História The Cupid - Capítulo Extra.

Seis meses depois.

Desde o meu encontro com Sammy no parque, muitas coisas haviam mudado. Bom, nós finalmente ficamos juntos, eu o acompanhava em seus shows e suas fãs gostavam de mim, pelo menos a maioria. Todo o meu medo de ele me deixar de lado, foi substituído por confiança. Sammy era muito atencioso, muito diferente do Sammy que eu havia deixado para trás. Estava mais maduro, e se possível, estava ainda melhor no sexo, devo confessar.

Eu finalmente havia descoberto o que meus irmãos faziam, e porque eles tinham seguranças e como eram tão ricos. Meu pai era dono de uma grande companhia na Europa, e era muito rico, após sua morte ele temia que seus sócios armassem para meus irmãos, pois se eles estivessem mortos, toda sua fortuna iria para a empresa, ou seja, seus sócios, mas graças a Deus nada havia acontecido e meus irmãos conseguiram sua fortuna. Por incrível que pareça, meu pai também havia deixado uma fortuna para mim, o que ajudou muito para que eu conseguisse a minha própria dependência. Katherine e Kol não mexiam com os negócios da família, e assim eu assumi a empresa. Katherine virou atriz, e Kol virou engenheiro, e até conheceu uma garota, seu nome era Davina. Confesso que eu ficava com ciúmes, nunca imaginei meu irmão namorando, mas ao mesmo tempo ficava muito feliz por ele, ele parecia muito feliz e isso me fazia feliz. Katherine também havia conhecido alguém, seu nome era Charles, e confesso que ele era muito bonito. No começo do namoro deles, tiveram algumas confusões quando ele me confundia com Katherine, mas hoje está tudo bem.

Julia e Matthew se mudaram para Nova York, Matthew havia virado um renomado ator, e Julia estava fazendo uma série de televisão, nós nos víamos com muita frequência, já que eu estava abrindo um escritório  perto da casa deles, era a minha filial aqui nos Estados Unidos, onde eu ia para me reunir com alguns sócios que vinham me dar notícias da empresa, o resto eu resolvia pelo celular ou pelo celular.

Priscila e Shawn haviam se casado. Shawn virou um cantor muito famoso, e com o talento que ele tinha, eu realmente não ficava muito surpresa a cada vez que sua música tocava na rádio, que ele passava na TV, ou ganhava mais um prêmio. Priscila havia virado escritora, e seus livros eram muito famosos, mas não por ser mulher do Shawn, e sim pelo seu próprio talento.

Wileni havia começado a namorar um tal de Cameron, e eles pareciam muito felizes juntos. Cameron também era ator, e amigo de Matthew, Wileni havia virado atriz e  cantora, e sua voz era realmente incrível.

— Não, Eliot, eu pedi os relatório da semana passada, não da semana retrasada! — Falo ao telefone, e Sammy faz um careta.

— Me desculpe, senhorita, mandarei os relatórios da semana passada ainda hoje. — Ele responde, e eu suspiro.

— Ok, obrigada. — Falo, e desligo o telefone.

— Você vai ao túmulo do Frank, hoje? — Sammy, pergunta e meu coração acelera.

— Não sei se consigo. — Respondo. — Não ainda. — Falo, e me sento. — Ainda não superei, Sammy, eu não consigo. — Falo, já quase ficando sem fôlego e ele me puxa para perto de si.

— Ei, está tudo bem, está tudo bem, amor. — Ele fala, e me abraça com força. — Se acalme, ok?

— Ok. — Respondo, e me acalmo.

— Ruivinha, você comeu algo hoje? Você está pálida. — Ele diz, e puxa meu rosto em direção ao seu.

— Estou bem. — Falo, e sorrio. — Você vai ensaiar hoje? — Pergunto.

— Vou. — Ele responde, e sorri. — E eu estava pensando em se hoje à noite, a gente não poderia namorar um pouquinho? — Ele diz, e eu sorrio.

— Só um pouquinho? — Pergunto. — Porque eu queria namorar mais do que um pouquinho. — Falo, mordo o lábio e ele sorri.

Sammy sela nosso lábios, e sinto que estou no paraíso. Ele me abraça pela cintura, e eu o abraço pelo pescoço. Por maravilhosos segundos, nós nos beijamos tão apaixonadamente que eu pensei que aquilo não era real, e era apenas um sonho, mas não era, e isso me deixava mais feliz ainda. 

Ele direcionou suas mãos para a minha bunda, e me levantou, me colocou sobre a bancada e nós não continuamos a nos beijar, mas de um jeito diferente, um jeito mais selvagem, com mais necessidade do contato um do outro. Sempre era assim conosco, não sei como nunca nos saciamos, não podíamos nos tocar por muito tempo, pois logo já estávamos arrancando nossas roupas, claro que tínhamos nossos momentos românticos, mas sempre fazíamos amor, e era maravilhoso, céus como era bom!

