1. Spirit Fanfics >
  2. The Destiny Of Life >
  3. Capítulo 13

História The Destiny Of Life - Capítulo 13


Escrita por: BuutNath

Notas do Autor


Oi! Voltei

Como vocês estão? Espero que bem. Estão se cuidando direitinho?
Seguinte, o capítulo de hoje trás diversas emoções e para quem gostava da Miranda e do Chris, sinto em lhes informar que... Bom, vocês vão entender quando lerem o capítulo. Espero que gostem e tenham uma boa leitura. Divirtam-se e até mais.

Boa leitura!

Capítulo 13 - Capítulo 13


Fanfic / Fanfiction The Destiny Of Life - Capítulo 13

Camila aos poucos foi fazendo Lauren ficar mais próxima da sobrinha. Ela conseguia arrastar a esposa pelo menos duas vezes durante a semana até a casa do irmão para ver Mia e elas passavam pelo menos uma hora e meia lá paparicando a menina. Chris ficou feliz ao ver que a irmã estava se abrindo mais para a sobrinha e se apegando a ela, algo que ele não julgou ser tão fácil assim já que sabia das restrições de Lauren com crianças, mas Mia era especial, ele sabia.

Como combinado com a irmã, os dois em um belo dia não foram trabalhar e sim compareceram a uma clínica juntos. Fizeram tudo que tinham que fazer lá e depois foram passar o dia com Mia e Miranda, longe de Camila. Foi o primeiro dia de Lauren sozinha com a sobrinha e ela simplesmente adorou. Mia conseguiu facilmente quebrar o receio da morena com crianças e entrar na parede que a empresária construiu para repelir aqueles pequenos anjinhos. Chris só sabia agradecer a filha por ter conseguido aquela proeza. Sempre desejou ver Lauren rendida por uma criança e nada melhor do que vê-la daquela maneira por sua filha. Depois daquele dia outros mais se repetiram e pelo menos uma vez na semana ela raptava Mia para passear com ela pela cidade.

– Você está roubando a minha filha. – Chris acusou ao entrar na casa de Lauren segurando a bolsa da filha enquanto a irmã tinha a bebê gordinha nos braços.

– Não estou, ela me ama. – Lauren levantou o bebê para alto e conseguiu arrancar altas gargalhadas dela. Imediatamente ela riu também.

– Camila está? – Chris perguntou colocando a bolsa da filha no sofá antes de ir para a cozinha.

– Não, teve que ir a Jersey. – Lauren sentou no sofá para brincar com a sobrinha. – Você não acha que ela tem os olhos iguais aos meus, Chris? – Lauren encarou os olhos da sobrinha.

– Lauren, minha filha tem quatro meses, ela não tem olhos de ninguém ainda. – Chris disse voltando para sala. – E mesmo se tivesse, não seriam iguais aos seus e sim iguais aos da mãe dela que por um acaso também são verdes. – Ele respondeu desaforado, a morena riu.

– São iguais aos meus. – Definiu mordendo de leve a bochecha gordinha de Mia.

Os dois ficaram jogados na sala conversando e brincando com Mia que ria das gracinhas que Lauren fazia. Ela realmente havia mudado bastante após dar-se a chance de se aproximar da pequena. Camila chegou no final da tarde e adorou ver a sobrinha em sua casa. A roubou dos braços de Lauren sob os protestos da esposa e passou o resto do tempo com ela. Quando Mia e Chris foram embora, Camila ficou triste, mas prometeu ir visitá-los no dia seguinte.

~~q~~

John e Rob tiveram que se desdobrar para protegerem Camila e Lauren quando as duas resolveram passear no shopping com Mia. A equipe de segurança da empresária formou um verdadeiro esquadrão e enquanto elas andavam pelo shopping os homens e mulheres de terno preto andavam pelos corredores verificando a segurança como se Lauren fosse o presidente do país.

– Precisava de tudo isso mesmo, Johnny? É só um passeio no shopping. Viemos comprar brinquedos e sapatinhos para a Mia. – Camila resmungou para o segurança que ia ao lado dela.

– Senhora Jauregui, a senhora conhece os procedimentos. – Ele disse olhando em volta.

– Mas é um passeio no shopping. É um shopping, Johnny. – Camila disse estapeando a barriga dele.

– Continua sendo um lugar público com grande movimento de pessoas. – John respondeu como se não fosse nada.

– Mas tem vários seguranças. – Camila insistiu. Lauren estava fazendo graças para Mia que gargalhava. Ela nem se importava que mais a frente tivesse dois fotógrafos tirando fotos dela fazendo caretas para divertir uma criança.

– São seguranças do shopping e não da senhora Jauregui. – John respondeu lançando um olhar rápido para Camila. – Olha lá, dois paparazzi. Podiam ser dois assassinos ou sequestradores prontos para atacarem. – Camila fitou os fotógrafos e bufou. – Entendeu agora o porquê da segurança? – A latina revirou os olhos e se preocupou com sua afilhada e esposa.

