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História The challenge. (Clexa G!P ) - 34


Escrita por: wanheda102

Capítulo 35 - 34


LEXA

Lexa bebeu a segunda taça de vinho e se sentou em frente à mesa grande que fora arrumada do lado de fora. O jantar era um bufê completo. Normalmente, seria oferecido pelos pais da noiva, mas, como eles não podiam estar presentes, todo o clã Griffin estava pagando aquela festa.

Algumas tendas de comida estavam espalhadas pela lateral do jardim. A mesa principal, para os convidados diretamente envolvidos na cerimônia, era comprida e estava ornada com flores tropicais e diferentes tipos de vela. Tudo era tão romântico que partia o seu coração.

Vovó se sentou ao lado de Lexa e olhou para a taça de vinho.

— Quantas você já bebeu?

— O suficiente. — Lexa suspirou.

— Hum. — Vovó abriu a grande bolsa e pegou um envelope pardo. — O pastor me deu permissão para que vocês assinassem separadamente, já que estão de birra.

Lexa olhou para a habilitação de casamento.

— Não era para a gente preencher isso amanhã?

— Argh. — Vovó a calou com um gesto. — É só mais um detalhe com o qual não precisaremos nos preocupar amanhã. Vamos Assine aqui. — Ela puxou apenas a ponta do papel, de maneira que a maior parte continuava coberta. O que era ótimo, na opinião de Lexa, pois ela não queria ver o lugar destinado à assinatura de Clarke. As duas tinham perdido a cabeça. Lexa nem conseguia lembrar o motivo por que estava tão brava com ela. Se parasse para pensar, veria que não era raiva. Na verdade, sentia-se completamente humilhada e rejeitada.

Ela fez com que ela se apaixonasse.

E ela se apaixonou. Muito.

Depois do casamento, elas seguiriam caminhos diferentes, e ela ficaria jogada no sofá, desempregada, lamentando o fato de que a única garota que já tinha amado na vida não retribuía o sentimento. Ou apenas não a queria o bastante para tentar amá-la.

Lexa assinou o papel depressa e devolveu a caneta a vovó.

— Ora, ora. — Vovó deu tapinhas nas costas de Lexa. — Vai ficar tudo bem. Confie na sua avó.

— Só tem um problema. — Lexa se inclinou para perto de vovó e sussurrou: — Você não é minha avó.

O sorriso no rosto de vovó se alargou só um pouquinho, antes de voltar ao normal.

— Ora, mas é claro que sou! Você se lembra de quando eu lhe disse que iria estragar a vida de Clarke?

Lexa não estava muito a fim de falar sobre Clarke. Ela assentiu, mas tentou fingir que não estava interessada.

— A vida da minha neta já estava estragada. — Vovó deu tapinhas na mão de Lexa. — Foi estragada na hora em que ela a viu naquele vestido de casamento. Eu comprei o vestido, sabia?

— O queê?? — exclamou Lexa, e sua voz saiu aguda, chamando a atenção dos convidados ao redor da mesa, que aguardavam o primeiro prato. Ela tossiu e se escondeu por trás dos cabelos castanhos. — Diga que isso é brincadeira, vovó!

— Ops. — Vovó deu de ombros. — Achei que tivesse gostado. Ficou lindo em você. Maravilhoso. — Ela se serviu de uma taça de vinho e fechou os olhos enquanto tomava um longo gole, então botou a taça de volta na mesa. — Além disso, pode ser que você precise de um, qualquer dia desses.

— Sei. — Lexa lutou para esconder as lágrimas. — Acho que tudo é possível.

— Ah, mas é mesmo! — respondeu vovó. — Sabia que eu sempre quis ser uma fada madrinha?

— Oi?

— A maioria das garotas quer ser a princesa da história. Eu quero ser a fada madrinha.

Será que vovó estava bêbada? Tão cedo?

— Está certo. — Lexa a olhou de soslaio. — Bem, você só precisa de uma varinha e de um pouco de mágica... aí, tudo é possível.

— Já tenho uma varinha, e todas as avós são mágicas. — Ela deu de ombros. — Fale mais sobre Camila.

— Ela é... — Lexa olhou para a mesa. Ela estava com o cabelo castanho penteado para o lado, revelando olhos cor de whisky perfeitos e um rosto escultural. — Legal.

Vovó caiu na gargalhada.

— Ah, querida! Aquela mulher é muitas coisas. “Legal” não seria a palavra que eu escolheria para descrevê-la. É muito sexy, isso sim. Uma deusa entre os mortais.

— Vovó! — resmungou Lexa. — Fale baixo.

— Bem. — Vovó ergueu as mãos. — Só estou dizendo que aquela deusa faria uma mulher derreter só com o olhar. — Como se tivesse ouvido, camila olhou para vovó e deu uma piscadela. — Meu bom Deus! Acho que acabei de ter um mini-infarto.

