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História The Case of White Cube - I promisse


Escrita por: lagerfeld e TiaClara

Notas do Autor


Olá meus amores, tudo bem?
Hoje é domingo e domingo é dia de TCOWC o/
Espero que gostem do capítulo. Boa leitura :)

Capítulo 13 - I promisse


Fanfic / Fanfiction The Case of White Cube - I promisse

Justin

Balanço meu copo com o liquido âmbar dentro, o gelo bate contra o copo fazendo com que um tilintar se faça presente em meu apartamento me irritando, mas mesmo assim não paro com o movimento. Na minha mão esquerda um cigarro está presente, mais da metade consumido. O levo até meus lábios puxando a nicotina para dentro de meus pulmões, fecho os olhos sentindo o gosto e o cheiro característico do cigarro. De olhos fechados percebo o quão idiota estou sendo, o cigarro e muito menos o whisky não irão me ajudar, podem até me tirar de órbita, me relaxando por algumas horas, mas quando a realidade voltar com força total será pior, pois me arrependerei por estar me comportando como um jovenzinho, descontando minhas frustrações na bebida.

Não tenho mais dezenove anos, mas sim vinte e sete. Tenho que encarar minha realidade, sou um policial que teve a mulher traficada porque matei o filho de um traficante, uma vingança suja, porém minha profissão tem disso e não vai ser na bebida que aliviarei a culpa que sinto.  

Jogo o resto do cigarro dentro do copo e coloco sobre a mesa de centro de minha sala. A cinza se espalha sobre o líquido. Levanto dali e vou até a janela olhando a rua, pessoas andam apressadamente sobre a calçada. Uma chuva se forma sobre o céu escuro, vejo um casal correndo. Sorrio ao olhar a cena, eles sim são felizes, não se importam com o que as pessoas irão pensar sobre eles e preocupam-se apenas com os problemas do cotidiano. O rapaz entrelaça os dedos sobre os da moça e lhe rouba um beijo enquanto ela sorri, e fala algo com ela que concorda. Mesmo de longe posso sentir a áurea de felicidade que emana sobre eles. Ao olhar para eles, vendo-os sumir pouco a pouco, meu reencontro com Faith e suas duras palavras voltam em minha mente com força total.

 '' Amava? Quer dizer que não me ama mais? ''

Seu olhar sobre mim oscilou entre a fraqueza e a desilusão, entre a dor e amor, entre o brilho e a névoa que está mais presente do que nunca.

'' Pensei que me conhecesse Justin, sabe que não suporto meio termo, sou verdadeira ao extremo, agora se você não conhece a mulher com quem está há cinco anos, ou estava, não sou eu que vou dizer se o amo ou não.''

Ela se posicionou sobre a marca e as fotos foram tiradas quando Joseph entrou na sala. Mesmo abatida, mesmo triste, ela manteve sua postura de mulher inabalável e tirou todas fotos, me olhando intensamente a cada clique. Pela primeira vez em sete meses me senti bem com minha câmera em mãos, ela sempre foi e sempre será minha musa e naquele momento tive minha resposta.

Sim, ela ainda me ama, assim como eu ainda a amo.

Meu celular vibra em meu bolso. O pego vendo o nome de Dean aparecer no visor. Respiro fundo, minha vontade é de matar esse homem, porém, o que mais prezo nessa vida está dentro daquela galeria, então agirei com cautela. Não colocarei Faith pela segunda vez em perigo.

Deslizo meu dedo sobre a tela do telefone, atendendo a ligação.

–– Oi. –– falo seco. Quero somente saber o que esse homem quer de mim, por ser quase dez horas da noite, ele não ligaria sem motivo.

–– Bieber, estou ligando para comunicar que preciso das fotos para sábado, para a exposição de minhas preciosas, e adianto você está convidado, afinal, foi você que fez todo o trabalho. –– respiro fundo. Minha Faith a única que será exposta de forma intima, naquela lingerie que enlouquecerá qualquer homem. Aperto meus dedos sobre a palma de minha mão.

–– Conte com as fotos senhor Henderson, sábado estarão em sua galeria. Boa noite.  

Escuto o retorno de seu comprimento e encerro a ligação.

Pego os cartões onde as fotos estão salvas, e começo a trabalhar. Farei as edições e depois revelarei uma por uma em tamanho de exposição, como ele mesmo alertou que queria. A cada foto que olho retoco poucas coisas, já que as mulheres que posaram para mim nesses últimos dias são praticamente perfeitas. Meu coração se entristece, corpos belos, sorrisos enormes, cabelos e maquiagens perfeitas, porém seus olhos não tinham brilho algum.