~~q~~

Conforme o tempo ia passando mais difícil se tornava para Camila ficar longe de Mia. Miranda teve que voltar ao trabalho logo após completar os seis meses de sua licença maternidade, mas como era dona do restaurante tinha alguns benefícios. Camila teve que fazer algumas viagens forçadas, mas nem por isso deixou de ver a afilhada. Ligava todos os dias por videochamada para Miranda para que pudesse vê-la. Até parecia que ela era a mãe da menina, mas nem Chris e nem Miranda reclamavam, eles achavam engraçado aquele amor todo que a latina tinha por sua filha e até gostavam daquela atenção que a madrinha dava a criança. 

Quando a menininha completou sete meses, Lauren e Camila já eram mais do que apenas tias e madrinhas, eram quase como segundas mães. Miranda foi convidada para um evento gastronômico na Carolina do Sul e Chris ficou encarregado de levá-la. Iriam de avião, mas não estava tendo voo nenhum por causa do mal tempo. O piloto do jato da família disse que era melhor não voar usando a mesma justificativa e então a opção foi ir dirigindo mesmo. Mia ficou com a babá já que Lauren e Camila tinham uma vida corrida e agitada com pouco tempo para ficar integralmente com um bebê.

O casal chegou bem ao evento, Miranda se apresentou e eles pernoitaram por lá. No dia seguinte, eles assistiram ao evento e na hora da volta o tempo não melhorou. Eles até pensaram em ficar, mas Chris tinha uma reunião inadiável no dia seguinte e eles precisavam voltar. Com cuidado eles foram voltando para York.

– Amor, você está enxergando alguma coisa? – Miranda perguntou preocupada porque ela mesma não estava vendo nada.

– Estou, não se preocupe. – Chris disse passando a mão no para-brisa.

Estava anoitecendo e a chuva só piorava. Miranda queria parar, mas Chris insistiu que eles deviam continuar.

– Chris, eu acho melhor parar no acostamento. Não está dando para ver nada. – Miranda pediu tentando ver alguma coisa a sua frente, mas só via uma nevoa branca.

– Não podemos parar aqui. Parar no acostamento numa situação dessas pode causar um acidente. – Chris justificou e continuou seguindo os pontos luminosos da estrada.

Eles estavam indo bem devagar e com cautela. Atrás do carro de Chris estava o carro com dois seguranças que normalmente o acompanhava. Eles estavam falando pelo rádio perguntando se estava tudo bem com o casal e em uma determinada curva um clarão iluminou o céu assustando Miranda que soltou um gritinho fazendo Chris rir de leve, mas o momento descontraído durou pouco, pois no segundo seguinte ela viu exatamente quando o raio acertou uma árvore no alto do morro e viu também quando essa árvore se partiu ao meio e caiu bem em cima do carro que estava com seu marido não dando nem chance de Chris  tentar desviar, pois ele mesmo não viu. O carro dos seguranças freou antes que batessem no carro de Chris e os dois ficaram em estado de choque.

– Puta que pariu! – Um dos seguranças gritou descendo do carro para ir até o carro do chefe.

Eles tentaram ver o estado do casal e pelo que puderam ver estavam desacordados e bastante machucados. Desesperados, eles pegaram o celular e ligaram para a emergência anunciando o acidente. Chris aos poucos foi acordando e gemendo de dor tentando entender o que tinha acontecido. Ele olhou para frente e depois para o lado entrando em desespero ao ver sua esposa completamente machucada e desacordada.

– Miranda? Miranda? Miranda?

Ele tentou acordar a esposa diversas vezes, mas ela nem se mexia. Tentando controlar o nervosismo, Chris agiu com o sangue frio e colocou os dedos no ponto de pulso da esposa para sentir se ela ainda estava viva. O pulso estava fraco, mas ela ainda estava ali.

– Graças a Deus! – Ele respirou aliviado e soltou um gemido de dor. Olhou para sua perna e viu que tinha muito sangue ali. – Me tirem daqui! – Gritou para os seguranças desesperados do lado de fora.

– Calma, doutor, nós já chamamos o resgate. Não se mexa ou pode piorar a situação. – Um dos homens pediu se debruçando na janela. – Dona Miranda está viva? – Ele perguntou preocupado.

– Está com pulso, mas quero um helicóptero imediatamente aqui. – Chris ordenou.

– Impossível, doutor. Ninguém pode voar nessas condições. – O segurança disse meio inseguro. Viu Chris espumar de raiva e ficou mais preocupado.

– Não interessa, é a minha mulher. Tirem ela dali. – Ordenou novamente, mas os homens não se mexeram.

Chris continuou xingando e ordenando coisas até que as ambulâncias chegaram. Com muito esforço os paramédicos conseguiram remover Miranda e Chris do carro. Todo o procedimento de resgate desde a retirada da árvore de cima do carro até a remoção dos corpos de dentro dele demorou cerca de duas horas o que foi tempo demais para Chris que queria notícias de sua esposa que ainda estava desacordada. Chris tentou ver o que faziam com sua esposa, mas Miranda foi levada para outra ambulância enquanto ele foi encaminhado para outra.

