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História The Change- Fillie - Capítulo 25


Escrita por: MabelSousa

Notas do Autor


Segura peão kkkkk


Boa leitura ♥️

Capítulo 50 - Capítulo 25


Millie. 


Assim que a porta se fecha Louis bufa e se joga para trás na cadeira como se estivesse aliviado. Fico olhando sentindo uma mistura desagradável de tudo o que jamais pensei sentir em relação a ele: raiva, pena e desgosto. Ele fica com a cabeça contra o encosto da cadeira e o gorro em seus cabelos é a única coisa em ordem pois vejo pela compostura das roupas que ele colocou o que viu primeiro pela frente. O que se resume a uma camisa lisa preta um casaco grosso,calças largas de frio e botas cinzas com cadarços desamarrrados.

-Caramba, finalmente esse imbecil foi embora -Ele diz erguendo a cabeça novamente de forma irritada.

Permaneço de pé, tentando não me descontrolar e ficar com raiva pois sei que Louis está bêbado e não agiria dessa forma em outras circunstâncias.

-Não fale assim dele, está bem? -Mesmo assim eu peço, tomando o cuidado de não parecer muito furiosa e então cruzo os braços. -O que tanto você tem pra me falar? -Pergunto, mesmo já sabendo do que se trata.

Ele não muda a expressão, olhando para mim com desagrado. Seus olhos estão avermelhados e seus lábios comprimidos em uma linha fina enquanto me analisa. Sei que é bobagem pensar assim, mas parte de seu comportamento faz com que sua beleza seja a única coisa na qual eu não consigo mais reparar.

Depois de um tempo em silêncio ele retira o gorro e o arremessa em cima da mesa bagunçando os cabelos castanhos com os dedos.

-Não acredito que depois de tudo o que ele fez, você ainda tem a coragem de defende-lo e de deixa-lo ficar aqui. Sinceramente eu...

-O Finn nunca fez nada para me magoar de propósito! -O interrompo, irritada por ele voltar no assunto. Minha perna começa a tremer nervosamente e me mantenho de braços cruzados. -Alem disso tenho certeza de que não é sobre ele que você quer falar.

-Tem razão. -Louis concorda e da um sorriso embriagado que repuxa somente uma parte de seu lábio superior. -Mas falando em magoar as pessoas de próprosito, você faz isso incrivelmente bem.

Ao invés de me irritar com isso, acabo engolindo em seco, pega desprevenida. Uma parte de mim reluta em ceder, mas a outra ainda se sente terrivelmente culpada também. Respiro fundo e passo a me sentar na cadeira, de frente a ele.

-Nunca quis que isso acontecesse, mas me desculpe se foi isso o que pareceu.

Louis da mais um sorriso e balança a cabeça nitidamente não acreditando no que estou dizendo. Além do ceticismo há um pouco de irritação em sua expressão, algo que eu compreendo.

-É difícil acreditar nisso, quando você passa praticamente um mês inteiro comigo brincando de ser minha namorada e basta ele voltar para você ignorar completamente que eu existo! -Ele grita, sem fazer questão de disfarçar a raiva com um de seus sorrisos.

Eu tomo um susto com a mudança brusca do tom de sua voz e meus olhos se arregalam. Num ato reflexo eu me afasto me perguntando o quanto ele bebeu para passar de um garoto meigo e sério para.. aquilo.

-Louis, não fiz de propósito..

-Porra nenhuma! -Me interrompe batendo com a palma da mão aberta na mesa de madeira. Suas veias estão saltadas e seus olhos parecem faiscar. -Voce se aproveitou do momento, fez questão de ficar perto de mim sabendo que eu gosto de você de verdade! Vai, me diz... O que você queria? Um passa tempo? Um tapa buracos?

-Não é nada disso! -Grito de volta, não tão alto quanto ele mas o suficiente para lhe deixar surpreso. Minhas mãos tremem enquanto arrasto os cabelos para trás tentando pensar em algo decente para dizer. -Você é meu amigo e eu pensei... Pensei que pudesse me apaixonar. Eu nunca quis te magoar, sei que não te afastei, mas também nunca prometi nada.

