História The Chosen One - Part Two - Chapter Four.

Point of View Annelise

Charles Somers tem sido um grande aliado por mais que o mesmo insista em negar, o ciúme de Justin diminuiu bastante depois de eu lhe garantir que jamais teria algo entre mim e Charles.

Lia e Chris estão numa fase boa e ela aparenta ter esquecido Peter embora sua confusão em relação a morte dele esteja estampada em sua face, Charles insiste em dizer que ele está vivo e posso notar a insegurança de Chris.

Nada do grande mal ou de qualquer outra coisa… isso é o que eu digo para eles, mas admito que sinto coisas estranhas. É como se todo o meu poder aumentasse a cada dia e Charles notou isso; é assim como eu, preferiu não contar nada.

— Tem algo errado.. eu sinto isso. — disse para Chaz que sorriu.

— O escolhido sente quando ele está próximo; quando o grande momento está próximo de chegar. — disse e eu bufei.

— Não sei se estou pronta, mesmo com tanto tempo de treino.. não sinto segurança alguma em relação a isso tudo. — admiti e Chaz soltou um longo suspiro.

— Eu sei como se sente, até o escolhido do grande mal assa por isso mas de uma forma mais sombria e interna. — sorriu fraco.

— Espero que tudo isso não resulte na perda de alguém..

— Isso sempre terá perdas Annelise.. não adianta fugir.

Point of View Hanna

Sentir os braços de Parker ao meu redor me transmitiam segurança.. muita segurança, mas nem mesmo ele podia me acalmar sobre o assunto do dia.

O grande mal quer os seus escolhidos; e o pior não é isso.. ele tem decisões.. escolhas… e elas podem não nos incluir.

Teresa estava ao lado de Ryan e Peter estava ao lado dos dois.

Notamos uma névoa negra invadir o salão e se aproximou de Caios e pela primeira vez eu fiquei realmente surpresa.

As veias de Caios se sobresaltaram, seus olhos negros se tornaram vermelhos e um sorriso sombrio se destacou em seu rosto.

— É sempre bom ter aliados tão dispostos. — a voz me causou arrepios, imagino que ninguém naquele salão tinha visto ou ouvido o grande mal, já  que suas expressões eram assustadas.

— Por que essas expressões? Nunca viram um demônio de verdade? — assim que Caios/grande mal deu um passo, nós recuamos dois e isso o fez sorrir da situação.

— Porque está aqui? — Teresa perguntou e ele a olhou.

— Oh, uma escolhida… uma pena não ter sido digna de me enfrentar. — respondeu com um certo desdém e eu segurei a risada.

— E você? Hanna, não é? — se virou para mim e eu assenti um pouco receosa. — seria muito bom ter um escolhido com os poderes dos cinco… muito bom mesmo. — observou e eu respirei fundo.

Os planos dele não parecia envolver os cinco separadamente e isso me dá medo, afinal, ele vai escolher um para possuir todos esses poderes…

(...)

Os meses se passaram de forma rápida, quase que de forma imperceptível e Caios ou grande mal, nunca sei como chamá-lo, tem nos treinado dia apos dia, noite após noite sem descanso algum.

Ele diz que quer a perfeição, o escolhido precisa ter a perfeição para a batalha, tem ser digno de todo o poder e da honra de batalha contra a maior escolhida da luz; e Teresa não tem gostado disso, afinal, ele não a considerou digna de lutar contra ele é isso a irrita extremamente.

— Garota? — senti sua mão gélida em meu queixo — eu quero foco aqui, não quero saber de pensamentos ou qualquer coisa diferente do que está acontecendo aqui, estamos entendidos? — sua voz me causa arrepios cada vez que o escuto.

— Sim senhor. — disse com a voz falha e eu soltou meu queixo com certa violência.

Desejo muito fazê-lo se contorcer de dor até que implore para que eu pare.

Nem pense nisso, você sabe que não seria do jeito que você pensa.