— Amor, tenho que ir trabalhar. — Falo, e Sammy começa a beijar meu pescoço, e eu o puxo para mais perto.

Sammy continua beijando meu pescoço, e lhe dando fortes chupões, o que me faz gemer baixo e me agarrar mais a ele. Mordo meus lábios, e ele morde o meu pescoço, dói um pouco, mas é tão prazeroso ao mesmo tempo que eu suspiro. Ele move uma de suas mãos para dentro da minha calcinha e começa a estimular o meu clitóris, fico louca com aquilo e gemo.

O meu telefone começa a tocar, mas Sammy não para, e eu realmente quero que ele continue, sei que transamos a noite toda, mas o seu toque é tão irresistível, que me deixa louca, num estado incontrolável, completamente fora de mim. O meu celular começa a tocar novamente, e sou obrigada a me desvencilhar de Sammy, ele grunhe e eu suspiro.

— Alô? — Digo ao atender, e Sammy vai para o quarto.

— Senhorita, os relatórios da semana passada já estão em seu email. — Eliot, fala e eu suspiro, derrotada. Não acredito que deixei de transar com Sammy, por conta de um simples aviso.

— Obrigada, Eliot. — Falo, e sorrio falsa. Eliot desliga o telefone.

Sinto-me tonta e me apoio na mesa, minha cabeça gira e minha visão se embaça.

— Ruivinha? — Ouço a voz de Sammy, preocupada e, então apago.

(...)

Acordo em uma cama de hospital, e Sammy está sentado em uma poltrona ao meu lado.

— Ruivinha, meu Deus, graças a Deus você acordou! — Sammy fala ao se levantar, e caminha para perto de mim.

— O que aconteceu? — Pergunto.

— Você desmaiou, eu fiquei muito preocupado e então te trouxe para o hospital. — Ele responde. — Amor, porque você não estava se alimentando?

— Que ótimo, ela acordou! — O médico, disse se aproximando e Sammy o encarou. — Não se preocupem, fizemos os exames e está tudo bem. — O médico diz, e sorri.

— Obrigada, doutor! — Sammy, fala sorrindo.

— Mamãe e bebê estão ótimos, sei que o enjôo pode ser bem forte no começo da gravidez, mas você precisa se alimentar, querida, ficar sem se alimentar faz mal para o bebê. — O doutor diz, e os olhos de Sammy se arregalam, sinto meu coração parar de bater.

— Você deve estar me confundindo com outra paciente, eu não estou grávida. — Falo, e Sammy parece a ponto de dar um ataque. Sua respiração está acelerada, e seus olhos estão arregalados, seu coração devia estar a mil por hora.

— Sim, a senhora está grávida de três meses. — O médico, responde.

— Três meses? — Sammy, grita e se vira assustado para o médico.

— Vocês não sabiam? — O médico, pergunta.

— Com a minha reação, você acha que eu sabia? — Sammy, pergunta e meu coração batia acelerado. Céus, agora todos os enjôos e desmaios tinham um motivo, os desejos de comida, pensei que era apenas o meu corpo querendo se saciar por que minha alimentação estava ruim, por conta do meu trabalho.

— Meu Deus! — Falo, e Sammy me encara. — Tem alguém crescendo dentro de mim.  — Falo, desesperada e começo a chorar. — Meu Deus! — Sussurro, e enfio as mãos no meu cabelo. — Sammy, se você não quiser, eu...

— Nem termine essa frase. — Sammy, fala e se aproxima de mim, puxa o meu rosto em direção ao seu e suspira. — Eu vou ser pai! — Ele diz sorrindo, e seus olhos marejaram. — Eu vou ser papai, amor! — Ele fala, e olha para minha barriga. — Tem alguém crescendo aqui dentro. — Ele diz, e eu sorrio.

— Vamos ser pais. — Falo, e sorrio. — Nós vamos ter um bebê. — Grito, e Sammy pula em cima de mim, me abraça e me beija. — Vamos ter um bebê, fruto do nosso amor. — Falo, e Sammy seca minhas lágrimas.

— Fruto? — Sammy pergunta, e ri.

— Você me entendeu. — Falo, e o puxo para mais perto de mim, o beijo e o puxo para mais perto de mim.

— Eu darei alta para ela em breve, eu já estou indo. — O médico fala, e Sammy se joga na cama, e sobe por cima de mim, me enchendo de beijos.

— Então, qual vai ser o nome do nosso filho? — Pergunto.

— Ou filha. — Ele fala, e sorri.

— Será que eu esqueci de mencionar que são dois? — O médico, diz e jogo o Sammy para o lado, ele caí da cama, mas eu não me importo. — Desculpa não ter dito antes, eu sou um médico novo por aqui, ainda estou adquirindo experiência.

— Você disse dois? — Pergunto.

