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História The Day Draco Malfoy Was Saved (Drarry) - Sonorus


Escrita por: Invernia e Fuck-me-lauren

Notas do Autor


OKAY essa é a parte do draco
essa moça aki tentou deixar legal e espero que vocês gostemmm

Capítulo 6 - Sonorus


Fanfic / Fanfiction The Day Draco Malfoy Was Saved (Drarry) - Sonorus

Sonorus

DRACO, Depois da Guerra, Londres Trouxa 

2003, Setembro.

(Gravação da consulta de DRACO MALFOY no dia sete de Setembro, ele se senta na poltrona, parece inquieto.)

"Okay, então.

Você sabe que é idiota mas você continua fazendo e então se passa cinco anos e você não tem mais dezessete mas parece que faz décadas, parece que foi outra vida.

Você achava que você não conseguia viver sem mágica mas faz cinco anos e você não tem varinha e não tem mais nada e não existe mais nada, não existe mais você.

Você não sente mais falta.

É assim que no final você se perde, é assim que no final sem feitiço nenhum e sem maldição alguma você deixa de existir e desaparece.

A batida é como um toque forte dentro do pulmão, ela te empurra e te puxa como uma maré, o povo cheira a suor e bebida e sexo, o cheiro cítrico que todo mundo conhece de longe. Você fecha os olhos, os membros flutuam, e há alguém atrás de si e na sua frente e as luzes piscam belamente, como fogos de artifício. Você não conhece essa música mas todo mundo dança e se beija e transa nas paredes e nada parece importar, nada parece real e você também não é real.

Você estende o pescoço e ele beija-o, a boca seca os lábios rachados a barba raspando e você deixa um sôfrego fraco.

“Sim querido...” Você murmura pra ninguém em especial porque não dá pra ouvir por cima de todo aquele barulho, ele não ouve mas você só gosta de dizer.

Você só gosta de dizer, entende? Porque às vezes essas eram as únicas palavras que você trocava no dia e às vezes a música e o suor e todas as almas perdidas de uma boate apertada escutam melhor que um psicólogo, sem ofensa.

Vocês não se falam porque em lugares como esses a linguagem já ultrapassou barreiras de fala, um toque uma olhada e um sorriso, uma lambida falam tudo o que se precisa saber.

Ali dentro é o mais puro e simplista exemplo do que a humanidade é capaz de fazer sem supervisão.

Toda a multidão simplesmente consiste em garotos de colégio e meninas que beberam de mais enchendo a cara pra voltar segunda para classe e fingir que está gastando o dinheiro na faculdade de um jeito bom, mas você não tem lugar pra ir na segunda de manhã.

Ele te empurra contra a parede de tijolos de fora do prédio da boate cinco minutos depois da lambida e você se derrete e molha todo o asfalto, é até ridículo.

Quando ele entra sem pedir licença sem preparação e sem mais nada dói, dói pra um cacete, e aí você acorda. O primeiro momento de lucidez que parecem vir de anos, você vê os tijolos e o mijo de rato e o cheiro de lixo te acerta junto com a dor no traseiro, em ondas, mas como um soco.

E você grita.

Dá pra sentir com sua cara pressionada contra a parede a batida quase que conectando com seu coração, mantendo tudo interligado. Quase como se as células de água dentro do seu corpo se movessem de acordo com a música lá dentro, tremendo tudo e batendo em sua têmpora e você grita porque cacete, dói, e é conhecimento básico um ou dois dedos antes, entende? No mínimo três, mas o cara não liga pra isso porque ele não te vê como uma pessoa, ele te vê como um objeto, como uma coisa que ele pode comer e cuspir pra fora.

TUM. TUM. TUM.

É a batida, ali dentro no seu cérebro, impregnada na sua respiração.

Ele termina rápido, não quero falar tudo pra você, doutora, então vou lhe poupar dos detalhes sórdidos.

E você está acabado de mais e desacordado de mais pra falar qualquer coisa ou sentir qualquer coisa e suas calças batem no mijo que fica no asfalto e molham tudo até seus tornozelos, ele solta um gemido fraco quando faz o trabalho dele e deixa a semente ali dentro, bem dentro de si, como se não importasse com a sujeira.

Bom, não é o filho da puta que vai ter que limpar.

Mas você está longe, longe de mais e a música bate em sua têmpora e quando ele vai embora e dá um tapa na sua bunda você não sente nada.

Nada.

Você está acordado o suficiente pra puxar as calças pra cima e abotoar mas não o bastante pra colocar o cinto e então elas ficam soltas nos quadris porque você tinha emagrecido dez quilos desde que tinha comprado aqueles jeans trouxas.

Anos atrás você iria procurar pela sua varinha imediatamente mas agora faz tanto tempo que você nem se lembra dela quando caminha aos tropeços pela rua e pelos quarteirões e casas cheias, até desmaiar no meio da rua do distrito vermelho trouxa de Londres lembrado pra sempre como o Malfoy que levou no rabo e então desmaiou com uma overdose.

E então você apaga."


Notas Finais


gostaram??? como eu disse bem gráfico mas eu acho que essas coisas dão meio que uma realidade pra tudo sabe
se gostaram pfvvv comentem pq eu sou movida a atenção kfahslkafhksla
isso mesmo a narcisista
bjs <3333 obrigada por lerem


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