1. Spirit Fanfics >
  2. The Conjuring >
  3. T01E05 - Oppression

História The Conjuring - T01E05 - Oppression


Escrita por: PatrickLima65

Capítulo 5 - T01E05 - Oppression


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E05 - Oppression

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1957|

Fazia cinco meses que a família Montgomery havia se mudado para a Avenida Ocean número 112. Eles queriam viver em um bairro tranquilo, e queriam poder criar suas filhas Sarah e Jessica. A família já tinha passado por várias manifestações de fantasmas na casa, porém não queriam sair de lá, porque haviam investido tudo o que tinham na casa. Tudo isso durou até uma noite, em que os espíritos da casa resolveram se manifestar juntos.

─ Eu não vou deixar você sair Sarah, não interessa se é aniversario da sua amiga ─ Disse Lily Montgomery, mãe de Sarah.

─ Mãe, eu não quero ficar aqui nesta casa! ─ Retrucou Sarah.

─ Eu já falei, nós não vamos nos mudar, o padre vem amanhã e tudo vai ficar bem! ─ Disse Lily.

Jessica, a filha mais nova, estava olhando o lago pela janela da sala, e viu que havia pessoas saindo de dentro do lago e indo em direção à sua casa enquanto Sarah e sua mãe brigavam.

─ Mamãe, tem gente lá fora! ─ Disse Jessica com medo.

Lily se aproximou da janela para olhar e viu que aquela multidão estava se aproximando cada vez mais de sua casa.

─ Ai meu deus, Sarah chama seu pai! E Jessica, feche todas as portas ─ Disse Lily nervosa fechando a janela.

Alguns segundos depois, Ben, o pai das meninas, desceu rapidamente para ver o que estava acontecendo.

─ O que houve? ─ Perguntou Ben.

─ Tem uma multidão lá fora, acho que eles vão invadir a casa! ─ Disse Lily abraçada com Sarah e Jessica.

Ben olhou pela janela, e viu todas aquelas pessoas indo até a casa.

─ O que faremos? Estamos cercados! ─ Disse Lily.

─ Vamos para o sótão! ─ Disse Ben.

De repente, a energia da casa foi cortada, e todos ficaram no escuro. E na hora em que eles estavam  subindo as escadas para ir ao sótão, alguns punhos começaram a quebrar a o piso da escada, e a agarrar os pés das meninas. Elas começaram a se desesperar, e Lily e Ben as puxaram, e depois correram até a escada do sótão.

─ Tem alguém vindo? ─ Perguntou Ben enquanto puxava a escada do sótão.

─ Não ─ Respondeu Lily.

Assim que a escada do sótão desceu, Sarah e Jessica subiram primeiro, e logo assim que Lily e Ben iam subir, umas pessoas vestindo trajes antigos apareceram e os puxaram.

─ NÃO! ─ Gritou Jessica ao ver sua mãe sendo puxada.

─ Vamos Jessica, vem logo! ─ Disse Sarah puxando Jessica e fechando a escada do sótão antes que as pessoas subissem.

Quando Sarah puxou a escada, fechando o sótão, tudo ficou escuro, então ela começou a procurar uma lanterna no escuro. Quando achou, ela a ligou, e percebeu que sua irmã estava paralisada. De repente, sua irmã se quebrou ao meio, se contorcendo no chão. Foi a pior coisa que Sarah havia visto em sua vida. Ela começou a gritar e correu até o canto do Sótão para se esconder. Mas mal ela sabia que não podia se esconder da escuridão.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1975|

|DÉCIMO NONO DIA|

Era de madrugada. E um barulho no andar debaixo acordou Kathy. Ela se levantou da cama, achou que fosse as crianças brincando de madrugada. Quando chegou a sala de estar, viu alguém sentado na poltrona que estava virada para a pequena televisão que eles tinham.

─ Daniel? É você? ─ Perguntou Kathy se aproximando da poltrona.

De repente, Christopher apareceu do lado de Kathy e a assustou.

─ Ai meu deus, o que você está fazendo fora cama a essa hora? ─ Perguntou Kathy a Christopher.

Christopher não a respondia, então Kathy percebeu que ele estava sonâmbulo.

─ Vem querido, vamos voltar para cama! ─ Disse Kathy o levando.