Bufei ao ouvir Peter em minha mente, o olhei e ele retribuiu o olhar com um certo conforto. Todos estávamos incomodados com a presença dele, com toda aquela soberania, ele fez de Caios um nada…

Os treinos deixaram de ser tão cansativos e finalmente notamos que ele estava decidido em relação ao escolhido é isso nos assustava, eu podia jogar que Teresa tinha grande certeza sobre tudo e muitas dúvidas ao mesmo tempo.

O que acontecerá com os outros? Morrerão? Participarão da batalha?  

— Ele precisa de testemunhas para o grande momento; quem não for o escolhido dele, deve ser a plateia para o grande momento. — Parker respondeu minha pergunta e eu sorri.

 Era bom ter alguém como ele por perto.

— Plateia ou não.. quero muito saber o que vai acontecer depois de tanto tempo de espera. — Teresa disse e nos suspiramos.

— Você não é a única. — sorrimos.

Enquanto sorriamos, notamos o ambiente se tornar pesado.. ele estava ali. Seu sorriso sombrio e seus olhos vermelhos nos fitavam e se divertiam com nossas expressões.

— Venham! Já tomei a minha decisão e quero os cinco comigo. — ordenou e nós o seguimos sem dizer nada.

Ele se pôs ao centro do salão e ele estava gostando do suspense, estava mesmo.

Parker entrelaçou sua mão a minha e eu sorri fraco para ele.

— Teresa… não te achei digna antes e continuo não te acha do digna o suficiente para lutar contra ela; você se tornou sentimental demais para um demônio.

— Senhor eu.. — ele fez um sinal para que ela se calasse e a mesma bufou.

— Ryan.. um poder tão incrível e tão pouco desenvolvido. — o mesmo o olhou confuso. — você poderia se igualar a mim se não tivesse perdido tanto tempo de sua vida no lado errado.

— As pessoas fazem escolhas erradas. — falou e Ele sorriu.

— Exatamente, escolhas muito erradas. — se virou para Peter. — assim como os outros, fez a escolha errada… perdeu tempo demais não lado dos que jamais exploraram seu verdadeiro potencial e...

— Me tornei um dos seus e avancei mais do que qualquer um aqui. — Peter o interrompeu o mesmo o olhou.

— Se deixou ser morto pela garota. — o cortou e sorriu para Parker. — você se diz mais experiente do que o jovem Parker? — perguntou e Peter olhou para ele. — esse vapor.. poderia ter sido o meu escolhido no momento da primeira batalha.. mas nem sequer o usou.. por pura incompetência.. ou por ouro medo de machucar os seus?

— Imaginei que não seria necessário usar; tínhamos a vitoria em nossas mãos.

— Imaginou? Um demônio jamais imagina. Vocês jamais tiveram a vitoria em suas mãos, nem mesmo o seu líder planejava uma batalha como aquela.. eu precisei intervir para que não tivesse um final vergonhoso. — falou um pouco alto e eu senti o ar faltar em meu corpo, droga!

— Interviu a morte da garota.. não considerou Ryan digno mesmo que ele tivesse a garota nas mãos.

— Você realmente não percebeu o que aconteceria? — perguntou e Teresa se manteve firme. — tudo bem, eu conto. Ryan seria derrubado por Justin e a garota se colocaria encima de seu corpo e arrancaria sua cabeça como se arranca a cabeça de um boneco… — a expressão de Ryan mudou totalmente, assim como a de Teresa.

— Pode estar nos manipulando apenas para não admitir que errou. — Peter disse e Ele olhou irritado.  

— EU TENHO CARA DE QUEM COMETE ERROS? — gritou e eu senti um no se formar em minha garganta. — Hanna… a minha favorita.

— Favorita? Isso é piada. A garota chegou agora, nem sequer lutou direkyk. — Teresa disse e ele se virou para ela.

— Ela possui coragem, atitude, raiva e dor dentro de si.. ela pode derrotar a todos com os poderes dos quatro sem ao menos cansar.

— Isso é ridículo. — Peter falou incrédulo e eu me forcei a olhar para Ele.

Eu era a sua escolhida. Eu lutaria contra Annelise; eu poderia desestruturá-la usando tudo o que vivemos.

— E então? — sua voz Mendez estremecer e acordar do transe

— Estou pronta senhor.