– Quero saber da minha esposa. – Ele perguntou para uma das paramédicas.

– Ela vai ficar bem, senhor. Qual o seu nome? – Perguntou ela cuidando dos ferimentos na cabeça dele.

– Christopher, Christopher Jauregui. Por favor, moça, nós temos uma criança de sete meses. Não deixa minha mulher morrer, por favor? Por favor, por favor? – Chris implorou. A mulher pediu que ele mantivesse a calma.

Na outra ambulância, Miranda já estava praticamente sem vida. Os paramédicos estavam tentando de tudo, mas no meio do caminho para o hospital ela teve uma parada cardiorrespiratória e veio a óbito.

– Qual era o nome dela? – Um dos paramédicos perguntou.

– Pelo documento de identificação era Miranda Baiden Jauregui.

– A mulher do bilionário? Meu Deus! Ela acabou de ser mãe. – Um deles disse com cara de pesar.

– Fizemos de tudo, cara. – Um começou a consolar o outro.

Chris chegou ao hospital central da cidade e foi encaminhado diretamente para o centro cirúrgico. Tinha várias lesões e no meio do caminho desmaiou. Em uma anamnese rápida a equipe constatou que além das fraturas, Chris havia tido traumatismo craniano por causa do impacto da árvore sobre o teto do carro, hemorragia interna e uma perfuração no pulmão com hemotórax. Chris passou por cirurgia e depois foi encaminhado para o CTI em estado grave.

Em NY, Lauren estava concentrada mexendo no computador analisando algumas planilhas quando seu telefone tocou. Encarou a tela por alguns instantes e franziu o cenho, era o número de um dos seguranças de Chris. Logo se preocupou, pois eles quase nunca ligavam para ela e quando ligavam era porque algo sério tinha acontecido.

– Alô?

– Doutora Lauren? – Lauren assentiu. – Desculpa ligar assim do nada e ainda mais há essa hora, mas é que aconteceu uma coisa. – A morena deixou o notebook de lado e se levantou do sofá. Era quatro da manhã e ela estava com insônia. Camila estava dormindo e em seu milésimo sono.

– O que houve? – A voz já demonstrava preocupação.

– Nós estávamos voltando para York quando um raio atingiu uma árvore no alto do morro. A árvore se partiu ao meio e atingiu o carro do doutor Christopher. – Lauren quase caiu no chão com a notícia. Ela piscou algumas vezes e sentiu a pressão cair. – Ele foi levado para o hospital central da cidade aqui da Carolina do Sul, mas a dona Miranda... – Pelo tom de voz do segurança Lauren soube que algo muito ruim aconteceu. Ela sentiu a visão ficando turva e precisou se segurar no sofá para se manter de pé. – Doutora Jauregui? Está ai?

– O q-que... O que houve com a... com a Miranda? – Perguntou com a voz falhando e torcendo para que o que estivesse pensando não saísse da boca do segurança.

– Ela... Err... – Pela hesitação Lauren soube.

– Fala! – Ela gritou e o grito acabou acordando John e Rob que levantaram correndo com as armas em punho.

– Ela morreu, doutora.

O celular escorregou pelos dedos de Lauren caindo no chão. A morena ficou estática olhando para frente sem acreditar no que tinha acabado de ouvir. Miranda tinha morrido. Não, não era verdade. Só podia ser um pesadelo e logo ela iria acordar. John e Rob se olharam confusos e foram caminhando até perto dela.

– Senhora Jauregui? – Rob chamou por Lauren que nem se mexeu.

– Lauren? – Foi à vez de John. Nada.

Lágrimas começaram a sair pelos olhos dela deixando os dois em completo desespero. Lauren quase nunca chorava. Eles se olharam e John pegou o celular. Levou ao ouvido e começou a conversar com quem estava na linha. Ouviu a notícia e pode entender o que deixou Lauren naquele estado. Finalizou a ligação e encarou Rob.

– Acorda a Camila. – Ordenou e rapidamente Rob correu até o quarto do casal.

Rob acordou Camila que levantou da cama sem entender. Ela foi até a sala meio cambaleante e viu a esposa chorando em estado de choque. Encarou John e Lauren sem saber o que tinha acontecido.

– Senhora Jauregui, eu tenho uma notícia para te dar. – John começou um pouco nervoso e até sem jeito. Lauren chorava de soluçar e Camila se agarrou a ela sem saber o que fazer. Nunca a viu daquele jeito e pelo estado dela soube que era algo muito grave.

– O que houve? – Perguntou preocupada.

John tomou fôlego e disse de uma vez só. Foi como arrancar o band aid em um único puxão, a dor era única e não a prestação.

– A senhora Baiden faleceu. – Camila franziu o cenho.

– A mãe da Miranda? – John coçou a nuca e fitou Rob que o incentivou a falar o nome.

– Não, quem morreu foi...

– A Miranda. – Foi Lauren quem completou a frase em meio ao choro.

