1. Spirit Fanfics >
  2. The Cop - Baekhyun - EXO >
  3. Chinsun

História The Cop - Baekhyun - EXO - Chinsun


Escrita por: keepinghopes

Notas do Autor


The Cop passou de 210 favoritos e eu NUNCA imaginei que alguma fic minha chegaria a esse número. Fico muito feliz que vocês gostem de ler algo que eu escrevo, vou buscar melhorar cada vez mais e trazer algo de mais qualidade para vocês! Muito obrigada a cada pessoinha que acompanha não só essa, como também as outras estórias, vocês fazem meus diazinhos mais felizes (e espero que eu também faça o de vocês) 💖

Capítulo 14 - Chinsun


Baekhyun batia a ponta da caneta contra a mesa, de um modo ritmado. Seus olhos estavam fixos na tela do computador, mas ele não entendia uma palavra do que estava escrito ali, mesmo após reler as linhas mil vezes. Ele simplesmente não conseguia se concentrar, o que só piorava seu humor. Não gostava de deixar trabalho acumular e ver tudo o que ele ainda tinha para fazer começava a deixá-lo nervoso. Para ajudar, o dia estava parado, com casos pequenos que o capitão preferiu colocar os outros detetives. Baekhyun mordia o interior de sua bochecha, arqueando as sobrancelhas e bufando, ao mesmo tempo que mexia sua perna em um gesto ansioso. 

— Parece que a qualquer momento você vai entrar em combustão e explodir. - Jongdae falou, levemente preocupado com o estado do melhor amigo. Já fazia entorno de três dias que Baekhyun estava assim, o que claramente não era normal. — Eu não quero um pedaço do seu braço em cima da minha mesa. 

— E se for minha perna? 

— Até que pode ser. - Baekhyun riu fraco, negando com a cabeça. Jongdae puxou uma cadeira, se sentando ao lado da mesa dele. — Aconteceu alguma coisa?

— Não. - Disse simples, voltando a digitar qualquer coisa no computador.

— Eu vou ter que insistir quantas vezes até que você me chame de velha fofoqueira e conte o que está acontecendo? - Perguntou humorado, arqueando a sobrancelha. Baekhyun rolou os olhos.

— Não tem nada acontecendo, Jongdae. Por que você não vai trabalhar? Eu tenho uma pilha de coisas para terminar.

— Já entendi. - Disse, ignorando a fala de Baekhyun, que bufou.

— Entendeu o quê?

— É alguma coisa com a S/N.

— Não... - Rebateu, fazendo uma careta contrariada.

— Aham, tá bom. - Debochou, cruzando os braços. 

— Não sei sobre o que você está falando.

— Claro que não sabe, Baekhyun.

— Pois é.

— Você nunca fica nervoso quando o assunto é a S/N. Nem quando ela some, nem quando ela faz merda, não, não. Nunca vi você estressado por causa dela. - Jongdae ironizava, negando com a cabeça, sem se importar com o olhar irritado e incrédulo de Baekhyun. 

— Que merda eu preciso fazer para você sumir da minha frente? - Jongdae sorriu vitorioso.

— Me contar o que aconteceu, oras. Só quero ajudar.

— Você ajudaria se sumisse. - Resmungou e suspirou, sabendo que o amigo ficaria lhe enchendo o saco até saber de tudo. Consequentemente, Baekhyun contaria para ele, mas não estava a fim de falar sobre aquilo no momento, não que Jongdae se importasse. — Lembra a noite que nós saímos com todo o pessoal para ir comemorar? - O outro detetive assentiu. — Eu te deixei em casa e depois voltei para minha. - Baekhyun contava baixo, tomando cuidado para ninguém ouvir a conversa dos dois. — Quando cheguei, a S/N estava sentada no quintal e a gente conversou um pouco, até que eu tive a brilhante ideia de nós entrarmos na piscina. - Jongdae arregalou os olhos, ignorando a careta incerta de Baekhyun.

— Tá, não me diz que vocês fizeram o que eu acho que vocês fizeram. - Sussurrou, ainda perplexo.

— Depende o que você acha. - Disse óbvio.

— Vocês transaram na piscina? 

— Não! Claro que não. 

— Mas alguma coisa fizeram. - Baekhyun assentiu, passando as mãos com força pelo rosto. Não precisava se lembrar daquela noite agora, não enquanto estava no meio de seu trabalho. — Certo... Uau. - Jongdae franziu o cenho. — E depois?

— Depois ela simplesmente fugiu.

— A S/N? - Questionou, cético. Baekhyun assentiu. — A mesma mulher que fica dando em cima de você o tempo inteiro?

