História The Coup (T.C) - I Dont Believe and One More Time

LEIAM AS NOTAS!!! IMPORTANTE, BEIJOS!

 Pronto! Estava ferrada de vez! Porcaria de paparazzi, agora além de ter que conseguir dinheiro pra pagar o tratamento do minha mãe, estava devendo para Ethan algo não especificalizado, mas como tenho certeza que aquelas duas fúteis/ minhas fãs viram as fofocas do dia (onde eu estou incluída como a garota misteriosa que saiu com Matthew Espinosa) tenho certeza que eles irão querer que eu arranque alguma grana do famosinho da vez, como o próprio Ethan diria.

 Sai do carro entrando direto no prédio de Matthew, que já havia autorizado a minha entrada. O elevador não perde tempo em esperar outros passageiros logo fechando suas portas por conta do botão que apertei. Olho-me no espelho do mesmo. Respira fundo Anne, conta até dez, com a cabeça cheia desse jeito você não vai conseguir nada além de uma briga.

As portas se abrem, mas acabo só percebendo quando estão para fechar novamente, me fazendo por as mãos no meio e força cada uma para um lado. Salto para fora do elevador dando uma leve ajeitada no cabelo, quando percebo estou de frente para a porta do apartamento de Matt, bato na porta e instantes depois escuto a mesma sendo destrancada e, logo, aberta, me dando a visão de um menino loiro secando os cabelos molhados, sem camisa e somente com uma bermuda:

-Desculpa, você tava demorando, então decidi tomar uma ducha - diz largando a toalha encima do sofá - entra!

-Matt... - Sento no sofá - você já viu sobre o que estão falando?

-Não, mas tenho uma ideia sobre do que seja - ele suspira e se senta ao meu lado segurando minhas mãos - escuta Anne, eu sei que você está apreensiva com tudo isso, mas é a minha realidade! Tudo o que a gente pode fazer é assumir estar tendo algo e revelar quem é você!

-Matt, eu tenho medo de que suas fãs não gostem de mim e acabem fazendo sua cabeça e você queira se distanciar de mim - digo sincera - eu aguento os julgamentos, eu só não sei se aguentaria você se afastando! - Abaixo a cabeça envergonhada.

-Nada nesse mundo vai me fazer afastar de você - sinto meu coração acelerar quando ele levanta minha cabeça e olha no fundo dos meus olhos - a única pessoa que pode me fazer se afastar é você mesma Anne! - ele se aproxima de mim começando um beijo lento, um beijo que eu nunca me cansaria.

-Eu... eu preciso ir Matt. Tenho que passar para ver minha mãe -digo cortando o beijo e recuperando o ar.

-Anne, em relação a tudo isso que está acontecendo e saindo sobre nós na mídia - ele diz segurando minha mão e fazendo eu encarar aquele mar castanho que ele guarda nos olhos - o melhor a se fazer é você e eu admitir tudo o que ta rolando, confie em mim.

-Eu confio - respondo baixo logo dando-lhe um selinho e saindo do apartamento.

 Pego meu celular entrando no meu twitter muito pouco usado, notando que agora estava cheio de seguidores e menções, mas uma em especial me chamou a atenção:

“Hey guys! I’m here for explain everything about me and this girl of the photo @Annevingort_tc, she is a wonderful woman and we have something. I hope you treat she fine, this is super important to me!”

 Realmente, esse menino não existe e, é por esses e outros motivos que não posso ficar usando ele desse modo, mas é tão difícil dizer que eu me aproximei dele por puro interesse... isso é horrível!

“OMG! So much follows and questions to me! Someone stop this! For sure, thanks @TheMattEspinosa_tc for these beautiful words...”

 Depois dessa mensagem foi que meu celular começou a dar bug de tantas notificações em todas as minhas redes sociais, principalmente no twitter. Como queria não ter criado pelo menos o twitter, tudo culpa da Alexa que ficou enchendo minha paciência. Entrei no carro logo colocando o cinto de segurança e ligando o rádio, dirigir sem música não é dirigir, certo? Certo.

 Mesmo Nova York sendo a cidade que nunca dorme, fazendo assim sempre ter muitos carros pelas ruas, mas mesmo assim não demorei pra chegar ao hospital sendo liberada logo para o quarto da minha mãe. Antes que eu pudesse bater na porta escuto a voz do médico:

-Sra. Vingort, as notícias não são nada boas. Mesmo com o tratamento e os remédios, o câncer continua a se espalhar e evoluir, teríamos que fazer um tratamento mais forte, daqueles que os cabelos caem e tudo mais - ele faz uma pausa como se estivesse esperando minha mãe se recuperar do choque - e você sabe...

-Estados Unidos, nada é de graça. Consequentemente esse estaria mais caro que o outro - ela diz calma, mas sinto um pouco de apreensão em sua voz - escuta vamos fazer assim, não diga nada para minha filha, vou contatar alguém da família para caso algo aconteça. Você me deixa aqui até terminar as duas semanas e depois me manda para casa com alguns remédios e “tratamentos” para casa.

-Eu não vou deixar que você se mate! - Grito entrando no quarto com os olhos lacrimejando - e você doutor, também não devia deixar alguém morrer somente porque essa pessoa não tem como pagar!

-Me desculpe senhorita, mas não está mais ao meu alcance! - Diz ele me olhando com pena, o que só me faz ter mais vontade de avançar para cima do idiota.

-Anne! - Minha mãe me repreende como se soubesse o que estava prestes a fazer - Doutor, por favor, me deixe conversar sozinha com minha filha.

-Claro, com licença.

-Filha, sabe aquela história de que todos sabem quando ta para chegar a hora de irem embora? - Abaixei a cabeça me pondo a chorar mais ainda, não acreditava que ela estava desistindo fácil assim - Anne, o que eu tinha para fazer nesse mundo eu já fiz, essa doença não vai melhorar, eu sinto. Está chegando minha hora, precisamos aceitar!

- E quanto aos gêmeos? Quanto a mim? - Digo com a voz embargada - a gente pode até não curar mãe, mas podemos ganhar tempo!

-Querida, eu já te falei que prefiro morrer de uma vez do que apodrecer por anos em um hospital ou viver uma rotina nele.

-Eu não acredito que você está desistindo tão fácil! Me recuso a acreditar! -Grito saindo do quarto e escutando ela me gritar.

“-Alô? - A voz quem não escuto a tanto tempos diz assim que atende minha ligação.

-Sou eu, Anne. Posso passar aí?

-Pra ta querendo vir para cá depois de tanto tempo é porque algo aconteceu. Claro que você pode vir, aliás, a gente tem muito o que conversar.

-Nem me fale! Me desculpe afastar de você por anos!

-Você tava tentando melhorar Anne, eu faria o mesmo. Já autorizei sua entrada.

-Okay, daqui a pouco chego aí. Beijos. - Digo logo desligando a ligação e me dirigindo ao apartamento que era tão frequentado por mim.