Camila demorou um pouco para reagir. A princípio ela não quis acreditar, achou que era uma brincadeira sem graça dos três, mas quando viu Lauren cair no choro novamente e a expressão desolada na cara dos outros homens que eram sempre sérios ela caiu na real. O choro veio forte e rasgou seu peito. A dor que sentiu foi dilacerante. Sua melhor amiga estava morta e ela nem ao menos sabia como havia acontecido. Chorou no colo de Lauren por longos minutos até que a exaustão a venceu. John a pegou no colo e a levou de volta para o quarto. Lauren se recompôs e foi para o banheiro tomar um banho, precisava avisar os familiares.

Quando saiu do banho, meia hora depois, o café da manhã estava servido. Ela não conseguiu comer nada. Tomou apenas um gole de café preto e sem açúcar antes de pegar o celular e ir até a casa dos pais. Chegou cedo no casarão e encontrou apenas o pai acordado.

– Ué, caiu da cama? – O pai, como sempre brincalhão, perguntou vendo a filha ali tão cedo.

– Oi pai. – Lauren o cumprimentou. Mike notou os olhos inchados e vermelhos dela.

– Andou chorando? – Lauren puxou o pai para a sala e o obrigou a sentar.

– Pai, eu...

Viu a mãe descer as escadas e sentiu o peso da emoção. Não aguentou se segurar e começou a chorar novamente. Não aguentaria contar para os pais aquela notícia.

– O que foi, filha? – Mike perguntou preocupado.

Ele aninhou sua menina nos braços e ficou acariciando seus cabelos. Fazia anos e anos que não via Lauren chorar daquela maneira. Pouco tempo depois Taylor se juntou a eles na sala e também estranhou ver Lauren ali chorando como um bebê. Soube que algo grave havia acontecido. Depois de um longo tempo tentando se controlar, a morena respirou fundo e tomou um gole de água. Encarou sua família e tomou coragem para falar.

– Eu vou ser direta porque não tem como ficar dando voltas nesse assunto. – Todos franziram o cenho. – O Chris estava voltando para casa ontem e sofreu um acidente de carro. Parece que uma árvore atingiu o carro dele. – Clara levou as mãos até a boca em completo choque. Os olhos de Taylor se encheram de lágrimas. – Ele foi levado para um hospital lá da Carolina do Sul e a Miranda... – O choro chegou até a garganta, mas Lauren com esforço conseguiu engoli-lo.

– A Miranda? – Mike perguntou ansioso.

– A Miranda... – Lauren negou e todos começaram a chorar. – Eu sinto muito. – Ela enfim voltou a chorar.

Mike cuidou de sua esposa por um tempinho até que se retirou para avisar os familiares da nora. Prometeu cuidar de tudo e pediu que eles não se preocupassem. Mandou uma equipe ir até a Carolina do Sul descobrir onde estava o corpo de sua nora e saber onde estava seu filho. Quando voltou viu suas três mulheres juntas chorando de soluçar. As três amavam muito a chef.

– Onde está a Mia? – Mike perguntou para Lauren.

– Acredito que com a babá. – Lauren respondeu engolindo o choro. Ela se levantou pegando o celular. – Rob, vá até a casa do Chris e pegue a Mia e tudo dela. Traga tudo para a casa dos meus pais depois descubra como está minha mulher. – Pediu ao segurança que estava do lado de fora do casarão.

Ela ficou ali com sua família até que logo depois Rob chegou com a criança, a babá e Camila. A latina estava agarrada a afilhada e não queria soltá-la por nada. Pouco mais do meio dia Mike descobriu que Chris estava internado no CTI do hospital central de Colúmbia, capital da Carolina do Sul. Contratou uma equipe médica para fazer um transporte aéreo de seu filho para NY. Queria ficar perto dele, mas recebeu uma negativa. Ele surtou.

– É o meu filho, eu tenho o direito de querê-lo perto de mim. – Mike gritou ao telefone.

– Sim, meu senhor, mas entenda que o caso dele é grave. Seu filho precisa estar estável para uma viagem dessas. Dê mais algum tempo para que ele fique estável e assim que for possível nós iremos autorizar a transferência. – A médica responsável pelo Jauregui do meio disse tentando convencer o chefe da família.

Demorou, mas no final Mike entendeu. Ele então fez as malas e ele e Clara partiram para a Carolina do Sul. Após verem o estado do filho, Clara se agarrou as esperanças de que Deus iria salvá-lo. Chris estava em estado grave e em coma. 

O velório de Miranda foi uma tristeza só. Toda a equipe do restaurante da chef, amigos, familiares, entre outros lotaram o velório dela para se despedirem. Camila ficou o tempo inteiro agarrada a Mia que não estava entendendo nada e até tentou engatinhar pelo lugar, mas a latina não deixou.