— Juro que estou mais confuso do que você. 

— E o que vocês conversaram depois?

— Nada. - Respondeu simples.

— Como assim "nada"?

— Fui atrás dela, mas ela se trancou no banheiro e não me respondeu. Acabei indo pro quarto e deixando ela. Quando acordei de madrugada, ela não estava em casa e não voltou até agora. - Suspirou derrotado, sem saber o que fazer e se realmente deveria fazer alguma coisa.

— E você não sabe onde ela está?

— Não. E todas as coisas dela continuam lá em casa. Ela não atende minhas ligações e nem responde minhas mensagens, a única diferença é que da outra vez que ela sumiu, ela ao menos atendeu a Yujin e agora, nem isso. 

— Hum... Posso perguntar uma coisa?

— O quê? - Jongdae respirou fundo antes de falar o que tinha em mente.

— Você está gostando dela, certo? - Baekhyun franziu o cenho, negando com a cabeça.

— Do que você está falando? É óbvio que não, seu idiota. Só porque eu me preocupo se ela está viva eu gosto dela? - Jongdae arqueou a sobrancelha, cruzando os braços enquanto se perguntava se seu amigo não queria admitir ou realmente estava sendo burro.

— Você desmarcou um encontro com a Chinsun para ficar assistindo filme com a S/N só porque ela estava de TPM e você quer que eu acredite que você só se importa se ela está viva ou não? - Baekhyun rolou os olhos, se arrependendo de ter contado aquilo para Jongdae.

— Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

— Você não fez nada quando soube que ela usa drogas e ainda quis esconder de mim. Era para ela ficar na sua casa só até arrumar um lugar para ficar e até agora ela não arrumou nem um emprego. Já faz meses, Baekhyun. Ela faz diversas merdas e você prefere resolver do que a mandar embora, só porque você quer que ela continue lá. - Baekhyun o encarava perplexo, sem ao menos perceber. — Quer continuar enganando a si mesmo? Ok, mas eu sei que você está gostando dela e toda essa situação está te deixando com um humor péssimo. Se ela deixou as coisas na sua casa, ela vai voltar e você pode tentar conversar com ela. - Jongdae suspirou. — Espero que vocês consigam se resolver. - Disse sincero, dando dois tapinhas nas costas de Baekhyun, de um modo encorajador. 

Jongdae se afastou, sem obrigar Baekhyun a lhe dar uma resposta, coisa que ele agradeceu mentalmente, já que nem sabia o que dizer. Ele grunhiu, batendo a cabeça contra o teclado, sem se importar se ficaria alguma marca em sua testa. Ficou assim, até que ouviu um pigarro, mas não se importou em olhar quem era.

— Você está estragando todo o documento. - A voz feminina falou, fazendo ele respirar fundo e levantar a cabeça. Olhou para a tela, vendo diversas letras aleatórias que já preenchiam páginas.

— O botão de apagar serve para alguma coisa. - Disse, tentando não soar rude e Chinsun riu fraco. 

— Eu pensei em nós sairmos hoje à noite. - Baekhyun comprimiu os lábios. Havia dado uma desculpa, sem contar que a dispensou naquela noite por causa de S/N. — No caso, você iria sair. Eu posso fazer um jantar na minha casa. - Ela ofereceu, sustentando um pequeno sorriso no rosto, tentando esconder a animação. Que outra coisa ele tinha para fazer, além de ficar esperando S/N resolver voltar? Nada.

— Por mim, tudo bem. 

— Apareça as oito horas. - Pediu e ele assentiu, forçando um fraco sorriso.

Estava sendo um babaca por usar Chinsun como uma distração? Provavelmente. Ele nunca falou que tinha algo sério com ela, mas não se sentia totalmente confortável em fazer aquilo. Nem conseguia entender o porquê se sentia assim, mas não conseguia evitar. Dependendo de como fosse o jantar, talvez ele colocasse um ponto final naquilo. Talvez. 

Quando finalmente chegou em casa, a mesma continuava em um profundo silêncio e Baekhyun sabia que estava sozinho. Ele subiu as escadas, parando na porta do outro quarto, vendo as coisas de S/N espalhadas pelo chão e cama, já que ela não se importava em organizar aquilo. O detetive suspirou, balançando a cabeça e indo se trancar no banheiro para tomar banho. 

(...)

Quando Baekhyun estacionou na frente do lugar, ele continuou parado dentro do carro, se perguntando que merda estava fazendo ali. Caso pensasse demais ele acabaria indo embora, o que seria idiota. Ficaria em casa fazendo o quê? Assistindo algum filme que ele nem prestaria atenção enquanto ficava martelando em sua mente a conversa que teve com Jongdae? Não. Poderia fazer sua noite ficar bem mais interessante, caso Chinsun quisesse, claro. 

