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História The Dance. - Dipsy.


Escrita por: fuckmandi

Notas do Autor


Atrasei, aeee desculpa.
O título não tem nada haver com todo o cap. só com o final, mas eu não sei o que botar e é o nome de um teletubbie então......... Enfim, tem coisa nas notas finais.

Boa leitura!

Capítulo 57 - Dipsy.


Fanfic / Fanfiction The Dance. - Dipsy.

Camila POV

Após a perguntar ser feita, Lauren riu fraco e ficou um bom tempo em silêncio. Ela não me olhava, por mais que eu a encarasse fixamente. Isso estava me incomodando bruscamente. 

- Você queria que eu te falasse como? – Ela falava calma, mas, como vi na casa da Ally, o seu "calmo" não era lá muito confiável. 

- Falando, ué. Tu devia ter falado sobre vocês. 

- Sobre nós? – Assenti com um sonoro "uhum". – Não falei porque talvez não exista um "nós".

- Mas existiu.

- Isso não importa mais. – Suspirou.

- Por que suspirou?

- Não suspirei. –  Encostou as costas no banco e cruzou os braços, ainda olhando pra frente. 

- Suspirou sim, você não teria suspirado se não importasse mais. –  Insisti.

- Camila, isso é passado e eu não tenho nada que ficar relembrando. – Travou o maxilar, como eu odeio quando ela faz isso...

Lauren POV

Eu não estava afim de falar sobre o assunto, estava bem o contrário de afim pra falar a verdade. Por mim, ficaríamos um tempo longe para pensar e depois voltaríamos normalmente, como todo casal. Só que Camila tem que dramatizar tudo sempre, é irritante. 

- Esse assunto te incomoda, Lauren? – Ergueu uma sobrancelha. 

- Não venha com joguinhos pra cima de mim. – Bufei e olhei para o lado totalmente contrário de Camila. Não estava afim de olhar para ela, não iria ceder dessa vez. Ela não podia ter feito o que fez. 

- Não estou fazendo joguinhos, apenas quero saber a verdade, quero saber o que aconteceu.

- O que aconteceu não lhe diz respeito. – Observei duas meninas olharem em nossa direção e cochicharem. Relevei. 

- Não? Você é minha namorada, devia confiar em mim pra contar as coisas. – Camila terminou a frase e eu ri, ri tão falso que me deu nojo de mim mesma. Me curvei pra frente, apoiando meus cotovelos em meus joelhos, entrelacei minhas mãos e as apoiei em meu queixo. 

- Você falando em confiança? – Sorri. – É um tanto cômico.

- Cômico? E eu por acaso deixei de confiar em você algum momento? – Ela perguntou e eu juro que minha garganta coçou pra gargalhar de verdade dessa vez. Isso aqui virou um stand up e ninguém me avisou. 

- Magina, Camila, você? Não, claro que não. – Fui o mais sarcástica possível. 

- Quando que eu não confiei em você?

- Algumas horas atrás, em uma sala, na casa da Ally. Lembra? Por que se não recordar eu posso dar mais detalhes. – Zombei.

- Ah, é disso que tu tá falando? – Respirou aliviada, por assim dizer. – Achei que era algo sério.

- Como se não confiar em sua própria namorada fosse algo totalmente irrelevante. 

- Foi só um mal entendido. 

- Não tem desculpa, Camila, devias ter confiado em mim. – Me levantei.

- Onde você pensa que vai? – Segurou meu braço e se levantou também.

- Tem 3 caras com umas câmeras nas mãos atrás do escorregador, não podemos nos expor, certo? – Ela suspirou e assentiu, largando meu braço. Virei as costas e fui indo em direção ao hotel, Camila veio no encalço.

- Onde vai? – Olhei por cima do ombro, ela estava ao lado de um carro totalmente preto. Não sei qual é o do "discreto" em um carro todo preto, grande e com vidros escuros. Dá pra perceber que estão escondendo algo, não tem como Camila passar despercebido pelas pessoas assim, não faz sentido. – Vem comigo... – Olhei para o carro e depois para ela, não estava afim de ir junto. – Por favor? – Acabei aceitando e indo, afinal, tudo que ia me render se eu negasse seria uma longa caminhada e não queremos isso, né? É.