Lauren ficou um tempo com os pais, um tempo com a irmã, cumprimentou brevemente os familiares de Miranda e deu suas condolências, antes de se agarrar a esposa e a afilhada. O enterro Lauren não permitiu que nem Camila e nem Mia assistissem, colocou as duas no carro e as levou de volta para casa, sabia que seria doloroso demais para a esposa assistir aquela cena e que ficaria marcado na memória dela, preferiu evitar. 

Os dias foram passando e o estado de Chris foi ficando estável sendo possível assim a transferência para NY, mas nenhum sinal de melhora o que fazia Lauren cada dia perder as esperanças diferente de sua mãe que praticamente montou acampamento na sala de espera do hospital. Se pudesse sabia que sua mãe dormiria no CTI com seu irmãozinho. 

– Nada ainda? – Lauren entrou no box do CTI onde o irmão estava internado.

– Não. – Mike disse com os olhos fixos no filho. Chris estava intubado, com alguns curativos no rosto e ainda se recuperava de algumas das várias cirurgias que fez. – Mas não perco as esperanças, ele vai acordar. – Lauren assentiu sem tirar os olhos do irmão. – E a Mia?

– Com a Camila. – Lauren respondeu encarando o ventilador mecânico que auxiliava seu irmão a respirar. – O que acha de fazermos um quarto desse em casa? – Mike encarou o a filha. – Não gosto de hospitais.

– Mas teríamos que contratar uma equipe inteira para...

– Contratamos uma equipe inteira para cuidar dele. Um ventilador desse, balões de oxigênio, materiais hospitalares, uma cama dessa. Quero tirá-lo daqui. – Lauren disse com firmeza.

– Lauren. – Mike tentou, mas a filha saiu do box. Ela realmente não gostava de ver seu irmão e melhor amigo naquele estado.

Mike suspirou longamente e fitou Rob que sorriu sem graça. Ele sabia o quanto estava sendo difícil para Lauren aceitar aquela situação e aos poucos percebia o brilho nos olhos dela ir se apagando. A cada dia que Chris passava no hospital, o brilho de Lauren ia se apagando e nem mesmo Camila conseguia deixá-la feliz o que era péssimo. Mike balançou a cabeça para Rob pedindo que ele fosse atrás de sua filha e lá se foi o homem, era obrigação dele cuidar dela naquele momento difícil. 

A morena chegou em casa naquele dia querendo destruir tudo a sua frente, mas assim que abriu a porta e viu Camila brincando com Mia no tapete da sala algo mudou. Ela se permitiu sorrir um pouco. Os dias andavam tristes e enevoados desde que tudo aconteceu, e ter momentos de felicidade como aqueles era maravilhoso para ela e um grande alívio.

– Olha quem chegou, Mia, é a tia Lauren. – Mia olhou para Lauren e com seu engatinhar meio atrapalhado foi até ela. A morena se abaixou para pegá-la no colo.

– Oi, meu amor. – Lauren afundou o rosto no pescocinho cheiroso e gordinho dela. – Oi. – Camila se aproximou para beijá-la.

– Como foi no hospital? – Camila perguntou curiosa. Viu a expressão de Lauren se fechar. Ela entregou Mia para a esposa e se afastou.

– O mesmo de sempre. – Camila soltou um longo suspiro. Era sempre assim, Lauren sempre reagia da mesma maneira fria e nem parecia a sua esposa. – Já jantou? – Mudou de assunto.

– Não, nós estávamos esperando você. – Ela balançou Mia em seu colo tentando fazer Lauren sorrir.

– Vou tomar um banho e já venho. – A latina assentiu um pouco chateada vendo a expressão triste e fechada no rosto da esposa.

Lauren se retirou e Camila fitou Rob que estava apoiado na bancada da cozinha com um copo de água na mão. Ele fitava a interação do casal com Mia e tinha um leve sorriso nos lábios, gostava de presenciar aqueles momentos, pois eram neles que sua Lauren voltava.

– Não sei vou aguentar segurar essa barra, Rob. – Camila confidenciou para o homem que suspirou longamente. 

– Nem eu, mas vamos tentar, senhora Jauregui. É a nossa Lauren, lembra? 

Camila assentiu e encarou Mia antes de morder a bochecha gordinha dela que gargalhou achando graça da mordida. Lauren ficou um longo tempo debaixo do chuveiro e se permitiu chorar. Queria tanto que seu irmão acordasse e que aquele pesadelo acabasse logo. Quando saiu do banheiro, vestiu um pijama quentinho e foi para a sala onde encontrou Mia dormindo no bebê conforto e a esposa comendo pizza junto com John e Rob. Se juntou a eles e também comeu uma fatia, permaneceu o tempo todo em silêncio diferente dos outros que conversavam e riam. Camila insistiu para que ela comesse mais, mas ela alegou que estava sem fome. A morena pegou sua sobrinha e foi para o quarto com ela, deitou-se na cama com ela e dormiu agarrada a sua pequena bolinha. Só queria um pedacinho de Chris ao seu lado para lhe dar esperanças que aquele pesadelo iria acabar logo.

