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História The Descendants - O Primeiro Descendente


Escrita por: badgalriiri

Notas do Autor


Oie, mas um capítulo
~Se vocês gostarem, ou tiverem ou alguma crítica por favor, comentem~

Capítulo 2 - O Primeiro Descendente


Fanfic / Fanfiction The Descendants - O Primeiro Descendente

                                                                           2016 •

                                                                   NEW ORLEANS

                                                                  ( Austin Mahone )

“9. Quando você entrar na terra de Javé seu Deus vai lhe dar, não imite as praticas abomináveis das nações que aí vive. 10. Não haja em seu meio alguém que queime o próprio filho ou filha, nem que faça presságio, pratique astrologia, adivinhação ou magia. 11. Nem que pratique encantamentos, consulte espíritos ou adivinhos, ou também que invoque mortos. 12. Pois quem pratica essas coisas é abominável para Javé, e é por causa dessas práticas abomináveis que Javé seu Deus vai desalojar essas nações”

                                                                                                                              - Deuteronômio 18:9-13

    Toda noite, tenho o mesmo pesadelo, o cheiro  de  tochas acessas vem direto nas minhas narinas, como se minha pele estivesse sendo queimada junto com a de diversas irmãs que foram queimadas na caça a bruxas de Salém. Toda noite, o mesmo pesadelo de meses me atormenta, me dando visões do passado, visões de caos no meu clã.

    No meu pesadelo há sempre um homem vestido de preto, ele segura uma tocha em uma de suas mãos. Ele é sempre o fantasma que me assombra, ele que acende a fogueira em que estou amarrado em meu pesadelo. Porém, também sempre tenho uma breve visão enquanto sou queimado, com o clarão das chamas sobre a noite escuro, vejo em um canto uma mulher negra, com um sorriso maligno no rosto e ao seu lado um velho com uma enorme cartola. E é sempre no meu último suspiro reconheço a mulher e então com o restante de vida em meu corpo, grito com todas as minhas forças :

- Eu te amaldiçoou! EU TE AMALDICOOU ...

    E é nessa hora que eu sempre acordo suando, esse pesadelo vem me perseguindo a  7 meses , desde quando eu cheguei aqui em New Orleans por ter descoberto a minha verdadeira herança sanguínea ligada as bruxas de Salém.

    As gotículas de suor escorriam lentamente pela minha testa, percorrendo a extensão de seu rosto pálido. O luar adentrava suavemente pela cortina entreaberta e o assovio do vento contra a janela de madeira velha me fez estremecer. Levanto em um pulo, o meu moletom cinza dois números maior escorregando por seu quadril. Segui pensativo até o banheiro, onde abri a torneira e lavei o meu rosto e ao me encarar no espelho não consigo conter as lágrimas que insistem em cair. O espelho me mostra a minha face cansada são 7 meses sem dormi direito, não tenho o domínio completo sobre os meus poderes ainda, vez outra me vejo entrando na mente das pessoas ou fazendo coisas levitarem ao meu redor sem que eu queira, então, por isso venho treinando constantemente para dominar os meus poderes, a diretora Cordélia vem me dizendo que tenho um grande potencial para ser um ótimo bruxo, mas entre todos da casa eu me sinto o mais fraco, todos parecem ter o controle perfeito sobre suas habilidades e parecem que conseguem lanças feitiços bem mais potentes do que os meus.

    O resto da madrugada fiquei acordado olhando para o teto envelhecido da casa, a tinta branca já estava começando  desbotar, o vento batia na casa e toda a casa parecia gemer de frio, esses barulhos  são comuns em casas de madeira velhas como essa, porém não paro de pensar que é algo de ruim que anda pela casa causando esses ruídos é um pressentimento dos mais fortes do que já senti.

    Assim que o sol nasceu, os passos e vozes pela casa começaram a ecoar, todos já estavam se preparando para mais um dia de aprendizado. Apesar de a nossa casa já ser uma escola, devíamos ir em uma escola da região aprender coisas como matemática, física e etc. Porém ao chegar em casa temos que estudar magia, que na minha opinião é mil vezes pior que a escola normal. Quando levantei, tive que esperar um 15 minutos para que o um dos banheiros ficasse vazio para que eu pudesse entrar e tomar um banho e me arrumar e quando finalmente terminei de me arrumar tive que descer as pressas para conseguir tomar café da manhã.

    Á 7;13 eu estava saindo de casa para ir a escola.  Fui andando ela calçada fria, me esquivando da quantidade exagerada de pessoas apressadas que passavam por mim. Meu relógio já marcava 7;30, já estou atrasado para a aula. A Cordélia não admitia esse tipo de comportamento, não suportava atrasos ou falta de responsabilidade, principalmente quando se tratava do clã.

   Após um caminho curto de viradas à esquerda, e mais duas à direita, finalmente cheguei  na escola. Haviam poucos alunos espalhados pelo pátio, os corredores estava praticamente desertos.  Algo estava me incomodando nisso, meu alarme de perigo parecia que estava soando.

 “Austin”, ouvi alguém fala, rapidamente olhei para todos os lados e não vi ninguém, então continuei meu caminho para a sala.

“Austin”, novamente ouvi alguém chamando, só que mais alto dessa vez, olhei em volta e novamente continuei ao caminho, mas ao primeiro passo que dei senti meu pé esbarrando em algo, havia uma pequena caixa no chão, parecido com um porta jóias. Embora dentro de mim algo que dizia para eu não pegar na caixa, não resisti e a peguei.

   Novamente olhei para todos os lados, os corredor continuava vazio, então fechei meus olhos e me concentrei na caixa, procurei sentir se havia ao de ruim dentro dele, após a alguns minutos nisso, finalmente abri meus olhos e tive coragem de abri-la.

   Dentro dela havia uma espécie de colar, havia umas pedra  incrustadas, no centro havia um pedra que se destacava das outras, ela era azul, realmente se destacava entre as outras e embora eu sentisse que não o toquei e foi como se uma corrente elétrica de uma força tremenda tivesse me atingido, toda a minha força foi embora em um segundo, e acabei caindo no chão, meu peito ardia, mal conseguia respirar, rapidamente minha visão começou a enfraquecer, aos poucos tudo ia ficando escuro. Mas antes de apagar por completo vi uma sombra se movendo ao meu lado e com as minhas últimas forças reconheço o rosto que estava em minha frente, o mesmo rosto que vem aterrorizando os meus sonhos a sete meses.

- O Primeiro já foi – pude ouvir ela disser antes de soltar uma enorme risada.

  E  por fim, tudo escureceu, não sentia mais nada, há não ser uma enorme escuridão.


Notas Finais


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