1. Spirit Fanfics >
  2. The Conjuring >
  3. T01E08 - The Night of The Murders

História The Conjuring - T01E08 - The Night of The Murders


Escrita por: PatrickLima65

Capítulo 8 - T01E08 - The Night of The Murders


Fanfic / Fanfiction The Conjuring - T01E08 - The Night of The Murders

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1700|

Dorothy nunca havia visto um desmembramento antes, e muito menos alguém sendo decapitado. Ela depois daquilo ficou com medo, pois não sabia no que havia se metido. Dorothy correu para o quarto de John no andar de cima, e arrumou suas coisas, para ir embora o mais rápido possível daquela casa.

Alguns minutos depois, John entrou no quarto, pegando Dorothy de surpresa, fazendo com que ela se assustasse de medo enquanto arrumava suas coisas.

─ Aonde você vai? ─ Perguntou John ao entrar no quarto.

─ Eu... Eu vou indo, eu tenho que ir ─ Gaguejou Dorothy nervosa.

─ Eu pensei que você fosse ficar mais um pouco ─ Disse John se aproximando de Dorothy.

─ Eu tenho uns quadros para vender ainda, eu volto assim que eu puder ─ Disse Dorothy prestes a sair do quarto agitadamente.

Antes de Dorothy sair do quarto, John a agarrou pelo braço com força, pois sabia que ela não ia embora porque tinha um compromisso.

─ Tem certeza? Porque eu acho que você está mentindo ─ Disse John segurando Dorothy.

Dorothy começou a tremer, e pegou com sua outra mão um pote que estava em cima da mesa de John e o atingiu no rosto com ele. Assim que John caiu no chão, Dorothy correu desesperada para sair da casa. Ela desceu as escadas correndo e ao chegar à porta principal da casa percebeu que ela estava trancada.

Dorothy começou a bater na porta na esperança de alguém abri-la antes que John chegasse lá, mas já era tarde. John a atingiu com um castiçal, fazendo com Dorothy demasiasse.

Um tempo depois Dorothy acordou em um lugar frio. Ela estava quase sem roupa, e percebeu que estava em uma espécie de cela. Dorothy levantou-se do chão, e começou a gritar por ajuda, e então John apareceu com um dos seus servos.

─ Por favor, me tire daqui, eu não fiz por mal, por favor, John ─ Implorou Dorothy para John tirá-la de lá.

─ Corte-a, eu quero o sangue dela! ─ Ordenou John ao servo que estava ao seu lado.

O servo entrou na cela de Dorothy com um facão em uma de suas mãos, e ela começou a gritar sem parar.

─ Cale a boca vadia imunda! ─ Disse John ao dar um tapa no rosto de Dorothy.

O servo prendeu Dorothy por correntes, e a cortou na perna para tirar seu sangue. Quando o pote estava cheio, John pegou o pote e foi até seu quarto, e sentou em frente ao seu espelho, e começou a passar em seu rosto o sangue de Dorothy.

|AMITYVILLE, LONG ISLAND – 1975|

|VIGÉSIMO QUARTO DIA|

Era de manhã, e como combinado, Ed, Lorraine e Marvin haviam chegado à casa dos Lutz, e perceberam que eles estavam ainda mais apreensivos e nervosos para que aquele pesadelo que estavam vivendo acabasse de vez.

─ Nós descobrimos muitas coisas sobre sua casa Sra. Lutz, e acho que podemos resolver o problema de vocês ─ Disse Ed sentando-se à mesa da cozinha junto a Lorraine, Kathy e George.

─ Nos conte! ─ Disse Kathy.

─ A casa foi construída em 1700 por John Ketchum, ele era de uma família rica, e construiu a casa aqui em Long Island por ser bem afastado da cidade ─ Contou Lorraine mostrando fotos.

─ Ele era um feiticeiro, e parece que construiu uma espécie de prisão de tortura para seus servos ─ Disse Ed.

Kathy e George se olharam, pois sabiam agora o que era aquele lugar que estava escondido por trás das paredes no porão. Saber o que realmente era só tornou tudo mais estranho ainda.

─ Bom, pelo o que sabemos é que John aprisionou uma mulher que morava na cidade vendendo quadros em uma de suas celas, e ela conseguiu fugir, e contou a todos o que ele fazia lá ─ Contou Lorraine.

─ Depois disso, uma multidão de pessoas foi até a sua casa, e junto com seus servos queimaram ele na fogueira do lado de fora da casa! ─ Disse Ed.

─ Nós estamos contando isso exatamente, porque acreditamos que a entidade maligna que esteja assombrando a sua família seja a dele, porque há muitas outras histórias horríveis nesta casa ─ Disse Lorraine.

Depois de conversarem, Kathy e George levaram Ed e Lorraine até o porão para mostrá-los o que eles haviam encontrado.