Kathy olhou para a poltrona novamente, e não havia mais ninguém lá. Assim que eles iam subir as escadas, todos os quadros da família que estavam pendurados na parede da escada, despencaram no chão, quebrando todos e fazendo um barulho altíssimo.

─ AHH! GEORGE! ─ Gritou Kathy assustada.

George desceu rapidamente, e acalmou Kathy. Quanto mais tempo eles ficavam na casa, mais Kathy queria ir embora. Na manhã seguinte, George limpou o vidro dos quadros que ficaram na escada, e disse a Kathy que precisava ir à Boston a trabalho.

─ Você vai trabalhar? Eu não quero ficar sozinha aqui, George! ─ Disse Kathy aflita.

─ Eu sei, acalme-se! É só por um dia, não vou demorar Kathy! ─ Disse George sentado em sua cama com Kathy.

─ Eu não quero mais morar aqui George, eu não quero! ─ Disse Kathy chorando abraçando George.

─ Me escute, eu vou à Boston, e quando eu voltar nós decidimos o que vamos fazer, ok? ─ Disse George.

─ Eu não quero ficar sozinha aqui! ─ Disse Kathy.

─ Eu sei, eu chamei a Candice, ela está vindo! ─ Disse George.

Logo assim que Candice chegou com o carro de seu namorado, George se despediu de Kathy, e foi para Boston. Candice entrou na casa, e foi até a cozinha onde encontrou Kathy fazendo o almoço.

─ Agora você cozinha? ─ Perguntou Candice ironicamente.

─ O que você quer dizer com isso? ─ Perguntou Kathy cortando a cenoura.

─ Por favor, Kathy, sem brigas! ─ Disse Candice.

─ Me desculpe, só estou estressada! ─ Desculpou-se Kathy.

─ Tudo bem, vocês estão passando por um momento difícil! ─ Disse Candice.

─ Você está bem? ─ Perguntou Kathy.

─ Sim, o acidente não foi nada demais! Não precisa se preocupar comigo ─ Respondeu Candice.

─ Você pode olhar as crianças lá em cima para mim, por favor? ─ Perguntou Kathy.

─ É claro! ─ Respondeu Candice indo até o andar de cima.

|MONROE, CONNECTICUT|

Ed e Lorraine Warren estavam dando uma palestra na universidade sobre o exorcismo. Eles contaram sobre alguns casos em que foi necessário o exorcismo, e explicaram como tudo funcionava.

─ Como já dissemos aqui, nós não somos autorizados a realizar os exorcismos, precisamos de um sacerdote e da permissão do Vaticano! ─ Disse Ed.

─ Bom, geralmente eu não fico durante o exorcismo, isso porque caso eu fique, a minha clarividência fica mais vulnerável, então para evitar problemas eu não assisto ao exorcismo ─ Contou Lorraine.

─ Durante todo o exorcismo eu auxilio o padre e o sacerdote, para que nada ocorra como não deve. Muitos exorcismos acabam de uma forma trágica, por falta de conhecimento ou organização! ─ Disse Ed.

Quando Lorraine ia começar a falar, ela desmaiou na frente de toda a plateia! Ed correu para socorrê-la, e pediu ajuda. Alguns seguranças anunciaram o encerramento da palestra, e Lorraine foi levada para um camarim atrás do palco.

─ Lorraine? Meu amor? Chamem a ambulância! ─ Disse Ed nervoso tentando sentir a pulsação de Lorraine.

─ Ela ainda está respirando? ─ Perguntou um dos funcionários da universidade.

─ Sim! ─ Respondeu Ed.

De repente, Lorraine acordou como se estivesse ficado sem ar por muito tempo. Seu nariz começou a sangrar, e Ed ficou desesperado.

─ Lorraine? O que aconteceu? ─ Perguntou Ed nervoso.

─ Eu tive uma visão! ─ Disse Lorraine ofegante.

─ O que você viu? ─ Perguntou Ed.

