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História The Dragon of my Heart - Capitulo 49


Escrita por: KatherineHeart

Notas do Autor


Olá! Aqui fica mais um capitulo ;)

Boa leitura :)

Capítulo 50 - Capitulo 49


Fanfic / Fanfiction The Dragon of my Heart - Capitulo 49

Sara do Passado Pov:

       Ele cada vez mais se aproximava de mim, eu já não sabia mais o que fazer. Será que ele vai-me beijar? Ai eu sei lá mas é. Começo a sentir a respiração dele bater na minha cara, e aí eu acordo. Consigo tirá-lo de cima de mim e levanto-me às pressas.

            - O que achas que ias fazer Zelta? – perguntei eu olhando para ele, que ainda continuava deitado no chão.

            - Eu, eu … - ele não sabia o que dizer, acho que não tinha o que dizer mesmo.

            - Pára de gaguejar Zelta. – disse eu olhando para ele durante algum tempo e depois voltei a falar. – Eu vou para o meu quarto, e não quero ser incomodada por ninguém. Então com licença. – disse eu começando a caminhar em direção do meu quarto.

            - Sara. – chamou Zelta, eu parei mas não virei-me para ele. – Eu amo-te, eu sempre te amei. Desde a primeira vez que te vi, que tu não me sais da cabeça. Eu realmente gosto muito de ti, e é um gostar mais do que amigos. Eu hoje ia-me confessar, e confessei mas não desta maneira. Não era esta a maneira que eu queria que tu soubesses que eu te amo.

            - Zelta, por favor não digas mais nada. – disse eu ainda de costas para ele.

            - Porquê? Se queres rejeitar a minha confissão ao menos faz isso olhando-me em meus olhos diretamente. – disse ele, então eu suspirei e voltei-me para ele.

            - Zelta, eu não quero estragar a nossa amizade. Eu realmente gosto muito de ti, e tenho um carinho especial … mas para mim é como se tu fosses um irmão, eu não te vejo mais do que isso. – disse eu explicando-me.

            - Mas eu amo-te. – disse ele.

            - Zelta, eu já te disse que eu não te amo. Eu apenas quero continuar a manter esta grande amizade entre nós os dois. Por favor, não vamos estragar a nossa amizade. – disse eu segurando as mãos dele, já que ele agora se encontrava de pé e perto de mim. Ele ficou a olhar para as nossas mãos. – Vamos continuar a ser amigos?

            - Sim, claro que vamos continuar a ser amigos. – respondeu Zelta dando um sorriso para mim, mas deu para perceber que aquilo era um sorriso forçado. – Nós continuaremos a ser os melhores amigos.

            - Ainda bem. – disse eu dando um pequeno sorriso, e depois largo as suas mãos, eu senti que o clima estava pesado entre nós os dois, então acho que o melhor agora é dar-lhe algum tempo para ele pensar e tudo mais. – Bem, eu vou voltar para o meu quarto. – disse eu começando a andar para o meu quarto, enquanto caminhava pode sentir o olhar de Zelta sobre as minhas costas, e era bem intenso. Isto sinceramente até me está a arrepiar.

            Ando pelos corredores do palácio muito rapidamente, eu estava nervosa parecia que ainda sentia o olhar dele sobre mim. Chego ao meu quarto e quando fecho a porta, tranco a mesma e depois sento-me em minha cama.

            - O que se passou? – perguntei eu para mim própria. – Meu Deus, eu não tinha a mais pequena ideia de que ele … ele. – disse eu suspirando. – Ai como eu sou burra. – disse eu deixando-me cair para trás, e assim ficando deitada na cama. – Como é que eu não percebo mais cedo? Bem que Afrodite me disse, e eu disse que eram coisas da cabeça dela. Eu sou mesmo muito estupida, como é que eu não notei que o meu melhor amigo, a bem dizer irmão está apaixonado por mim. Como eu não notei uma coisa dessas? – perguntava eu passando as mãos pelo meu rosto.

