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História The Circus Fairy Tail - Cap. 7 - Seven


Escrita por: Lilocah2

Notas do Autor


Rapaz..

Aproveitem!

Capítulo 8 - Cap. 7 - Seven


Estava chocada, era realmente ele! A máscara era a mesma de cinco anos atrás. Preta com desenhos em vermelho e laranja que destacam o olhar do dono, percebi que usava maquiagem onde estava com as laterais do rosto pintada em uma linha que parecia surgir do canto do seus olhos até o queixo representando lágrimas. Seus trajes não eram extravagantes, usava um terno preto sem manga que estava aberto revelando uma camisa social  de botões – parecia ser de seda – tendo os três primeiros botões abertos, mostrando parte do peitoral e usava uma calça preta folgada. Em seus pés um sapato social e em seus pulsos os mesmos braceletes de antes. 

O vi olhar para meus pais seguindo seu olhar até minhas primas e por fim eu, nos entreolhamos até ele desviar com um olhar divertido. Apertei o braço da cadeira em que estava nervosa.  

Da proxima vez em que no encontrarmos, – falou o mascarado – espero que seja no circo em que trabalho. – riu enquanto ajeitava a bolsa em seu ombro. 

———

Eu nem sei de vou a esse circo caso ele passe pelo meu reino. – ralhou para o rapaz que a olhou arqueando a sobrancelha.

Que seja, – a loira o olhou descrente. – se isso ocorrer e você me ver, e se lembrar de mim, – aproximou-se achando divertido o rosto da loira avermelhar-se. – me abrace e diga o que quiser no momento. – se afastou e virou-se de costas a princesa. – Até outro dia Lucy, foi ótimo te conhecer.

———

Ir até ele, abraçar.. 

– Lucy? 

– Hm? – olhei para quem me chamava. – Algo errado? 

– Eu que pergunto. – minha prima me olhava de soslaio. – Aconteceu algo? – Sorano apontou para minha mão – Está apertando a cadeira a um bom tempo e veja, seus dedos estão brancos! 

– Não é nada. – soltei a cadeira botando minhas mãos sob meu colo. – Só lembrei de algo. 

– Tudo bem então. – desviou seu olhar para o centro do circo. – Parece que vai começar. 

– Sim. 

Observei quando o mascarado fez um sinal e então as luzes ao redor se apagaram, restando apenas uma que iluminava duas silhuetas que estavam em cima de uma plataforma. 

Haviam quatro plataformas, uma em cada canto que sustentavam cordas que no seu limite se cruzavam formando um X. Na direita estava Yukino e na outra ponta Evergreen; elas começaram a caminhar fazendo movimentos que davam aflição aos espectadores que estavam prontos para fechar os olhos caso uma caísse. Era calmo o modo como elas andaram até o limite das cordas e ficarem frente a frente e ergueram os braços e se comprimentaram enquanto riam passaram de uma corda para outra e calmamente chegaram na plataforma. Ao chegarem a única luz apagou de vez e então uma música soou pela tenda do circo e do teto caiu dois panos que em cada um tinha uma mulher. Lucy procurou pelas mulheres de mais cedo e não as achou. 

– Nossa! Elas são lindas! – falou Angel vendo as duas garotas enroscarem-se nos panos. 

– Sim. – murmurou novamente olhando para Salamander que conversava com uma mulher de fios azuis, desviou o olhar. 

Elas se enrolavam e se soltavam como se fossem cair afligindo o público novamente, ao ver o olhar apreensivo na plateia Ana olhou para Mary que lhe devolveu o olhar e piscou. Deslizando com graciosidade no tecido, mais tarde era possível ver três silhuetas surgirem no meio da plateia; Cat, Kagura e Bisca. Elas se destacavam pela roupa que brilhava em cores vivas além dos bambolês que carregavam estarem constantemente trocando de cor, se locomoviam enquanto os balançavam pelo corpo sem os deixar cair. 

