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História The Clash 2 - The Distance, The Overcoming and The Change - Pais e Filhos


Escrita por: TakaishiTakeru

Notas do Autor


Capitulo bem curto com a narrativa da Lucy

Capítulo 9 - Pais e Filhos


Fomos todos chamados à delegacia. Assim que chegamos, nos colocaram para sentar nos bancos de espera. — Isso é um absurdo, eu não entendo como isso tudo chegou a isso. E que droga de provas que eles têm contra o Robert?

 

— Lucy. — meu pai me chama.

 

   Ele vem a meu encontro. Meus pais, os pais do Max, e também os pais de Jeff estão aqui, até mesmo Jéssica.

 

— O que está acontecendo? — meu pai pergunta.

— Não sei. — resposto confusa. — Prenderam o Robert, estão acusando ele de ter nos sequestrado ano passado.

— Aquele garoto esquisito? — Yan interrompe. — Impossível, eu estava com ele àquela noite.

— É verdade. — Jeff diz aliviado. — Pai pelo amor de Deus, fala isso pra eles, tira o Robert daqui.

 

   Yan e minha mãe vão até os policiais.

 

— Lucy Evans. — um policial me chama.

 

   Sou encaminhada para interrogatório, meu pai e nosso advogado me acompanham.

 

— Isso é realmente necessário? — meu pai pergunta. — O homem lá fora diz que estava com o garoto no dia do sequestro, isso não é mais...

 

   O policial joga algumas fotos em cima da mesa.

 

— O que é isso? — pergunto confusa.

— O rapaz a levou até esse lugar, você provavelmente não se lembra pois foi atingida na cabeça por...

— Você bebeu? — pergunto irritada.

— Lucy... — meu advogado me faz parar.

— Isso é ridículo. — continuo.

 

   As fotos mostram Robert e eu chegando na estação abandonada, e em uma das fotos mostra ele segurando uma barra de ferro.

 

— Por que acham que ele me atacou? — pergunto. — Vocês são realmente péssimos profissionais.

— Lucy. — meu pai murmura.

— Isso ridículo, pai. — digo irritada. — Isso não quer dizer nada. Quer saber o que aconteceu aquele dia? Eu estava sendo ameaçada por alguém, eu não sabia quem, eu fui até aquele lugar porque fiquei sabendo que quem me ameaçava estava lá, o Robert foi para me proteger, ele pegou aquela barra de ferro para me salvar...

— Eu sei que deve ser traumático...

— Para de colocar coisas na minha cabeça. — grito levantando. — O Robert levou um tiro por mim, ele salvou a mim e ao Max, essas acusações são completamente sem fundamento. Se quer tanto alguém sentado aqui falando sobre isso, que tal chamar a Jéssica Johnson.

— Lucy chega. — meu pai me segura.

 — Acabamos por aqui. — o policial diz.

 

   Saímos da pequena sala.

 

— Que historia é essa de Jéssica? — meu pai pergunta.

— Ela me dá nos nervos, ela me odeia, odeia todo mundo, não vê que isso é coisa dela. — digo.

— Lucy eu não quero que se meta nessa história. — ele diz voltando para a ala de esperas.

 

   Voltamos. Minha mãe e Yan ainda não voltaram.

 

— Lucy você... — Patrick vem até mim.

 

   Dou-lhe um tapa na cara, deixando todos surpresos.

 

— E isso foi por? — ele pergunta surpreso.

— Você tirou aquelas fotos. — acuso irritada. — Você estava lá quando eu fui sequestrada, confessa.

 

   Paul agarra Patrick pelos braços e o encara.

 

— Responda. — ele diz.

— Deixe o menino, Paul. — Jéssica intervém.

— Você deve se achar muito esperta não é Jéssica? — pergunto. — Mas você precisa entender que eu sou mais... Você usou o Patrick para arrumar aquelas provas contra o Max e o Jeff, você o fez me seguir aquele dia... Inacreditável.

— Isso é patético. — ela diz. — Está me acusando sem provas.

— Você devia ficar aqui dentro para sempre. — Jeff diz irritado.

— Jéssica você passou dos limites. — Paul diz irritado. — Usar uma criança por vingança.

— Eu não preciso ficar aqui para ouvir isso. — ela diz saindo.