Saindo do carro, caminhou até a casa bege com detalhes brancos, tocando a campainha e esperando. Não demorou mais que um minuto para ouvir passos apressados e logo a porta foi aberta, revelando a detetive que usava um vestido branco, cabelos soltos com cachos nas pontas e uma leve maquiagem. Não que ela não estivesse bonita, muito pelo contrário, mas Baekhyun não conseguia ficar completamente impressionado. Chinsun depositou um beijo no canto dos lábios dele, dando espaço para ele entrar. 

— Eu trouxe vinho. - Ele avisou, balançando a garrafa e ela sorriu.

— Vou pegar as taças. - Ela sumiu pela porta, que Baekhyun julgou ser a cozinha, e ele depositou a garrafa em cima da mesa de centro. 

Colocando as mãos no bolso da calça, ele analisou ao redor. A sala era decorada em tons claros e algumas fotos se espalhavam pelo cômodo. Algumas eram de Chinsun com algumas pessoas que ele assumiu ser a família dela, por conta da semelhança. Outras eram dela com alguns animais e a que mais chamava atenção no meio das molduras, era a foto dela recebendo seu distintivo. Baekhyun sorriu sozinho, se recordando do dia que recebeu o seu e até hoje ele não sabia descrever a felicidade que tinha sentido naquele dia.

— Aqui. - Ela falou, voltando com as taças e tirando Baekhyun de seus devaneios. Ele pegou a garrafa, abrindo a mesma sem muito esforço e despejando o conteúdo nos recipientes. 

Não demorou muito para que o jantar ficasse pronto e eles passaram o tempo inteiro conversando sobre diversos assuntos. Não puderam evitar de falar sobre alguns casos que estavam trabalhando, mas não é como se o outro se importasse. A noite estava sendo agradável e ele agradeceu mentalmente por isso. Fez questão de ajudar Chinsun com a louça, mesmo que ela tivesse negado e depois, voltaram para a sala. Continuaram tomando o que restava de vinho e Baekhyun ainda se sentia sóbrio, diferente de Chinsun que parecia mais solta do que o normal. 

Enquanto levava a taça até seus lábios, parou a ação no meio do caminho, sentindo a mão da detetive no botão de sua camisa social. Baekhyun abaixou o olhar, observando ela começar a desabotoar o tecido preto que ele usava. Ela tirou a taça da mão dele e não demorou para subir no colo dele enquanto sorria de canto. Baekhyun depositou as mãos nas coxas dela e Chinsun aproximou seus rostos, continuando a abrir a camisa dele.

— Você não sabe por quanto tempo eu esperei por isso. - Ela murmurou, finalmente colando seus lábios em um beijo quente e apressado. 

A detetive começou a rebolar no colo de Baekhyun enquanto as mãos dele começavam a subir por dentro do vestido dela. A mulher desceu as unhas pelo peitoral e abdômen dele, deixando marcas vermelhas por sua pele e cortou o beijo, apreciando sua "obra de arte" no detetive. Baekhyun fechou os olhos com força, jogando a cabeça para trás, frustrado por não conseguir tirar S/N de sua cabeça nem naquele momento. Não conseguia parar de imaginar ela em seu colo, rebolando em cima de seu membro e confessando que fazia tempo que ela queria a mesma coisa que ele. Sem conseguir evitar, as imagens do que aconteceu na piscina preenchiam sua mente, o relembrando dos gemidos dela em seu ouvido, da respiração acelerada e da expressão de prazer enquanto atingia seu orgasmo apenas com os dedos dele dentro dela.

— Baekhyun? - Chinsun falou baixo, mordendo o lóbulo da orelha dele.

— Hum? - Murmurou, sentindo seu membro rígido começando a se apertar dentro de sua calça, graças a mulher que nem estava ali fisicamente, mas em seus pensamentos.

— Você sabe que eu gosto de você, certo? - Sussurrou e Baekhyun franziu o cenho, abrindo os olhos para encará-la. Chinsun começou a descer a mão, até o cinto da calça dele e Baekhyun precisou de alguns segundos para processar a situação.

Estava prestes a transar com sua colega de trabalho, que gostava dele, ao mesmo tempo que a única coisa que ele conseguia ter em mente era S/N. Que merda estava fazendo, por Deus? Assim que ela começou a abrir o cinto dele, Baekhyun segurou o pulso dela, a empurrando levemente até que ela saísse de seu colo e ele se levantou, bagunçando os cabelos de um jeito nervoso.

