História The Detective - Chapter.27

-Uma dupla fica aqui e a outra aqui. Vamos separar mais cinco para ficarem escondidos dentro.

Eu e o detetive estávamos explicando como funcionária, colocamos um mapa do Daegu Arboretum no projetor, eu estava muito concentrada no meu objetivo, que agora era objetivo de todos que estavam na sala.

Det.Min- As pessoas que não estiverem dentro do Daegu Arboretum ou nas passagens do esgoto, fiquem com carros no lado de fora cercando todo o redor.

-Todos vocês vão poder usar seus rádios, mas somente quando preciso.

Polícial1- Você não vai usar um?

-Eu não vou poder, não irei usar nenhum recurso da delegacia.

Polícial2- Como vamos saber quando podemos entrar em ação.

-Você ficará dentro?

Polícial2- Sim.

-Eu não posso fazer nada para avisar, apenas fiquem de olho, talvez eu dê um sinal.

Polícial3- Com licença, vou ficar no esgoto com um parceiro. Queria avisar que quando a missão acabar, nos avisem porque nós vamos investigar as tubulações.

-Claro, sem problemas.

Em alguns minutos, finalizamos a reunião, voltamos para nossas mesas e sinto um chute fraco em minha canela.

-Por que não me chama?

Det.Min- Desculpa, mas olha ali.

Ele indica com seus olhos que a secretária Jiyo estava passando. Eu acenei positivamente com a cabeça e fui até a mesma.

-Secretária Jiyo, posso falar com você?

Secr.Jiyo- Claro, detetve S/N.

-Vamos conversar na sala de reuniões.

Caminhamos até a sala de reuniões, fechei a porta, nos sentamos frente a frente e eu comecei.

-Preciso da sua ajuda e é muito importante.

Secr.Jiyo- Pode me dizer.

-Preciso que venha sair comigo na quarta-feira de madrugada.

Secr.Jiyo- Posso perguntar o por quê?

-É uma missão, vamos caminhar por um bairro, você sai de perto de mim e vai até um ponto polícial que irá ter umas ruas para cima ou posso pedir para o detetive te buscar para não ficar em perigo.

Secr.Jiyo- Eu não sou boa em campo.

-Não irá fazer nada além de caminhar comigo.

Secr.Jiyo- Caminhar de madrugada? É muito mais comum ficar bêbado esse horário.

-Muito bom Jiyo, vou resolver isso. Então, vai comigo?

Secr.Jiyo- Claro.

-Obrigado Jiyo, sua colaboração será de grande ajuda para a missão.

A mesma sorri desanimada, saiu da sala e voltou ao trabalho. Fiz o mesmo, parei ao lado do detetive pensativa.

-Você fez uma coisa uns dias antes daquela coisa que aconteceu a noite.

A postura do detetive fica rígida, ele limpou sua garganta e tentou disfarçar.

Det.Min- Não sei do que está falando.

-Além de você ter feito aquilo, você havia me dado um beijo na minha testa de boa noite.

Det.Min- Por que fica lembrando destas coisas enquanto estamos no trabalho?

-Veio na minha mente.

Det.Min- Não me lembro disso.

-Pela forma que está se comportando agora, você se lembra sim.

Der.Min- E se eu me lembrar?

-Significou alguma coisa para você?

Det.Min- Você é realmente insistente.

-Poderia ser uma coisa importante que aconteceria futuramente entre nós, mas você dificulta.

Sussurro e me sento em meu lugar, o detetive parece estar tentando entender o que eu havia dito, mas com certeza sem uma resposta.

Det.Min- O que disse?

-Nada. Por que eu diria alguma coisa?

Det.Min- Me responda.

-Eu te digo exatamente o que eu disse, mas somente se me disser se significou alguma coisa para você.

Det.Min- Não me pergunte mais sobre isso.

-Ainda bem que não queria saber o que eu disse, então.

Quebra do tempo

Terceira semana de maio- Primeira vítima- 1/4

O restante da semana passada, não havia acontecido nada muito importante ou relevante, mas hoje, é hoje em que tudo tem cinquenta por cento de chance de dar errado e cinquenta por cento de chance de dar certo. Eu precisava que tudo ficasse com cem por cento de chance de sucesso no final da noite.