Não sabiam se olhavam para as três que divertiam-se balançando os bambolês ou para as duas que brincavam com os tecidos nas alturas. Demorou mais dois minutos e as luzes apagaram novamente e as mulheres sumiram nas sombras, tudo estava quieto até ouvirem um rugido que estremeceu os mais próximo do palco e só foi possível ver de onde veio o rugido quando a tenda iluminou-se e era claro a vista de um leão e uma mulher albina de cabelo branco, Mirajane. Ela não tinha nada em mãos e acariciava o felino, seu rosto estava maquiado, tal maquiagem que fez todos se arrepiarem, ela estava parecia um demônio! A áurea que a mulher emanava era assustadora e ela passou a caminhar enquanto era seguida pelo felino e era possível ouvir-se um grito que vinha da lateral onde Lucy se encontrava, o motivo do grito era um ruivo – Erik – que tinha seu olho com uma cicatriz e enrolado ao seu pescoço uma cobra que os olhava atenta e em seus braços uma venenosa que fazia questão de mostrar suas presas. Quem gritou foi um homem que assustou-se ao ver mais duas o seguir escada abaixo e uma delas era uma extremamente venenosa que vive na região. Mirajane rapidamente o olhou e ele assentiu abaixando o braço deixando a cobra segui-lo junto das outras, e assim que chegou próximo ao homem que gritara estalou os dedos e as cobras dividiram-se passando por baixo dos pés das pessoas, onde as mais corajosas passavam as mãos acariciando-as enquanto outros erguiam os pés para deixá-las passar. 

O leão grunhiu e albina sorriu ao ver as crianças sorrirem enquanto falavam o quanto era bonito. 

– Eu nem chego perto de uma pássaro imagina de um tigre! – Angel exclamou fazendo os mais próximos rirem. 

Mirajane então jogou uma carne pro alto e o leão a pegou e gargalhou perante os aplausos, ela e o felino curvaram a cabeça assim como Erik que pegou todas as cobras e sumiu enquanto a albina retirava-se do local. Seguido dela vieram dois homens que quebravam coisas nos punhos ou na cabeça fazendo os espectadores mostrarem uma careta para o quanto aquilo devia doer. E assim a noite seguiu com os mágicos Gray e Juvia, os truques que o moreno fazia eram belíssimos além de sua assistente que os agraciou com sua beleza. E finalmente Titânia deu as caras enquanto jogava as facas na plataforma onde um azulado estava preso; riram bastante com os palhaços Jet e Droy e depois deles vieram Romeu e Charlie, que apresentavam no ar e por último vestindo uma calça branca folgada e claramente sendo Salamander uma vez que estava mascarado. 

Ele segurou três tochas e fazia manobras com elas e parecia brincar quando as jogou para o alto e deu um mortal para trás pegando-as perfeitamente. Após consumir o álcool assoprou em direção às tochas e realmente parecia que ele cuspia fogo. Brincou, mas até jogá-las novamente no ar e pegou o microfone que fora jogado para si. 

Obrigado por virem – levantou a cabeça – e por nos assistirem! 

As tochas cairam atrás de si e apagaram devido a areia que havia no chão e todos os que se apresentaram reuniram-se e curvaram-se. Eles logo voltaram para atrás das cortinas vermelhas e antes de ir também, Natsu olhou em direção a Lucy. 

>] ⋯

  Lucy levantou-se o que chamou a atenção de seu pai e antes que ele lhe perguntasse falou: 

– Vou falar com alguém. – olhou em direção ao palco e observou o mascarado tirar algumas fotos com o público. – Não se preocupe, caso eu demore, irei até a praça onde ficam alguns guardas noturnos e peço que me levem para casa. 

– Certo. – sabia que a filha ainda estava chateada com o evento de mais cedo por isso permitiu que ela saísse. 

Cuidadosamente saiu dali e foi até os bastidores e por todo o caminho sorria para as pessoas que a retribuíam com um aceno. Olhou para Salamander que se despedia e se retirava indo em direção aos trailers – onde todos dormiam –. 

Me abrace.. E dia o que quiser dizer no momento. 

Olhou para os lados nervosa, esgueirando-se em direção ao mesmo local que o mascarado foi e demorou a achar o trailer – que estava exatamente como há 5 anos. Soltou um riso soprado ao parar frente a ele, vermelho com um dragão desenhado, e sem demora bateu na porta metálica. 

