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História The Chosen;; (Cellps). - Doubt.


Escrita por: yunawa

Capítulo 15 - Doubt.


- Felipe Zaghetti 🎯

— Que merda, poderia as ter gasto melhor.


Sorrio ao ouvir as palavras de Rafael e dou espaço para que o mesmo pudesse fazer o que quisesse com o cara ali no chão.


— Claro bebê, fique a vontade.


Seria uma grande satisfação ver o garoto se vingar, descontar toda a sua raiva, mas ele está fazendo certo, descontando sua raiva em alguém que lhe fez mal e não em uma pessoa inocente.


— Desconte o sofrimento que você passou nas mãos desse desgraçado.


- Rafael Lange 🎪

Me levanto com a faca em mãos. Não sabia como seria isso, ou como me sentiria, mas eu tinha medo, medo de sentir prazer em fazer isso e querer fazer outras vezes. Calma Rafael, você só vai descontar sua raiva em quem já te fez muito mal, apenas isso.


Aquele garoto jogado ao chão, estava com medo, eu conseguia ver isso em seu olhar. Nunca pensei que ele teria medo de mim. Me aproximo o suficiente e olho para o mesmo uma última vez, eu queria desfrutar desse momento.


Mas em um movimento único e que eu acho que ninguém esperava, eu lanço a faca em direção a sua barriga, assim, começando a fura-lo várias e várias vezes.


Seus gritos de dor eram algo que me fazia sorrir. Não era algo bom ver alguém morrendo, ainda mais alguém que você matou, mas sim, a pessoa que tanto te usou como brincando, sofrendo e pagando com a mesma moeda.


Quando estava cansado de fazer isso, apenas lanço a faca, em seu pescoço, o matando de vez. Apenas me sento ao lado do corpo morto, um pouco ofegante.


— É, acho que o trabalho está feito.


Digo, enquanto olho para o Felipe. Sua feição era indestrutível, não sabia explicar o que ela transmitia.


- Felipe Zaghetti 🎯

Não posso negar que aquela cena me trazia alegria. Ver alguém se vingando era tudo de bom, sem contar, que o Rafael estava aliviando seu ódio também e nunca mais esse desgraçado irá se meter na vida dele.


— Está muito bem feito.


O sangue escorria por todo o chão, ainda dava para recuperar um pouco, seria um desperdício não tomar um pouco daquilo. Me aproximo do corpo ali ao chão e vejo um lugar bom para conseguir morder, então acho um pequeno lugar no pescoço, não afetado pela faca, logo. Me aproximo dali e mordo, o sangue não é um dos melhores, mas me serve.


Depois de ter tomado o suficiente, me afasto do corpo e limpo meus lábios, logo olho para o Rafael a minha frente.


— Como foi descontar raiva em uma pessoa que você odiava?


- Rafael Lange 🎪

— Foi bom, realmente, não esperava que fosse tão bom assim. Eu sinto um alivio enorme.


E realmente, eu só estava falando a verdade. Agora eu sei que ninguém vai mexer comigo. Na verdade, algumas pessoas aqui da prisão só mexiam comigo porque ele mandava, mas agora, o mesmo não está mais entre nós.


— Como vamos fazer para se livrar desse corpo? O difícil é tira-lo daqui, porque nenhum policial vai dar falta dele.


Digo, fazendo um breve cafuné em seu cabelo. Ele era tão macio, poderia ficar o dia inteiro mexendo nele. E logo após, coloco minha mãe em sua bochecha, fazendo um breve carinho.


- Felipe Zaghetti 🎯

— Você precisa levar o café para os policiais, ou eles vão brigar com você. Vá levar o café, que eu dou um jeito nele, ok?


Sorrio de forma boba ao sentir o carinho do menor em meus fios e em meu rosto. Era muito bom, nem parecia que tínhamos acabado de matar alguém, mas, isso é como se fosse um ato de legítima defesa.


O carinho de Rafael me acalmava, me trazia uma paz inexplicável, na verdade, a presença dele já me trazia uma paz muito boa. É como se ele literalmente me controlasse, enfim, preciso pensar onde esconder esse corpo.


— Acho que sei onde esconder, bom, logo que eu conseguir esconder, eu limpo tudo isso aqui também.


- Rafael Lange 🎪

— Tudo bem. Realmente, eu estou atrasado.


Me levanto com um pouco de pressa e arrumo o resto das coisas. Claro, eu não iria chamar alguém para me ajudar a levar toda essa comida, até porque, tem um corpo morto dentro da cozinha. Então, decido fazer outra coisa.


Pego um carrinho que havia ali, aqueles de rodinhas e afins, para colocar comida. Coloco tudo o que tinha preparado ali, de modo meio rápido, pois não podia me atrasar mais.


— Quando eu abrir a porta e sair, você fecha ela rápido, porque sempre está passando alguém por aqui.


Digo e ele assenti, então, saio daquele cómodo e começo a andar pelos corredores, em direção a sala que me foi dita para ir. Quando chego lá, bato na porta e sou recebido por um dos policiais.


— Bom dia, Rafael. Pode entrar e servir a comida, o cheio está maravilhoso. — Ele sorri e eu retrubuo


Pelo menos, os policiais daqui são bem simpáticos - com alguns, claro. Cumprimento todos e sirvo a comida, em um por um, para não errar nada


- Felipe Zaghetti 🎯

Me levanto do chão e ajeito a minha roupa. Seria difícil esconder um corpo desses, ainda mais de dia em uma prisão onde tem muitas pessoas passando de lá pra cá nos corredores. Eu poderia o esconder na cozinha mesmo ou dar algum de jeito de o "camuflar" enquanto passo pelos corredores.


Assenti após o Rafael pedir para fechar a porta rapidamente e logo que o mesmo saiu, fui correndo fechar a porta.


— Puta que pariu, como que vou passar com isso pelo corredor?


Essa era minha maior dúvida. Olho de canto a canto naquela cozinha, para ver se tinha algo que pudesse me ajudar a esconder, tive uma ideia.


— Acho que isso vai servir



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