Eu, o detetive, a Jiyo e mais alguns agentes que estavam indo para seus postos dentro do Daegu Arboretum e dentro do esgoto. Todos estávamos muito tensos, eram exatamente 21:00, meu canivete estava preso ao meu coldre na canela, meu cabelo levemente desarrumado e meus pés que batiam no chão com nervosismo.

Secr.Jiyo- Vou comprar uma latinha de cerveja para você, detetive S/N. Isso vai te acalmar.

Ela corre para uma loja de conveniência que estava próximo ao nosso local onde iríamos andar, me deixando sozinha com o detetive, ele estava com a cabeça baixa e braços cruzados.

-Ei detetive, você está bem?

Det.Min- Eu não quero ficar aqui, não quero que dê errado e não quero...perder você.

-Você vai ficar aqui sim, preciso do seu apoio. Todo seu apoio.

Det.Min- E se você se machucar, S/N?

Seus olhos vermelhos e marejados vem até os meus. Ele é bastante sentimental as vezes.

-Estava chorando?

Det.Min- Não

Ele olha para o lado, limpa seu rosto e funga com seu nariz.

-Eu não vou me machucar, prometo.

Estendo meu dedo mindinho em sua direção, ele faz o mesmo e cruzamos nossos dedos.

Det.Min- Você prometeu, não se machuque.

-Não vou.

O detetive cruza seus braços novamente e fica hesitante por alguns segundos.

Det.Min- Significou para mim, significou muito.

Ele estáva falando sobre o selinho? Claro que estava, do que mais estaria? Olhei para ele um pouco surpresa com a fala repentina.

-Também...também significou para mim.

Iríamos falar mais sobre isso, mas a Jiyo chegou com uma latinha de cerveja em sua mão pequena e me entregou aberta.

-Obrigado, Jiyo.

Secr.Jiyo- Não é nada.

Dou um longo gole na bebida e dou para o detetive.

-Você precisa mais do que eu, beba e relaxe.

Ele faz como sugerido e sou chamada pelo senhor Choi, que estava se aproximando, o que era estranho, até porque ele não costuma sair de seu escritório ou de sua casa, esse horário. Caminhei até ele com um sorriso leve em meus lábios.

-Olá senhor. O que faz aqui?

Sr.Choi- Vim monitorar meus agentes.

-Tenho certeza que vão fazer um bom trabalho.

Sr.Choi- Vim monitorar você também, detetive.

-Tenho certeza que vou fazer um bom trabalho.

Sr.Choi- Eu também tenho, mas está totalmente desarmada?

-Não totalmente.

Sr.Choi- O que você tem, pode se proteger com isso?

-Com toda certeza que sim. 

Sr.Choi- Vou voltar para meu posto. Detetive Min, vamos. Você precisa ficar no seu lugar e esperar pela secretaria Jiyo.

Det.Min- Já estou indo senhor, pode ir na frente. E Jiyo, pode nos dar privacidade?

Sr.Choi- Não se atrase, elas tem trabalho a fazer.

Secr.Jiyo- Oh, sim. Estou indo

-Não vá muito longe.

Senhor Choi e secretaria Jiyo, ambos se afastaram de nós. Olho para o detetive esperando o que ele queria dizer, mas ao invés disso, novamente sua mão direita veio até minha bochecha e seus lábios vieram até os meus, eram macios e quentes, mas que se afastaram rápido de mais para um beijo de verdade.

Sua mão permaneceu em meu rosto por mais alguns segundos, o canto esquerdo de sua boca se levantou um pouco e ele saiu. Não sei o que foi aquilo, mas fez meu coração se acelerar, minhas mão suarem e meus lábios querendo mais. A sensação de conforto e confiança tomou conta de mim, ele confia em mim para fazer isso.

Secr.Jiyo- Detetive S/N, vamos nos posicionar algumas quadras a cima agora.

-Estou indo.

Fui tirada de meus pensamentos para viver um dos momentos mais assustadores da minha vida.