Só quando eu digo isso percebo a ambiguidade das minhas palavras. Não faz sentido e não explica nada. Sinto vontade de me dar um soco e encolho o rosto nas mãos.

-Essa é muito boa. -Louis realmente ri dessa vez. Uma risada alta e assustadora que me faz ficar gelada por dentro. -Voce tem justificativa pra tudo não é Millie? Diz que sempre pensa nas pessoas, quando a única com a qual você se importa é você mesma.

Sinto meus olhos começarem a arder e mesmo assim ergo o rosto para encara-lo. Mereço essas palavras e mereço sentir a mágoa que recebo do olhar de Louis.

-Me desculpe. Isso não vai mais acontecer. -Prometo, tentando controlar o tremor na voz.

Ele simplesmente da de ombros e se joga contra a cadeira de novo.

-Não vai mesmo. Agora que ele voltou você já pode me dispensar de vez, não é?

-O Finn não tem nada a ver com isso, Louis. -Me forço a repetir. -Estou percebendo o meu erro e pedindo desculpas, mesmo se ele não tivesse aparecido eu...

-Vocês dois são ridículos, sabia? -De repente ele me interrompe e suas sobrancelhas se juntam enquanto me olha sério.

-Como é? -Minha pulsação vibra. Não esperava por aquilo.

-Ridiculos. Acho que essa é a palavra que todo mundo usa...veja bem, as pessoas até gostam de um clichê, mas essas coisinhas fantasiosas não costumam durar muito.

Ao invés de me irritar, consigo achar graça. Ele deve estar delirando de tão bêbado.

-Você não sabe de nada Louis. -Digo firme, mantendo minha respiração regular apesar de estar irritada com seu comentário.

-Ah, pelo amor de Deus. Você ainda não percebeu o que ele quer? Sério? Agora vai me dizer que além de ter aparecido do nada na sua vida ele se envolver com seu tio também é uma enorme coincidência?

-Mas o que você está falando? -Não me contenho e grito perdendo o controle.

-Porra, ele está te usando! Está se infiltrando na sua casa e na sua família e além disso ainda esfrega outra mulher bem na sua cara! Não é possível que só você não enxergue isso!

Quando ele termina ambos estamos ofegantes e o ar ao nosso redor se torna intragável. Não faço ideia de como Louis tem tanto conhecimento assim sobre Finn, incluindo Susan e o envolvimento com meu tio, mas essa é a menor das minhas preocupações. Nem por um segundo passa pela minhas cabeça duvidar das intenções de Finn, mas não consigo relevar essas acusações. Com um impulso eu bato com as palmas das mãos na mesa e me ergo da cadeira, me preparo olhando fundo nos olhos de Louis para dizer o que quer que venha na minha mente, mas a porta se abre e eu paro.

-Posso saber o que é que está acontecendo aqui? -Finn pergunta alarmado e ao mesmo tempo preocupado.

Percebo que estávamos gritando e fica bastante claro por nossas reações que estávamos tendo uma briga. Para minha sorte Louis fica calado e segura o queixo com o punho, o que me dá tempo de suavizar o momento. Finn nunca foi de brigar, mas não quero que o que aconteceu ontem se repita.

-Finn, estamos conversando ainda. -Respondo controlando a respiração e me viro para ele qua ainda está parado na porta com os braços cruzados e o cenho franzido.

-Ah, deu pra ouvir que realmente era só uma conversa.

Tenho vontade de correr e agarrar sua mão para que ele me leve embora, mas se não acabar com essa discussão com Louis, isso nunca mais vai ter fim. Vou até ele e o impeço de entrar de vez na sala.

-Está tudo bem. Só nos excedemos um pouco. -Seguro em seu braço rígido por baixo da jaqueta.

Finn estreita os olhos para mim e depois olha direto para Louis.

-Se excederam... Sei. Aposto que devem ter uma boa razão para isso.

Atrás de mim Louis dá uma risada de deboche e Finn fica mais tenso. Aperto seu braço com ainda mais veemência.

