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História The Case of White Cube - Accepting the new life


Escrita por: lagerfeld e TiaClara

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem?
Aqui é a Bea. Nossa, como eu estava com saudade de aparecer por aqui. Infelizmente eu não consegui postar na semana passada devido a toda correria de ano novo e a Helen fez o favor de atualizar a fanfic por mim. Por favor, me desculpem por não ter postado o capítulo ontem, eu saí de casa a noite e voltei quase quatro da manhã completamente acabada. Enfim, eu quero agradecer a todos que estão comentando. Estou muito feliz com o feedback da história. Obrigada e espero que gostem do capítulo <3

Capítulo 8 - Accepting the new life


Fanfic / Fanfiction The Case of White Cube - Accepting the new life

Faith

Abro os olhos pela primeira vez desde que minha roupa foi arrancada de mim abruptamente, e imediatamente me arrependo. Minha vontade é fechar os olhos, apreciar a escuridão, enquanto imploro para que esse momento acabe logo, mas parte de mim, sabe que fechar os olhos, não tornará isso mais tolerável, assim como não fará com que as estocadas fundas sejam menos nojentas, e minimamente excitantes.

Sendo assim, foco meu olhar na expressão do homem montado em cima de mim, observando cada detalhe de sua face. Seu cabelo louro, levemente caracolado está úmido pelo suor, que ilumina sua testa. Seus olhos azuis estão fechados, completando a expressão de prazer, e extase. Ele não é feio, realmente não é, e para ser sincera é o tipo de homem que em uma tarde de sexta-feira chamaria minha atenção. Mas, qualquer beleza externa que ele tenha, é destruída por sua atitude grotesca de pagar por uma mulher, que não quer estar com ele. Eu.

Então me pergunto... Do que vale a beleza? Seus olhos azuis, e seu físico incrível não fazem com que eu queira estar aqui. A sensação de ter seu membro entrando e saindo de mim, não me excita. Apenas sinto nojo,  nojo dele, nojo de mim, e vergonha. Vergonha de ser fraca, vergonha que não lutar contra, e vergonha de estar tão exposta para esse homem que não conheço. Mas, afinal o que eu posso fazer? Nada.

Essa é a minha realidade agora. Sou uma prostituta, alguém que transa por dinheiro, e não importa o quanto eu queira, nada vai mudar isso.

–– Oh. –– ele urra, contraindo todos os músculos de seu corpo.

Por alguns instantes ele permanece imóvel, esvaziando-se dentro de mim. Agradeço por não ser obrigada a sentir seu líquido dentro de mim, ao menos Dean tem o bom senso de obrigar o uso da camisinha com suas garotas. Ele sempre nos lembra que se uma de nós arrumar um feto, ele não pagará pelo aborto.

–– Você é tão gostosa. –– seu corpo caí do colchão ao lado do meu. –– Não acredito que Dean te manteu longe dos holofotes por tanto tempo.

Ignoro completamente sua fala, e me levando recolhendo minha roupa íntima, e o vestido do chão. Em passos rápidos vou até o banheiro, e tranco a porta. Deixo minhas coisas em cima da pia, e me encaro no espelho. Ainda estou bonita. Claro! Dean me mataria se não estivesse. Mas o que é realmente a beleza? Para Dean, contanto que eu mantenha minha face angelical, como o mesmo a chama, e meu corpo em forma, estou linda. Ele não se importa com o brilho dos meus olhos que se perdeu, ou quanta maquiagem eu tenho que passar abaixo dos olhos para esconder as noites não dormidas.

Abro o registro, e me permito tomar um banho gelado, a fim de tirar de meu corpo, qualquer vestígio do homem deitado a poucos metros de mim. Não demoro muito no banho, apenas o suficiente para me sentir minimamente limpa. Enxugo meu corpo com uma das toalhas brancas proporcionadas pelo hotel. Ao menos disso eu não posso reclamar, ser vendida a magnatas, me livra do sofrimento de ser obrigada a transar em um motel meia boca, sujo, e fedorento onde eu acabaria, se tivesse sido comprada por outro alguém.