~~q~~

Dois meses e o estado de Chris continuava a mesma coisa diferente de Lauren que parecia cada vez mais fria e distante. A única pessoa que conseguia acessá-la era Camila que conseguia com dificuldade arrancar sorrisos dela, ela estava cada dia mais inacessível e nem parecia mais a velha Lauren. Mia passou a ficar com Clara e Mike já que Camila precisou voltar ao trabalho. O tempo ia passando e Lauren ia à casa dos pais pelo menos uma vez por semana vê-la enquanto a latina  ia religiosamente todos os dias. A empresária estava em seu escritório quando a notícia veio.

– Lauren? – Ela olhou para Alexa parada na porta. – Seu pai no telefone. – Rapidamente a morena atendeu.

– Filha? Venha até o hospital, é importante. – Lauren engoliu a seco.

Ela largou tudo e foi. Chegou lá e encontrou sua mãe, Taylor, Camila, John e o pai. Todos reunidos com a equipe médica que cuidava de Chris. Eles foram levados até uma sala reservada e os médicos explicaram sobre o caso do empresário e o prognóstico dele.

– Isso quer dizer o que? – Lauren perguntou sem entender.

– Isso quer dizer, senhora Jauregui que se o seu irmão acordar um dia ele pode ter muitas sequelas e essa sequelas podem ser completamente irreversíveis. – O neurocirurgião explicou.

– E o que o senhor está propondo? – Ela voltou a perguntar.

– Não estou propondo, estou só explicando. A ideia partiu da sua irmã.

Lauren encarou Taylor que tinha os olhos úmidos, mas firmes em sua decisão. Ela havia conversado com os pais sobre o caso de Chris e achou que era a melhor decisão a ser tomada. Chris não iria querer viver aquela vida sobre-humana e era melhor para ele.

– Pai? – Lauren encarou o pai que apesar de querer dizer não, concordava com Taylor.

– Filha, Taylor tem razão. – A morena negou.

– Pai, é seu filho. – Lauren tentou insistir.

– É meu filho, eu sei, mas eu não quero que ele fique vivendo desse jeito. Isso não é vida, Lauren. – Ele apontou lá para fora como se mostrasse para a filha o irmão. – Seu irmão era um homem saudável, feliz. Ele andava, ele falava, ele comia, bebia e ele tinha filha. – Lauren já chorava sem querer acreditar na decisão que o pai tinha tomado. – Eu não quero que a Mia cresça com o pai dela preso em uma cama de hospital quase morto. Chris nem ao menos abriu os olhos, ele não está aqui, Lauren. Estamos fazendo ele sofrer desse jeito, será que não percebe? – Lauren negou sem acreditar que o pai faria aquilo.

– Eu não concordo! – Lauren disse com firmeza.

– Que bom que você é só irmã dele. – Mike disse olhando para o médico. – Onde eu assino?

– Pai! – Lauren gritou puxando o braço do pai para longe do papel que o médico passava para ele.

– Lauren Michelle. – Mike se virou para ela e a encarou como se lhe desafiasse a aumentar o tom de voz para ele novamente. – Senta e fica quieta. Não torne essa situação mais difícil do que ela já é. – Ele pediu deixando uma lágrima cair. Camila pegou a esposa pelo braço e a puxou para se sentar.

Lauren apertou os punhos quando viu o pai assinar os documentos que autorizavam a equipe médica a desligar os aparelhos. As lágrimas escorriam de seus olhos sem que ela percebesse. A morena limpou as lágrimas com força e quando tudo terminou, ela se levantou e saiu da sala ignorando os chamados da esposa.

– Deixa ela. – Clara pediu segurando Camila. – Ela precisa desse momento.

Camila olhou para John que saiu correndo atrás da morena. Lauren estava parada fora do hospital olhando para o céu querendo socar a primeira coisa que visse pela frente. John chegou perto dela e quando ela o viu ele abriu os braços. Lauren se jogou sobre ele que a abraçou com força.

– Chora, criança. Chora, vai te fazer bem. 

John disse acariciando os cabelos dela e Lauren chorou, chorou com um bebê que perde a chupeta ou quando está com fome ou quando se machuca, talvez tudo isso junto. Era uma dor tão forte aquela que estava sentido, estava perdendo seu irmão, seu melhor amigo e saber que ele nunca mais iria voltar doía demais e ela só queria que aquela dor fosse embora.

No hospital, a equipe médica explicou para a família Jauregui o que iria acontecer enquanto desligavam os aparelhos. Camila e Taylor se abraçaram e choravam baixinho, Mike se manteve firme vendo o filho morrer aos poucos. Ele não durou muito, meia hora depois e ele parou de respirar. Clara chorou agarrada ao marido, mas estava aliviada de ter livrado o filho daquele sofrimento.