Chegamos no hotel poucos minutos depois, fomos direto pro meu apartamento, Lucy e Vero não estavam e no de Camila tinha muito pouco privacidade. Afinal, apartamento de famoso nunca é privado, percebi isso ao longo dos meses. Entrei e dei espaço pra Camila passar, ela foi lá pra dentro, eu tranquei a porta antes de ir atrás. Ela foi pro meu quarto e sentou na minha cama.

- Então... – Ela começou. 

- Quem tem que falar é você. – Me dirigi até a cadeira do computador, que fica um tanto afastada da cama.

- Eu? – Apenas a olhei, não respondi. – Tudo bem, eu errei. – Esperei mais um pouco, mas ela pareceu ter falado tudo que achou que deveria.

- Você errou? – Tentei dar um incentivo. 

- É, errei, me desculpa, tá legal? 

- Se tá lega? Não, não tá legal. – Levantei as sobrancelhas e deixei a boca semi aberta, não era possível que isso é tudo que ela tem a dizer.

- O que mais quer de mim? – Abriu os braços. 

- O que eu quero, Camila? – Mordi o lábio com força. Tenho que me controlar pra não falar besteira. – Eu quero que você pense no que fez, eu não sei... Meu Deus, não é possível que está fazendo pouco caso pra isso. – Passei as mãos em meu rosto.

- Você que está fazendo muito caso pra pouca coisa. – Cruzou as pernas.

- Pouca coisa? – Ela assentiu. – Você não confia em mim, isso não é o bastante?

- Eu confio em você, foi só um engano, eu...

- Não foi um engano até porque não foi só uma vez, tu nunca acredita em mim. – Me encostei na cadeira, deixando de lado a feição de assustada/surpresa e adotando uma coisa mais séria.

- Não acredito? – Assenti. – Dê um exemplo então.

- Além de hoje, posso citar muitos, inclusive minha amizade com Vero e Lucy que você sempre diz ser "estranho". – Bufei. – Sendo que ambas namoram, aliás, namoram uma com a outra. 

- Talvez porque elas são lésbicas? – Falou com obviedade. 

- E o que que tem?

- Que elas são lésbicas? – Continuei a olhando. – Como você sabe, lésbicas gostam de mulheres e você... – Me olhou de cima a baixo. – É uma mulher bem atraente. – Ignorei as ultimas duas palavras.

- Elas não trairiam uma a outra, elas se amam, você devia entender isso.

- Isso não impede nada. 

- Claro que impede! – Me indignei. 

- Tá tá, quando foi que o casal entrou na conversa? 

- Você pediu um exemplo. – Tentei restaurar o tom de calma que minha voz estava no começo da conversa. 

- Que me desse outro, você sempre enfia elas no meio. – Murmurou.

- Não enfio elas no meio, estou dando um exemplo, o que citei condiz com a discussão.

- Parece que só pensa nelas. – Continuou murmurando. 

- Está ouvindo o que estou falando?

- Espera, isso é uma discussão? – Ok, ela só está com um pequeno atraso na audição. 

- Sim, isso é uma discussão. – Respirei fundo, acho que vou ter que fazer isso várias vezes enquanto ela estiver por perto. 

- E cadê as coisas se quebrando? 

- Estava tentando manter a calma, mas quer que eu quebre? Porque eu quebro, não tem problema. – Peguei o abajur que estava do meu lado e o levantei um pouco, eu não iria quebra-lo, é só pra dar um sustinho.

- Vai se descontrolar de novo? Acho que você devia ir em um psicologo, Lauren.

- Está falando sério? – Coloquei o abajur no lugar de novo. 

- Seríssimo. 

- Beleza, vai embora. – Travei meu maxilar pra não aumentar meu tom de voz ou manda-la tomar no cu, que era o que estava quase acontecendo. 

- Eu não vou embora. – Se sentou melhor na cama. 

- Não estou pedindo. 

- Eu não vou embora. Por que eu iria? 

- Por que você não pode me deixar em paz? – Soltei em um fôlego só. 

- Por que me pediu em namoro se quer paz? – Rebateu.

- Porque antes você quem me dava paz. – Falei mais baixo.

- Antes? Não dou mais? – Não respondi. – Fala, Lauren!

- Para com isso. – Neguei com a cabeça, inacreditável como ela tenta virar o jogo em toda briga. – Por que está fazendo isso?

- Fazendo o que? – Se fez de desentendida. 