Já vestida, eu saio do banheiro. Recolho o par de salto alto do chão, e sento-me na cama para poder calça-los. Ergo-me, ansiosa para sair daqui, e voltar para o apartamento, que hoje chamo de casa. Caminho em direção a porta do quarto, mas antes que minha mão toque a maçaneta, meu braço é segurado com certa força, e sou obrigada a parar.

–– Me deixar ir embora. –– peço mansa e firme, mas não tão firme como eu gostaria. Sinto falta da antiga Faith, aquela mulher forte, que não permitiria que um homem a tocasse dessa forma.

–– Eu quero encontrar você novamente. –– seu olhar se fixa ao meu.

–– Diga isso a Dean, não a mim. Ele é quem controla a minha vida, sendo assim, é ele quem controla com quem eu transo.

–– Entrarei em contato. Obrigada pela noite Faith, você valeu cada centavo. –– ele me solta, e eu saio sem ao menos olhar para trás.

Esperando pelo elevador que parece demorar mais do que o habitual, incomodo-me com o fato do loiro de olhos azuis estar com os olhos pregados em mim. Aos invés de simplesmente voltar para cama e dormir, como todos os outros fizeram, ele se mantém parado em frente a porta do quarto de hotel com o olhar sobre mim de forma indecifrável, mas sinistra o bastante para me dar calafrios.

O elevador chega, e antes que se abra por completo eu me jogo para dentro, quebrando qualquer contato do loiro sobre meu corpo. Encosto meu corpo completamente contra a parede, estou cansada, fisicamente e emocionalmente.

A porta se abre e eu saio. No caminho para fora, vejo a recepcionista do hotel lançar-me um sorriso sem vida, provavelmente sentindo pena de mim, ou nojo. É a terceira vez que venho a esse hotel, e em cada uma elas, estive com um homem diferente, sendo assim, não difícil imaginar o que eu faço. Mas, o que me magoa é saber que ela provavelmente pensa que faço isso por vontade própria, que gosto de transar com esses homens desconhecidos, e que não me importo de ser apenas um objeto de prazer para eles.

Saio do hotel com isso em mente e com os olhos procuro pela Range Rover que deveria estar me esperando, juntamente a Joseph, mas não a encontro. Suspiro pesadamente, lamentando não ter um celular para ao menos poder ligar para Joseph. Cruzo os braços, tentando afastar o frio. Os vestidos que Dean nos proporciona são ótmos para exibir nossos corpos, mas inúteis para conter o frio da noite.

–– Precisando de uma carona? –– imediatamente eu reconheço a voz grave, que parece banir qualquer outro som presente na rua movimentada. Olho para frente, e vejo uma ferrari preta parada, com Dean Henderson no volante, exibindo o seu melhor sorriso, que seria realmente galanteador, se eu não o conhecesse.

Não respondo, apenas ando em direção ao carro. Ele estica-se do lado de dentro e abre a porta para mim. Acomodo-me no acento de couro, e novamente cruzo os braços, fixando meu olhar no que acontece do lado de fora. Sinto o olhar de Dean sobre mim, mas não o encaro. Ele surpreendentemente parece respeitar o meu silêncio, e dá a partida.

–– Como foi a noite? –– ele pergunta, acabando com o silêncio entre nós, mas eu novamente o ignoro. –– Faith, eu gosto de você, mas caso tenha se esquecido, eu ainda mando em você. Então quando perguntar alguma coisa, exijo que me responda. –– suspiro. –– Então novamente... Como foi a noite?

–– Ótima! Eu amo meu trabalho. –– digo o mais grossa possível.

–– Boa garota. –– sentir-me como uma égua é inevitável ao ouvir tal coisa. –– Você é muito mais bonita quando me obedece. –– o toque se sua mão em minha coxa atinge-me como uma bomba, e meu corpo estremece. Pela primeira vez desde que entrei no carro eu o encaro. Ele sorri malicioso.

–– Eu pensei que fosse obrigada a transar com clientes, não com o meu chefe. –– junto minha mão a dele, unicamente para atira-lá longe.

–– Se eu quiser transar com alguém, com certeza não será com uma prostituta. Meu gosto é muito refinado, mas admito... Apesar das constantes noites de trabalho duro, você continua impecável. –– ele ergue uma das mãos, afastando-a do volante e toca minha face. –– Sua beleza é facinante, Faith.