No velório de Chris, Camila ficou agarrada a Lauren o tempo inteiro. A morena não se aproximou do caixão e também não falou com os pais. Ainda estava chateada e assim como aconteceu no enterro de Miranda, no de Chris ela também foi embora antes que ele fosse enterrado. Chegou em casa se livrando das roupas e se trancando no banheiro onde passou aproximadamente uma hora chorando sentada dentro da banheira com a água quente abraçando seu corpo. Camila ficou do lado de fora esperando que ela saísse para poder lhe abraçar e dizer que estaria ali para lhe confortar quando ela quisesse, e assim o fez. Quando Lauren saiu com os olhos inchados e completamente vermelhos, Camila abriu os braços e recebeu o corpo cansado da esposa. A levou até a cama e ficou ninando e cuidando dela durante todo o tempo que a morena precisou.

~~q~~

Algumas semanas depois

Lauren se afundou no trabalho e só se abria para Camila. Mal via Mia e só a via quando Camila a buscava na casa de seus pais para passar alguns dias com elas. Lauren sentia que Mia trazia lembranças de Chris e como a morte dele era recente demais, ela não queria muito vê-la e lembrar-se do irmão, por isso passou a evitá-la um pouco para tentar superar aquela dor de perder Chris. Não culpava a menina, mas infelizmente ela era parecida demais com Chris para que ela não os comparasse. A pequena já estava quase completando dez meses e parecia mais esperta do que nunca. Aos poucos a morena foi voltando a falar com os pais, mas não ia até a casa deles já que tudo lá lembrava Chris.

– Amor, sua mãe disse que o advogado vai ler o testamento do Chris amanhã. Pediu que nós fossemos. – Camila disse aparecendo no escritório de Lauren.

Era sempre assim. A morena chegava da empresa, a cumprimentava com um beijo, tomava banho e se enfurnava ali, depois elas jantavam e iam dormir. Mal conversavam e o clima parecia estranho. John e Rob nem faziam mais suas piadinhas ou implicavam com ela, o clima da casa ficou pesado e mais obscuro. O brilho de Lauren se apagou para a tristeza de todos, e os três outros moradores da casa só queriam que ele voltasse. 

– Não sei se quero ir, Camz. – Lauren disse com os olhos fixos no computador.

– Amor, eu sei que você não quer mais falar sobre isso, mas é importante. Por favor, por mim? – Camila pediu indo até sua esposa. Lauren parou o que fazia para encará-la. – Por Mia. – A latina arriscou. Sabia que pedir por ela e por Mia era jogar sujo, mas era a única forma de convencer Lauren.

– Onde vai ser? – A editora sorriu.

– No escritório do advogado. John sabe onde é. – Camila respondeu e se sentou no colo dela. – Promete para mim que não vai fazer essa careta feia? – A morena revirou os olhos e Camila mordeu a pontinha de seu nariz. – Promete? Você e essa careta assustam até o capeta. – Lauren gargalhou de leve. – É desse sorriso que eu gosto. Não gosto daquela cara feia. Sei que é horrível perder alguém da família e ainda mais alguém tão importante, imagino como você deve estar se sentindo, mas você precisa voltar a ser a minha Lauren. – A morena colocou as mãos nas coxas da latina acariciando de leve. – Eu amo a minha Lauren e ela não é essa mulher fria e distante de cara amarrada. A minha Lauren é romântica, carinhosa, divertida e sorridente. Por favor, volta a ser a minha Lauren? – Camila beijou os lábios de Lauren por um tempo considerável antes de se levantar. – Vou pedir o jantar. Te amo! – A latina saiu deixando Lauren pensativa.

~~q~~

No dia seguinte o casal chegou ao escritório do advogado da família Jauregui por volta das nove da manhã. A reunião para a leitura do testamento estava marcada para as nove e meia e todos os interessados pareciam estar ali. Lauren e Camila cumprimentaram os pais, os pais de Miranda e algumas outras pessoas antes de sentarem e aguardarem. Quando o advogado chamou, todos se acomodaram como puderam dentro da sala.

– Bom, a família é grande. – Ele brincou ao ver que não tinha lugar para todos.

– Não tem problema, Tom. Vamos ao que interessa? – Mike pediu olhando para o advogado.

– Claro. Vou ler o testamento de Chris primeiro, se importam? – Ninguém fez objeções. Ele abriu o testamento de Chris.

Lentamente ele foi lendo. Chris deixava todos os bens materiais para sua única filha e herdeira, Mia Baiden Jauregui. Deixava sua cadeira de presidente para ela, mas como Mia ainda era menor de idade deixava a gestão a cargo de Taylor por Lauren já ser a sócia majoritária. A família Jauregui era proprietária de muitas coisas e tudo começou com o avô de Lauren que chegou a Miami e foi trabalhar com construção civil. Após alguns anos, ele montou um escritório que foi crescendo e logo virou uma construtora grande que foi se espalhando pelo país. Quando ele se aposentou e passou a cadeira de presidente para Mike, o mais velho começou a investir em outros negócios como a rede hoteleira e bolsas de investimentos. Deu muito certo. A família Jauregui então além de ser proprietária de uma das maiores construtoras dos EUA era dona de uma cadeia de hotéis de luxo. Lauren entrou no negócio como diretora e instruiu o pai a investir em outros negócios. Mike investiu no setor automobilístico comprando cinquenta por cento de uma montadora de veículos, cinquenta por cento de uma empresa de tecnologia, sessenta por cento de uma empresa de televisão, sessenta por cento de uma gravadora de música e aos poucos foi dominando um pouco de tudo fazendo sua fortuna aumentar em bilhões de dólares. Quando viu que estava exausto de tanto trabalhar, passou a cadeira para os filhos dividindo as responsabilidades entre os três. Lauren, por ser mais velha e ter mais alma para o empreendedorismo, ficou responsável por gerenciar cinquenta por cento de todos os negócios e Chris e Taylor os outros cinquenta. 