Pego o cartão da Luna e suas fotos todas estão sérias, com a pitada sensualidade como eu mesmo havia pedido. Elas eram fortes. Respiro fundo quando vejo que as próximas fotos a serem reveladas são de Faith, ela tem fotos com sorrisos, e outras com uma ponta de malicia. Em uma foto suas pernas abertas, seus cabelos ao vento, e um olhar matador sobre a câmera. Minha preferida.

Se não soubesse em que condições essas fotos foram tiradas com certeza estaria duro só de olhar, sua face de menina mulher que seduz quem quer me faz voltar para minhas lembranças de como ela sempre me fazia ser seu submisso, com apenas um olhar eu me rendia a essa mulher.

Mando um e-mail para o FBI com todas fotos e avisando sobre a exposição de sábado a qual fui convidado o que é bom para a investigação. Pouco tempo depois a resposta chega, tenho permissão para comparecer.

(...)

Faço o nó da gravata, me olhando em frente ao espelho. Meu cabelo está penteado todo para trás, as mangas de meu terno preto estão um pouco arregaçadas para cima e o sapato social preto contém um brilho invejável. Esse foi o traje que Dean mandou para minha casa. Segundo ele, essa é uma noite de gala importantíssima. Coloco uma escuta escondida na gravata, e esfrego uma mão sobre a outra. Depois de quatro dias sem ir a galeria hoje eu estaria dentro e  poderei finalmente ver com meus próprios olhos como funciona aquele lugar a noite.

Pego a chaves de meu carro e sigo até a White Cube. Ao parar em frente a galeria  posso ver carros luxuosos perto do meu, o que me dá noção do tipo de pessoas que encontrarei do lado de dentro. O segurança me reconhece e logo abre a grande porta de vidro para mim, ao adentrar o local confesso que meu queixo vai ao chão. O lugar é iluminado por uma luz fraca em azul claro, uma música sensual envolve todo o salão, Ariana Grande Dangerous Woman. Homens bem vestidos seguram taças de cristal com champanhe caro dentro, enquanto admiram as fotos das meninas.

Vejo Dean se servir com um pouco de caviar e conversar com um modelo que já vi em propagandas da TV, e um deputado. Só pessoas conhecidas e endinheiradas estão aqui. As fotos foram colocadas em molduras brancas e em lugares estratégicos.

Vejo Henderson vindo em minha direção com o deputado.

–– Aqui está o fotógrafo responsável pela exposição, senhor deputado. –– Henderson me estende uma taça que aceito prontamente por minha boca estar seca.

–– Prazer meu jovem, devo ressaltar que tem um talento enorme, em todos os anos que frequento a galeria nunca vi uma exposição tão rica como essa. Aquela ali é minha preferida. –– ele aponta para mesma foto que gostei de Faith, minha favorita. Fecho os olhos, logo depois sorrio cínico. –– Vou arrematar aquela Dean, não importa o preço.

–– Obrigado Deputado. –– agradeço com má vontade.

Olho para Dean, ele estava fazendo um leilão com as fotos, desgraçado.  Ele sorri.

–– Se eu mesmo não entrar em concorrência com você deputado, aquela modelo é minha preciosa.

Me dá vontade de gritar: Sua o seu cu. Mas, me contenho.

–– Todas são. –– eles riem.

Eles conversam e gargalham. Olho em minha mão o panfleto com os lançamentos e preços da noite. Meus olhos quase saem da cara, o lance inicial de um quadro é de mil dólares no mínimo.

–– Porque mulher perigosa? –– pergunto ao ver o nome da exposição. Dean me olha, e sorri.

–– Todos querem saber, e logo entenderão. Aguarde.

As horas passam. Quando o luar ganha uma tonalidade mais escura uma música sensual se faz presente, e vejo as mulheres aparecerem. Estão todas em vestidos pretos e longos, seus olhos estão marcados como se fossem fatais e todas carregam acessórios como chicotes e algemas.

–– Entendi o porquê de mulher perigosa Dean, você sempre nos surpreendendo. –– um homem que reconheço ser um empresário, dono de uma empresa de cosméticos fala para Dean, que sorri abertamente.

–– Senhores, se prepararem que hoje elas estão vestidas para matar. Divirtam-se. –– ele anuncia.

Todos vão até as garotas, enquanto o leilão não é iniciado. Procuro por Faith e a vejo de braço dado com Dean. Me aproximo com cautela e a encaro dos pés ao último fio de cabelo. Seu cabelo está solto e volumoso, seus olhos estão bem marcados, assim como a boca, ela usa um vestido longo preto, sua perna esquerda tem um racho até o início de sua cocha, permitindo-me ver claramente uma arma de brinquedo presa ali. Dean sorri para ela e ela força um sorriso.