– Entre. – a voz saiu abafada e Lucy não conteve o sorriso ao ouvi-la. – Está aberta. 

E assim fez, ao fechar a porta o olhou e viu que a capa de antes não estava mais em seu corpo e ele parecia procurar algo. 

– Erza você viu minha camisa? A mais simples. – vasculhou na gaveta de uma cômoda. – Não to achando ela. 

– Erza? – soou confusa ao sentir certa familiaridade com o nome e o rosado travou ao ouvir a loira.

– Você poderia.. Me dar essa máscara em cima do sofá? – falou de costas. 

  A loira pegou a máscara e o entregou e achou engraçado a forma como ele a pegou, totalmente às cegas, sem virar-se pondo-a no rosto, colocando o chapéu e vestiu a camisa branca de botões que estava jogada na cômoda. 

– Por que botou o chapéu? – sentou-se no sofá antes citado. – Já vi você sem ele. 

– Eu gosto de botar chapéus. – sem falar que você me viu por falha minha. – E o que faz aqui, princesa? 

– Não me chame assim, é vergonhoso! – ralhou. – E o seu desejo se cumpriu. – desviou o olhar ao vê-lo virar-se. 

– Meu desejo? – puxou uma cadeira perto da mesa onde comia e se sentou. Lucy virou seu rosto de encontro ao do mascado. 

– Você havia me dito, que, da próxima vez que nos encontrarmos e caso eu fosse no seu circo.. 

– Para você me abraçar e dizer algo? – a vou assentir. 

– Isso, por um momento achei que tivesse mesmo esquecido. – levantou e bufou ao sentir o olhar confuso do mascarado. – Levanta. – precisou erguer os olhos uma vez que o mesmo era mais alto que si uns centímetros. – Eu sentia sua falta ok? – o abraçou. – Espero que não vá embora do nada como fez daquela vez. – sorriu ao sentir os braços do mascarado ao redor de si e aproveitando a proximidade afundou seu rosto no peitoral do mesmo.

– Desculpe. 

>] 

Pode parecer estranho e confuso, mas o mascarado e a loira se conheciam a bastante tempo, ou melhor, há cinco anos. 

O Salamander estava tirando umas férias do circo e tinha seus recém 15 anos. Férias que duraram duas semanas e foi lá onde conheceu a loira fujona. Espera, fujona? Sim, ela havia fugido de onde parecia ter uma grande festa ocorrendo que reunia todas as famílias reais que foram convidadas e, ela no tédio, fugiu. O que não foi uma grande ideia, pois fora perseguida por ladrões e o rosado estava ali perto caminhando quando sentiu algo chocar-se contra si. 

– Me ajuda! – falava desesperada. – E-Estão atrás de mim! 

– E o que isso me envolve, senhorita? – olhou para trás da loira e viu homens correrem em sua direção. – Como posso saber que isso não é uma atuação de um grupo de ladrões onde acudo uma pobre moça que ao ajudá-la ela me dá uma coronhada, eu demaio, me sequestram e vendem meus órgãos em troca? 

– Eu te dou isso! – apontou os brincos de pedra lilás em suas orelhas. – Vê? Eles são de diamante! Eu juro! – apertou a camisa do desconhecido. 

Sorrindo a pegou pela mão e correu, desviando de várias pessoas que surgiam no caminho até chegarem em uma casa. Olhou para os lados e suspirou ao estarem sozinhos, haviam despistado os ladrões, ofegante procurou pela chave em seu bolso direito frontal e ao sentir a mesma puxou para fora e destrancou a porta. 

– Vamos entrando, não repare muito ok? Sou um cidadão humilde. – sorriu para a loira que o olhou irritada porém entrou na casa. 

– Aqui. – tirou os brincos da orelha e estendeu para o "seu salvador". – Não vai pegar? – estranhou ao ver que o mascarado fechava a porta e se estirava no sofá cansado. 

– Pode ficar, não tem como usá-los mesmo. – riu. 

