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História The Dark Side Of Me - Antares and Maul - Punição


Escrita por: indyskyjones

Notas do Autor


⧫ Olá meus jovens padawaaaans (─‿‿─)♡
ou aprendizes Sith, como preferirem!
... Olha quem veio de novo com mais uma fanfiction de ST.... Sim, eu mesma! E podem se preparar porque eu vou explorar muito essa minha "fase" obcecada pela saga o quanto eu puder (mds KKKKKKK)

❤️ Como prometido (pera, eu prometi?) aqui vai mais uma mini fanfiction de STAR WARS, só que dessa vez abordando o lado Sombrio da Força e suas figurinhas carimbadas da saga;

⧫ Eu nem lembro como a ideia para essa fic surgiu, só lembro que comecei a escrever e quando vi já tinha inventado todo um universo alternativo envolvendo os Siths rsrs... Acontece né (・_・ヾ....

❤️ Esse é mais um dos projetos que envolvi minha amiga parceira @Bia-Chan96, e nesse aqui ela é uma personagem maravilhosa, a Byanka ❤️

- e gente, escrever essa fic foi muuuuuuito bom, nossa, como eu amei cada segundo, aff ♡\( ̄▽ ̄)/♡

⧫ Se vcs já leram minha bio, vão saber que um dos meus crushs é o vilão Darth Maul! ai gente, não dá, eu tenho uma QUEDA enorrrrme por ele kkkkkk um tombo na verdade! enfim, ele é um personagem que eu acho muuuito foda, a história dele é foda... desde que eu comecei a amar star wars eu queria escrever algo relacionado a ele, e bom, chegou o momento!

◊◊◊ Avisos: essa fic contém romance (como sempre né?), momentos fofuras, muuito drama (grande novidade vindo da autora quem vos fala), trilha sonora indie (não pode faltar), vários vilões fodas de STAR WARS, muito Hot +18 (desde que @Bia-chan96 se tornou minha melhor amiga, isso tem se tornado recorrente nas minhas fics... porque será né ┐( ˘ 、 ˘ )┌ )
◊◊ a fic se passa em uma realidade alternativa dos filmes de ST, portanto, as coisas vão ser um pouquinho, ahm, diferentes. Beeeem diferentes.

... nossa, como eu gosto de fazer textão nas notas iniciais... eles estão cada vez mais longos kkk


❤️sem mais delongas, espero do fundinho do meu coração que vocês curtam essa história!

Capítulo 1 - Punição


Fanfic / Fanfiction The Dark Side Of Me - Antares and Maul - Punição

Antares caminhava a passos lentos, porém diligentes, até a sala do Lord Sith Supremo Darth Sidious. Durante o trajeto, alguns funcionários da nave Imperial a olhavam com espanto e até mesmo com temor, coisa que era comum por ali. Manteve sua carranca a todo instante, era essa a imagem que passava ali, portanto, ninguém se atrevia a uma aproximação que não fosse estritamente necessária. Assim que chegou à porta, mestre Sidious a convidou para entrar, antes mesmo que a moça a abrisse. 

— Entre, Darth Red — o tom de voz do Darth era enigmático. 

Ela atravessou a porta, bastante tensa e apreensiva em seu interior. Ela sabia como driblar as habilidades sensitivas de Sidious, desse modo, conseguia disfarçar muito bem seu conflito interno. Seu rosto suavizou a expressão, como estava na presença do Lord Sith supremo precisava demonstrar obediência e submissão. 

 Encontrou Sidious em pé observando a imensidão negra do céu galáctico através do grande painel da sua sala. Para surpresa total dela, Darth Tyranus (Conde Dookan) estava sentado próximo a ele, e quando seus olhares se encontraram, ela sentiu que ele, de certa forma, tentava passar alguma segurança a ela através daquele olhar. No entanto, ela ainda o odiava. 

— Eu recebi o relatório da missão do General Grievous — disse o Lord Sidious — De acordo com o general, você falhou na captura do Jedi Maison Nakae. Ele está certo? 

— Sim, Lord. Há uma explicação… — explicou a garota, mas este a interrompeu, finalmente se virando ela mostrar-se a ela:

— Eu acreditei em você, Antares. Você tinha uma missão simples, e falhou nela — disse, encarando a jovem com aquele olhar gélido e sem vida. 

— Me perdoe, meu Lorde, mas…

— Sem mas! Você está errada! — exclamou o homem. Sua voz imponente ecoou pela sala, causando leves tremores pelo corpo da Sith. A todo instante ela evitava o olhar do Conde Dookan, que temia pelo que iria acontecer adiante. 

— Mas Lorde Sidious, o meu aprendiz, ele quase foi morto… — justificou, tentando manter sua voz passiva o quanto podia. 