-Espere lá fora. Por favor, isso já vai acabar.

-Não. Vou ficar exatamente aqui. Seja lá o que... O que.. isso signifique sei que podem falar na minha frente. -Ele diz entredentes e seu tom é baixo e ameaçador.

Isso me faz regredir um passo para trás quando percebo que ele não só está preocupado comigo como imaginei e sim desconfiado.

-Eu não fui atrás de você para ouvir sua conversa quando você saiu pra atender o telefonema da Susan. -Digo baixo, de um jeito que sei que só ele vai me ouvir.

Finn fica branco de surpresa e descruza os braços desmanchando a posição de firmeza de antes.

-C-como você sabe que era ela? -Pergunta também em tom baixo.

Antes eu não tinha certeza, claro que seu jeito furtivo me deixou desconfiada, mas agora a verdade é água cristalina em minha mente.

-E não era? -Ergo uma sobrancelha fingindo estar mais irritada do que realmente estou.

Ele franze os lábios e a postura irredutível retorna as suas feições.

-Era. Mas isso -Ele aponta para mim e Louis por cima do meu ombro. -É totalmente diferente.

-Como pode ser tão diferente? Você teve sua privacidade para sair e falar o que bem entendesse com ela, por que eu não posso fazer o mesmo?

Ele abre a boca para responder, mas se embola com as palavras sabendo que não tem como se livrar do meu argumento.

-Ontem você disse que confiava em mim. Como foi que isso mudou tão rápido?

Não queria esfregar isso na sua cara, mas acabo fazendo por que a bem da verdade eu realmente não entendo e isso me magoa.

-Eu confio em você. -Ele não hesita e se aproxima de mim ignorando quando fala mais alto a ponto de Louis ouvir. -Eu só não confio nele.

-Pois eu também não confio nela. -Coloco uma mão em seu peito e o afasto de mim.

A última coisa que queria era voltar nesse assunto e começar uma briga, mas não vejo outra escolha para feze-lo sair. Sinto que chego perto de convencê-lo, mas antes que Finn possa dizer alguma coisa nos viramos para trás quando Louis solta uma gargalhada alta.

-Ué... Por que pararam? Eu estava adorando! -Ele diz apoiando os pés em cima da mesa realmente como quem presencia um espetáculo.

Finn range os dentes e tenta chegar perto, mas eu uso meu corpo para lhe impedir.

-Ele está bêbado, pelo amor de Deus, só ignora. -Imploro dessa vez.

Sua mandíbula se aperta e quando penso que Finn vai virar as costas e sair ele simplesmente fecha a porta.

-É por isso que eu vou ficar exatamente aqui. -Ele diz e então vai em direção a mesa e puxa uma cadeira ficando bem distante de Louis.

Sinto raiva por que ele me ignora, mas sei que não vou conseguir para-lo, não vou conseguir convencê-lo a sair. Minha única estratégia para evitar um desastre quando sei que é impossível agradar os dois é acabar de vez com isso.

-Louis, acho que já dissemos tudo o que tínhamos para dizer. Acho melhor você ir para casa agora. -Digo me posicionando propositalmente distante dos dois, mas perto o bastante para intervir caso isso saia de controle.

Louis balança as pernas de forma despreocupada em cima da mesa e encara Finn do outro lado.

-Ah, não Mills, a gente ainda bem chegou no meio da conversa. -Ele diz sem olhar para mim.

-Então acho melhor se apressar, ela não tem o dia todo. -Finn rebate, sabendo exatamente que é com ele que Louis está falando.

Começo a tremer, ciente do que Louis vai dizer e ciente mais ainda de que Finn não vai gostar nada de presenciar essa declaração. Onde diabos Rose se enfiou que deixou ele entrar aqui?

Louis concorda com um movimento de cabeça e então tira os pés da mesa apoiando os cotovelos nos joelhos. Finalmente olha pra mim e diz:

-Lembra daquele dia, Millie? Que você saiu com a Lexi para a boate do hotel em Toronto? Mais ou menos a uns sete meses atrás?