─ A família do meu sonho, a casa, fica em Amityville, e eles precisam de ajuda! Algo maligno quer destruir aquela família Ed! ─ Disse Lorraine tremendo.

|BOSTON, MASSACHUSETTES|

George havia chegado a Boston, mas não estava lá a trabalho. Ele foi visitar Lee Harris. Lee lhe disse que iria fazer um aborto, mas queria fazer aquilo com George por perto. Mas na verdade, ela só queria passar um tempo com o George. Lee acendeu sua lareira, e estava colocando vinho nas taças para os dois beberem.

─ Obrigado George! ─ Disse Lee sentando-se no sofá ao lado de George e entregando a taça a ele.

─ De nada ─ Respondeu George pegando a taça.

─ Só até acabar! ─ Disse Lee olhando para George.

─ Eu entendo, é o mínimo que eu posso fazer ─ Disse George tomando um gole do vinho.

─ Eu já superei você, mas o que diz sobre mim? Quero dizer, eu transei com o marido da minha melhor amiga, não quero mais ser essa pessoa. Tudo o que eu preciso agora é do seu apoio ─ Disse Lee o encarando.

─ E você tem! ─ Disse George.

─ Quando eu penso em deitar naquela mesa amanhã de manhã, é tão triste! Nosso bebê... Não era para ser assim! ─ Disse Lee.

George respirou fundo, e ergueu sua taça.

─ Um brinde, Lee! Por sabermos tratar essa situação com delicadeza e maturidade ─ Disse George batendo sua taça com a de Lee.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND|

Já era de noite, e Candice estava jogando com as crianças na sala de estar um jogo de tabuleiro. Enquanto Kathy foi tomar banho no banheiro do segundo andar. Kathy entrou no banheiro, e prendeu seus cabelos em frente ao espelho. Tirou seus sapatos, e assim que abriu a cortina da banheira, um homem com uma machado que estava lá  tentou atingi-la, mas Kathy desviou rapidamente.

─ AAH! CANDICE! ─ Gritou Kathy correndo para fora do banheiro.

Kathy correu até o corredor, e caiu no chão. Candice chegou ao andar de cima rapidamente.

─ O que aconteceu? ─ Perguntou Candice ajudando Kathy a se levantar.

─ Tem alguém na casa! Ligue para a emergência, eu vou pegar as crianças! ─ Disse Kathy.

─ Ok! ─ Respondeu Candice prestes a descer as escadas.

Assim que Candice ia descer as escadas, o homem com o machado apareceu por trás dela e encravou o machado em suas costas, espirrando sangue no rosto de Kathy e fazendo com que Candice caísse escada a baixo. Kathy gritou, e se encolheu no canto do corredor e fechou seus olhos com medo do homem. Alguns segundos depois, Kathy abriu seus olhos e o homem havia sumido. Ela se levantou, e desceu a escadas, e seus filhos estavam no pé da escada olhando Candice inconsciente.

─ Mãe, o que aconteceu aí em cima? ─ Perguntou Daniel assustado.

─ Tem alguém na casa, precisamos nos esconder e ligar para a emergência! ─ Disse Kathy se abaixado para checar o pulso de Candice.

Kathy pôs dois dedos no pescoço de Candice para checar seu batimento e constatou que Candice ainda estava viva.

─ Ela ainda está viva, preciso chamar a ambulância! ─ Disse Kathy nervosa.

Kathy se levantou e correu até o corredor que dava para a cozinha, onde ficava o único telefone da casa. Quando chegou lá, deu de cara com duas meninas paradas na cozinha segurando uma faca.

─ Quem são vocês? O que estão fazendo na minha casa? ─ Perguntou Kathy em voz alta sem saber o que fazer.

As meninas começaram a andar na direção de Kathy com a faca, e ela com medo, correu para a sala de estar onde estavam as crianças.

─ Precisamos sair daqui! Agora! ─ Gritou Kathy.

Kathy pegou as crianças, e abriu a porta da casa para sair, mas assim que abriu, havia um homem e uma mulher lá, com uma marca de tiro na cabeça. Não havia saída, eles estavam cercados, então Kathy abraçou seus filhos e gritou.

─ NOS DEIXEM EM PAZ! ─ Gritou Kathy.

Logo assim que Kathy abriu os olhos, eles haviam desaparecido. Não havia mais ninguém na casa. Kathy fechou a porta de sua casa, e foi ver como Candice estava.