— Basta! Todos esses anos nunca falhou em uma sequer missão de captura dos Jedis, tem se mostrado a Lady Sith mais eficiente, melhor pupila desde Vader, e agora, por conta de seu aprendiz fraco você sucumbe? — suas palavras carregavam veemência. 

— Ye-Hua deu seu melhor! — exclamou, indignada. 

Pela audácia, a Sith causou uma grande irritação no Lord Supremo, e este a enforcou utilizando a força, sem demonstrar qualquer remorso pelo ato.

— Insolente! — resmungou, com sua mão erguida ao ar, apertando-a cada vez mais. 

À medida em que sufocava, seus pés saiam do chão, tamanha era a fúria de Darth Sidious. 

— Sente pena dela, Dookan? — zombou ele — Sua filha fracassou. 

Os olhos da moça vacilaram em direção ao seu pai, e este estava visivelmente alterado diante do estado da filha que ele tanto amava secretamente, longe do radar cruel do seu Lorde Supremo. Seus olhos pareciam gritar algo para a moça, talvez fosse perdão, mas ela não tinha certeza. Então, Darth Sidious enfim a soltou, e seu corpo despencou ao chão, fazendo-a ficar de joelhos diante do homem.

— Me perdoe, Lorde Supremo. Eu falhei, e isso não irá se repetir — pediu, de cabeça abaixada. 

— Saia! — ordenou ele. 

Ela tentou se manter de pé, e para isso foi preciso reunir uma quantidade considerável de força nas pernas, e assim, cambaleou até a porta se esforçando para não vacilar. Ainda tossindo, assim que pôs seus pés para fora da sala, andou a passos largos pela nave até o seu aposento, que ficava do outro lado do veículo espacial. 

Enquanto caminhava, agora sem dificuldade, sentiu todos os olhares nela, e o sentimento de desconforto era desconcertante. Se sentiu humilhada. Mesmo assim, Antares se manteve firme até chegar em seu quarto, e lá ela pode respirar. Abriu sua boca, tentando controlar a respiração, e gritou a plenos pulmões, pouco importando se seria ouvida. 

Seus olhos transbordavam em lágrimas, enquanto pensava no seu aprendiz que estava na enfermaria da nave entre a vida e a morte. Chorou de raiva, completamente devastada, até que encarou a sua imagem no espelho. Ela podia ver o quão roxo estava seu pescoço, e assim que o tocou, seu rosto se contorce em dor.

Tomada por uma fúria extrema, indignada pelo tratamento cruel que havia recebido de seu próprio mentor e da indiferença que ele manifestou pelo seu aprendiz, Antares socou o enorme espelho com sua mão enluvada, até que ele se despedaçou por completo, e mesmo assim ela ainda o golpeava com toda a sua fúria. O seu peito parecia explodir de tanta raiva, e ela pensava até quanto tempo suportaria o peso daquele fracasso em suas costas, somada à dor de quase perder seu aprendiz. 

Ela chorava. Suas lágrimas eram um misto de fúria, medo, tristeza, impotência…. Mas a sua crise de ódio foi interrompida, quando de repente, ela sentiu uma presença próxima a ela, e então seu rosto voltou-se para a porta do quarto. Ali, parado, estava Darth Maul. Ainda com a respiração acelerada, Antares o encarou, incrédula pela sua presença e se perguntando se ele havia presenciado todo o seu surto. 

Embora tudo que ela queria fosse compreensão e cuidado por se sentir sozinha na maioria das vezes em que seu coração sofria, ela se sentia incomodada com a presença dele em um momento tão frágil como aquele.  

A verdade era que Antares nutria um forte sentimento secreto pelo seu colega Sith há algum tempo. Não sabia o porquê, mas entendia como havia começado: pelos seus sonhos. Noite após noite, era perturbada pela sua presença neles, e não conseguia frear aquilo… 

Em seus sonhos, Maul conversava com ela, como se fosse alguém próximo. Ele a tratava tão bem, por vezes consolava das perturbações que a afligiam, e justamente na noite anterior à minha sua missão fracassada, ela sonhou que havia o beijado. Tentando juntar os pontos, ela finalmente entendeu. 