─ Eu estava aqui ontem à noite, e senti um cheiro ruim vindo detrás da parede! Eu a quebrei, e encontrei isso! ─ Disse George.

Ed e Lorraine se aproximaram, mas antes de Lorraine adentrar aquela sala escura, ela sentiu uma força muito forte e quase desmaiou.

─ Amor? Tá tudo bem? ─ Perguntou Ed ao segurar Lorraine.

Lorraine suspirou fundo e decidiu não entrar naquela sala de tortura.

─ Eu não vou entrar, não estou me sentindo bem! ─ Disse Lorraine se afastando.

─ Vocês já entraram? ─ Perguntou Ed a Kathy e George.

─ Só o George, eu não entrei! ─ Respondeu Kathy.

Ed adentrou na sala de tortura, e viu todas as celas. O cheiro de podre em que lá havia era muito forte, então não ficou por muito tempo, mas eles tinham quase certeza de que era a entidade de John Ketchum assombrando a família Lutz.

Um tempo depois, Lorraine reuniu todos na mesa de jantar da família. Ela queria ver se conseguia usar sua clarividência para entender o que estava acontecendo lá. Lorraine estava nervosa, pois nunca havia feito aquilo antes.

─ Fica calma, vai dar tudo certo! ─ Disse Ed ao lado de Lorraine tentando acalmá-la.

O repórter, Marvin estava em pé afastado da mesa, com a câmera ligada filmando tudo. Ele fechou as cortinas, e garantiu que apenas as luzes das velas iluminassem a sala.

─ Vamos começar ─ Disse Ed.

─ Eu quero que fiquem em silêncio, e fechem os olhos. Imaginem-se em um círculo de luz clara brilhante, vai protegê-los! ─ Disse Lorraine fechando os olhos em seguida.

Um pouco depois que todos fecharam os olhos, Lorraine abriu os seus, e não percebeu que não era mais dia. Ela podia ouvir o barulho da tempestade do lado de fora da casa, e todos que estavam na mesa estavam de olhos fechados e imóveis, como se estivessem paralisados.

Lorraine levantou da mesa, e seguiu as vozes que estava escutando. Ela subiu as escadas da casa, e entrou no quarto de Kathy e George. Mas quando entrou lá, havia uma mulher sentada na cama, com um homem deitado ao seu lado baleado.

─ O que você fez? O que foi que você fez? ─ Gritou a mulher para Lorraine.

De repente, uma arma apareceu nos braços de Lorraine, e vozes ordenavam-na a atirar. Lorraine atirou na mulher, e em seguida foi até o quarto ao lado, onde dormiam dois meninos. E a mando das vozes, atirou nos dois também.

Por último, Lorraine foi até o quarto da garotinha chamada Allison que estava escondida em seu closet com medo dos disparos. Lorraine abriu a porta do closet e viu Allison encolhida no canto do closet com medo e segurando seu ursinho de pelúcia preto.

─ Rony? O que houve? ─ Perguntou Alison assustada.

─ Eu te amo Allison ─ Respondeu Lorraine apontando a arma para a testa de Allison e disparando.

Quando terminou, Lorraine largou a carabina no chão, e tomou noção do que havia acabado de fazer. Lorraine se desesperou, e ouvia a voz de Ed a chamando. De repente, Lorraine acordou do que estava vendo.

─ Lorraine? Lorraine? ─ Gritou Ed acordando-a.

Lorraine estava desesperada e eufórica, e abraçou Ed chorando sem parar. Marvin abriu as cortinas, e ligou as luzes da sala.

─ Ed, eu não quero chegar mais perto do inferno do que isso! ─ Disse Lorraine ofegante.

Após ligarem as luzes, Kathy notou que faltava alguém lá entre eles.

─ Cadê a Missy? ─ Perguntou Kathy assustada. ─ Ela estava aqui com a gente, não estava? ─ Perguntou Kathy se levantando da cadeira.

Marvin abriu as portas da sala de jantar, e todos saíram da sala a procura de Missy. Eles procuraram em cada cômodo e canto da casa, e não a encontraram. Kathy estava ficando nervosa a cada minuto que se passava, pois estaca com medo de que algo ruim tivesse acontecido com Missy.

Enquanto eles ainda estavam a procurando, o telefone que ficava no corredor do andar inferior da casa começou a tocar. Kathy que estava mais próxima atendeu ao telefone, mas não havia ninguém na linha. Tudo o que ela ouvia eram ruídos altos, mas de repente Kathy começou a ouvir a voz de Missy do outro lado da linha.

─ Alô? Missy? Querida, você consegue me ouvir? ─ Perguntou Kathy chorando. ─ Missy onde você está? ─ Gritou Kathy.