─ Candice? Consegue me ouvir? Eu vou ligar para a emergência, vai focar tudo bem! ─ Disse Kathy tentando acordar Candice.

Candice abriu os olhos, e estava com muita dor em suas costas. Não conseguia se levantar sozinha, então Kathy a ajudou.

─ Eu vou chamar ambulância, vai ficar tudo bem! ─ Disse Kathy.

─ Não, me leve para o quarto, não chame ambulância! ─ Disse Candice gemendo de dor.

─ Candice, você precisa de um hospital! ─ Disse Kathy a segurando.

─ Não! Me leve lá para cima! ─ Repetiu Candice.

Nervosa e sem pensar muito, Kathy com a ajuda de Daniel e Christopher levou Candice até o quarto de hospedes da casa, onde ela iria dormir, e a pôs na cama.

─ Você está sangrando, o que faremos? ─ Perguntou Kathy chorando.

─ Na minha bolsa, eu trouxe algumas coisas para fazer curativos! ─ Disse Candice.

Missy foi até a bolsa de Candice e pegou tudo o que precisava para elas limparem o corte e enfaixarem.

─ Eu não aguentaria ficar mais um dia no hospital, me mantarem lá por três dias com arranhões, imagine com isso! ─ Disse Candice tirando sua blusa para Kathy limpar o corte.

─ George chegará amanhã, nós vamos sair o mais rápido possível daqui! ─ Disse Kathy chorando.

Depois de tudo o que passaram naquela noite, Kathy e as crianças dormiram todos juntos no quarto de Candice. Eles se sentiam mais seguro se todos ficassem juntos. Kathy estava aterrorizada, quase não conseguiu dormir a noite, sempre que fechava os olhos via aquelas pessoas, prontas para matar ela e sua família.

|BOSTON, MASSACHUSETTES|

Na manha seguinte, George e Lee estavam na clínica onde iriam realizar o aborto. Eles estavam sentados na recepção esperando a vez de Lee, enquanto ela respondia um questionário. Lee percebeu que George estava um pouco aflito, então pôs suas mãos na coxa de George.

─ Eu tô bem, é sério! É o melhor para nós dois ─ Disse Lee tentando acalmá-lo.

─ Lee, eu sinto muito, eu queria poder dar um jeito! ─ Disse George se desculpando.

─ Eu queria tanto você lá comigo ─ Disse Lee.

─ Lee Harris? É a sua vez! Está pronta? ─ Perguntou a médica se aproximando dos dois.

─ Até daqui a pouco! ─ Despediu-se Lee.

─ Eu vou esperar aqui ─ Respondeu George.

Lee se levantou, entregou a ficha para a médica e a acompanhou até a sala da cirurgia. George ficou esperando por Lee, porém um sentimento estranho o dizia para voltar para casa o mais rápido possível. George levantou da sala de espera, e deixou Lee na clínica, voltando para Amityville.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND|

Já era de tarde, e Kathy, Candice e as crianças haviam acabado de almoçar. Candice estava conseguindo andar, mas ainda estava com muita dor em suas costas. Após o almoço, Kathy deixou as crianças com Candice, e foi à igreja visitar o padre Callaway com o carro de Candice.

Quando Kathy chegou à igreja, ela estava nervosa e eufórica. As freiras tentaram fazer com que ela se se acalmasse, mas ela só se acalmou mesmo quando entrou na sala do padre Callaway.

─ Kathy Lutz? ─ Perguntou o padre.

─ Sim, sou eu! ─ Respondeu Kathy sentando-se à mesa do padre.

─ O que aconteceu? Você parece pálida ─ Comentou o padre.

─ É a minha casa, tem alguma coisa do mal na minha casa ─ Disse Kathy nervosa.

─ O que aconteceu lá? ─ Perguntou o padre.

─ Pessoas tentaram me matar! Você precisa me ajudar padre, eu não tenho a quem recorrer ─ Explicou Kathy.

─ Bom, nessas circunstâncias, só há uma coisa a se fazer! Nós precisamos divulgar o seu caso, para que chegue aos ouvidos de demonólogos, ou coisas do tipo! Se sua casa está realmente precisando de um exorcismo, precisamos fazer com que o vaticano aprove! ─ Explicou o padre.