–– Não vi essa beleza no catálogo, Dean. –– o empresário diz. Dean circula a cintura de Faith com o braço.

–– Hoje ela tem um cliente especial para atender Ferraz. –– até mesmo a pessoa mais idiota perceberia que ele fala de si mesmo.

Faith me encara, e vejo seu olhar se iluminar. Ela me encara dos pés a cabeça e sorrio, sei como ela ama quando estou de terno.

–– Essa noite você será minha. –– sibilo.

O sorriso que ela exibi deixa claro que ela me entendeu e pela primeira vez desde que a reencontrei a vejo feliz, o que faz com que uma chama de esperança nasça em meu peito, e sei que no dela também.

–– Bieber, posso falar com você? –– pergunta Dean, afastando-se de Faith e seguindo para uma direção menos movimentada. O acompanho. –– Me diga fotógrafo... O que acha disso tudo?

–– A exposição está sendo um sucesso. –– ele ri, uma risada sarcástica que me deixa irritado.

–– Você é um homem esperto, então sabe do que estou falando. Percebi o olhar, então logo deduzo que tenha ligado às peças. Então me diga Bieber, o que está acha disso tudo?

–– White Cube é um prostíbulo e deduzo que você seja o cafetão. –– digo com muita naturalidade e desinteresse, como se estivesse dizendo alguém o que comprar na padaria.

–– Quero deixar claro que todas as mulheres aqui presentes, fazem o que fazem por vontade própria. –– pisco lentamente. Dean mente com muita convicção de suas palavras, fazendo com que qualquer pessoa que não conheça o monstro por trás da máscara acredite nas coisas que diz. –– Eu só facilito o contato entre elas e os possíveis clientes. –– completa.

–– E ganha com isso, é claro. –– meu tom de voz acaba saindo um tanto quanto inapropriado, fugindo dos padrões de Justin, o fotógrafo que pouca se importa com o que ele faz. Coço a garganta, e então digo: –– Dean, para ser sincero eu não me importo, contanto que o senhor continue contratando os meus serviços, por mim tudo bem.

Ele me encara em silêncio por alguns instantes, como se estivesse me analisando. Mas, não me encolho, tampouco me sinto ameaçado por sua carranca. Ele coça o queixo.

–– Que bom senhor Bieber, caso contrário, eu precisaria tomar medidas drásticas.

–– Está me ameaçando?

–– De forma alguma, mas acidentes acontecem o tempo todo. O mundo em que vivemos é muito perigoso. –– forço o riso.

–– Vou andar por ai. Tem muitas obras de artes em White Cube está noite e elas merecem ser admiradas. –– ele entende o duplo sentido de minha fala.

–– Interessado em alguma obra de arte específica? –– meus olhos percorrem todo o lugar, vagando por ternos alinhados e corpos esbeltos, até finalmente se encontrarem com a silhueta perfeita: cintura fina, seios médios. Faith.

–– Estou interessado em uma única obra de arte, senhor Henderson. –– digo, sem desgrudar meu olhar de Faith. –– Se me der licença, vou aproveitar a exposição.

–– Aproveite o sucesso, nunca se sabe se haverá o próximo.

(....)

Meu olhar percorre a fotografia a minha frente. A pele morena da modelo se contrasta com o fundo claro. Seu cabelo cacheado em movimento, graças à ajuda de um ventilador utilizado no dia, dá intensidade a imagem, assim como a maneira em que seu corpo se encontra. A primeira vista é uma linda foto. Uma linda foto de uma linda mulher. Mas, se olhar de perto, é possível ver a tensão de seus músculos e a frieza em seus olhos. Lembro-me desta mulher, estava incomodada no dia das fotos. Mas, não que os homens que preenchem o lugar se incomodem com isso, para eles elas são apenas vaginas ambulantes, e o pior é saber que para eles minha Faith é o mesmo.

–– Devo ficar com ciúme? –– o timbre doce, porém firme de sua voz me faz sorrir.

–– Está de bom humor, isso é bom. Quer dizer que não está mais irritada comigo. –– a encaro de soslaio. Faith para ao meu lado e fixa seu olhar na foto, dando a entender que por coincidência está contemplando a mesma imagem que eu.

–– Justin, eu estou sempre irritada com você. –– rio discretamente, tomando as devidas precauções para não atrair a atenção de ninguém. Não posso arriscar o meu disfarce. –– Mas, eu sempre acabo te perdoando.

O silêncio se faz presente.

–– Eu sinto muito, Faith. –– a vejo morder o lábio inferior. –– Desculpe não ter te encontrado antes e lamento tudo o que você teve que passar, mas...