–– Dean, você não meu cliente, então eu não preciso tolerar isso. Não toque em mim. –– afasto meu rosto, negando o seu toque.

–– Faith, eu acho que ainda não entendeu. –– o carro é bruscamente parado, fazendo com que meus olhos se arregalem. Em um ato rápido, quase imperceptível Dean segura com rosto com uma das mãos, amassando minhas bochechas com seus dedos. –– Você é minha propriedade, e apesar de não transar comigo, vive para me agradar. Se eu mandar sentar, você senta. Se eu mandar você rolar, você rola.

–– Resumindo eu sou a sua cadela, certo? –– digo entre os dentes.

–– Exatamente! E pelo visto é bem esperta, então não se faça de idiota. Odeio mulheres estúpidas. –– ele me solta. –– Entendido? –– bufo.

–– Sim, senhor Henderson. –– as palavras arranham minha garganta como se estivesse vomitando pregos. Odeio sentir-me submissa a esse homem, mas sei que não posso abusar, conheço as consequências e é um milagre ainda não ter sido punida por minha petulância.

Dean parece satisfeito com minhas palavras, e volta a dirigir pelas ruas de Chicago. O telefone toca, e imediatamente meu olhar se fixa na tela luminosa do iPhone, e na palavra ‘’desconhecido’’ exibida no visor. Ele me encara, e leva o celular ao ouvido.

–– Fala! –– diz ignorante.

Ele volta a se forcar na rua, a fim de evitar qualquer acidente. Aprumo meu corpo no acento e olho para a janela, tentando parecer desinteressada, quando na verdade tudo que eu quero é ouvir o que a pessoa do outro da linha diz.

–– Eu espero que esse fotógrafo seja bom. Mande-o ir até White Cube amanhã de manhã. –– sem se despedir ele desliga.

Não entendo porque Dean precisa de artistas, se os clientes de White Cube não vão até lá pelas obras de arte, ou fotografias, mas sim, pelas bundas empinadas em vestidos desconfortáveis, porém lindos. Imediatamente penso em Justin, e em sua paixão por fotografar. Nunca gostei de acordar com o flash em minha face, ou da forma como ele me fazia posar quase a todo instante, mesmo eu não gostando disso, mas agora, longe de sua câmera, longe dele, eu sinto falta.

 

Justin

Nunca tive o habito de fumar, mas é algo que comecei a fazer durante as noites para conseguir distrair a minha insônia. Levo o cigarro até meus lábios tragando a nicotina para dentro dos meus pulmões. Trago um pouco, inclino minha cabeça para o alto e solto lentamente a fumaça que se dissipa rapidamente, restando somente o cheiro característico do rolinho branco em meus dedos. Olho para fora, dando de cara com vários prédios. Me incomodo um pouco, estou acostumado com o Canadá, mas precisamente no bairro onde morava somente casas com, o que me permitia  visualizar alguns picos, lembro-me da vista perfeita de meu quintal, um lugar privilegiado, com vista para o pico mais bonito da cidade.

O que me deixa tranquilo que é o fato de estar em um lugar novo, Chicago, onde não tenho lembranças, e em cada pedaço desse apartamento será construída a minha história, minha nova história. Coço meus olhos, e pela primeira vez depois de longos sete meses sinto sono. Admito que tal milagre é devido a viagem longa. Encosto minha cabeça no braço do sofá, mesmo sendo tudo novo aqui, mesmo não tendo cheiros, ou lembranças em cada canto, seja de beijos quentes, ou um sexo inusitado, não consigo ir para o quarto, meu consciente ainda insiste em me lembrar que era para ela estar aqui comigo, desfrutando de minha coquista, mas isso não importa mais, sou um homem de vinte oito anos e não posso continuar assim.

Levanto com calma, seguindo o corredor e entro na única porta presente ali. Vou até minha cama me jogando com roupa mesmo, não vou desperdiçar meu tempo tirando minha roupa e correr o risco de perder meu sono que veio por livre e espontânea vontade. Mais uma vez Pattie Mallette tem razão, em poucas horas em outra cidade, novos ares, me sinto calmo, como se aqui que devesse estar desde o princípio, o que é estranho, pois sempre destetei agitação de cidades grandes. Nós seres humanos somos complexos, por isso não procuro entender tudo, não mais.

