não, você vai me ajudar. Preciso da sua opinião.

- Tá. - Respondo revirando os olhos. Enquanto ajudava a Ju a escolher algumas roupas, percebo o olhar direto de um homem. Ele era alto, careca e tinha barba. Aqueles olhos me incomodavam, ele não parava de olhar pra mim. Resolvi ir até ele, ver o que o mesmo queria. Mas quando fui me aproximando, ele saiu de perto das roupas e calmamente caminhou até a saída, me deixando no vácuo.

- Mila, o que houve?

- Nada...só fui...pegar esse vestido. - Digo escondendo o acontecimento dela, não queria preocupar minha amiga.

- Eu gostei, acho que vai ficar legal em mim.

- Vai sim... - Dou uma olhada pra trás, mas o homem havia sumido. Depois de algumas horas de compras, fomos até a praça de alimentação. Eu pedi um milkshake, enquanto a Ju estava comendo seu hambúrguer. Mas foi ali mesmo que algo aconteceu, o mesmo homem da loja, estava segurando uma câmera na mão. Logo percebi que ele estava tirando uma foto nossa, aquilo me deixou furiosa.

- HEEEY!! - Dei um berro e corri atrás dele. Foi tão rápido, que vi que estávamos na rua, infelizmente ele entrou dentro de uma van e foi embora. Ele não estava sozinho. Eu não estava acreditando que aquilo havia acontecido. Quem era aquele homem? E por que tirou uma foto nossa? Eu não podia fazer nada, apenas retornei para a Ju, que me esperava assustada na frente do shopping.

- Mila, o que foi aquilo?

- Eu não sei...

- Acha que devemos chamar a polícia?

- Pra que? Não temos nada.

- Mas você viu o rosto dele, e ele tirou uma foto nossa.

- Ju, ele foi embora e talvez nem volte. Eu não vi a placa da van, não temos provas. Vamos ficar calmas, se algo acontecer de novo, entramos em contato com a polícia.

- Ok...vamos pra casa.

Em casa - Noite

- Ele tirou uma foto sua e de sua amiga? - Perguntou Charles se sentando no sofá.

- Sim, eu tentei correr atrás dele, mas ele conseguiu fugir. O que você acha disso? Consegue ver alguma explicação pra ele tirar uma foto nossa?

- Você é bonita. - Dou uma risada.

- É sério...

- Eu to falando sério, você é bonita!

- Você é bobo! - Digo lhe dando um beijo. Minha mãe dá uma tossida, atrapalhando o clima.

- O jantar está pronto. Nos sentamos na mesa e começamos a nos servir. - Fico feliz que a Mila tenha encontrado um rapaz. Muito bonito, se me permite dizer.

- Ooh obrigado, a senhora também é muito bonita.

- Aah que isso! Já estou velha. - Respondeu rindo.

- Se não é um incomodo, gostaria de saber onde está o pai da Mila.

- Meu pai nos deixou, quando eu era criança. Desde então nunca deu notícias.

- Sinto muito...talvez minha vida seja pior do que isso.

- E por que não nos diz? - Pergunta minha mãe.

- Não quero assustá-la com meus problemas.

- Não se preocupe, esse jantar serve para nos conhecermos. - Responde minha mãe, enquanto eu fico em silêncio.

Bom...se me permite, então lá vou eu. Fui filho único, minha mãe era uma prostituta que se casou com meu pai, que era um dos frequentadores do bordel. Minha família não era muito perfeita. Por causa de seu passado, minha mãe nunca arrumou um emprego, vivendo como uma escrava dentro de casa, apenas cuidando do filho. Meu pai trabalhava o dia todo, e o dinheiro que ganhava, metade gastava com bebidas. Então, teve uma vez que ele chegou mais louco que o normal, ele agrediu minha mãe, enquanto eu assistia TV na sala. Eu corri até a cozinha ouvindo seus gritos, ela havia pegado uma faca para se defender, mas ele a tomou...eu o vi matá-la em minha frente. Ele pegou uma garrafa de cachaça e saiu pela porta, foi a última vez que o vi. Depois disso, fui morar com minha avó, que faleceu quando eu tinha 18 anos, daí tive que me virar sozinho.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, tentando digerir toda aquela história.

- A sua vida foi horrível. - Digo, olhando em seus olhos.

Mila... - Reclama minha mãe.

- Ela tem razão, mas eu consegui vencer. Tenho meu emprego, minha casa...minha namorada. - Diz sorrindo...aah ele era perfeito pra mim.

- Você é um homem bom, Charles. Lhe desejo tudo de bom. Espero que faça minha Mila ser feliz. 

- Irei sim, porque eu a amo!

- Vamos comer antes que a comida fique fria. - Falou minha mãe, rindo. Ficamos conversando, minha mãe gostou dele e isso foi muito bom. Apesar das coisas ruins, Charles me fazia me sentir segura...não quero sair de perto dele nunca.



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