Como Mia ainda era um bebê e não sabia nem falar ainda, quem dirá comandar vinte e cinco por cento de uma grande empresa como a JM Business, Chris preferiu deixar tudo nas mãos de Taylor até que sua filha completasse vinte e um anos e pudesse comandar tudo com as próprias mãos e inteligência. Ele poderia deixar com Lauren, mas ela já tinha muita responsabilidade nas costas e teria mais uma que ele deixou para o final. Depois de muito bláblá, o advogado chegou ao X da questão. Lauren já estava entediada com aquela leitura e ficou de orelhas em pé quando ele começou a falar sobre a guarda de Mia.

– Confio a guarda legal de minha filha, Mia Baiden Jauregui, a minha irmã, Lauren Michelle Jauregui Cabello e a minha cunhada, Karla Camila Cabello Jauregui. É obrigação das duas cuidar, proteger e educar minha filha como se fosse sua filha. – O advogado leu e encarou as duas. – Isso ele colocou por próprias palavras. Disse que vocês iriam entender. – Camila assentiu abrindo um sorrisinho.

Lauren deixou o queixo cair após a leitura daquela informação. Não estava acreditando na audácia de Chris e Miranda. Como eles puderam? 
Após a leitura do testamento de Chris, o advogado leu o testamento de Miranda. E assim como o marido deixou a maioria das coisas para a filha. Deixou alguns bens para os pais e também confiou a guarda da filha as madrinhas, Lauren e Camila.

O casal saiu do escritório do advogado com sentimentos diferentes. Lauren extremamente surpresa com a atitude de Chris e Camila muito feliz por ter a guarda de Mia. A amava como filha e agora poderia cuidar dela como tal. Na volta para casa, o casal pouco conversou sobre o assunto, cada uma tentando absorver a notícia a sua maneira. John e Rob foram informados que Mia iria se mudar para lá e também ficaram felizes, pois a presença da menina na casa parecia dar vida ao ambiente.

– Como você está se sentindo? – Camila perguntou a esposa quando elas já estavam se preparando para dormir.

– Estou um pouco chocada, mas feliz. Eu amo a Mia. – Camila sorriu, aliviada. Ficou com medo de Lauren rejeitar a ideia já que nas últimas semanas viu a esposa se afastar aos poucos da menina.

– Que bom. Amanhã mesmo já vou buscá-la. – Lauren assentiu pensando como seria aquela nova rotina. – Vou trazer a babá que já cuida dela assim ela não precisa se adaptar a outra pessoa. – A empresária concordou novamente, parecia meio fora de órbita. – Estou animada. Vou ter a bolinha todo dia aqui. – Lauren sorriu.

– Você a ama muito, não é?

– Sim. – Camila sorriu tanto que quase dava voltas em seu rosto. – Ela é luz, paz. Ela... – A latina escalou a cama e sentou no colo da esposa. – Você vai ver, ela vai trazer a minha Lauren de volta. – A morena abriu um sorriso triste. – Ela vai te lembrar Chris e a Mira todos os dias, mas ela vai te trazer muita felicidade e muitas alegrias. Ela é um ser tão iluminado, meu amor, você vai ver. Mia é radiante e ela vai brilhar aqui, ela vai trazer alegria para essa casa. – Lauren concordou acariciando o rosto da esposa.

As duas se deitaram e ficaram conversando sobre o que fariam para fazer Mia se adaptar ao novo lar. Camila pensou em mudar um dos quartos para melhor receber a sobrinha. Lembrou-se do quartinho de Mia na casa de Chris e pensou em fazer algo parecido. Pediu o aval de Lauren que deu carta branca para a esposa fazer o que bem entendesse. Camila começou a planejar e logo ela já tinha tudo na cabeça. Estava ansiosa para o dia seguinte onde teria sua sobrinha em seus braços. 


Notas Finais


Ai gente... Sinceramente, eu confesso que fiquei extremamente triste quando escrevi o Chris morrendo. Foi muito ruim escrever a morte dele, mas infelizmente ela era necessária para o seguimento da estória.
Enfim, gostaram?
Eu vejo vocês no próximo capítulo. Agora com a Mia sob a responsabilidade de Camila e Lauren, como será que as duas vão se virar, hein?
Beijinhos <3

Link da fic no wattpad: https://my.w.tt/uszJ84heR7


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...