Fecho os meus olhos me entregando ao cansaço de meu corpo.

(…)

Abro meus olhos rapidamente, ao escutar meu celular tocando muito alto. Xingo, olho no meu pulso e percebo que meu relógio ainda esta nele. Noto que acaba de completar seis horas, bufo, pego meu celular que ainda insiste em tocar e levo até meu ouvido. Não sei o que sai de minha boca, mas é um som estranho, algo como resmungo.

–– Hum?

–– Bom dia detetive Bieber, sou o Coronel O'Conner, seu novo chefe, espero você no Grand Lux Cafe, temos muito o que conversar. –– pego a caneta rapidamente a caneta e anoto o endereço. O próprio FBI, disponibilizou um carro para mim enquanto resido aqui, benefícios que temos.

–– Já estou indo Coronel. –– é a única coisa que digo antes de desligar.

Corro até minha mala que ainda não está desfeita, e pego uma blusa azul escura, uma calça preta e um sapatênis marrom. Entro no banheiro arrancando as peças de roupa do meu corpo com tanta pressa que elas voam para locais diferentes. Ligo o chuveiro, mal espero a temperatura da água completar e entro. Sinto meu corpo mais relaxado, e fico satisfeito. Ter conseguido dormir na noite passada me ajudou muito. Saio rapidamente, vestindo a boxer cinza e colocando a roupa que separei, dobrando as mangas de minha blusa.  Travo minha arma na perna onde fica bem escondida, passo a mãos em meus cabelos e saio as pressas, descendo as escadas.

Como prometido, lá está o Corolla preto me esperando, o porteiro do prédio me joga as chaves, e agradeço com um sorriso. Coloco o endereço no GPS, e logo faço as coordenadas que foram me dadas. Em exatos vinte e três minutos estou em frente ao Grand Lux. Travo o carro e vejo um senhor de uns cinquenta anos na porta, ele me olha e me reconhece talvez pela pasta que tem em mãos, com certeza minha ficha. Com seu olhar sobre mim, logo entendo que é para o seguir, fui treinado para despistar e sei muito bem como e quando se faz necessário usar tais estratégias. O sigo tranquilamente, ele se senta em frete ao bar e fala algo com a bar tender que sai rapidamente dali. Me sento ao seu lado, como se fosse um cliente, duas doses de whisky são colocadas à nossa frente. Sem ao menos me encarar, sua voz grave preenche meus ouvidos.

–– Acertamos tudo com a agência senhor Bieber, logo será comunicado em que horas deverá comparecer a White Cube, todas as informações que Henderson precisa a agência enviará, ele terá em mãos todas as suas informações e experiências. Nesta pasta contém o que precisa decorar de imediato, seu material fotográfico foi modificado, nela contém uma microcâmera e um ponto. Recolha toda informação possível, quero um relatório semanal de tudo o que descobriu, e como de praxe, nunca use seu telefone pessoal para nos contatar, use o que chegara junto com seu equipamento. Se ele é esperto, nós somos mais, White Cube tem que cair, tenha um bom dia e seja muito bem-vindo. ––  ele se levanta e a pasta fica sobre o balcão.

Retiro uma nota de cinquenta dólares deixando sobre o balcão e pego a pasta saindo dali rapidamente. Entro em meu carro, e abro a pasta vendo as informações que estão ali, mordo meu lábio inferior quando noto que meu estado civil está como solteiro. Presto atenção em cada observação que tem ali para mim, e como o coronel havia me dito, uma ligação da agência para que compareça a White Cube foi marcada para as oito da manhã, tudo está acontecendo tudo muito rápido e de maneira eficaz, por isso o FBI tem todo esse nome e prestígio. Encosto minha cabeça no volante, uma mania que tenho para poder me concentrar e poder respirar calmamente, vai dar tudo certo Justin, esta é sua chance de seguir em frente.

