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História The Dance. - Tpc


Escrita por: fuckmandi

Notas do Autor


Fanfic foi excluída pela segunda vez, vamos rir da minha desgraça. Se caso houver uma terceira vez, vou começar a postar no tumblr, ok ?
Enfim, vão ser 2 cap. por dia até alcançar o cap. 10 (que estava antes dela ser excluída da primeira vez), fechado ?
Boa leitura !

Capítulo 1 - Tpc


Fanfic / Fanfiction The Dance. - Tpc

Lauren POV

O suor já tomava conta do meu corpo, mas eu não iria sair dali até conseguir completar a coreografia com perfeição. Acho que estou com TPC... Tensão Pré-Concurso. Nossa equipe vai mandar um vídeo daqui a uma semana e, se dermos sorte, a tal cantora vai nos escolher. Jasmine já passou para nós a coreografia, agora cabe a mim dar o meu melhor e eu vou dar. Eu vou ser a melhor. Perdi as contas de quantas vezes já repeti os mesmos movimentos... Me sentei no chão e joguei toda a água que continha na minha garrafa goela a baixo, isso não ia saciar minha sede, mas serve. Ouvi alguns passos atrás de mim, já sabia de quem se tratava então nem me dei ao trabalho de olhar.

- Se continuar assim vai acabar se machucando. – Ouvi a voz conhecida se aproximando.

- Fica tranquila em relação a isso. – Joguei a garrafa em algum canto e me deitei no chão.

- Lauren, ou você para, ou vou ser obrigada a te privar do grande dia. – Olhei incrédula para a coreógrafa que se encontrava de braços cruzados, me encarando.

- Você não pode fazer isso. – Elevei meu tom de voz.

- Não posso? – Riu irônica. – Eu que mando nesse grupo, Lauren, você pode ser uma das melhores alunas, mas não manda aqui!

- Desculpa, desculpa. – Me auto repreendi e me levantei. Não é de hoje que nós nos estranhamos, isso já estava me irritando. Ela sempre me julga por eu treinar demais. – Estava me vendo dançando? – Tentei mudar de assunto.

- Sim, você está ótima. Sua dança é incrível, mas descanse... Você precisa de descanso, Lauren.   – Ela segurou meus ombros e me encarou.

- Estou... Ótima? Isso não é o que eu esperava. – Bufei e me livrei de suas mãos. – Tenho que estar perfeita, você sabe o que isso significa para mim. – Caminhei cambaleando até o espelho, eu mal sentia minhas pernas, me apoiei na barra que ficava na frente do mesmo e fiquei me encarando.

- Puta que pariu, Lauren! Para de se cobrar, você não tem que estar perfeita, só faça o que você sabe fazer de melhor. Dance. Que mania chata essa de perfeição, ninguém é perfeito, aceite que dói menos.

- Jasmine, você não entende... – Abaixei a cabeça e fitei o chão.

- Entendo, eu já fui assim. – Confessou, olhei para ela com um sorriso vitorioso. Então ela também procurava a perfeição, só que ela achou, diferente de mim. Não estou errada em tentar ser perfeita.

- Por isso está onde está. Viu? Perfeição é a chave. – Ela bufou. – Jas... Por favor, me ajuda, vai. – Fiz manha.

- Eu vou repassar amanhã a coreografia com você até eu achar que você está pronta, mas depois disso você vai descansar. Combinado? – Assenti com a cabeça e ela sorriu.

- Você é demais! – Abracei Jasmine, soltei a mesma e sai correndo, pegando minha mochila que estava jogada no canto enquanto corria para fora daquele local. No caminho vi algumas pessoas conhecidas, apenas acenei, eu não queria conversa.

Sinto falta da minha família, eu vivo praticamente no salão de dança e nunca vou visita-los. Chris sempre briga comigo por causa disso, mas o que ele quer que eu faça? A dança é minha única oportunidade para ser alguém... Não consegui passar em Direito na faculdade e optei pela segunda opção, aulas de dança. Ok, essa segunda opção não estava nos meus planos, ela apareceu quando eu conheci Jasmine Meakin em uma sorveteria, ela fazia alguns passos de dança enquanto pegava sorvete de menta, acabou que ela esbarrou em mim. Pra se redimir a Jasmine me deu aulas de graça, foi aí que eu fui pegando gosto pela coisa e aqui estou eu, uma dançarina que fracassou na faculdade por estar focada demais em dançar Gimme Dat. É eu sei, burrice demais, nem me fale.  Jasmine gostou do meu ‘gingado’ e me convidou para fazer parte de vez do grupo. Quando eu entrei no grupo oficialmente foi que conheci o lado competitivo de Cecelia, mais conhecida como Cece, ela virou meio que minha inimiga número um do grupo inteiro. Não é que sejamos inimigas desde sempre, isso aconteceu devido a... Bom, não vamos falar sobre isso. Cece ficou pior ainda quando eu comecei a querer ser a melhor também, querer me destacar no grupo e tudo mais, para o desespero de Cece eu consegui fazer isso. Ela nunca vai aceitar o fato de uma novata ter entrado 3 anos depois dela e roubar sua vaga de ‘queridinha da professora’, enfim, desde então ela dança mais para me humilhar do que por amor a dança. Merda, estou falando muito de Cece, tenho que parar com isso. Acho que, resumidamente, essa é minha história de como vim parar aqui.

