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História The Cure - Jikook - 05


Escrita por: AP_Moura

Notas do Autor


GENTE QUE LIVE FOI AQUELA DO BISCOITO?
JIKOOK NOS NOSSOS CORAÇÕES
E NOS DELES TAMBEM

Capítulo 5 - 05


  Sabe, Jimin era um fofo. Ele ficou ali comigo por muito tempo, mas eu sabia que ele estava preocupado. Se nossos pais chegassem e ele estivesse fora da cama provavelmente teria problemas. Estávamos quase no fim de um filme de terror e ele havia deixado de abraçar meu braço para deixar que eu o abraçasse. Era engraçado, ele estava todo coberto com o enorme cobertor que trouxera,  so tinha o rosto para fora e às vezes escondia ele na minha camisa. Eu estava adorando e de vez em quando recebia um positivo de Tae. Quando o filme acabou, Jin havia dormido no colo do Namjoon, Suga estava tentando se fazer de machão, como se não tivesse passado o filme todo encolhido no sofá ao lado de Tae que também dormia. Jimin suspirou e levantou a cabeça, o cobertor descobrindo seus cabelos castanhos. 
  -Como eles conseguiram dormir? -perguntou baixinho observando as criaturas apagadas no sofá. 
  -Eles dormem depois de filme de terror, segundo eles é para não da tempo de ter medo. -respondi e ele voltou a encostar a cabeça no meu peito. Parecia bem confortável daquele jeito e eu estava bem nervoso. -Está com sono?
  -Uhum. -murmurou assentindo com a cabeça. 
  -Vem, vamos subir. -me levantei tendo que fazê-lo se afastar de mim. Estendi a mão para ele e ele a segurou. -Boa noite, Namjoon e Suga Hyung. Cuidem das suas crianças. 
  -Boa noite, criança do Jungkook! -gritou Suga quando já estávamos no último degrau. 
  -Boa noite. -respondeu Jimin. Ninguém nunca vai entender como esse "boa noite" foi importante para mim, porque ele não reclamou de ser chamado de criança, muito menos da parte "do Jungkook". -Vamos, minha criança. -ele sussurrou me puxando pela mão até o quarto dele. Segurei a respiração de nervosismo. Entramos e ele fechou a porta.
  -Jimin, o que está fazendo? 
  -Eu... -ele se virou para mim e tinha um bico nos lábios. -Eu não consigo dormir sozinho, depois desse filme.
   -Ow. -ele me olhou feio por eu ter achado fofo, mas consegui contornar. -Quero dizer, claro, sim, super nada bonitinho. Vamos dormir. -o virei pelos ombros e... eu joguei ele na cama. 
  -Jungkookie! -reclamou com o susto. -Meu coração quase pulou pra fora. 
  -Qual seu lado da cama? -perguntei ignorando o comentário. 
  -Esquerda. -disse cruzando os braços e as pernas. -Se quiser ir para o seu quarto...
  -Por que? -perguntei me sentando na beira da cama à frente dele. -Cansou de mim?
  -Você me empurrou. -ele fez bico e virou as costas para mim. Ficando sentado para o outro lado.
  -Não fique com raiva. -pedi. Me ajoelhei atras dele e o abracei, sim eu não me contive, antes disso dei um beijo na nuca dele. Vê-lo se arrepiar foi o ponto alto do meu dia. -Quero o sorriso de volta. -ele continuou sério. -Cadê o meu bolinho? 
  -Para Jungkook. -disse segurando o riso e tentando soltar minhas mãos. -Só deita. 
  -Nossa, nem me paga um jantar primeiro. -brinquei, mas ele ficou vermelho do mesmo jeito. Eu ri e fui para o lado direito da cama, me deitei e ele fez o mesmo. Ficamos nos encarando por uns segundos, até ele rir da minha cara. 
  -Você é muito bonito. -soltei sem querer, meu sono me faz dizer verdades. -De verdade.
  -Obrigado. -disse sem jeito. 
  -Vem aqui. -ele se aproximou mais e eu fiz o esforço de me apoiar num cotovelo. -Jimin, você se sente preso? 
  Ele franziu a testa e olhou para baixo, acho que ele não gostava de falar dessas coisas, mas eu precisava saber. 
  -Jungkook, vamos dormir. -sussurrou se encolhendo. Então ele se sentia mal com aquilo, se não ele teria negado de cara. -Eu gosto de viver assim, eu sei que você acha ruim, mas não tente mudar isso em mim. 
  -Tudo bem. -eu o abracei mais e ele se encaixou no meu peito. -Conversamos amanhã, Jiminie.
  Aquilo doía demais, Jimin me deixava abraçá-lo, ficar perto dele, conversávamos, mas de repente eu me encontrava de frente ao Sr. Park de novo, que exigia tanto de Jimin que eu duvido ele um dia ter se divertido de verdade. 
  Eu vou te salvar Jimin.

