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História The Dark Side of a Smile - ABO - A pizza chegou


Escrita por: Cristalian_M18

Notas do Autor


Oi povo bonito😊

Ontem não teve capítulo, mas hoje tem❤❤

Espero que gostem💞

Capítulo 7 - A pizza chegou


P.O.V narradora

Saindo do hospital, Shoyo e Tobio passaram na farmácia para comprar os remédio e vitaminas que o médico havia prescrito, a viagem estava sendo feita em silencio, Hinata pensou ter irritado o alfa, mas na realidade o maior só estava preocupado, mesmo sabendo que não era tão grave ele não deixava de se preocupar. Shoyo perguntou se eles poderiam passar no seu apartamento para o menor pegar algumas coisas que queria. Quando chegaram no apartamento Shoyo foi direto para seu quarto e Tobio começou a observar o lugar, era pequeno, mas bem arrumado, não tinha cheiro de alfa, então provavelmente o local só abrigava betas e ômegas, isso deixou Kageyama bem mais tranquilo e menos enciumado com a hipótese de ter seu ômega morando com outros alfas. O cheiro de Hinata não estava tão forte na parte da sala e cozinha, isso indicava que o menor não passava tanto tempo nesses ambientes. Dentro do quarto o cheiro do ômega era bem presente, no local tinha uma cama de solteiro, um pequeno guarda-roupa, uma cadeira e uma escrivaninha cheia de papeis e com um pequeno notebook. Shoyo foi até a escrivaninha e começou a colocar os papeis dentro de pasta, depois de terminar ele colocou a pasta dentro de mochila que estava em cima da cadeira, o menor foi até o guarda-roupa e pegou duas caixas médias que estavam no local – dentro delas havia mais papeis da faculdade. – Quando o menor foi pegar uma mala para colocar as roupas ele foi impedido por um toque que ele descobriu adorar.

- Pode deixar as roupas aqui, eu mando alguém vir e colocá-las na doação.

- Você quer colocar todas as minhas roupas para doação? Ficou maluco?

- Já falei que você terá tempo para as compras depois que estiver melhor e for sair com o Tadashi e com o Yu, enquanto isso, você pode usar as roupas que eles levaram para você, tenho certeza de que não foi pouca coisa.

- Não posso discordar, parece que eles compraram as roupas de uma coleção inteira. – falou brincando.

- Provavelmente, eles adoram fazer isso. – disse despretensioso, mas recebeu um olhar incrédulo do menor. Kageyama passou o olhar pelo quarto a procura de uma coisa que ele tinha dado falta a muito tempo.

- Onde está seu celular? Ontem não encontramos nenhum com você.

- Ah, ele quebrou, eu estava pensando em sair para comprar um novo, mas muita coisa aconteceu. – falou procurando dentro do guarda-roupa mais alguma coisa que poderia querer levar.

- Vou mandar alguém comprar um novo. Amanhã já estará lá em casa.

- Você gosta de mandar, né? – disse se virando momentaneamente para olhar o alfa.

- Acho que é costume, você se acostuma.

- Aham, sei. – falou voltando seu olhar para o guarda-roupa – Mas não precisa se preocupar com isso, eu tenho um dinheiro guardado, você não precisa gastar o seu com isso.

- Mas eu quero.

- Querer não é poder.

- Para mim é. Você era mais manso algumas horas atrás. – disse levantando uma das sobrancelhas.

- Eu sou manso, mas tenho personalidade, tenho minhas respostas.

- Você está lidando melhor do que eu imaginei com tudo isso – disse se sentando na cama.

- Percebi que fui idiota de pensar mesmo que por apenas 3 anos que minha vida poderia ser normal. – disse de maneira monótona.

- 3 anos não é a quantidade de tempo que você usa supressores? Alguma coisa aconteceu três anos atrás? Que tal me contar? – perguntou docemente.