— Vão deixar ela sair assim? — Michelle pergunta.

— Deixa. — falo. — Mesmo que a acusássemos não temos como provar nada.

— Nós vamos conversar. — Paul diz a Patrick.

 

   Os minutos começam a passar... Até que finalmente Yan e minha voltam com o advogado, e junto a eles... Robert.

 

— Graças a Deus. — o abraço.

— Vamos embora. — Suzy diz me chamando.

— Você vai ficar em nossa casa até sua irmã voltar. — Yan diz.

— Obrigado, obrigado por tudo. — ele agradece ainda assustado.

 

   Achei que depois de tudo isso finalmente iriamos para casa e tentar esquecer o dia tenso de hoje, porém Paul Miller resolveu fazer uma intervenção, ele simplesmente convocou Jeff, Max e eu para alguma coisa em sua casa. — Agora... Para convidar até mesmo o Jeff e seu pai, alguma coisa muito séria vem por ai, e tenho quase certeza que isso tem nome e sobrenome, Jéssica Johnson.

 

(...)

 

   Chegamos à mansão Miller tem pouco mais de trinta minutos, Max, Jeff e eu estamos sentados em um sofá, Paul, Michelle, Yan e meus pais estão em pé em nossa frente.

 

— Estou confuso. — Max diz. — O que exatamente está acontecendo aqui?

— Achei que você tinha dito que não queria que eu viesse mais a sua casa. — Jeff debocha.

 

   Yan, o pai de Jeff, está realmente muito desconfortável, já perdi a conta de quantas vezes ele já andou de um lado para o outro da sala.

 

— Lucy durante o interrogatório você disse que isso era culpa da Jéssica. — meu pai diz.

 

   Max e Jeff olham confusos para mim.

 

— Oh! Então é isso. — digo sem graça.

— Nós sabemos que Jéssica não é a melhor das pessoas. — Michelle diz. — Desculpe Jeff.

— Não se desculpe. — ele diz. — Aquela lá faltou pouco me jogar em um contêiner dentro do rio só para me afastar do Max.

 

   Paul revira os olhos, desconfortável, e noto que até mesmo Max e Yan se sentiram envergonhados.

 

— Quando vocês três foram para Nova York mais alguma coisa aconteceu. — Paul continua. — Algo que faz com que sempre que aconteça alguma coisa, vocês e seus amigos estejam envolvidos.

— Azar, talvez. — Jeff murmura.

— Não estou brincando. — Paul grita enfurecido. — Você tem que se sentir muito grato de ainda estar andando livremente por ai, não pense que eu esqueci que você ajudou a armar toda aquela confusão do sequestro.

— E voltamos ao ponto onde eu volto a ser o culpado. — Jeff diz. — Quer saber de uma coisa? Se alguém é culpado de alguma coisa aqui é você.

— Estou ouvindo.

— Se não fosse por você milhares de pessoas ainda estariam com seus empregos, e uma gangue não teria que ser formada para reivindicar o que eram deles por direito. Se não tivesse colocado meu pai na merda e nos jogado naquele buraco em que vivemos, eu não precisaria ter que me meter com aquela gente, e provavelmente eu nem ira saber da existência do seu filho, o que seria um grande alívio para você e para minha querida mãe. — Jeff grita o enfrentando.

— Parem vocês dois. — Max se coloca entre eles. — É como dissemos antes, acusar um ao outro a essa altura não vai ajudar em nada. Temos que focar no que é realmente importante aqui.

— Eu ainda não acredito que a Jéssica tenha feito aquilo com aquele garoto. — Yan parece surpreso. — O acusar de sequestro. Por quê?

— Jéssica têm mais coisas a esconder do que imaginam. — minha mãe diz encarando Paul. — Eu sempre avisei que aquela mulher era perigosa, agora ela esta vivendo na nossa rua, sendo uma ameaça para os nossos filhos.

— O que? — meu pai pergunta confuso. — Como assim uma ameaça?

— Lucy, você contou para sua mãe? — Jeff pergunta franzindo a testa.

— Não. — respondo.

 

   Minha mãe sabe de alguma coisa. — Eu sempre soube disso, mas o que ela sabe sobre a Jéssica?

