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História The Devil - Klaroline - Capítulo 1


Escrita por: _AnaMikaelson_

Notas do Autor


Oi meus amores, estou aqui com mais um capitulo pra vocês, espero que gostem <3

Capítulo 2 - Capítulo 1


TIM TIM TIM

   Acordei com o barulho incrivelmente alto do despertador, ele não para de tocar e já com raiva jogo o mesmo na parede, me deitei de novo na cama e fiquei encarando o teto até que comecei a chorar desesperadamente, lembrei que o homem, mais especificamente o meu marido não estava do meu lado e nunca mais estaria pois ele está morto, sei que faz um mês que isso aconteceu mas é tão difícil pra mim saber que nunca mais vou ver o Stefan, sem que eu perceba as lagrimas começam a descer pelo meu rosto descontroladamente.

  Depois de conseguir me acalmar levantei e fui tomar um banho gelado pra me acordar, vou pro banheiro me olho no espelho.

  - Caroline: Estou péssima... – Falo enquanto esfrego o meu rosto.

  Após me despir entro no box e ligo chuveiro, deixo a água passar por todo o meu corpo e me permito chorar o dobro do que eu tinha chorado lá na cama. Por que tudo isso está acontecendo comigo? Todos os meus amigos conseguiram seguir em frente de alguma maneira, Damon e Elena se mudaram para Orlando para serem felizes e ter uma linda família, confesso que quando soube fiquei mas dei apoio até por que sei que Damon merece ter esse recomeço ele estava pior do que eu, agora pelo menos ele vai ter a chance de ser feliz com alguém que ama, enquanto a Bonnie, bom ela foi pra Los Angeles fazer faculdade de psicologia, pelo o que soube ela está feliz, nos afastamos depois que ela foi mas ainda assim a amo muito.

  Acabei o banho e depois de escolher a roupa fui para o jardim peguei algumas flores e segui em direção ao cemitério para “falar” com o meu amor, achei melhor comer no caminho fazia um tempinho que não ia no Grill, estou com saudade daquele lugar. O dia estava um pouco nublado mas mesmo assim estava um dia até que bonito, caminhei até o restaurante/bar, entrei e percebi que ele estava bem vazio, sem os Salvatores aqui a cidade fica bem quieta e as vezes até sem graça, sentei em uma mesa bem no canto do bar, fiz meu pedido e fiquei encarando o local e pensando no passado e como tinha falta de todo mundo.

  - Garçonete: Aqui está o seu pedida moça. – Fui tirada de meus pensamentos pelos garçonete que chegou com o meu prato.

  - Caroline: Obrigada! – Disse dando um sorriso amigável.

  Enquanto comia pensava em como era divertido quando nas nossas cabeças o mundo sobrenatural não existia, depois que vimos que ele existe tudo mudou muito, mas não me arrependo de ter me tornado uma vampira e não tomaria a cura, bom não agora.

  Depois de comer, paguei a conta e fui para o cemitério. Após alguns minutos andando cheguei e sem perder mais tempo corri até o tumulo do Stefan, fiquei encarando ele por uns 5 minutos, coloquei a rosa nele, não consigo me segurar preciso dizer algumas palavras.

  - Caroline: Ei, amor! Não acredito que estou fazendo isso, acho que enlouqueci de vez... – Ri fraco com os olhos já marejados. – Você sabe o que eu estou passando não é? Bom deve saber também que não está sendo nada fácil mas pelo menos perco uns quilinhos andando de casa até aqui só pra te ver. – Riu de novo e as primeiras lagrimas começam a descer. – Stefan você não faz ideia do quanto isso dói, falar com você e saber que não terei uma resposta, poderia ter sido tudo diferente eu podia ter me apaixonado e me casado com qualquer outra pessoa mas não, e sabe por que não? – Suspirei – Por que sabia que juntos teríamos uma vida muito longa e feliz mas você tinha que estragar tudo morrendo... – Choro ainda mais – Por que você foi me deixar aqui sozinha? Por que se foi tão cedo? Isso não é justo, NÃO É JUSTO! – Grito batendo no chão. – Você deveria estar aqui comigo... Era para a gente está no parque fazendo um piquenique com as minhas filhas, você seria um ótimo pai pra elas Stefan, poderíamos ser finalmente felizes... Eu não sei mais oque falar, acho que na verdade nem consigo falar mais alguma coisa só quero que saiba que eu... eu... – Fecho os olhos e respiro fundo. – Eu te amo Stefan Salvatore!.