Antares nutria uma admiração pela força e determinação que ele possuía, o fato de que sempre a respeitou em todas as missões que travou ao lado do alienígena, e claro, as vezes que salvaram a vida um do outro. A jovem começou a reparar melhor naquele ser da espécie Zabrak Dathomiriano, e acabou por se apaixonar por aquelas íris amarelas, pela sua pele fascinante, que segundo ela, era uma perfeição: os desenhos em formas geométricas nas cores preta e vermelha a fascinavam, e seus pequenos chifres espalhados ao topo de sua cabeça eram um charme à parte … 

Para muitos, a visão dele seria aterrorizante e assustadora, mas para Antares, ele era como uma obra de arte, valiosa, bela, rara. Ela não se esquecia da vez em que o viu sem a parte de cima de seu traje, e ah, foi uma bela visão de seu peitoral musculoso, aqueles desenhos simétricos que se formavam do seu ventre até a sua parte proibida… Aquilo instigava a sua curiosidade, e para a completa vergonha da moça, foram muitas as vezes em que se pegou imaginando como ele seria da cintura para baixo. 

Rapidamente, ela desviou o seu olhar do dele, e limpou suas lágrimas, esforçando ao máximo para se recompor. Naquele momento, não conseguia esconder a fúria que sentia, e a presença dele ali num momento em que estava tão frágil, a deixou transtornada. 

— O que faz aqui? — a voz dela, embora estivesse em tom irritado, saiu levemente embargada por seu choro e pelo recém sufocamento que havia sofrido. 

— Sua amiga, Darth Huntress está te chamando para ver seu aprendiz na ala hospitalar — respondeu ele, a olhando de maneira indecifrável, como sempre fazia. 

Era muito difícil ler suas expressões quando ele se mantinha fechado. Antares arfou, sentindo uma dor terrível na garganta, e automaticamente pôs a mão ali, e ficou de costas para que ele não visse sua fragilidade.

— Obrigada, logo eu irei — respondeu ela, com dificuldade. A princípio, o que mais queria era que ele fosse embora e a deixasse sofrer sozinha, mas no fundo, era o contrário. 

— Está machucada, Lady Antares — observou ele, com o tom de voz calmo. 

— É visível… — respondeu, com um sorriso irônico — Saia, por favor — pediu, ainda irritada pela sua insistência em continuar ali mesmo quando fez  menção para que saísse. 

— Foi o Lorde Supremo que lhe causou isto? — perguntou ele. Ela notou que surpreendentemente, havia um tom de apreensão em sua voz. 

Ele jamais demonstrou preocupação ou qualquer sentimento semelhante. Maul era frio, vingativo, impiedoso, pensou ela. Como poderia dizer aquelas coisas assim, tão de repente?

— E o isso interessa a você? — Questionou — Me deixe em paz, Lorde Maul — pediu, ainda nervosa. 

Ainda com a respiração falha, infelizmente, para ela, sua voz quase chorosa voz traiu as suas palavras grosseiras. Ela não queria que a visse desta maneira, fragilizada, vulnerável. Antares ainda precisava se recompor para ver o seu aprendiz, não podia aparecer assim para ele.

Sentindo uma forte tontura, a Lady Sith precisou se apoiar em sua mesa para não cair, e naquele instante, sentiu sua cabeça pesar no pescoço. 

— Para o inferno com sua grosseria, garota — rebateu Maul, impaciente pelo modo como ela estava sendo rude com ele. 

O zabraquiano desejava, mais do que qualquer coisa, livrar a Lady daquele sofrimento, entretanto, ela não parecia disposta a receber ajuda. Antares era insegura demais para perceber que ele a admirava há mais tempo do que ela imaginava. Ele a achava uma mulher forte, extraordinária e inteligente, e por mais que odiasse admitir para si mesmo, a considerava melhor do que ele nas batalhas. Maul sonhava com o dia em que poderia sentir aquela jovem alta de cabelos curtos encaracolados, de olhar apático sedutor e dona de um sorriso quase perverso - e malicioso - em seus braços, e enquanto esse dia não chegava, ele se contentava em aprender como, através da força, poderia visitá-la em seus sonhos, e assim o fez. 

Claro que Antares sequer sonhava que o beijo que recebeu em seu sonho de Darth Maul era proposital, e vinha dele, e não fruto do desejo do seu subconsciente. 

Darth Maul se aproximou dela, e tocou suas costas com a mão, deslizando-a de maneira sutil nela até a cintura.

— Eu vou te levar para enfermaria, Lady Antares — sussurrou ele, próximo ao seu ouvido, e então, Antares fechou seus olhos e desmaiou nos braços do zabraquiano.

Os pensamentos dela estavam embaralhados, entretanto, ela sentia que ele a carregava, e tal ato a confortou. 

 


Notas Finais


❤️ ai gente, nem acredito que postei... tomara que tenham gostado ❤️


obs.: Os capítulos desta fic foram escritos ao som de Steve Lacy - Dark Red (que inclusive é trilha sonora da minha outra fic de ST com Luke Skywalker), Tame Impala - Eventually, e principalmente New Person, Same Old Mistakes.


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