— Sério? — Lexa segurou o braço de vovó, em pânico.

— Bem. — Vovó piscou de volta para Camila. — Se isso foi um infarto, já quero outrola petite mort

Lexa sentiu o rosto corar.

— Ela não mexe com você? — perguntou a mulher.

Lexa engasgou com o vinho e começou a tossir como louca enquanto vovó práticamente espancava suas costas.

— Minha querida, beba mais devagar! Vai acabar manchando esse vestido amarelo lindo.

— Sim, foi culpa do vinho... — resmungou Lexa. — E não do seu comentário.

— Ué! — Vovó se inclinou para mais perto e suspirou. — Como é que vocês, jovens, dizem hoje em dia? Ela deixa você com te...

— Vovó! — ralhou Lexa. — Pare, pare com isso! — Ela cobriu o rosto com as mãos, envergonhada. — Ela é uma garota legal, mas não... — Lexa estava prestes a dizer “não é Clarke”, quando a própria chegou e se sentou do outro lado da mesa. Seus olhos a traíram e absorveram cada detalhe daquele corpo perfeito. Clarke se inclinou para a frente, sobre a mesa, e seus antebraços roçaram nas flores espalhadas ao redor do prato. Ah, como ela queria ser uma daquelas flores!

— Entendi — respondeu vovó, em voz baixa. — Ela não é minha neta.

— Quê? — Lexa tirou os olhos de Clarke e começou a apertar as mãos no colo.

— Camila — explicou vovó. — Ela poderia ser uma atriz melhor que Angelina Jolie , e ainda assim você a olharia como se ela não passasse de uma figurante.

— Angelina Jolie? Figurante? — Lexa deu um sorriso tenso, mas não olhou para vovó.

— Perto da única que você realmente quer. — Vovó colocou uma das mãos nas de Lexa, para acalmá-la. Alguns anéis de diamante brilharam em seus dedos. — A minha neta. Você está apaixonada por ela.

— Eu... — Mas ela não conseguia negar. Então, em vez disso, olhou nos olhos de vovó e pediu: — Por favor, não conte isso a ela.

Afastando-se, vovó bufou.

— Querida, se ela ainda não sabe, é uma idiota. Se bem que ela é então... — Ela olhou para a neta e jogou as mãos para cima.— Ela parece infeliz. Deve ser por causa da falta de sexo.

E lá se ia a pressão estabilizada de Lexa. Vovó tinha mesmo dito “sexo” outra vez? À mesa de jantar?

Desta vez, suas palavras atraíram a atenção de Raven e Octavia, que a olharam como se implorassem: Por favor, chega de momentos constrangedores.

O pastor Jim se engasgou com o vinho, e a mesa ficou em silêncio.

Sem saber o que fazer, Lexa olhou para vovó.

— Estávamos conversando sobre Petunia.

Ah, não. Petunia se enrijeceu, do outro lado da mesa, e estreitou os olhos para vovó, como se a mulher fosse a cria de Satã.

— Eu não uso essas palavras vulgares.

— Não, só tricota e lê romances eróticos.

— Ei, eu nunca...

— Não adianta negar. — Vovó girou a taça de vinho. — Já vi sua play list no Wattpad. Você não é tão puritana quanto tenta parecer, irmãzinha.

Petunia comprimiu os lábios e olhou para as outras pessoas à mesa.

— Ela obviamente está bêbada.

— Conte, a Capitã Wanheda já voltou para casa com sua escrava? Ainda não cheguei nessa parte da Fanfic, mas tenho que admitir que estou morrendo de curiosidade para saber se elas vão...

— Vovó — chamou Octavia, em tom de aviso.

Ela deu de ombros.

— Eu ia dizer “se apaixonar”.

— Até parece — murmurou Clarke, do outro lado da mesa.

Petunia olhou irritada para vovó.

— Você é uma meretriz.

— Pelo menos eu não disfarço... Cadê o seu chicote, Petunia?

Lexa arregalou os olhos.

Jack deu uma risadinha.

— Pessoal, vamos acalmar os ânimos. Estamos aqui para celebrar...

— Deve estar com seus sapatos de salto vermelhos, sua diaba tatuada! — gritou Petunia.

— Ah, adoro aqueles sapatos! — comentou vovó.

— Vejam, o jantar será servido! — avisou Abby, com a voz aguda. — Pessoal, é hora de comer! — Ela bateu palmas e começou a empilhar no prato a comida que o pessoal do bufê trazia.

— Ostras. — Vovó apontou para um dos baldes. — Pode comer, Octavinha. Vai precisar disso para amanhã à noite.

A noiva soltou um palavrão e olhou para o céu.