De repente, o telefone ficou mudo, e Kathy já não ouvia mais nada do outro lado da linha. Ela colocou o telefone de volta no gancho, e começou a andar em círculos sem saber o que fazer.

─ Kathy, quem era? ─ Perguntou George.

─ Era a Missy, eu sei que era ela! ─ Dizia Kathy sem parar.

─ Você precisa se acalmar, nós vamos encontrá-la! ─ Disse George tentando acalmá-la.

De repente, todos começaram a ouvir batidas vindas de dentro da parede do corredor. As batidas eram altas, e em seguida viam os gritos de Missy junto com elas.

─ Ai meu deus, Missy? Nós vamos tirar você daí! ─ Disse Kathy com as mãos na parede.

George desceu para pegar seu machado no porão, enquanto Kathy estava falando com Missy que estava presa dentro da parede.

─ Filha, vai ficar tudo bem, você só precisa se afastar! ─ Disse Kathy.

George começou a quebrar a parede de madeira com seu machado, criando um buraco enorme nela, até que Missy conseguisse sair. Quando ela saiu, Kathy a abraçou tão forte que ela ficou com dificuldades de respirar.

─ Amor, o que aconteceu com você? ─ Perguntou Kathy a abraçando.

─ Foi a Allison mamãe, ela me chamou para brincar com ela ─ Respondeu Missy enquanto sua mãe a abraçava.

Depois do sumiço repentino de Missy, Kathy não queria mais envolver as crianças em tudo aquilo. Ed e Lorraine passaram toda à tarde na casa tentando filmar mais algumas coisas, mas nada acontecia.

─ Você acha que já temos o suficiente? ─ Perguntou Lorraine a Ed.

─ Não, nós vamos precisar de mais coisas se for para convencer o vaticano ─ Respondeu Ed enquanto via as gravações.

Lorraine percebeu que Kathy não estava aguentando mais tudo o que estava acontecendo, então foi até ela para conversar.

─ Eu sei que tudo isso possa ser muita coisa para você agora, mas nós estamos quase conseguindo o que precisamos, e tudo vai voltar ao normal ─ Disse Lorraine ao se sentar ao lado de Kathy.

─ Por que a Missy é a mais atacada? Eu não entendo! ─ Disse Kathy.

─ Sabe, às vezes as crianças têm uma conexão maior com essas coisas, eu era assim! ─ Disse Lorraine.

─ Está dizendo que ela é como você? ─ Perguntou Kathy.

─ Ela pode ser se quiser! ─ Respondeu Lorraine.

De repente, as câmeras começaram a ser acionadas por Christopher, que estava subindo as escadas. Kathy correu na direção de Christopher, mas Lorraine a segurou.

─ Você não pode ir lá! ─ Disse Lorraine.

─ Por que não? Ele que está acionando as câmeras? ─ Perguntou Kathy.

─ Não, tem alguém com ele! ─ Disse Ed.

Ed se aproxima de Christopher que havia parado de andar no meio da escada, mas foi arremessado para longe, assuntando todos que estavam ali.

─ Ed, você está bem? ─ Perguntou Lorraine se abaixando.

De repente, as luzes da casa começaram a piscar, e alguns crucifixos que foram postos pela casa começaram a cair das paredes, e George que estava ao lado de Kathy desmaiou de repente. 

─ Ai meu deus, George? ─ Disse Kathy se abaixando para ver se George estava bem.

─ Filmou isso? ─ Perguntou Lorraine a Marvin.

─ Sim, filmei tudo! ─ Respondeu Marvin.

─ Nós teremos que passar a noite aqui, Ed! ─ Disse Lorraine.

Depois que George acordou, Marvin desligou as câmeras, e Kathy cuidou de George, mas percebeu que depois do desmaio ele havia ficado estranho. Todos dormiram na sala de estar, onde se sentiam mais seguros.

Já de madrugada, George levantou do lado de Kathy, sorrateiramente, não acordando ninguém. Ele saiu da casa, e pegou sua caminhonete, e dirigiu do meio da noite até o hospital de Amityville onde sua irmã Candice estava internada.

Quando George chegou ao hospital, ele entrou pela porta da frente, e passou pela recepção sem se identificar.

─ Senhor, onde está indo? Não pode entrar aí! ─ Disse uma mulher da recepção que o seguiu até a porta do quarto de Candice.

George se virou e olhou no fundo dos olhos da recepcionista, que com medo voltou para a recepção. George entrou no quarto de hospital de Candice, e sentou-se ao lado dela que estava dormindo. Candice acordou e ao ver George começou a se desesperar.

─ Você deveria ter morrido naquele acidente de carro! ─ Disse George.

George puxou o travesseiro de trás da cabeça de Candice, e começou a sufocá-la, até ela parar de respirar para sempre.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...