─ E como eu posso divulgar? ─ Perguntou Kathy.

─ Com a ajuda de um repórter! Ele pode ia até a casa, conversar com vocês, e procurar os demonólogos! ─ Explicou o padre.

─ Onde eu irei conseguir um repórter que acredite? ─ Perguntou Kathy confusa.

─ Há muitos, Senhora Lutz! Eu mandarei um o mais rápido possível até sua casa, tudo vai ficar bem ─ Disse padre tentando acalmá-la.

Enquanto isso, Candice estava assistindo televisão na sala com as crianças e começou a ouvir barulhos na cozinha. Candice levantou do sofá, e foi até a cozinha, e no caminho encontrou a porta do porão aberta. Candice olhou para a escada do porão, e não viu nada, assim que se virou para fechar a porta, um enxame de moscas a atacou, fazendo com que ela rolasse escada a baixo do porão.

As crianças ouviram os barulhos, e foram até lá para verem o que havia acontecido. Quando elas chegaram lá, a porta do porão bateu com toda a força, causando um alto barulho e os assustando.

─ Tia Candice? ─ Chamou Daniel se aproximando da porta. ─ Tai Candice? ─ 

Daniel abriu a porta do porão e viu Candice no final da escada. Ela não conseguia se levantar, parecia que havia quebrado alguma coisa. Daniel com medo, ligou para a emergência, que chegou lá com uma ambulância alguns minutos depois e tirou Candice do porão, colocando-a na ambulância.

Kathy chegou a sua casa antes da ambulância sair de lá, e quando viu a ambulância ficou preocupada, saindo do carro correndo.

─ Crianças o que aconteceu? Vocês estão bem? ─ Perguntou Kathy nervosa.

─ Sim, estamos ─ Respondeu Christopher.

─ A tia Candice caiu da escada do porão, eu acho que ela se machucou feio! ─ Explicou Daniel.

─ Ai meu deus! ─ Exclamou Kathy com medo do que aconteceu com Candice.

De repente, George chegou com seu carro, e quando viu a ambulância, assim como Kathy, se desesperou e correu para ver o que tinha acontecido.

─ George! Ainda bem que você chegou! ─ Exclamou Kathy abraçando George chorando.

─ O que aconteceu aqui? ─ Perguntou George.

─ Foi a Candice, ela sofreu o acidente! Nós temos que sair dessa casa ─ Disse Kathy chorando.

George conversou com os médicos que vieram buscar Candice que a levaram para o hospital da cidade. Kathy, George e as crianças entraram na casa, e enquanto as crianças estavam em seus quartos, Kathy e George discutiram no quarto deles.

─ Nós temos que sair daqui, temos que sair AGORA! ─ Gritou Kathy andando em círculos.

─ O que aconteceu aqui Kathy? Eu saio por um dia e minha irmã vai parar no hospital ─ Disse George.

─ Foi a casa! Sua irmã foi atacada, eu fui atacada! ─ Disse Kathy com as mãos na cabeça.

─ Você tem que parar com isso Kathy! ─ Disse George ficando com raiva.

─ O quê? Do que você está falando? ─ Perguntou Kathy assustada.

─ Você não pode fugir dos problemas Kathy! ─ Disse George.

─ George, nós temos que arrumar as malas e ir! ─ Disse Kathy.

─ Desde quando você ficou tão idiota? Tudo o que temos é essa casa, tudo! ─ Perguntou George olhando Kathy com um olhar maligno.

─ Mas eu não estou preocupado com o nosso dinheiro! ─ Disse Kathy.

─ O nosso dinheiro? ─ Perguntou George.

─ George, nós estamos tão distantes, não está vendo isso? Se ficarmos aqui, vamos ter uma casa de família, só que NÃO VAMOS TER UMA FAMÍLIA! ─ Gritou Kathy.

─ Você precisa descansar Kathy, você está muito estressada ─ Disse George.

─ Se você não acredita em mim, veja você mesmo! Um repórter virá aqui, ele vai investigar a casa ─ Disse Kathy logo em seguida saindo do quarto.

Kathy estava sem cabeça para fazer qualquer coisa. Estava com medo de perder seus filhos para as assombrações na casa. O máximo que podia fazer era esperar a visita do repórter. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...