— E eu estava me controlando tão bem...

— Se isto é você se controlanda, eu sou uma freira. — Vovó deu uma piscadela enquanto Octavia gemia e se afastava de Raven.

— Ora, vejam! — Abby apontou para o meio da mesa. — Estamos sem vinho.

— Vou pegar umas garrafas! — gritou Octavia, levantando-se e agarrando o braço de Raven.

Com toda a calma, vovó enfiou a mão na bolsa e tirou uma coleira que parecia muito com o tipo usado para treinar cachorros por meio de pequenos choques.

— Sente-se, Octavia.

Reclamando, ela se sentou.

— Hã, eu vou. — Lexa se levantou.

— Eu também — disse Camila. — Você pode acabar se perdendo naquela adega.

— Oh, minha heroína— respondeu Lexa, seca. Mas ela não pareceu se importar. Estava com os olhos fixos em vovó. Assentiu uma vez e olhou de volta para Lexa.

— Pronta? — Ela ofereceu o braço a Lexa, ignorando o olhar indagativo que ela lhe lançava.

As duas caminharam em silêncio até a casa.

//_//

CLARKE

Clarke daria a elas exatos cinco minutos a sós antes de entrar correndo na adega. Estava prestes a se oferecer para acompanhar Lexa quando Camila se levantou, do outro lado da mesa, trocou um olhar estranho com vovó e depois saiu.

Estreitando os olhos, Clarke tomou um gole de vinho e ficou encarando a porta, esperando que as duas voltassem. Olhou o relógio de pulso. Mas que droga! Haviam se passado apenas trinta segundos!

— Ora, ora. — Vovó puxou uma cadeira e se sentou ao lado dela. — Nunca pensei que veria este dia.

— Oi? — Nossa, como estava sendo ridícula!

— Você escolheu bem. — Vovó suspirou. — Eu mesma a teria escolhido se tivesse como opinar. Mas meus dias de cupido terminaram, como você já sabe.

— Sei. — Clarke umedeceu os lábios e olhou o relógio outra vez. Um minuto e meio. Que inferno!

— ... então, só preciso que você assine aqui. — Ela enfiou uma caneta na mão da neta. Ela mal olhou para o papel, assinando onde vovó apontava, e então devolveu a caneta. — Três minutos, Clarke. Só se passaram três minutos. Não dá para acontecer muita coisa em três minutos. Bem, exceto... — Vovó deu uma risadinha. — Uma vez, seu avô e eu tínhamos só cinco minutos, e você não iria acreditar no que...

Clarke se levantou em um pulo e saiu correndo na direção da casa.

--

LEXA

Parecia que a adega dos Griffin tinha saído das páginas de uma revista. Em uma das paredes, havia um bar de granito, com banquinhos altos de couro. Os Griffin tinham até cerveja de fabricação própria, um dos passatempos de Jake. Garrafas de vinho enfileiradas ocupavam quase todas as paredes. Parecia o paraíso. Apesar de a companhia não ser tão ruim, não era a que Lexa teria escolhido. Talvez ela só devesse agradecer.

— Então — Camila pegou uma garrafa de vinho —, que tal esta? Um merlot envelhecido?

— Parece ótimo. — Lexa não dava a mínima. Sem prestar atenção, caminhou até o bar. Havia algumas fotos emolduradas espalhadas pelo tampo. Uma delas era de Clarke e Octavia quando crianças. Raven estava entre elas, dando um beijo na bochecha de Clarke.

Raven sempre estivera bem onde Lexa queria estar.

Não que a inveja pudesse acabar com a amizade das duas, mas Lexa achava que tudo sempre fora muito fácil para Raven.

— Tudo bem? — Camila se aproximou por trás dela e colocou as mãos em seus ombros.

— Tudo. — Lexa ficou tensa. — Por que a pergunta?

— Porque eu estava falando havia alguns minutos, e você não respondia. Juro que fiquei com medo de que você tivesse parado de respirar.

A risada escapou de seus lábios antes que ela pudesse impedir.

— Ah, aí está — sussurrou Camila.

— O quê? — Ela se virou para encará-la.

— A risada. Gosto dela. Você não ri o suficiente.

Lexa umedeceu os lábios e se inclinou para trás, apoiando-se no bar.

— Foi uma semana difícil. O que eu posso fazer?

Camila assentiu.

— Eu sei.

Como é que ela poderia saber? Nem a conhecia!

— Amor não correspondido não é para os fracos. — Ela pegou o saca-rolhas e abriu a garrafa, servindo uma pequena taça para Lexa e outra para si. Então ergueu a taça, batendo-a na dela. — Como você está?

— Como é que você sabia que...

Camila riu.