            Eu estava no meio deste dilema todo, quando sou tirada/acordada destes pensamentos mais que confusos, quando alguém bate à porta. Eu levanto-me da cama, ficando assim sentada na mesma.

            - Quem é? – perguntei eu com as sobrancelhas arqueadas. Espero que não seja o Zelta, eu não saberia o que dizer se fosse ele.

            - Sou eu hime, Afrodite. – respondeu uma voz por trás da porta, eu dei um suspiro de alivio por saber que não era Zelta que estava ali, e sim Afrodite. Eu levanto-me e vou em direção da porta, destranco a mesma e dou espaço para que Afrodite passe, quando a mesma faz isso eu tranco a porta novamente. – Hime o que se passa? Porquê que você saiu assim do nada do salão? – perguntou Afrodite sentando-se na minha cama.

            - Bem … eu sai porque já estava sufocada de tanto estar naquele salão. Então eu decidi sair para poder ter um pouco de liberdade, no meu próprio aniversário. – disse eu sentando-me ao lado dela.

            - Sim, e então porque raios você veio para o seu quarto e ainda por cima trancando-se? – perguntou Afrodite  sem perceber o que se estava a passar.

            - Bem, eu ao primeiro fui para o jardim e então Zelta apareceu, e começamos a brincar, ele atrás de mim e depois quando ele me consegui-o apanhar nós rolamos pela colina que o jardim tem, e então ele ficou por cima de mim e então … - continuava eu a falar, mas eu não sabia como continuar … não sei, eu estava nervosa ao relembrar o que se tinha passado. Ao me ver neste estado Afrodite fala.

            - Então o que aconteceu? Empancas assim do nada? Conta o resto mulher. – disse Afrodite em tom de curiosidade, eu acho que ele vai dar em louca quando eu lhe contar, mas cá vai na mesma.

            - Ele quase me beijou. – disse eu simplesmente, e então abaixei a cabeça e depois de algum tempo passar e eu não ouvia nada, eu levanto novamente a cabeça e vejo que Afrodite está do tipo congelada.- Eih Afrodite. – disse eu chamando-a enquanto passava a mão à frente de sua cara.

            - Ah? O quê? – perguntava Afrodite, agora “acordada” do seu estado de congelamento.

            - Tu ficaste aí do tipo congelada, que eu até me assustei. – disse eu apontando para ela.

            - Ah sim, é que eu fiquei surpresa com o que tu tinhas acabado de falar. – disse Afrodite colocando a mão na cabeça.

            - Mas Afrodite … - chamei eu, ela olhou novamente para mim e então eu continuei. – Tu tinhas dito que ele gostava de mim, por isso não devia ser uma surpresa assim tão grande, não é mesmo?

            - Bem, acho que não deixa de ser na mesma uma surpresa. Mesmo já sabendo que ele gostava de ti de maneira especial, sem ele me ter contado é claro … - disse ela dando um sorriso. – Saber isso não te sei explicar, eu não deixei de estar surpresa apenas isso. Mas conta o que aconteceu. – disse ela ajeitando-se melhor na cama e amarrando as minhas mãos.

            - Bem … - eu contei-lhe tudo o que se tinha passado, ela ouvia tudo o que eu lhe dizia com muita atenção. Nunca me interrompeu, apenas ouvia tudo o que eu tinha para dizer, eu não sei … a Afrodite é do tipo uma mãe para mim, ela me dá tanto carinho e amor, acho que graças a ela eu sei o que é receber um carinho de uma mãe. – E foi isso que aconteceu, eu estava nesse dilema todo até tu bateres à porta. Eu ao primeiro até pensei que era o Zelta, mas depois de ouvir a tua voz eu vi que não eras tu. – disse eu dando um sorriso.

            - Ai minha querida, eu tinha-te dito que ele olhava para ti de outra forma. – disse Afrodite apertando as minhas mãos.