 

— Lucy não me disse nada. — ela responde. — Pense um pouco Leonard. Quando o Max foi mandado para o colégio interno, Jéssica estava armando com aquele cara estranho, aquele do sotaque engraçado.

— O britânico. — Michelle diz. — Eu lembro que naquela época vocês até brigaram. — a mãe do Max se dirige a Yan.

 

   Esse tal britânico poderia ser o verdadeiro pai da Jenny?

 

— Por que estamos falando da Jéssica? — Max parece ainda mais confuso.

— Porque ainda acredito que aquela mulher seja a verdadeira mente por trás do nosso sequestro. — Paul revela. — E de alguma forma, vocês sabem de alguma coisa.

— E como eu saberia? — Max pergunta. — Não sei se você lembra, mas eu também fui sequestrado.

— Sim, mas no mesmo dia do sequestro você foi tentar nos alertar de alguma coisa, você sabia do sequestro da Lucy antes de todo mundo. — Paul parece acusa-lo de alguma coisa.

— Só estamos tentando entender. — Michelle diz. — Desde que os sequestradores fugiram vocês tem agido estranho.

— E nós soubemos do que aconteceu no baile de primavera. — Suzy revela.

 

   Como?

 

— Vocês não precisam ter medo. — Michelle continua. — Vocês estão sendo ameaçados? Vocês fizeram alguma coisa?

 

   Max balança a cabeça em negação. Jeff me olha como se estivesse me dizendo para não dizer nada, mas eu estou em um beco sem saída. — Nossos pais sabem mais sobre a Jéssica do que nós, e se ela for realmente a pessoa que está nos ameaçando, talvez o que eles saibam possa nos ajudar a acabar com isso.

 

— Eles não vão dizer nada. — Yan fala. — Jovens são assim... Nós éramos assim, lembra? Antes de você me trair e me jogar fora como um animal, nós três, você, Leonard e eu, éramos quase irmãos.  — ele diz para Paul.

— É meio difícil de acreditar. — Jeff diz.

— A questão aqui é outra. — Paul muda de assunto.

— Que saber? Chega. — Jeff se levanta. — Eu vou embora, eu não tenho que ficar aqui ouvindo essas coisas. Nós três não temos nada a ver com a Jéssica ou com aqueles bandidos, se eles estão atrás de nós deve ser pelos erros que vocês cometeram no passado.

— Então somos os culpados agora? — Leonard pergunta. — Isso é ridículo.

— Nem tanto na verdade. — Max também se levanta. — Pai, Leonard... O Jeff está certo, se o que fizeram no passado esta interferindo nas ações deles agora, não somos nós que deveríamos estar sofrendo desse ataque de perguntas, mas sim vocês... Vocês conviveram com a Jéssica, vocês fizeram da vida de todo mundo um inferno... E me desculpa, mas é bem provável que por sua culpa nós estejamos em perigo agora.

 

   Max e Jeff têm razão. Isso envolve muito mais do que uma vingança pela prisão da Gangue dos Trilhos, nossos pais também são alvos, e aposto que eles sabem mais do que realmente querem nos contar.

 

— Os meninos não estão errados. — Yan concorda.

— Sou obrigada a concordar. — minha mãe diz para surpresa do meu pai. — Se isso tudo está acontecendo à culpa é de vocês, e vocês sabem o quanto que eu avisei para não confiarem na Jéssica, mas ninguém nunca me deu ouvidos. Como era mesmo que você dizia Paul, quando eu falava que tinha alguma coisa errada com a Jéssica? Ah! Você é só um chefe de cozinha que não entende nada de negócios.

 

   Por que minha mãe está agindo assim?

 

— Não é para isso Suzy. — Paul diz.

— Claro que não, nunca é. — ela diz. — E agora graças a sua arrogância nossos filhos estão correndo perigo, você realmente não se sente nem um pouco culpado por isso?

— Meu pai nunca vai admitir algo assim. — Max se intromete. — Uma coisa que aprendi desde que voltei do colégio interno é que o silencio diz mais que qualquer palavra, seu silencio apenas afirma que você sabe que isso é culpa sua. — Max sai da sala.

— Vamos embora. — minha mãe me puxa pelo braço.

 

   Okay... Alguém me explica o que aconteceu aqui, porque eu não entendi nada.