  Saio dali correndo usando a velocidade vampiríaca, entrei em casa e me joguei na cama fiquei lá por um bom tempo chorando, não me arrependo de nada eu disse, era tudo que estava sentido precisava falar, me sinto mais leve. Vou tomar um banho pra relaxar, subo para o quarto pego um pijama bem confortável, vou pro banho saio do banheiro seco meu cabelo e faço um coque desajeitado, vou na cozinha pego um copo e coloco um pouco de sangue nele, subo pego um livro pra ler, escolho pra ler “Jogos Vorazes”, começo e rapidamente termino meu de beber meu maravilhoso sangue, depois de alguns minutinhos lendo adormeço.

   - Caroline: Onde eu estou? – Acordo no meio do que parece ser um lado do bosque que tem atrás  da minha casa mas não sei como vim para aqui.

  - Stefan: Amor! Que saudades de você! – Não consigo acreditar no que os meus olhos me mostram, será? 

  - Caroline: Stefan? É... é você mesmo?

  - Stefan: Isso não importa, o importante é posso fazer isso. – Ele me beija, como eu senti falta do seu beijo, do seu toque, dele.

  - Caroline: Como isso é possível? Você está morto?

  - Stefan: Sim, mas precisava te pedi perdão por ter te magoado tanto, você não merecia passar pelo oque está passando, e também preciso te pedir duas coisas.

  - Caroline: Você não precisa me pedir perdão  meu amor, pode falar, o que você quer?

  -Stefan: Primeiro quero que você passe um tempo com as suas filhas Care, faz tempo que você não as vê. Segundo quero que você se lembre que eu te amo muito e que não queria te fazer sofrer.

  - Caroline: Está bem meu anjo, eu também te amo muito mesmo ...

  Ficamos alguns minutos nos encarando até que ele disse.

  - stefan: Embora eu queira ficar aqui com você pra sempre eu não posso...

  - Caroline: O que? Stefan por favor só mais um pouco. – Digo já chorando litros

  - Stefan: Eu te amo Caroline Forbes!

  - Caroline: STEFAN POR FAVOR NÃO FAZ ISSO, NÃO ME DEIXE, DE NOVO NÃO, STEFAN!!!.

  Acordo assustada e quase pulo da cama, estou suando frio. Só depois de um tempo consigo pensar no acabou de acontecer.

  - Caroline: Isso realmente aconteceu?.

  Ainda atordoada vou para o banheiro, me olho no espelho e percebo que estou com umas olheiras horríveis, levo meu rosto, desço as escadas, vou para a cozinha tomo um pouco de água e olho no relógio, já eram 09:45. Penso no que fazer e decido que vou cumprir uma das promessas que fiz para o Stefan, vou passar um tempo com as minhas meninas.

  Me arrumo, preparo uma cesta de piquenique coloco muitas coisas gostosas que sei que elas amam e vou pro carro, coloco tudo no banco do passageiro, enquanto dirijo vou olhando a paisagem, está bem ensolarado perfeito para um dia no parque, chego na casa de Alaric e assim que desço do carro Josie e Lizzie vem correndo até mim.

  -  Gêmeas:  Mamãeeeee, que saudade!

  Corro até elas e as abraço, como estava com saudades desses sorrisos.

  - Caroline: Oi meus anjos, mamãe também estava sentindo muito a falta de vocês. Onde está o pai de vocês?

 - Josie: Ele está no escritório trabalhan... – Josie é interrompida por uma mensagem do Alaric que chega no meu celular.