Sinto minhas entranhas de contorcerem exatamente quando penso no que ele está falando. Foi o dia que minhas fotos vazaram. Pela expressão de Finn se aprumando na cadeira, sei que ele também se recorda.

-O que tem? -Pergunto, fingindo indiferença.

-Ah, então... No dia seguinte você também deve se lembrar que as suas fotos estavam... Digamos que... Disponíveis na internet.

Finn serra os punhos e sinto o suor começar a brotar em meu couro cabeludo junto com a sensação do medo e do constragimento, exatamente por que não faço a menor ideia do por que ele está falando sobre isso.

-O que você está querendo dizer Louis? Por favor vai direto ao assunto. -Insisto mesmo com algo me dizendo que não vou querer ouvir o que vem pela frente.

Finn olha para mim, como se quisesse ter certeza de que eu realmente não sei o por que dessa conversa.

Louis se recosta de novo na cadeira e mexe nos cabelos de um jeito lento de propósito. Nunca pensei que poderia ter tanta raiva dele, mas é como se into quando protela a conversa.

-Vai em frente, porra! Não ouviu o que ela disse? -Finn grita, ameaçando se levantar.

-Calma aí, cara. Você não tem nada a ver com o que eu tenho a dizer então fica na sua, beleza? -Louis ergue a mão para para-lo e eu começo a ver que isso não vai acabar bem.

-Ja chega, não é? Não sei por que você está falando sobre isso, mas não me importa. -Interrompo o contado visual dos dois me enfiando no meio deles e me viro para Finn.

-Vamos embora, por favor.

Ele levanta da cadeira e pega minha mão percebendo que estou gelada e trêmula.

-O que é que ele está tentando dizer? Você parece nervosa. -Pergunta com um tom desconfiado que odeio.

-Eu já disse que eu não sei! -Largo minha mão da dele e sinto Louis se levantar atrás de mim.

-É.. você não sabe mesmo. -Ele provoca e eu me viro. Está com os braços cruzados bem sério.

-Então diz logo o que você tem pra dizer caramba! -Eu grito sem mais um pingo se quer de paciência.

-As fotos Millie... Você mandou pra mim!

Por um momento penso ter ouvido errado e inconscientemente dou um passo para trás. No entanto não vou muito longe pois o corpo rígido de Finn bate contra minhas costas me parando no ato.

Tudo fica silencioso por um tempo que não sei dizer exatamente quanto, mas sinto a respiração acelerada de Finn atrás de mim e seu peito começa a subir e a descer.

-Você o que? -Ele pergunta perigosamente baixo, mas o som da voz grave me faz estremecer.

Atordoada, não consigo responder e mantenho meus olhos em Louis que permanece muito sério.

-Eu não mandei nada pra você. -Digo, muito confiante de que ele deve estar fazendo algum tipo de brincadeira sem graça.

Para minha surpresa ele abaixa a cabeça e balança de um lado para o outro prestando atenção nos pés.

-Como você tem tanta certeza? Você estava tão bêbada que não se lembra de nada.

A acusação embora seja verdadeira me abala e não consigo respirar corretamente. Finn fica duro atrás de mim e aproveito enquanto ele ainda não explodiu.

-Eu não lembro, mas tenho certeza de que não foi pra você que eu mandei.

-Bem, mas foi sim. Mandou umas quinze fotos e eu recebi na mesma noite.

Levo as mãos aos cabelos e começo a realmente entrar em desespero. Não consigo pensar. Aquela noite não passa de um borrão na minha cabeça e só consigo me lembrar do dia seguinte em que acordei e as fotos já haviam vazado. Quando penso nisso a constatação me atinge como uma bala veloz que parte meu crânio.

-Foi você... Você... Você vazou minhas fotos!

Louis não tem tempo de responder e tudo acontece muito depressa no instante seguinte. Finn de alguma forma desaparece e reaparece bem na minha frente. Ele me empurra para trás e despenca em cima de Louis que cai no chão com um baque terrível.

Tento me mover do lugar em que Finn me deixou, mas não consigo. Há um enorme nó na minha garganta e um buraco maior ainda sob meus pés.