(…)

Meus olhos se arregalam quando estaciono em frente a galeria, meus olhos vão de encontro ao grande letreiro prateado que se destaca em meio a fachada feita inteiramente por uma extensa parede de vidro. Abro minha boca embasbacado, nunca vi uma galeria tão linda como essa, perfeição seria uma palavra pobre como elogio para esse lugar. Mas, do que adianta toda beleza desse lugar, se o dono do mesmo tem algo sujo como negócio?! Eu descobrirei como tudo funciona.

Meus sapatos fazem eco conforme entro no local, apesar de ser quase mínimo ainda sim, mostra que alguém está aqui dentro. Minhas mãos soam, o portfólio que está em minha mão esquerda está bem firme, para que não ceda e caia. Me pergunto porque estou nervoso, sei que sou infiltrado, mas sei também que o FBI tem tudo sobre controle. Mais a frente vejo Henderson, o reconheço imediatamente. Me aproximo e vejo a seriedade em seu rosto, seu terno muito bem alinhado, com certeza foi feito por um estilista renomado.

–– Bom dia senhor Bieber, vejo que é pontual, isso conta ao seu favor, prazer sou Dean Henderson, por favor me acompanhe. –– o sigo.

O lugar é branco, muito branco, e molduras coloridas estão espelhadas por todos os lados. O acompanho seriamente, e entro em seu escritório, uma parede é toda de vidro, dando uma bela visão de uma parte de Chicago, ele se senta de costas para tal parede, senta em sua poltrona grande de couro apontando que faça o mesmo. Me sento a sua frente, e ele me analisa de cima a baixo.

–– A agência me mandou todas suas informações as quais não perdi meu tempo lendo, li o principal, se pedi um artista pela agência é porque não tenho tempo para me preocupar com entrevistas, e souber se o funcionário tem uma índole intocável, a agência se encarrega disso. Sou um homem muito ocupado, entende? –– assinto sério. –– Vi que é fotografo e trabalhou com muitas modelos famosas, para revistas grandes, e que não é casado, o que ajuda muito, você cuidará de minhas preciosas e não preciso de mulher ciumenta aqui. Preciso ver algumas fotos suas, você as trouxe? –– percebo que ele é direto, não tem enrolações

–– Sim senhor. –– lhe estendo o portfólio, e ele passa folha por folha. Ás vezes, vejo um mínimo sorriso em seu rosto, acho que agrade, e não nego, meu lado fotógrafo infla, saber que um cara que trabalha com isso, gosta de um hobby meu, é de me deixar com ego enorme, e Faith odiava isso, meu ego alto.  Balanço minha mente, não vou continuar a pensar nela.

–– Essa foto aqui está maravilhosa. –– quando ele me vira o portfólio, engulo a seco, é Faith, somente sua sombra. –– Você tem essência e propriedade nas suas fotos senhor Bieber, nota-se de longe que tem amor em seu trabalho, essa foto mesmo, mesmo não revelando quem é, mostra as curvas, ângulo perfeito, deve ser o melhor dela, não é mesmo? –– por baixo da mesa aperto minhas as mãos em punhos, pensei que não existia nenhuma foto dela, que tinha destruído todas, e de tantas fotos para ele se afeiçoar, tinha que ser justo essa? No portfólio  contém  fotos de jardins, animais, prédios, idosos, crianças no parque, mas não, ele está babando na silhueta de minha mulher. –– Perfeito, senhor Bieber, você vai saber trabalhar perfeitamente com cada beleza e essência de cada uma. Para um amante da beleza como você, tem uma que tem os olhos que irão te hipnotizar. –– ele se levanta e abotoa seu paletó. Dean estende sua mão direita, e a aperto firmemente. –– Seja bem-vindo a Galeria White Cube. –– ele sorri e faço o mesmo, afinal acabei de ser contratado.

–– Eu que agradeço a oportunidade senhor Henderson, garanto que não vai se arrepender. –– no meu interior comemoro, nunca pensei que seria escalado para trabalhar diretamente com suas meninas. Terei que ganhar a confiança de pelo menos uma, o que deve ser difícil, elas não devem confiar em ninguém, e nesse primeiro contato com ele, tive a certeza que ele trafica, agora me resta saber como elas vivem, como ele as compra, como é todo seu processo. 


Notas Finais


E então o que acharam? Eu espero que tenham gostado. Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso nos incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3


Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=VnHeKudjqf8&feature=youtu.be

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