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História The Difficult Choices - Chapter XXXI


Escrita por: Warner

Notas do Autor


- Oiiie <3 Tudo bem com vocês? Espero que sim ^^
- Estou aqui pra dizer que a nossa fic já está entre as 100 mais comentadas e 300 mais favoritas dentre as mais de 60.000 fics de BTS. Estou muiiiito feliz! Muito obrigada por todos que seguiram até aqui, caminhando comigo, superando cada obstaculo... Ei, parece até texto de último capítulo. Vamo parar por aqui né? kkkk
- Cap narrado pelo Kook! É um capítulo leve, que escrevi com muito amor <3
- Beijoss e boa leitura <3
OBS: OLHEM ESSE GIF! Nessa apresentação o Kook me mata! E a proposito, quem souber o nome dessa apresentação ou a data pode dizer. Eu esqueci completamente, já tentei procurar no Youtube, mas não acho. Quem souber, é só falar kkk

Capítulo 31 - Chapter XXXI


Fanfic / Fanfiction The Difficult Choices - Chapter XXXI

P.O.V Jungkook

Movi um pouco o meu corpo para o lado em decorrência do frio daquela madrugada. Era até natural rolar alguns espasmos involuntários vindo de meus braços e pernas durante o sono, tanto que me deparava sempre com a minha cama completamente bagunçada. Caso não encontrasse pelo menos um travesseiro no chão e um lençol desforrado quando eu despertasse, pode ligar para a emergência, pois pode ter a certeza que tem algo de errado comigo.

Só que nesses últimos dias, eu tinha me contido e deixado esses péssimos hábitos de lado. Mas claro, eu tinha um ótimo motivo pra isso. E ele estava bem do meu lado naquele instante.

Park Jimin e seu popozão gigante.

Bota gigante nisso! E quando ele colocava aquela calça de moletom branca que inclusive estava usando agora, naquela posição de costas para mim que só fazia evidenciar os seus “atributos”.

E para terminar de fuder com a situação, Jimin parecia fazer questão de encostar suas nádegas contra o meu membro já desperto com a famosa ereção matinal. Por um momento até esqueci o frio do quarto, aquele momento fez o meu corpo esquentar de um jeito...

Mordi o lábio com força e afastei o quadril de modo bem sugestivo, fazendo o colchão balançar. O meu amigão, que já estava pulsando de êxtase, agradeceu pelo distanciamento repentino. Por outro lado, Jimin resmungou. Mas não pelos motivos aparentes. Seu braço deu leve tremida, como se tivesse levado um choque.

Só fui perceber depois que aquilo era consequência do cobertor que saiu completamente de nossos corpos e que agora se encontrava no chão. Sentei sobre o colchão e agarrei o pano, colocando rapidamente o mesmo sobre o corpo de Jimin. Toquei os seus cabelos gélidos e comecei a fazer um cafuné. Fiquei fazendo movimentos circulares por vários minutos enquanto ouvia o garoto ronronar de prazer.

– Tá com frio é? – cochichei aproximando os meus lábios de sua têmpora em um beijo rápido.

– Muito. – respondeu, abrindo os olhos e verificando a janela. Ainda estava escuro. – Você não?

Neguei com um sorrisinho curto.

– Eu tenho o sangue quente. – afastei alguns fios do seu rosto e contive a vontade de bater os dentes.

– Deve ter é cú quente, isso sim. – Jimin rebateu agarrando o meu braço. – Olha pra isso! Você tá gelado.

E com um movimento brusco, também pôs o cobertor sobre o meu corpo.

– Tá querendo ficar doente ou algo do tipo? – ele continuou falando, enquanto afofava o travesseiro com o punho.

– É que eu tô com uns probleminhas lá embaixo. – fui sincero apontando para o meu membro. Jimin levantou a sobrancelha surpreso. – E quanto mais você fica perto...

– Estava demorando em começar com as safadezas. – grunhiu virando a cabeça e agarrando o celular que estava carregando no chão.

– Não é safadeza... – respondi. – É a verdade.

– Falta 1 hora até o despertador começar a tocar. – bocejou, deixando o celular de lado e tacando literalmente o foda-se para o que eu tinha acabado de dizer. – O que você tá fazendo acordado há essa hora?

Jimin se virou novamente para mim com os olhos pesados de sono.

– Ué, estava admirando a sua beleza. – sorri enquanto passava o dedão sobre a marca do seu maxilar. – E como eu sou sortudo em ter você dormindo ao meu lado.

– Ah é? – ele ficou levemente rosado.

– Sim, tem algum problema nisso? – franzi a testa.

– Claro que não. – soltou o ar do nariz com força. – Podemos dormir agora?

Concordei me organizando do meu lado do colchão.

– Espera. Ainda está?... – Jimin se distanciou um pouco.

– Vai me dizer que não gosta? – gargalhei. – Se estiver incomodado é só voltar para a sua cama. Mas você sempre volta...

– Sem brincadeira!

– Não, relaxe.

Encarei o teto enquanto o tempo passava. Jimin ao meu lado pegou no sono no mesmo instante. Naquele momento um filme passou pela minha cabeça. Desde o momento da bolada no campo de futebol, até as brigas com o passar dos dias. Passaram-se semanas, mas era como se nos conhecêssemos há anos. Uma sensação forte, com a qual nunca senti por nenhum garoto antes. Na verdade, por ninguém. E tê-lo ali, bem ao meu lado. Ao alcance de minhas mãos. Só fazia crescer a vontade de protegê-lo e ama-lo com todas as minhas forças pelo resto da vida.