-VOCE FEZ ISSO? VOCÊ ESPALHOU AS FOTOS DELA, DESGRAÇADO! -O grito de Finn chama minha atenção.

Ele está em cima de Louis que se debate no chão segurado pelo colarinho da camisa.

-NÃO! VOCÊ NÃO ESTÁ ENTENDENDO PORRA! ME DEIXA EXPLI... -Ele não consegue falar pois Finn acerta sua boca com um soco que faz com que Louis vire a cabeça para trás num giro de cento e oitenta graus.

Ainda não consigo me mover. Incrédula e apavorada com os últimos segundos da minha vida e começo a hiperventilar quando meus pulmões queimam implorando por ar.

Nada mais faz sentido e eu não tenho mais forças então despenco no chão segurando o peito que quer explodir para fora.

Os únicos sons que consigo captar são os gritos de Louis e os grunhidos de Finn seguidos rapidamente por barulhos abafados de socos e urros de dor.

Ele vai mata-lo.

Eu penso, mas não consigo fazer nada para impedir. Depois de algum tempo a porta do restaurante se abre e reconheço o grito de pavor de Rose.

-MILLIE! MEU DEUS! ELE VÃO SE MATAR! FAZ ALGUMA COISA! -Ela sacode meus ombros.

A única coisa que consigo fazer é abrir a boca e gritar, mas nenhum som sai para fora. Minha vista embaça quando ela me larga de volta.

-PELO AMOR DE DEUS, FINN! PARA COM ISSO! -Ela grita de novo em algum lugar onde só consigo perceber uma enorme mancha de sangue no chão de madeira e vultos engalfinhados.

Depois de perceber que não vai conseguir fazer nada Rose sai correndo e abre as outras duas portas do restaurante, as que são acesso a parte aberta aos clientes e começa a gritar por ajuda.

Arranho as unhas no chão tentando chegar mais perto e impedi-la de fazer o que está fazendo, mas não sou rápida o suficiente e uma multidão de pessoas alvoroçadas entram para dentro da sala.

Me encolho no chão perto do balcão e vejo quando dois homens retiram Finn de cima de Louis e ele se assusta com os gritos parecendo sair do transe em que estava. Louis não levanta então tenho certeza de que se Finn não o matou chegou muito perto disso.

-RAPIDO! CHAMEM A POLÍCIA! -Alguem grita bem alto.

Finn começa a empurrar as pessoas que o prendem contra a parede e sua cabeça se move de um lado para o outro enquanto ele grita por mim.

-Millie! Você está bem? -É Rose outra vez que aparece ao meu lado e ela se ajoelha bloqueando minha visão.

Tento empurra-la, mas não consigo. Ela coloca a mão em minha testa e dá um grito chamando por ajuda. Outras pessoas aparecem ao meu redor e uma delas me tira do chão nos braços tentando cobrir minha cabeça com uma espécie de casaco.

Quando sinto que estão me tirando do restaurante começo a me desesperar mais ainda e empurro o casaco para longe me debatendo contra o corpo grande que agora sei que é do segurança.

-ME SOLTA! FINN! FINN! -Grito de forma histérica batendo contra os ombros do segurança.

Tenho um último vislumbre da parte interna da sala do restaurante e vejo Finn ainda tentando se soltar das pessoas gritando por mim, mas a minha visão fica totalmente prejudicada quando flashes explodem na minha direção e o capuz volta a cobrir meu rosto.

Me levam para um carro e eu desabo no banco de trás com Rose ao meu lado segurando minha cabeça em seu colo enquanto diz que vai ficar tudo bem.

O carro arranca e eu começo a brevemente perder a consciência, o que em partes é bom, por que peço a Deus:

Que Louis realmente não teve coragem de expor minhas fotos, que Finn não apareceu e o agrediu bem na minha frente, que ele não vai ser preso, que minha carreira não vai acabar e peço principalmente para que eu acorde ainda no quarto do hotel ao lado dele na cama e que tudo isso não passe de um terrível pesadelo.


Notas Finais


Tiro porrada e bomba. Literalmente 😱

Até breve ♥️


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