— Eu não posso fazer isso. - Falou, negando com a cabeça enquanto Chinsun não entendia o que estava acontecendo.

— O quê? Por quê?

— Chinsun, nós trabalhamos juntos, isso não vai dar certo e você sabe. Meu trabalho é minha prioridade e eu não quero acabar prejudicado por alguma complicação que eu e você possamos ter no futuro. - A detetive franziu o cenho e quando abriu a boca para falar, Baekhyun continuou. — E eu não gosto de você. Você é uma mulher incrível, mas eu não gosto de você. Desculpa. - Chinsun se manteve em silêncio enquanto os dois tentavam estabilizar as respirações levemente aceleradas. 

— Acho melhor você ir embora, Baekhyun. - Disse após alguns instantes e ele assentiu.

Sem saber se deveria se desculpar mais uma vez ou não, ele simplesmente foi embora. Tentou imaginar como era alguém pedir desculpa por não gostar de você e ele fez uma careta. Era péssimo. Sem se importar em fechar a camisa, ele entrou no carro, dirigindo até em casa. Tentava deixar sua mente vazia, sem querer pensar em absolutamente nada e entrou em casa, subindo as escadas no escuro. Já tinha decorado o caminho de cada parte de sua casa, facilitando para ele andar sem precisar acender a luz e não esbarrar em nada. 

Quando chegou no segundo andar, parou em frente da porta fechada do próprio quarto, notando a luz quase mínima que saía por baixo da porta. Baekhyun estava pouco se fodendo para tudo, que nem se importou em pegar uma das armas que ele tinha escondido pela casa para se defender, caso alguém tivesse invadido sua casa. Sem se importar com quem poderia ser, ele abriu a porta sem cerimônias, sentindo o ar gelado atingir sua pele e a luz fraca do abajur iluminar o cômodo o suficiente para que ele conseguisse ver uma pessoa completamente enrolada em sua coberta. Ele fechou a porta, se aproximando apenas para confirmar que era S/N. Seus cabelos estavam espalhados pelo travesseiro e por seu rosto, e a única coisa que estava para fora da coberta era sua cabeça. Baekhyun respirou fundo, contendo o grunhido que queria soltar e caminhou até o banheiro, se trancando ali. Ótimo, o motivo de toda sua frustração sexual estava bem ali em sua cama, dormindo tranquilamente. Ele merecia o prêmio de maior azarado do mundo. 

Ligou o chuveiro, se enfiando embaixo da água gelada, para ver se aquilo ajudava sua situação. Quando saiu do box, minutos depois, pegou apenas um shorts que estava jogado no canto do banheiro e escovou os dentes, voltando para o quarto. 

Baekhyun não se deu ao trabalho de pegar outra coberta, se jogando na cama e cruzando os dedos em cima de sua barriga enquanto encarava o teto. Sentiu a cama balançar levemente, até que uma voz baixa preenchesse o cômodo.

— Você quer que eu saia? - Questionou, bocejando.

— Não. - Disse simples, sem olhar para ela. 

S/N soltou um murmuro, chamando a atenção dele e fazendo Baekhyun ver que ela tinha levantado uma parte da coberta, oferecendo para ele se cobrir. O detetive não pôde deixar de notar as marcas no pescoço dela, as que ele tinha feito a poucos dias começavam a sumir gradativamente e novas marcas coloriam a pele dela. S/N também não deixou de notar os arranhões que iam do peito até a barra do shorts dele e os dois se encararam brevemente. Sem saber o que se passava na mente do outro, continuaram em silêncio e Baekhyun suspirou, indo se enfiar embaixo da coberta. 

O fato de S/N ainda estar levemente presa na coberta fazia com que sobrasse pouco espaço para Baekhyun e ele teve que praticamente colar seus corpos, ficando de frente para o outro. Ela abaixou o tecido, cobrindo as costas do detetive e Baekhyun repousou a mão na cintura dela, sentindo o corpo de S/N tensionar. Ela manteve a mão nas costas dele, até que moveu a mesma até o braço de Baekhyun. S/N se ajeitou contra o corpo dele, escondendo o rosto na curva do pescoço de Baekhyun e ele sorriu, sem que ela pudesse ver.

— Boa noite. - Ele sussurrou, recebendo um leve aperto no braço como resposta, enquanto S/N sentia a inconsciência voltar a tomar conta de si, até que dormisse, sem dar tempo para Baekhyun cogitar na possibilidade de conversar sobre o que aconteceu a poucos dias atrás.


Notas Finais


Não esqueçam de me dizer o que estão achando! 💕

Lista com todas minhas fanfics separadas por membro: https://thebbaek.tumblr.com/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...