-X- Jimin -X-

  Na manhã seguinte, um domingo, acordei mais cedo que o normal. Nesses dias eu costumava acordar às dez, era o mais tarde que eu me permitia, aliás, tinha que revisar algumas coisas da escola para amanhã. Acho que eu nunca acordei ao lado de alguém, desde os meus quatro anos, quando eu dormia com a minha mãe. Desde então eu sempre acordei na minha cama, com a almofada de estrela, ou com o Kevin, um coala de pelúcia que eu tive. 
  Quando abri os olhos, percebi que não havia sido nada da minha cabeça e Jungkook estava dormindo atras de mim, e estávamos de conchinha. Minhas bochechas queimaram tanto que achei que iria explodir. A respiração dele batia na minha nuca, e suas mãos estavam na minha cintura, era tão bom e tão estranho. Estávamos cobertos pelo meu cobertor, e lá fora chovia, melhor clima do mundo. Estava tao confortável ficar ali, que eu não evitei em puxar seus braços mais ao meu redor. Ele se mexeu um pouco, mas continuou a me abraçar. 
  -Bom dia, Jiminie. -sussurrou na minha nuca, a voz rouca de sono ainda, não me culpe, culpe meu corpo por ter se arrepiado. Sempre acontecia com ele muito perto. -Está com frio?
  -Bom dia. Não. -respondi pedindo para que ele não visse que eu estava vermelho. -Só aproveitando a chuva. 
  -Ata, por isso que estava me puxando. -ele riu e colocou a mão sob meu moletom, tocou minha barriga e eu pude sentir como gelada estava sua mão. 
  -Você está com frio. -eu me virei pra ele. Tão perto. -Eh... me de suas mãos. -ele as afastou da minha pele, oque foi um pouco ruim, e as juntou em minha direção. Tentei as cobrir com as minhas, claro que eu não consegui cobri-las por inteiro, ele tinha mãos grandes. As esfreguei entre as minhas e ele riu, não estava funcionando muito, então as coloquei na curva do meu pescoço e as abracei. Geladas. -Não está tão frio assim, Jungkookie. 
  -Para você, estou morrendo de frio. -disse estremecendo. -Quero um abraço.
  Eu ri e afastei as mãos dele novamente, repensei se deveria abraçá-lo,  minha mente chegou à conclusão que eu deveria ajudá-lo contra o frio, então eu abracei. Ele agarrou minha cintura e nos girou me deixando com todo o peso sobre ele. 
  -Eu sou pesado, não faça isso. 
  -Pesado? Meu bolinho não é pesado. -ele apertou minhas bochechas e riu. -Deita. 
  Eu descansei a cabeça perto da clavícula dele, ainda meio envergonhado, estava muito próximo do seu rosto. 
  -Não fique com vergonha de mim, Jiminie. -pediu me apertando contra si. -A menos que você queira um beijo, então pode continuar. 
  O que posso fazer se eu fiquei vermelho como um pimentão?
  -Quer? -perguntou espantado. 
  -Não. Eu só não consigo não ficar com vergonha, não é justo. Sabe que eu não controlo isso.
  -Pois é, eu sei. -ele riu, e eu me dei a liberdade de colocar o rosto no pescoço dele. -Está se escondendo de mim?
  -Um pouco. 
  -Jiminie mau.


Notas Finais


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