- O joguinho de tentar jogar as coisas pra cima de mim. Você que fez merda, eu não fiz nada. – Minha respiração já estava pesada, não posso deixar meu sangue ferver tanto assim. Não posso sair do sério tão fácil. 

- Você bateu na Mit sem ela ter feito nada! – Falou mais alto.

- Ela fez muita coisa. – Mantive o tom. 

- Não fez não, você mesma disse que não aconteceu nada. 

- Eu não disse isso, disse que não queria falar sobre. 

- Se já superou isso então por que bateu injustamente nela? – Ela me encarava tão intensamente, era como se quisesse adivinhar meus pensamentos.

- Não fui eu que puxei aquela briga e, quando bati nela, não foi injustamente. 

- Foi sim. – Ela meio que fazia birra. 

- Estou dizendo que não. – Minha paciência estava de parabéns por não me abandonar.

- Sim. – Retrucou.

- Tá vendo? – Ergui as sobrancelhas. – Não confia. – Voltei a minha expressão anterior, ou seja, suave/tranquila. 

- Confio! – Fez birra novamente, o seu tom de voz era tão o meu quando era pequena e não concordavam comigo ou não me davam algo. 

- Então acredita em mim, acredite no que eu falo. – Falei simplesmente, até porque era simples mesmo. 

- Quem foi que bateu na Mit então? 

- Foi a Vero.

- Lá vem você com elas de novo. – Olhou pra outro lugar e depois voltou a olhar pra mim.

- Camila, você não entende que eu não estou colocando ela na conversa? Ela já faz parte da conversa! – Falei mais alto... Ok, sou humana, não sou de ferro. Oras, as vezes minha calma me abandona também. 

- Não berra comigo. – Se bico. Nem bico vai te salvar agora, Cabello. 

- É que as vezes você parece que é surda, daí tenho que berrar né. – Respirei fundo. 

- Eu não sou obrigada a ouvir isso. – Levantou e foi em direção a porta.

- Pode ir, mas se se for, vai solteira. – Cruzei os braços. 

- Como é que é? – Se virou rapidamente. 

- Você ouviu. – Voltei a minha paz falsificada. 

- Está terminando? – Sua voz oscilou. 

- Não... – Me ajeitei na cadeira, minha bunda estava começando a doer. – Só estou dizendo que se você dar uma de estrela teen e virar as costa pra mim, esqueça que um dia me conheceu.

- Está terminando. – Praticamente afirmou.

- Você tem algum problema de audição, né? Fala sério. – Perguntei de verdade, não foi irônico. 

- Sim ou não, Lauren? – Sua voz ainda estava meio tremida. Sei que a qualquer momento Camila vai chorar, mas não posso jogar tudo pro ar e esquecer isso só pra evitar as lágrimas dela. 

- Sim ou não o que?

- Acabou tudo entre nós? – Seu queixo tremeu, agora tenho certeza que ela vai chorar. 

- Não.

- Não? – Seu olho brilhou, tão bonitinha. Opa, foco, Lauren.

- Não, mas se você der as costas, sim. 

- Quer saber? Vamos resolver isso de uma vez. – Ela voltou e se sentou na cama. Sorri satisfeita. 

- Oba! – Fingi animação.

- Vai vim de piadinha?

- Já parei.

- Fala aí o que quer que eu faça, vamos lá, cite suas regras, estou ouvindo. – Inclinou a cabeça pro lado e ficou me encarando. Eu não entendi. 

- Regras?

- É, está fazendo esse circo todo e tocou em terminar o namoro, então vai vim com regras. – Explicou. 

- Hãn?

- Você entendeu, vai querer que eu me afaste da Mit, o que mais? Dê a lista. 

- Nunca disse isso. – Falei um pouco atordoada, Camila as vezes é tão sem noção que assusta. – Não tenho lista nenhuma. 

- Pode dizer, tudo bem. – Ela levou a sério esse papo de regras pelo jeito. – Quer que eu me afaste da Ally também? 

- Não quero que se afasta de porra nenhuma, só quero que confie na sua namorada. – Me alterei um pouco, respirei fundo e contei até 10. – Isso não é tão difícil de se entender.

- Espera aí, então agora você é minha namorada?

- Nunca deixei de ser.

- Ah não? – Debochou. – Sério?

- Vai ficar se fazendo?

- Já parei. – Me imitou. 

- Que bom. – Suspirei e olhei pra janela. Ficamos em silêncio um bom tempo. 