A maciez dos seus lábios e o seu toque enigmático. Até o seu jeito de se expressar e se envergonhar me deixaram perdidamente louco por si. Era inexplicável o quanto eu me sentia satisfeito quando o mesmo se encontrava ao meu lado. E quando sorria então... De tirar o fôlego.

Era de fato inexplicável o amor que eu sentia por Park Jimin.

***

Minha cabeça rodopiava com o fim das últimas aulas daquele dia. Se me perguntassem o que filtrei daquilo tudo, responderia um grande NADA. A única matéria que ainda tinha um pouco de simpatia era desenho técnico, mas nos últimos dias Seokjin fez questão de complicar o assunto que parecia tão fácil.

Então de modo resumido, a minha vida acadêmica estava uma grande bosta.

Caminhei em direção aos dormitórios de forma lenta e monótona. Observei o campo de futebol vazio esquerda. E pela primeira vez quando pus os olhos sobre aquele gramado, senti que não estava sentindo falta daquilo. Treinar e cantar para o show de talentos estava sendo mais agradável do que sentir a bola nos pés e o suor descer depois de um belo gol.

Senti o celular vibrar no meu bolso e o agarrei sem a mínima vontade.

Taehyung me mandou um arquivo de vídeo. Parei de caminhar e pendurei a mochila em apenas um ombro. Franzi a testa para a tela do celular e fui com o dedo em direção ao botão de play, quando uma sombra surgiu ao meu lado.

– Merda. – dei um passo em falso pra trás quase deixando o celular cair no chão.

– Te assustei? – Yoongi colocou as mãos levemente trêmulas sobre o casaco preto que estava usando enquanto observava furtivamente o meu celular.

– Claro que sim cara! – suspirei guardando o celular de volta no bolso. – Então, o que você quer? Não tô nem a fim de brigar...

Yoongi negou.  

– Tem algo haver com o Jimin. – Yoongi continuou, mas naquele mesmo momento Jimin se aproximava com a expressão confusa. – Proteja...

– Estava procurando vocês. Algumas coisas no teatro estão precisando de uns ajustes. – anunciou com um sorriso. – Estão conversando sobre o que?

– O Yoongi vai me dizer algo. – cruzei os braços ao ver que a expressão de Yoongi mudou completamente com a presença do outro.

– Vai é? – Jimin esbugalhou os olhos e encarou o mais velho com censura. – Quero muito saber o que ele tem a falar.

– Acho que ele vai incomodar com a sua presença...

– Eu insisto! – Jimin persistiu.

– Quer saber, é melhor eu ir ver se eles precisam da minha ajuda... Lá. – respondeu, caminhando a passos largos.

– Você tá estranho. – me virei para Jimin que continuou a observar o garoto até o mesmo sumir por entre a entrada do teatro. – Estou falando com você cacete!

Não podia segurar. Às vezes o ciúme ultrapassava os limites da compreensão. E quando se tratava de Jimin e Yoongi, a raiva triplicava.

– O que? – ele balançou a cabeça, agora me fitando.

– É disso que estou falando! Você anda meio perdido ultimamente. – disse. – Tem algo que queira me contar?

Jimin engoliu no seco. Foi por um milésimo de segundo, mas foi bem perceptível.

– Por qual motivo eu teria algo para contar? – ele bateu o pé no chão.

– Sei lá, por qualquer coisa... – senti o bolso vibrar. Mais uma mensagem.

– Você tem algo a me dizer? – Jimin perguntou por cima.

– Lógico que não. Não escondo nada de você. – aproximei a minha mão do seu rosto e baguncei o seu cabelo. Sabia como aquilo o irritava e adorava fazer isso. – Isso se chama confiança.

– Digo o mesmo. – ele deu um tapa me fazendo recuar.

Caminhamos em direção ao teatro lado a lado. Assim que adentramos no local, deparamos com uma grande quantidade de bugigangas, placas, painéis e diferentes tipos de iluminação jogados por toda a parte. Larguei a minha mochila na arquibancada, e dobrei as mangas. Trabalho é o que não faltava.

– Tem algo pra fazer? – ironizei ainda impressionado.

– Olhe em volta. – Hoseok respondeu, surgindo por detrás das cortinas com a testa suada e a respiração ofegante.

– É, percebi.

Caminhei até uma caixa com uma grande montanha de fitas coloridas no canto da parede e as anunciei em voz alta querendo uma explicação.

– Organize por cores. – Lisa, a garoto loira, carregava em seu braço uma grande tabua de madeira clara. – Ah, e não grite. O Hoseok já está irritado até demais.

Olhei para trás e vi o mesmo reclamar com um dos operários enviado pela empresa patrocinadora.

– Valeu. – agradeci com um sorriso.

O celular persistiu a vibrar, tanto que em um momento eu nem conseguia mais raciocinar. Tanto que já estava embaralhando as fitas novamente.

Agarrei o aparelho com força e li as mensagens enviadas também por Taehyung.

É esse o cara que você confia?

Já viu o vídeo?

Jungkook?

E o mesmo não parava.

– O que tem na droga desse vídeo? – bufei apertando o botão em seguida.

E o choque fez os meus ombros desmoronarem. Lá estavam Jimin e Yoongi no elevador, e de uma hora pra outra, rola um beijo. Agarrei o celular com tanta força que as dobras dos meus dedos ficaram brancas.

– Jungkook! Larga esse celular e vai trabalhar... – Jimin se aproximou e se jogou sobre as minhas costas. Pela posição, era evidente que ele também viu o conteúdo do celular. – Que merda é essa?

Virei o rosto para encara-lo e soltei a maior expressão neutra que a situação permitia.

– É isso que te pergunto. – sibilei. – Que merda é essa?


Notas Finais


TRETA? TRETA!
Próximo capítulo narrado pelo Hoseok!
Beijoss


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