Uma vez me perguntaram porque eu não tento faculdade de novo, a resposta é simples: não tenho coragem, é muita humilhação. Mas, por outro lado, se eu virar dançarina profissional eu estou feita, é bem remunerado e a aposentadoria também é boa... Estou esquecendo algo? Ah é, não moro mais com meus pais. Eu moro em um apartamento junto com um amigo, nós rachamos todas as despesas do apartamento, assim é bom para os dois lados, mas daí vem aquela pergunta: Por que não mora mais com seus pais? Muito fácil, porque debaixo do teto deles são eles quem ditam as regras, debaixo do meu teto... Sou eu quem dito. Deu de entender, né?

Alguém pigarreou e, quando dei por mim, já estava deitada na cama, com o computador no colo e olhando fixamente para a tela enquanto me perdia em meus pensamentos.

- Merda, porque eu não passo por cima do meu orgulho e refaço a faculdade? – Murmurei.

- Porque você tem um grande futuro como dançarina... – Taylor falou se escorando na batente da porta. Taylor é minha irmã mais nova, ela é minha conselheira, por mais que eu não precise muito dela. Sei me virar.

- Grande futuro. – Ri falsamente. – Ótimo futuro. – Por mais que eu tente me convencer que é um ótimo futuro, tenho que confessar que é totalmente incerto. 

- Você não sabe, ninguém sabe... O destino te guarda muita coisa, Lauren. – Fui até ela e dei um beijo em sua testa. – Sentimos falta de você aqui em casa. Só dorme aqui 1 vez por mês, até parece que não tem mais família.

- Eu sei, eu sei. Prometo me esforçar mais, ok? – Ela assentiu sorridente. – Vou dormir, da um beijo na mãe e no pai por mim. Boa noite e vá dormir também, amanhã você tem aula. – Taylor obedeceu, voltei para cama, me deitando e fechando os olhos. Tudo que eu precisava era de descanso, Jasmine tem razão, eu estava acabada.

Camila POV

- Mas eu queria ver todos, pelo menos a maioria. Qual o problema de eu ver os vídeos? – Protestei.

- Não, você vai escolher quando separarmos os últimos 10, ordem da sua mãe. Ela não quer que você ocupe seu tempo com isso. – Minha empresário falou me puxando de volta para a ‘sala de filme’. A qual fui eu quem nomeei assim, criativo, né? Não? Ok. – Tem um grupo de Stratford que é muito bom... – Eu sabia exatamente o que ela estava fazendo, provocação.

- Isso é baixo até para você, Srt. Guzman. – Ela riu e eu fiz cara de poucos amigos.

- Sandra e Marielle estão com saudades... – Ela disse enquanto dava play no filme.

- Também sinto falta... – Foi mais por educação do que por falta mesmo, as irmãs Guzman (Sandra e Marielle) não me visitam mais desde que eu lancei meu primeiro álbum. Só pra constar, isso faz quase 1 ano. Nunca entendi o real motivo. – Cadê a pipoca? – Me ajeitei no sofá e logo John, meu segurança, apareceu com pipoca e refrigerante. Ele me entregou e virou as costas para sair da sala. – Ei, onde você pensa que vai?

- Vou voltar ao meu trabalho. – Falou no melhor tom de ‘Isso é tão obvio.’

- Chama o David e vem vocês dois ver filme com a gente. – Ele me olhou confuso e eu respirei fundo. Santa lerdeza. – Não há nada nas regras sobre não ver filmes com a pessoa protegida, correto senhora Guzman?

- Pelo que eu sei não há nenhuma regra desse gênero mesmo. – Sorri com a resposta e ele foi sorridente chamar David. Os dois estavam cuidando da porta, mas havia mais 2 seguranças no fim do corredor e eu acho que ninguém conseguiria passar por aqueles caras, eles são realmente enorme. Ou será que eu que sou muito baixinha? Não sei. David e John apareceram logo depois, eles se sentaram no outro sofá. Era incrível, eu não gostava da maioria dos meus seguranças, mais por eles me privarem de falar com minhas fãs do que qualquer outro motivo, mas David e John eram os únicos que eu fazia questão de ter por perto. Eram como meus pais.