- Você podia me explicar o que eu fiz... – A olhei. – Assim eu posso mudar o que está errado, sabe?

- Quem tem que descobrir é você. – Voltei a olhar pra janela, a visão não era lá muito agradável, mas não me estressava tanto. 

- Não dificulta as coisas, por favor. – Falou, finalmente, mais baixo. Quase um sussurro.

- Não estou dificultando. – Ficamos no silêncio novamente. Eu não gostaria realmente de terminar com Camila ou pedir um tempo, acho que a forma mais viável seria tratando ela, tipo, diferente. Não com grosseria, mas com menos gayzisse como tratei ela nas ultimas semanas, até porque eu não sou assim. Ou, pelo menos, fazia tempo que não era. As vezes sinto falta de como era ignorante com tudo, de como eu estava pouco me fodendo pras coisas e pra ser sincera, sentir falta de si mesmo é uma das piores coisas. É, eu sinto muita falta da minha antiga eu. Ouvi um fungado e me virei bruscamente. – Está chorando? – Gelei, não suporto vê-la chorando.

- Não... Eu... Está tudo bem. – Forçou um sorriso pra mim, ela sabe o quanto detesto vê-la assim. – Olha, juro que tento fazer as coisas certo, tento fazer isso dar certo, mas eu faço tudo errado sempre. Não sei o que acontece. – Me olhou, as lagrimas já corriam livremente pelo rosto que tanto admiro.

- Você realmente tenta? Por que eu juro que as vezes não parece. – Continuei firme ou pelo menos tentei. 

- A unica pessoa que eu namorei na vida, foi o Austin. – Rolei os olhos. – E nem um namoro de fato foi, entende? Eu não sei como agir, nunca tive alguém tão presente do meu lado, por quem eu sentisse algo tão forte. – Fungou novamente, mais uma lágrima escorreu. – Eu sei que a culpada sou eu, não é novidade eu fazer besteira e não notar. Só me desculpa, ok? Eu... Sabe, não sei como é namorar de verdade, ainda tô aprendendo, só que aprender sozinha é muito difícil. – Ela me fitou e engoliu a seco. – Seria mais fácil se você me ensinasse. – Sobre ser durona com Camila Cabello: é impossível. Merda de coração, sentimento babaca que me faz ser trouxa e esquecer de tudo em menos de um segundo. Me levantei e fui até ela. 

- Camila, olha pra mim. – Me ajoelhei na sua frente. – Entenda, tudo que eu quero é que confie em mim, eu quero que sempre leve minha palavra em consideração, eu nunca mentiria pra você, por isso te peço que confie mais. Não estou pedindo nenhum absurdo. – Falei e ela ficou um pouco em silêncio.

- Eu vacile feio, né? – Suspirou.

- Muito feio. 

- Não está ajudando... 

- Foi mal, mas é verdade. – Dei de ombros.

- Eu não sei o que você tem. – Bufou.

- É que você realmente vacilou. – Me expliquei. 

- Não, não é isso, digo que eu não sei o efeito que tu tem sobre mim.

- Efeito? – Estreitei os olhos. 

- É. – Continuei a olhando, ia pedir explicação, mas ela puxou ar pra falar então fiquei quieta. – Eu, tipo, começo a agir feito criança do teu lado, eu não sei, não é por querer. Eu sempre fui tão focada nas coisas, sempre fui tão madura em relação a tudo. – Suspirou de novo, não falei nada, apenas fiquei ali escutando. – Mas isso não serve como argumento, né? 

- Pois é. – Engoli a vontade de abraça-la e me levantei, ela já havia controlado o choro. – Espero que essa conversa tenha servido pra alguma coisa. 

- Me desculpa. – Sua voz falhou devido ao choro recente. Sorri de canto e fui em direção a porta. – Onde vai?

Camila POV

Não consigo acreditar que depois de tudo que eu falei, Lauren iria simplesmente embora. Ok, eu errei, beleza, mas pedi desculpas, não foi? Até me declarei e olha pra isso! Ela nem ligou.

- Nossa conversa já acabou, não é? – Me olhou, eu assenti. – Então não tenho motivo para ficar aqui.

- Podia ficar aqui comigo... – Falei um tanto mais baixo. Não gosto de pedir por atenção.

- Ficar aqui com você? – Assenti. – Bom... Acho melhor não.