— Não sou idiota. Mas me permita perguntar uma coisa. — Ela tirou a taça das mãos de Lexa e a colocou na mesa.

— O quê? — Os olhos dela eram de um castanho tão claro e bonitos que era difícil não se perder ali.

— Você não acha — ela ajeitou uma mecha de cabelo por trás da orelha de Lexa e encostou sua testa na dela — que talvez o motivo de você a amar, ou pensar que ama, seja o fato de ela nunca ter correspondido aos seus sentimentos? Talvez você só precise botar um ponto final de alguma forma.

Lexa tremeu sob o toque de Camila.

— É isso que você está oferecendo: um ponto final?

Camila envolveu o rosto de Lexa com as mãos, acariciando o lábio inferior dela com os polegares.

— Não gosto de ser a segunda opção, Lex. Mas estaria disposta a ser a sua. Isto é, se você me quiser. Adoraria levar você para sair, comer e beber ao seu lado, fazer com que você se sinta querida, porque, honestamente, esse é o meu trabalho. Fazer você se ver como eu a vejo. E acho que você não tem uma imagem muito clara de si mesma. Acho que toda a sua vida pode ser resumida em uma única palavra.

Ela tentou se afastar, mas Camila a segurava firme.

— Está bem, sra. Psicóloga, que palavra é essa?

Ela deu um sorriso triste.

— Quase. É assim que você se define. Quase. E isso me deixa triste, porque você não é esse tipo de garota.

— E você é especialista no tipo de garota que eu sou?

— Com certeza.

— Bem, então qual é o meu tipo?

Camila inclinou a cabeça para o lado e passou as mãos gentilmente pela lateral do pescoço de Lexa.

— Para sempre. Você é do tipo para sempre.

Os lábios delas se encontraram  suavemente, depois se afastaram.

— A pergunta é: você quer mesmo esquecê-la? Quer seguir em frente? Quem sabe ao meu lado? Seria o suficiente? Será que minhas palavras, meu dinheiro, tudo o que tenho a oferecer bastariam para apagá-la da sua memória para sempre?

O lábio inferior de Lexa tremia. Com leve assombro, ela balançou a cabeça.

— Não, Mila. Sinto muito, mas não.

Com um sorriso enorme, ela se afastou.

— Fico feliz.

— Oi?

Camila deu de ombros.

— Fiz aula de teatro na escola, por diversão. Preciso admitir que essa foi a coisa mais divertida que já fiz em anos.

Confusa, tudo o que Lexa conseguiu fazer foi encará-la.

— Sua idiota! Você fingiu gostar de mim?

— Claro que não. — Camila segurou a mão dela. — Eu ficaria muito feliz em tirar você das mãos daquela babaca, mas você não quer se afastar delas. Acertei?

— Não estou entendendo. — Lexa massageou as têmporas.

— Uma palavra. — Camila assentiu. — Vovó.

— Não! — disse Lexa, espantada. — Ela contratou você?

— Não, não preciso de dinheiro. Só queria me recuperar de um término complicado. Aquela mulher está tentando arranjar alguém para mim desde o ano passado. Ela me apresentou a Octavia, e o resto é história. Eu já estaria no casamento, de qualquer forma. Foi tudo muito fácil. Octavia queria que eu conhecesse você. Vovó tinha outros planos. E aqui estou, bebendo vinho enquanto todos planejam nossa noite de núpcias.

— Caramba! — Lexa andou de um lado para outro, na frente dela. — Aquela mulher é louca.

— Ela é um gênio louco. — Camila ergueu a taça. — Admita. Ela ajudou mais do que atrapalhou.

— Ela comprou um vestido de casamento para mim.

— Isso não dá azar? — Camila inclinou a cabeça. — Só curiosidade.

— Então você não é uma almofadinha babaca.

Ela pareceu pensar no assunto, então respondeu:

— Não, acho que não. Mas se perguntar para a minha ex, ela vai dizer que sou isso e muito mais. Só estou tentando sobreviver ao casamento sem que sua avó me mate e me enterre. Sabe que ela comprou uma coleira de choque, não sabe?

Rindo, Lexa passou os braços ao redor do pescoço de Camila.

— Não sei se devia agradecer ou dar um tapa na sua cara, por ter me beijado.

— Ei. — Camila se afastou e a beijou no rosto. — Minha oferta ainda está de pé. Mesmo sem a sua avó incrível e manipuladora, eu gostaria de ter o número de seu telefone.

— Obrigada. — Lexa deu um beijo breve nos lábios dela.

Que aparentemente não foi breve o bastante.

Porque o que ela viu em seguida foi Clarke disparando escada abaixo, com os olhos cheios de raiva.


Notas Finais


Aiin barraco!! Adorooo...
Olá bolinhos oque estão achando da história. Diga-me oque pensam? 😘😘😘


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