- Não. – respondeu secamente – O alfa não gostou daquela resposta nem daquele tão tom, mas se manteve quieto vendo o incomodo do menor. Obviamente Tobio não deixaria aquela situação daquela forma por muito tempo, Shoyo teria de lhe falar o que lhe afligia, querendo ou não. Shoyo continuou a fuçar nas suas coisas até que tirou uma pequena caixa de dentro do armário, o ômega ficou um pouco ansioso, mas tentou não transparecer, lentamente ele foi colocando a caixa de volta pro lugar, mas antes de conseguir terminar o ato, ele teve a caixa tomada de suas mãos. A alfa pegou a caixa e sem pestanejar a abriu. A caixa estava cheia de supressores, supressores fortes, Tobio soltou um rosnado e não conteve seus feromônios de irritação, ver aquilo o dava ânsia. Shoyo não sabia o que fazer, então mesmo um pouco assustado e com as pernas tremendo por conta dos feromônios, tentou tomar a caixa das mãos do maior. Tobio segurou as mãos de Shoyo e impediu que o menor pegasse a caixa.

- Você nunca mais vai encostar em uma coisa dessas, me entendeu? – perguntou seriamente, direcionando toda sua dominância para o ômega, os olhos do alfa estavam começando a mudar de cor, ainda não chegavam no vermelho, mas uma coloração rosa tomava lugar da azul antes presente. Shoyo balançou a cabeça em concordância, mas não foi o suficiente. – Eu perguntei se você entendeu, quero palavras.

- E-e-eu não vou mais tacar nisso, prometo. – respondeu rapidamente. O alfa pareceu satisfeito com aquela resposta. Tobio pegou a caixa e colocou em uma sacola que tinha no quarto, o maior iria mandar alguém se livrar daquilo quando chegasse em casa. Hinata que ainda não tinha se recuperado do susto que tinha levado ao receber toda aquela dominância para cima de si ainda estava olhando para baixo.

- Já pegou tudo que queria? – O ômega acenou positivamente.

- Certo, vamos embora. – Kageyama fez questão de pegar TODAS as caixas e a mochila. – Amanhã mesmo vem alguém aqui e termina de limpar o quarto, tudo que você não pegou vai para doação ou para o lixo, ok? – novamente o ômega acenou positivamente. – Quer esperar para se despedir de alguém? – recebeu como resposta um aceno negativo. – Então agora nós vamos mesmo. – Ambos saíram. Shoyo deu uma última olhada na porta do lugar e se seguiu o maior. O ômega não tinha lembranças importante daquele lugar, o tempo que passou no apartamento foi gasto dormindo ou estudando, ele não tinha feito amigos, não jantava com outros, afinal de contas, ele não era bom em se socializar com estranhos, esse era um dos motivos de ter estranhado se dar tão bem com Tadashi e Yu. Mesmo que aquele lugar não tivesse marcado o menor, ainda era estranho sair dali, aquilo não tinha sido planejado, sair daquele apartamento tendo a certeza de que não voltaria era mais um choque de realidade do que a vida do menor tinha se transformado.

A viagem de volta para casa estava sendo feita em silencio, o clima continuava meio tenso e isso incomodou Tobio.

- Você sabe que eu não estou irritado com você, certo? – perguntou olhando de relance para o menor.

- Não foi o que pareceu. – respondeu olhando pela janela.

- Só não gostei de ver aquela porcaria, principalmente naquela quantidade. Acredito que você tenha tido seus motivos para usar aquilo, mas agora não precisa mais.

- Você sabe muito bem como os ômegas ficam no cio, eu usava os supressores porque só tinha a mim mesmo, não podia parar pelos caprichos do cio, não podia ficar tão vulnerável. Agora, o que eu fazer já que não quer me deixar usá-los?

- Essa pergunta foi bem idiota. De agora em diante você vai passar seus cios comigo e eu vou passar meus huts com você, não é obvio? – falou despretensioso, mas quando virou o rosto para o menor não pode deixar de achar fofa a cara de envergonhado que Shoyo fazia. Depois daquela conversa o silencio foi restaurado, mas não se tratava de um silencio ruim, era algo mais aconchegante.

Quando chegaram em casa, um dos seguranças abriu o porta-malas do carro e pegou os pertences do ômega, o segurança levou tudo para o quarto do casal e depois saiu da mansão. Já havia anoitecido e Shoyo voltava a ficar cansado pelo dia estressante, a muito tempo o menor não passava por algo assim.

- Por que você não sobe para tomar um banho relaxante e colocar um pijama? Tenho certeza de que os meninos trouxeram alguns no meio daquela sacolada. Vou para meu escritório resolver algumas coisinhas e você pode aproveitar e ir pedindo algo para gente comer, pode usar meu celular para pedir, essa é a senha, – disse anotando em um papel que estava perto deles. – Depois eu cadastro sua digital. – O ômega sorriu com a ideia de tomar um banho e comer. – SAUDÁVEL.