- Está tão brava comigo assim? – Me levantei. – Por favor, só um pouco. Vamos resolver isso direito, não quero ficar de mal.

- Camila, realmente acho melhor eu ir. – Respirou fundo, perdi as contas de quantas vezes ela fez isso. – Eu te procuro mais tarde, ok? 

- Tudo bem. – Sorri fraco e ela saiu porta a fora. 

Acho que aquela velha Lauren de quando começamos a nos conhecer está se mostrando um pouco novamente, todavia espero que esteja errada. Ela se engana se pensa que vou ficar aqui esperando sua volta, peguei meu celular e digitei uma mensagem. 

[...]

Estava em pé ao lado de Nina, estávamos encarando aquele quadro por algum tempo. Eu não faço ideia de quem seja, só sei que é famoso, mas não entendi nada do que está desenhado. Não sei nem se isso pode ser chamado de desenho.

- Ele é... – Nina gesticulou com as mãos. – Como posso dizer?

- Confuso? – Tentei completar.

- Confuso. – Afirmou. – Muito confuso.

- Tão confuso que eu não entendi nada. – Falei e ela riu. – É sério, por que tem essas linhas?

- Sei lá, só finge que achou incrível, aponta, sorria e vamos olhar outra obra. – Fiz como ela disse e fomos para o outro lado do museu. O lugar estava quase fechando, mas tinha alguns paparazzis ali por perto, nossos seguranças faziam o possível pra afastar. – Isso é tão estranho, por que faria sucesso? – Falou olhando pra outro quadro.

- Por que não podemos ir ver um filme? – Perguntei. – Não quero ver essas... Olha! – Apontei pra outro quadro e Nina olhou. – Sofi fez um parecido com esse semana passada. 

- Aposto que o dela ficou melhor. – Sussurrou pra mim. – Não podemos ir ver um filme porque esse museu está indo a falência. – A encarei. 

- É sério que estamos aqui pra dar fama pra esse lugar? – Perguntei e ela assentiu. – Odeio fazer esse tipo de coisa. 

- Pense pelo lado bom, estamos fazendo uma boa ação. – Sorriu pra mim.

- Não entendo isso de só porque alguns famosos vieram aqui, as pessoas começam a achar interessante e também vem. – Rolei os olhos. – Não faz sentido.

- Mas é assim que acontece. – Se aproximou de uma escultura enorme que estava no meio do corredor, escultura essa que eu posso jurar que está de cabeça pra baixo. – Meu celular está com você?

- Sim. – Tirei ele do bolso de meu short e entreguei pra ela. Nina estava de saia e por isso pediu pra eu guardar. – O que vai fazer?

- Postar uma foto no instagram, vem cá. – Posicionou o celular na nossa frente, eu fiz careta de impressionada e ela de assustada enquanto apontava pra obra com a mão que não segurava o celular. Ela bateu e voltei a minha cara de entediada. – Qual legenda? – Me mostrou a foto.

- Não basta passar tédio sozinha, tem que arrastar a amiga junto. – Sorri pra ela, levando um bufar como resposta. 

- Obrigada, mas não quero falir de vez o museu. – Rolou os olhos. – Já sei. – Sorriu satisfeita. – Vamos embora.

- Mas já?

- É, já tiramos foto aqui e já tiraram foto da gente aqui. – Apontou pros paparazzis. – Não precisa de mais do que isso. – Me pegou pelo braço e saímos daquele lugar. 

No final das contas, o dia terminou comigo, Nina, meus pais e Sofi vendo filme no nosso apartamento. Ah, sem falar das besteiras que compramos, acho que engordei uns trinta quilos essa noite, culpa total da Nina que não consegue ver um filme sem passar mal de tanto comer doce. Mas tudo bem porque, tirando a parte que Lauren não saia da minha cabeça nem por um segundo, foi divertido.

[...]

O carro parou na frente do lugar onde Nina estava hospedada, desci do carro e levei minha amiga até a porta do hotel. Graças a Deus as fãs não haviam descoberto sua localização, então não tinha ninguém ali pra atrapalhar a despedida.

- Ei. – Nina me chamou atenção, a olhei. – Não tivemos muito tempo pra conversar sobre o que aconteceu. – Eu havia contado apenas superficialmente para Nina de tudo que rolou, não cheguei a entrar em detalhes. – Se quiser entrar...

- Não, tudo bem, você grava amanhã e já está bem tarde. – Sorri. – Eu te conto por mensagem. 