- O carinha da locadora me disse que esse filme era bom, espero que gostem. – Me deitei no sofá, deixando minha cabeça apoiada no colo da senhora Guzman e a mesma me fazia cafuné.

Quem diria que um dia eu sairia de Miami, me mudaria para New York e teria fãs ? Se você disse ninguém, a resposta esta errada. Minha vó sempre disse ‘Um dia, quando você tiver coragem para enfrentar o mundo com essa linda voz que Deus te deu, você irá conquistar o coração de muita gente. Irá encantar a todos e finalmente será reconhecida como o talento que és.’, mas é claro que eu nunca dei ouvidos. Me arrependi, vovó se foi e deixou muita saudade. Todo mês eu arranjo um tempo na agenda para visitar o vovô, o meu grande herói da infância. Muitos diriam que seu herói é seu pai, mas o meu herói foi meu avô... E sempre será. Eu, meus pais e minha irmã mais nova morávamos, de fato, em Miami, mas sempre que dava nós corríamos para a fazenda de meus avós. Deixar a fazenda, meus cavalos, o ar puro, a calma e a mordomia de ter um café/almoço/jantar saudável e caseiro foi bem difícil. Meu jeito nunca mudou, por mais que dissessem sobre a fama subir a cabeça, isso nunca foi problema para mim. Sempre quando eu dou uma escorregada, minha mãe me puxa de volta e me põe no meu lugar. Minhas musicas, modéstia parte, foram um sucesso de cara, botei no youtube alguns covers e não demorou para uma gravadora se interessar. Não tenho muitas amigas e procuro não me apegar a ninguém do mundo da fama, tenho um namorado famoso, mas isso foi mais por obrigação de afastar a fama de ‘lésbica’ do que por amor. Não que eu não gostasse dele, mas... Não sei, é estranho. Enfim, vamos resumir. Minha vida mudou drasticamente em apenas meses. Faz dois anos que ingressei no mundo da musica e todas as minhas musicas foram sucessos. Alguns dizem que sou um prodígio musical, isso me faz rir, tudo que eu tenho é um pouco de sorte e uma ajudazinha do cara lá de cima. Toda semana, pelo menos, eu faço uma sessão filmes com minha empresária, é uma forma de distração. As vezes vamos a um restaurante... Acho que eu não resumi nada da minha vida e desviei varias vezes o assunto... Mas eu sou assim mesmo, não consigo prestar muita atenção e me focar só em uma coisa. Já fui no médico ver se tinha algum tipo de terapia, mas sabe como eles são... Cobram uma fortuna e...

[...]

Olhei no relógio e eram 3:57. Já tínhamos visto 3 filmes, no 2º os meus seguranças quiseram sair, não os culpo, os outros 2 filmes eram de romance. Depois de muita insistência, consegui com que minha empresária me levasse até a sala onde estavam escolhendo os vídeos. Eram cinco salas, mas ela só me levou em uma. Assim que entrei pude observar com atenção a sala: Havia uma tela gigante que ocupada inteiramente uma das paredes, o vídeo das pessoas dançando eram reproduzidos ali. Havia algumas pessoas sentadas, um grupo de pessoas para ser mais exata, eles viam os vídeos e depois opinavam. Se todos gostassem do vídeo... Bingo! Ele era selecionado para a 2ª fase. A segunda fase seria eu e todos os meus dançarinos ver o vídeo e dizer os 5 vídeos que mais gostamos. A final mesmo seria uma decisão só minha.

- Mas que tipo de dança é essa? – Um do grupo exclamou e pude ouvir claramente algumas pessoas dali segurando a risada.

- Como alguém tem coragem de mandar um vídeo desse? – Outro falou e dessa vez alguns do grupo se permitiram rir.

- Parecem patos fazendo a dança do acasalamento porcal. – Falei observando o vídeo.

- E o que seria isso? – Meu pai apareceu atrás de mim, me abraçando por trás.

- Não sei, só imagine um pato fazendo a dança do acasalamento de um porco. – Sorri.

- Porcos tem dança de acasalamento? – Um garoto loiro falou lá da frente, todos se viraram para mim. Ficamos um tempo discutindo sobre isso até meu pai acabar com a festa.

- Tudo bem mi hija, amanhã debatemos sobre a dança de um porco, agora você precisa dormir. Vamos?

- Vamos papá. Tchau pessoal! – Me despedi de todos. Saímos da sala e entramos em um táxi que estava estacionado ali. O sono me dominava, então acabei dormindo no caminho para casa.


Notas Finais


Bem vindo aos leitores novos e desculpa aos antigos, não desistam na fanfic... Vai dar certo dessa vez, prometo eheuhe
É isso, nos vemos hoje a noite.


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