–– Para! –– apesar de sussurrar, seu tom de voz é mandão. –– Apenas prometa me tirar daqui.

–– Eu prometo. –– nosso olhar se encontra. As lágrimas fazem com que suas íris azuis brilhem ainda mais e preciso me controlar para não tomá-la em meus braços a fim de confortá-la. –– Vou comprar seu quadro essa noite.

–– Eu gostaria disso, mas não estou à venda essa noite Justin. –– vê-la falar de jeito, referir-se a si mesma como um objeto, me machuca.

–– Eu vou dar um jeito, não importa o que eu precise fazer. Não vou passar mais nenhum um dia sem poder te abraçar.

–– Seja cuidadoso. Eu não quero perder você mais uma vez.

–– Não vai!

–– Promete? –– ela comprimi os lábios em linha reta.

–– Eu prometo! –– respondo, convicto de minhas palavras.

–– Senhores, vamos dar início ao leilão desta noite. –– a voz de Dean ecoa por todo o lugar.

Com os olhos procuro por ele e o encontro no meio da galeria com um microfone em mãos. Seu olhar intercala entre Faith e eu, e por alguns momentos me pergunto se deixei transparecer alguma coisa que o deixasse desconfiado. Mas, logo percebo que não fiz nada, ele apenas está incomodado por eu estar tão perto de ‘’sua preciosa‘’.

Os homens se acumulam no centro da galeria, formando uma pequena aglomeração de ternos. Não muito distante dali uma listra de luz azul aparece no chão, formando uma espécie da passarela, por onde as mulheres, uma a uma, exceto Faith, caminham parando uma ao lado da outra até formar uma fileira de beldades. Atrás das garotas um telão se faz presente e nele passa um slide com fotos de todas as mulheres.

–– A primeira fotografia leiloada da noite e de nossa beldade alemã, Nicole.

A mulher com pele extremamente clara, cabelo louro quase branco e olhos intensamente azuis dá um passo a frente, ao mesmo tempo em que fotos suas são exibidas no telão. Apesar do corpo magro e seios pequenos, ela é uma mulher bonita e as pernas longas se realçam no vestido preto, um pouco mais justo do que de todas as outras. Suas pernas são seu maior atrativo físico.

–– O lance inicial é de mil dólares.

–– Mil e quinhentos. –– diz um dos homens.

–– Dois mil. –– diz outro.

Por fim, a ‘’ fotografia’’ de Nicole é vendida por três mil e quinhentos dólares.

Aos poucos as mulheres são vendidas uma a uma. Algumas por valores absurdos, e outras por preços mais baratos, por assim dizer. Todos os homens ali presentes parecem muito felizes com suas acompanhantes, enquanto as mulheres parecem não se importar com nada, provavelmente desacreditadas na possibilidade de uma vida livre e longe deste lugar. Me ponho no lugar dessas mulheres, algumas delas estão aqui provavelmente a anos e parando para pensar dessa forma, se fosse eu, provavelmente também desistiria de lutar em algum momento.

–– Bieber, não deu nenhum lance. Confesso que estou decepcionado. –– diz Dean, ao se aproximar de mim.

–– Infelizmente a minha fotografia favorita não foi exposta. –– encaro a fotografia de Faith do outro lado do salão. Ele acompanha o meu olhar e o vejo travar o maxilar.

–– Essa não está à venda.

–– Posso saber por quê? –– beberico um gole do whisky que paguei ao decorrer do leilão.

–– É Dean, eu também quero saber. –– o deputado com quem eu havia falado assim que cheguei, se aproxima, intrometendo-se na conversa.

–– Deputado, não está feliz com sua garota?

–– Lily é linda. –– responde imediatamente. –– Mas, quero saber porque não leiloou aquela beleza?

–– Para ser sincero, apesar da riqueza de todos os homens aqui, acredito que Faith valha muito mais. –– o deputado ri.

–– Até parece um homem apaixonado. –– continua rindo.

–– Não me faça rir deputado. A garota é apenas uma prostituta. –– meu sangue ferve. Fecho as mãos em punho.

–– Então a venda pra mim. Quero uma noite com ela. –– digo firme.

–– Acredito que não tenha o dinheiro, senhor Bieber, como pode observar minhas modelos são um pouco caras demais para um fotógrafo.

–– Quanto? –– pergunto, sem hesitar.

Ele pensa.

–– Cem mil dólares.

–– Feito!


Notas Finais


E então o que acharam? Eu espero que tenham gostado. Caso tenham gostado do capítulo não deixem de comentar, pois isso nos incentiva muito. Críticas são sempre bem-vidas, desde que as mesmas sejam construtivas. Beijão e até o próximo capítulo <3


Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=VnHeKudjqf8&feature=youtu.be

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