 

   — Eu realmente achei que assim que chegássemos em casa teríamos outra conversa, na verdade houve outra conversa, apenas não fui incluída. — Passei o resto da noite terminando um trabalho da escola, e ao mesmo tempo preocupada. Se Jéssica tinha isso para usar contra o Robert, o que mais ela pode ter para usar contra todos nós?

 

 

   Nosso domingo foi um tanto esquisito. Os avós do Max simplesmente nos convocaram para uma tarde amistosa. — De acordo com eles, eu preciso melhorar meu relacionamento com o Patrick... Oi? — Tarde amistosa essa que ele nem deu as caras, e também pouco me importa o que esteja acontecendo com aquele garoto.

 

(...)

 

   E novamente segunda, hoje é nove de março, e além de um dia cansativo pela frente na escola, ainda tenho uma sessão de fotos marcada para a hora do intervalo.

 

— Oi. — Jacob me aborda assim que entro na escola.

— Err... Oi, eu acho.

 

   Por que ele está falando comigo?

 

— Você é muito amiga do Max, e eu meio que afastei desde que voltei do Brasil...

— Desculpa querido... Não me importa. — digo acelerando o passo.

 

   Desde quando virei santa e não percebi?

 

   Sarah! — Vejo Sarah mexendo em seu armário, e por mais que não me agrade ficar puxando conversa com ela...

 

— Onde você estava ontem? — pergunto assustando-a.

 

   Ela fecha o armário e começa a andar.

 

— Bom dia para você também, Lucy. — ela diz.

— Eu estou falando sério. — digo indo atrás dela. — Você sabia que o Robert foi preso?

— Claro que eu sei todo mundo já sabe. — ela confirma. — Desculpa tá legal? — Sarah finalmente para de andar. — Eu devia ter avisado que não dava para eu ir.

— Não é só isso. — digo. — Você esta esquisita assim desde o dia do baile

— E como você quer que eu esteja? — ela pergunta. — Tem uma gangue querendo vir atrás de mim sabe lá Deus por que. — ela diz em sussurros. — Eu não sou como vocês, eu não sou rica, eu não tenho uma família que possa me proteger se alguma coisa acontecer comigo como vocês tem... Eu preciso pensar em mim e na minha família antes de agir como um detetive que eu não sou.

— E você acha que se escondendo vai adiantar alguma coisa? — pergunto. — Eles vieram atrás do Robert sem piedade.

— Eu já tomei minha decisão. — ela diz. — Me esqueçam... Esqueça que eu estava naquela foto, eu não vou me meter mais nessa história.

 

   Okay... Se eu já não gostava dela, agora só está pior...

 

— Lucy.

 

   Patrick aparece de repente. — Como ele ainda tem a cara de pau de vir falar comigo?

 

— Não me de as costas.  — ele diz me puxando.

 

   Os outros alunos ficam nos olhando. — Ótimo... Agora todos vão achar que eu tenho algo com ele... Eu mereço.

 

— Para de ficar me puxando desse jeito. — reclamo. — O que você quer? Tirar uma foto minha para mandar pra Jéssica, só para ela ficar sabendo que eu cheguei à escola?

— Me escuta. — ele diz em sussurros. — Eu tirei aquelas fotos e mandei para ela faz muito tempo, isso foi antes do dossiê.

— E você estava na cidade todo esse tempo. Fazendo o que?

— Eu, eu estava...

— Você estava nos vigiando. — digo assustada. — Você é doente, é maluco...

— Droga Lucy, todo mundo erra.

— Você não errou Patrick você nos vendeu para aquela mulher, e agora ela está ameaçando até nossos pais.

— E o que você quer que eu faça? — ele pergunta. — Eu já falei, quer que eu me ajoelhe e peça perdão.

— Não tem perdão o que fez. — digo me aproximando dele. — Só me diz uma coisa...

 

   Eu me sinto tão estupida por estar pensando nisso.

 

— O que você diz sentir por mim é real? O tempo que passamos juntos no baile foi real? Ou só mais um jogo seu.

— Eu gosto de você, de verdade. — ele diz. — Você é a única coisa verdadeira que...

— Me esquece, Patrick. — viro de costas para ele. — É melhor você se afastar de todos nós.


Notas Finais


Até mais...


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