  “Caroline, estou vendo vocês pela janela, não posso descer porque estou arrumando umas coisas aqui do trabalho, então desejo que vocês se divirtam muito hoje.”

  - Caroline: Meninas era o pai de vocês, hoje ele está proibido de sair com a gente porque vamos nos divertir muito tendo um dia de mãe e filhas perfeito! – Falo com um grande sorriso no rosto, precisava de um tempo com as minhas filha, só elas podem me animar nesse momento.

  - Lizzie: Obaaaaa! Mas nós vamos pra onde mamãe?

  - Josie: E o que vamos fazer?

  - Lizzie: A gente vai comer? Estou com fome.

  - Caroline: Calma, calma, uma de cada vez. Nós vamos para o parque, vamos fazer um piquenique que vai ter bastante comida e brincadeira.

  - Gêmeas: Vamos logo então!

  O caminho foi muito divertido, nunca ri tanto na minha vida, ficamos cantando várias músicas, contamos piadas, até que finalmente chegamos. Arrumamos as coisas de baixo de uma árvore para ficar na sombra. Comemos e conversamos sobre coisas aleatórias, depois de um tempo brincando de pega-pega, decidimos observar as nuvens, comecei a me lembrar de um verão em que eu e Stefan fomos para Richmond capital da Virgínia, a gente foi no parque mais famoso da cidade e ficamos observando as nuvens, não consigo segurar as lagrimas.

  - Josie: Mamãe? Você está bem?

  -  Lizzie: Por que está chorando? – Elas me perguntam preocupadas, elas não vão parar de me encher se eu não disser a verdade, vou ter que falar mas posso esconder algumas partes irrelevantes.

  - Caroline: Ai meninas, é que o Stefan morreu já faz um tempo vocês sabem disso mas ele era muito importante pra mim e não consigo superar a morte dele... – digo com os olhos marejados.

  - Lizzie: Sinto muito mamãe... Queria poder te ajudar de alguma maneira...

  - Caroline: Está tudo bem meu amor. – Percebo que Josie está parada olhando pro nada, deve estar pensando em algo, ela pode ser muito nova mas é muito inteligente, o que será que deve estar passando naquela cabecinha? Não me aguento e pergunto.

  - Caroline: Está tudo bem Josie? Você está muito pensativa.

  - Josie: Tive uma ideia que pode te ajudar a superar essa morte, mas ao mesmo tempo que quero te contar eu não quero pois ficaremos longe de você por um tempo indeterminado...

  - Caroline: Do que você está falando meu anjo? No que você pensou?

  - Josie: Você poderia dar um tempo nisso tudo sabe? Tipo fazer uma viajem, ir para algum lugar bem longe de Mystic Falls para poder pensar e seguir em frente e então quando se sentir preparada volta pra cá.

  - Caroline: É uma ideia muito boa, mas não sei se conseguiria esquecer tudo que eu e ele passamos tão rápido, mas obrigada pela ideia e não se preocupe nunca deixaria vocês.

  - Josie: Eu sei mamãe, mas você está tão mal me promete que vai pelo menos pensar nisso, quero ficar do seu lado mas antes de tudo quero que você seja feliz e sei que Mystic Falls não está te ajudando nisso...

  - Caroline: Tudo bem eu prometo, agora para de pensar nisso, você é uma criança e isso é problema de adulto então vai se divertir ok?

  - Josie: Ok!

  Ficamos mais um tempo brincando e comendo, depois fomos na sorveteria pois Lizzie ainda queria sorvete, me divertir muito com elas por um momento esqueci dos problemas. Deixei elas em casa e conversei um pouco com Alaric mas foi coisa de cinco minutos, no caminho a ideia de Josie me veio à mente, por um lado sabia que ela estava certa mas por outro não achei certo simplesmente deixar tudo que vivi com Stefan de lado, afinal me casei com ele, passamos por muitas coisas e enfrentamos diversos desafios, deixar isso tudo de lado seria praticamente trai-lo, pelo menos era assim que eu pensava. Cheguei em casa e fui beber o famoso “vinho”, depois tomei um banho vesti um pijama simples e fui dormir.