— Sim. — Ele responde. — Não dá pra saber o sexo ainda, mas em breve já é possível descobrir. — Ele fala, e Sammy se levanta. — Acho que agora eu já vou indo. — Ele diz, e saí do quarto.

— Você me empurrou da cama! — Sammy, diz e eu encaro, pasma.

— Você ouviu o que ele disse? — Pergunto. — Dois bebês, Sammy, dois bebês! — Falo, e ele sorri.

— Eu sei, ruivinha! — Ele diz, sorrindo e subindo em cima da cama, novamente. — Não me empurra! — Ele diz, e eu rio. — Vamos ter dois lindos bebês! — Ele diz, e seu sorriso cresce ainda mais.

— Você quer mesmo eles? — Pergunto.

— Mais do que tudo nesse mundo. — Ele fala, sorrindo e beija o topo da minha cabeça. — Eu amo você, ruivinha, quero construir uma família com você, e agora isso será possível, estou me sentindo o cara mais feliz do mundo. — Ele fala, e sorri.

— Também amo você! — Falo, e nós nos beijamos. — Mas eu vou escolher o nome se um deles for menina.

— Eu escolho o nome do meu garotão. — Ele fala, e sorri. — Bom, se tiver um garotão, mas se forem duas meninas, ótimo, serão as princesas do papai.

— Você já tem algum nome em mente para o garoto? — Pergunto, e Sammy sorri.

— Sim. — Ele responde. — E acho que você vai adorar.

(...)

Sete meses depois.

— Vamos ter dois bebês, vamos ter dois bebês, vamos ter dois bebês! — Sammy, repetia quase sem respirar, ao meu lado.

— Sammy, fique calmo, quem vai ter os bebês sou eu! — Falo, e ele segura a minha mão tão forte que tenho que puxa-la para perto de mim. — Amor.

— Eu vou ter um troço! — Sammy fala, e vejo que ele está tremendo. — Eles vão nascer, meus bebês vão nascer! Minha menininha, e meu menininho.

— Na verdade, os bebês são nossos. — Falo, e o médico ri, a equipe já estava pronta para realizar o meu parto, e claro que eu faria cesariana, Sammy foi autorizado a ficar ao meu lado, e parecia mais nervoso que eu. — Amor, vai ficar tudo bem!

— Ok, está tudo bem, nosso menininho e nossa menininha vão nascer lindos e saudáveis. — Ele diz, e respira fundo. — Está tudo bem, nada vai dar errado! 

— Isso, tudo vai ficar bem. — Falo, sorrindo e o procedimento começa.

(...)

Alguma horas depois, e já tínhamos os nossos filhos em mãos, eu estava exausta e mal conseguia ficar com os olhos abertos, mas os gritos das garotas e Sammy reclamando me mantinham acordadas. Todos queriam pegar os bebês, e Sammy queria ficar com eles apenas para ele.

— Eles são tão lindos! — Katherine, diz e sorri.

— Parecem dois ets! — Kol, fala sorrindo e Sammy o encara de canto, com uma cara nada boa. Começo a rir, e todos me encaram, e isso me faz rir ainda mais, mas logo tenho que parar porque me sinto fraca.

— Tá bom, Katherine, você já ficou com eles por muito tempo. — Sammy, fala e pega Mary dos braços dela.

— Sammy, para de ser chato, você vai ficar com eles por muito tempo, você quem vai cria-los. — Julia, reclama.

— Eu sou a mãe, e nem toquei nos meus filhos ainda. — Reclamo, e Sammy caminha com Mary na minha direção, pego-a em meus braços, e Sammy se aproxima de Priscila para pegar o nosso garotão.

— Você é tão linda, meu amor. — Falo, sorrindo ao encarar a minha adorável Mary. 

— Olha o nosso garotão chegando! — Sammy anuncia, e se deita ao meu lado, com o nosso menino. Julia, Matthew, Wileni, Cameron, Priscila, Shawn, Kol e Katherine se aproximam da cama e nos rodeiam.

— Nossa família é linda. — Falo, encarando os meus filhos, Sammy, e logo depois meus irmãos e amigos.— Eu amo vocês! — Falo, sorrindo e Sammy me beija.

(...)

Sammy Wilkinson POVS

Amanda fazia Mary dormir, enquanto eu tentava fazer o nosso garotão dormir. Ser pai ainda era novo para mim, e eu ainda estava me acostumando. Eu me sentia o cara mais feliz do mundo, eu tinha meus dois lindos filhos, e a mulher da minha vida. Amanda coloca Mary no berço, e caminha na minha direção, sorrindo. Ela fica na ponta dos pés, e sela os meus lábios. Sinto seus lábios carnudos e macios, e sorrio. Ela dá um beijo na testa do nosso garoto, e então é minha vez de me despedir dele, já que ele já está pronto para dormir. Dou em beijo em sua cabecinha, e outro na testa de Amanda. Encaramos o nosso filho, e ambos sorrimos.

— Boa noite, pequeno Frank!