- Se acontecer qualquer coisa você pode me ligar também, qualquer coisa mesmo, ok? – Falou e eu ri.

- Tá bom, mãe. – Rolou os olhos e me puxou pra um abraço.

- Ah, me diz uma coisa, quando acaba a turnê? – Perguntou.

- Só temos mais 2 show's. – Falei e ela arregalou os olhos.

- Só dois? Aonde? 

- Brasil. – Sorri.

- Amo aquele lugar. – Ela sorriu também. – Vai pra lá quando?

- Amanhã mesmo. – Meu sorriso murchou um pouco. – Essa turnê está indo rápido demais. 

- Sabe o que isso significa, não sabe? – Ela perguntou e eu neguei.

- O que significa?

- Bom, é que...

- Camila! Vamos logo, filha! – Meu pai gritou lá do carro.

- Estamos sem seguranças aqui, não podemos dar bobeira. – Minha mãe falou. Fiz careta, olhei para Nina e ela pareceu entender perfeitamente minha frustração. 

- É o mundo da fama, Mila.

- Infelizmente... – Suspirei. Hoje é o dia do suspiro, só pode. – Depois conversamos, vou lá. – Dei um beijo em sua bochecha, um abraço rápido e fui pro carro.

Não prolonguei muito quando cheguei em casa, fui direto pro meu quarto, não foi fácil pegar no sono, mas depois de um tempo rolando na cama, até que consegui ferrar de jeito.

Lauren POV

Voltei pro apartamento logo depois que Camila saiu, definitivamente eu só queria ficar sozinha e acho que ela não entendeu muito bem essa parte. Tudo que fiz depois que ela foi embora, foi dormir. Dormi o fim da tarde toda e, se não tivesse a viagem, dormiria amanhã também. Meu sonho estava uma maravilha até Logan me acordar pulando em cima de mim.

- Princesa do olho verde e do castelo amarelo, acorda aí! – Me sacudiu. 

- O que tu quer? – Enfiei minha cara embaixo do travesseiro. 

- Você. – Falou e eu reviraria os olhos se não estivesse com tanta preguiça.

- Me deixa dormir.

- Temos que preparar a mala, Dipsy. Acorda logo ou vai ficar aqui no frio enquanto eu vou pro Brasil ver umas bundas e tomar um solzinho. – Saiu de cima de mim.

- Dipsy? – Não me mexi.

- É o teletubbie verde, entendeu? Porque seu olho é verde e... Ah, acorda logo, piranha! – Saiu do meu quarto, agradeci mentalmente por isso. – Daqui a 5 minutos vou voltar aqui pra te acordar com um balde de água com gelo! – Falou mais alto devido a distância. Achei melhor levantar, mas antes apalpei a mesinha ao lado da cama e peguei meu celular. Desbloqueei o aparelho e forcei a visão enxergar a tela, havia 3 mensagens. 


Notas Finais


E aí, belezinha? Firmeza? uheuuhe ok, vou direto ao ponto. No percorrer dessa fanfic, tem alguns capítulos que foram totalmente influenciados por coisas que eu estava sentindo no momento. Não apenas capítulos, mas também as notas finais e enfim, sou do tipo de pessoa que desabafa escrevendo, porém eu as vezes esqueço que isso é uma história onde os personagens não sentem o que eu sinto, saca? Espero que sim. Bom, eu claramente fiz isso no último capítulo e provavelmente nos anteriores... Como podem notar: eu não me dou bem com meus próprios sentimentos UEHUHEHUE principalmente quando estou, hm, tipo, apaixonada ok vamos ser sinceros né. Então vim aqui pedir sinceras desculpas, cara, é totalmente ridículo eu ter mandado "indireta" através dessa fic, problema é que só que percebi isso agora... Poxa, nem pra vocês me dar um toque, né? Bah uhehu brincadeira <3

Tão é isso, vim pedir desculpas pra vocês, alguns capítulos realmente não fizeram sentido e espero que agora vocês entendam o motivo uehue prometo que juro tomar mais cuidado agora.

Bom, acho que é isso uheuh
Esse cap. foi da semana passada (pq hoje é segunda se for contar pelas horas), eu atrasei na revisão e por isso saiu agora... Portanto tem mais dois capítulos essa semana. Ok? Ok. É isso aí amores meus.

Um beijo na bunda e até o próximo capítulo. o/


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