  Acordei e confesso que fiquei chateada por não ter sonhado com Stefan de novo, queria tanto vê-lo, mas infelizmente acho que isso não será mais possível por um bom tempo. Me levantei e fiz as minhas higienes pessoais, peguei uma roupo mais apresentável do que as outras que estava vestindo nesses últimos meses, coloquei na minha cabeça que embora por dentro eu estivesse desmoronando, por fora vou fazer o máximo possível para parecer que eu superei e que estou muito bem, tenho que parecer forte porque é isso que eu sou uma mulher forte que mais cedo ou mais tarde vai ter que superar isso, mas por enquanto só vou aparentar que superei. Depois desse choque de realidade, fui para um bar beber e escolher uma vítima, fazia tempo que não me alimentava direto da veia.

  Cheguei no bar e me sentei em frente ao balcão, pedi um Martini. Enquanto tomava a minha bebida vi um grupo de jovens entrando no bar, está decido um deles vai ser o meu alvo hoje, me levantei e fui caminhando até eles de uma maneira bem sensual, assim que cheguei na mesa falei de uma maneira bem sexy.

  - Caroline: Olá rapazes!

  - Meninos: Olá! – Eles me responderam em uníssono e todos eles com sorrisos maliciosos no rosto, nojentos

  - Caroline: Vamos jogar um jogo?

  - ???: Que tipo de jogo? – Um dos meninos que aparentava ser o mais animadinho me perguntou, já vi que isso vai ser mais fácil do que pensei.

  - Caroline: Apenas um de vocês me encontre atrás do bar e irá descobrir, prometo que vai ser muito divertido. – Bom, pra mim vai ser divertido.

  Depois de ter dito isso, sai de lá rebolando e fui para o local de falei para um deles me encontrar. Não demorou muito e o menino que me perguntou sobre o jogo apareceu já me beijando, não demorei e o prensei na parede e comecei a compeli-lo.

  - Caroline: Você não vai gritar e nem ficar muito assustado, entendeu?

  - ???: S...sim.

  Mordi o pescoço dele de forma voraz, aquele gosto metálico começou a passar pela minha boca, o sangue direto da veia é mil vezes melhor do que o da bolsa, parei antes que ele ficasse fraco demais e desmaiasse.

  - Caroline: Você vai esquecer tudo que aconteceu aqui e vai voltar pra mesa falando que você foi trolado e que não tinha ninguém aqui quando chegou.

  Assim que disse isso mordi um pouco o meu pulso e dei para ele beber o meu sangue para se curar. Após ele ter saído voltei para casa, passei praticamente a tarde toda vendo série, conversando com a Elena que por sinal disse que está se divertindo muito e falei um pouco com Josie e Lizzie. Me cansei de assistir e peguei um livro pra ler. Passado algum tempo ouvi alguns barulhos vindos do lado de fora, fui ver o que era e estranhamente não era nada, fiquei um pouco assustada mas nem liguei muito, depois de um tempo lendo alguém bateu na minha porta, atende e era o carteiro, ele me entregou a correspondência e foi embora, olhei pra ver se tinha alguma coisa interessante e além das contas tinha uma carta que junto com ela tinha um cheque de três milhões de dólares para a escola, assim que li a carta não conseguia pensar direito, quem me mandou foi o Klaus, nem sabia que ele se lembrava de mim. Na carta estava escrito que o dinheiro era um agradecimento por algo que fiz por ele, mas não consigo me lembrar de nada, o que eu havia feito para receber três milhões como agradecimento? E será que algum dia o verei novamente?. São tantas perguntas, estava cansada de mais para pensar nas respostas, segui para o meu quarto onde deixei a carta em cima da cômoda junto com o cheque para amanhã depositar o dinheiro na conta da escola, fui dormir pensando nas duas ultimas palavras que estavam escritas na carta, ‘Seu Klaus”, ele era mesmo o meu Klaus? Dormir com mais essa dúvida na mente.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo, não esqueçam de deixar nos comentários oque acharam, bjbj <3


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