– Sinceramente, – os colocou de volta. – porque raios eu fui perseguida?! – se sentou ao lado do mascarado. 

– Você é idiota? – a olhou de canto. – Olha o jeito como está vestida, praticamente está gritando "Olhem, eu sou uma princesa!" – ajeitou o chapéu. 

– Calado! 

– Eu te salvei, tenho direito. – observou seu rosto, delicado e feroz por alguma razão. Os olhos castanhos como chocolate, sua maquiagem borrada por conta da corrida e seus lábios antes pintados em um tom de rosa claro estavam quase apagados. O vestido verde parecia ajustar-se ao seu corpo  junto das mangas que iam se soltando até o cotovelo e por fim saltos de cor branca com pequenas pedras. – Ei, qual o seu nome? 

– Lucy. – respondeu e o observou também, a máscara preta detalhada em vermelho e laranja, que se estendia até a lateral de seu rosto poupando o nariz e os lábios, que destacava seus olhos ônix, um calção jeans até o joelho cinza e uma camisa de manga longa vermelha e em seus pés uma chinela branca.

– Lucy? – sorriu levemente e a loira não pôde evitar olhar. – Combina com você.

– Obrigada. – desviou o olhar. – E o seu? 

– Meu? Hm. – a olhou de canto novamente. – Salamander. 

– Esse é realmente o seu nome? – tentou não rir. – Por que se for tenho dó de você. 

– Não é o verdadeiro, meus pais são loucos porém não a esse ponto. 

– Então qual é o verdadeiro? 

– Não posso falar. – viu a loira empurrar-se ao seu lado. – Desculpe Lucy. 

– Hm, é uma pena não saber. 

– Quem eram? Aqueles homens atrás de você? – desconversou. 

– Eu já falei, ladrões! 

– Então estava realmente sendo perseguida. – falou sem se importar com o olhar incrédulo da loira. – Me perdoe mas os ladrões estão muito criativos ultimamente. 

 Ficaram em silêncio até Lucy falar novamente. 

– Sabe, onde eu moro, – olhou para a janela a sua esquerda e atentou-se às estrelas. – eu sou muito importante. – o mascarado segurou a risada ao que a loira estava tentando puxar assunto, assentiu concordando com o que dizia. – E as vezes isso me sufoca, porém eu aguento a pressão mas hoje foi difícil. 

– Eu também era importante, um troféu de ouro. – olhou para o teto. – Eles me paparicavam por conta de eu ser o único a possuir o que eles queriam, e ao ter aquilo que desejavam eles pudessem me controlar como quisessem. – lembrou-se de algumas coisas. – A pressão era muito grande e eu não aguentei e fugi de lá, devo me envergonhar já que eu nem sequer lutei contra, mas sabe? Eu me sinto leve e livre de tudo aquilo. 

– E os seus pais? 

– Não sei, eles não me interessam. – a loira o olhou por um tempo. – Ah, por que estou te falando isso? Nem te conheço. 

– Tem razão, você é um estranho. 

– Sim, um estranho. – cruzou os braços desviando o olhar. 

Depois daquele dia passaram a se encontrar, claro, por insistência da loira. Mas passou rápido e para Lucy foram as melhores duas semanas que viveu e o mascarado concordava apesar de não admitir. Antes de partir disse as palavras que Lucy guardava até hoje. 

>] 

– Quem é Erza? 

– Ah, – olhou para baixo. – minha colega de trailer. – apontou para a esquerda. – Ela mora do lado. 

– Achei parecido com o da irmã de um amigo meu. – comentou. 

– Amigo? 

– De infância. – o rosado concordou. – Chamávamos ele de Tsuna o que ele não gostava nem um pouco. – riu nostálgica. 

– Ele estava no circo? Não os vi com vocês. 

– Ele não estava, a última vez que o vi foi há 12 anos. – mordeu o lábio. – Ele faz muita falta, me pergunto onde ele está. 

– Eu também. – sussurrou. 



Notas Finais


E foi.

Não sei se a parte das apresentações foi algo bom, por que sinto que nem extraí 100% do que eu realmente queria escrever ksksks


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