- Que?

- Falei que tem de ser saudável, como o médico disse, entendeu? – Shoyo confirmou com a cabeça.

Ambos seguiram seus caminhos para seus destinos, Shoyo separou um pijama que encontrou dentro de uma das sacolas e aproveitou para colocar todas as sacolas dentro do closet, o ômega decidiu pedir para colocar as roupas fora da sacola, dentro closet junto das coisas do alfa no dia seguinte. Shoyo encheu a banheira de água, tacou um monte de sais de banho e espuma – porque ele merecia – e se jogou na água. Seu corpo pareceu derreter, naquele momento ele sentiu seus olhos pesarem, aquele dia louco finalmente estava acabando. Hinata queria usar aquele tempo para organizar suas ideias e definir como iria agir, mas sua mente se recusou a trabalhar, então o pequeno simplesmente se entregou ao relaxamento e conforto de ter seu corpo naquela banheira magnifica. Saindo do banheiro Shoyo pegou o telefone de Tobio e entrou no aplicativo de entregas, depois de pensar muito, Hinata decidiu o que pedir, ele fez o pedido e colocou o celular de volta no móvel de onde o tinha tirado. Shoyo se jogou na enorme cama e se aconchegou entre os travesseiros, aquele conforto era sua perdição. Minutos depois o alfa entrou no quarto.

- Pensei que te encontraria dormindo, você pareceu cansando.

- Eu estou, mas tenho mais fome que sono, então estou na espera.

- Falando nisso, o que você pediu?

- Pizza. – falou inocentemente.

- E a parte do saudável. – perguntou se sentindo totalmente desobedecido.

- Pizza tem todos os grupos de alimentos necessários em dieta saudável e ainda por cima é assada. Melhor alimento não há.

- Não te deixo mais pedir comida.

- Ei, esse tipo de cárcere é crime. – falou brincando.

- É mesmo? Então o que você quer fazer? – falou se aproximando do menor.

- Talvez eu chame a polícia. – disse convencido fazendo biquinho.

- E o que você vai alegar? – falou com uma voz rouca e arrastada no ouvido do menor.

- E-e-eu vou falar que fui sequestrado e- - interrompeu sua fala com um gemido depois de receber uma lambida do alfa em seu pescoço. – Tobio... – disse arrastado recebendo beijos por todo pescoço, o ômega era muito sensível aos toques do mais velho. O alfa segurou a cintura do menor com força e deixou seus feromônios dominarem o lugar.

- “E”, o que mais? O que mais você vai falar de mim.

- Vo-vou dizer que você é da máfia haaaa...  – Shoyo não formulava mais uma linha de pensamento coerente. Tobio tinha ido dos beijos para chupões, chupões que definitivamente marcariam, as mãos do alfa passeavam por baixo da camisa do ômega. O que Tobio realmente queria fazer era cravar suas presas no pescoço de Shoyo e o marcar como seu, mas era necessário que fosse feito em um cio ou hut para tornar a marca permanente. Tobio suspendeu a blusa do menor e direcionou o foco de seus beijos e chupões para lá. Shoyo estava confuso, estava quente, nunca havia se sentido assim com ninguém, seu lobo estava animado, ele também, seu corpo respondia a cada toque, ela sabia que aqueles toques continham desejo, mas era visível que acima de tudo eles tinham muito carinho. Tobio novamente ergueu a cabeça e selou seus lábios com o do ômega, o mais velho não dava brecha para que o ruivo dominasse, aquele era o território de Tobio e lá quem ditava as regras era ele. Rapidamente Kageyama posicionou o menor em seu colo e segurou a cintura do menor com possessividade, com a força aplicada definitivamente aquilo ia deixar uma marca e isso não poderia deixar o alfa mais feliz, tanto ele quanto seu lobo surtaram quando sentiram o ômega começar a rebolar no seu colo e o cheiro de morangos maduros tomar conta do lugar, a alegria tomou conta do alfa, seu ômega estava respondendo a ele, o corpo de seu companheiro sabia a quem pertencia. Tobio estava prestes a enfiar a mão dentro da calça do menor quando um som – nesse momento odiado por Tobio – foi ouvido, era o interfone, a pizza tinha chegado.


Notas Finais


Hoje o feromônio não foi calmante hahahahaha


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