            - Eu sei. – disse eu me levantando e ficando de costas para Afrodite, coloquei a minha mão direita na minha boca e depois tirei a mesma dizendo. – Eu sei que me tinhas dito isso, mas como eu podia ver? Eu sempre olhei para ele como um amigo, ou até mesmo um irmão. – disse eu olhando para Afrodite, uma lágrima deslizou pelo meu rosto. – Eu não consigo de o ver de outra forma, por mais que eu tente, eu não consigo. – disse eu ficando de joelhos e colocando as mãos na minha cara que agora se encontrava abaixado.

            - Está tudo bem pequena, eu estou aqui. Já passou. – dizia Afrodite ajoelhada há minha frente e abraçando-me. Ela abraçava-me de tal maneira, era mesmo uma mãe para mim.

            - Achas que ele nunca mais vai me querer ver? – perguntei eu abraçada a ela.

            - Oh querida, dá-lhe tempo. Tenho a certeza que com o tempo ele vai perceber as coisas, que tu só gostas dele como amigou ou até mesmo como irmão, como tu tinhas dito. – disse Afrodite passando a mão pelos meus cabelos que agora já estavam soltos.

            - Espero bem que sim, eu não quero perder a amizade que eu tenho por ele. Eu realmente me importo muito com o Zelta, mas eu não posso corresponder aos sentimentos dele. – disse eu começando a chorar.

            - Shhhh, eu sei pequena, eu sei. – disse Afrodite continuando a passar a mão pelos meus cabelos de forma suave.  – Agora vamos deitar-nos ali. – disse ela levantando-se e puxando-me também. Deitamos as duas na cama, e ela continuou a passar a mão pelos meus cabelos. – Agora vais fechar os olhos e tentar dormir, eu não vou sair daqui, por isso não tenhas medo.

            Então eu fiz o que Afrodite disse, eu fechei os olhos e então aos poucos e poucos o sono veio até mim. Foi mais fácil ainda com Afrodite passando a mão pela minha cabeça da maneira que ela estava a passar. Logo então eu adormeci, eu estava a precisar de me sentir assim, estava a precisar de descansar.

(Dia seguinte)  

       Acordo sentindo os raios de sol bater na minha cara, começo a abrir os olhos mas na mesma hora que começo a abrir fecho logo, pois o sol estava a ofuscar-me.

            - Eu esqueci de fechar as cortinas. – disse eu sentando-me na cama. Olho para mim e vejo que ainda estou com a mesma roupa de ontem. – Eu esqueci de trocar de roupa. – disse eu colocando a minha mão na cabeça, e logo memórias do que tinha acontecido no dia anterior me vieram à mente. – Eu queria que nada tivesse sido assim. – disse eu suspirando no final.

            Levanto-me e vou em direção da casa de banho, deixo a água da banheira começar a correr e então tiro a roupa, os acessórios e até os sapatos … cruzes credo eu dormi de sapatos? Ontem estava mesmo cansada, eu nem sequer tirei os sapatos.

            Entro dentro da banheira já cheia de água quentinha à minha espera, quando a minha pele entra em contato com a água o meu corpo arrepia-se todo. Mas mesmo assim entrei na banheira, e depois do meu corpo estar todo dentro de água eu fico a olhar para o teto.

            - O que será que irá acontecer agora? Como vão ser as coisas entre mim e o Zelta? – perguntava eu em voz alta. – Eu gostava tanto que as coisas ficassem iguais, mas acho que isso não vai acontecer tão facilmente. – disse eu suspirando, e colocando a minha cabeça de baixo de água, e depois tirando a mesma para poder respirar. – Já sei, eu vou passear um pouco pelo mundo dos humanos … assim ninguém que me vai poder incomodar e eu vou poder colocar as minhas ideias no devido lugar. E também ninguém me conhece, por isso não vão estar a correr atrás de mim. – pensava eu em voz alta.

            Fico mais um pouco dentro de água, e depois saio da mesma, enrolo o meu cabelo numa toalha e a mesma coisa para o meu corpo, caminho e direção do meu quarto e vou em direção da divisão onde está a roupa. Quando chego a essa divisão escolho um conjunto da roupa que irei usar, depois de secar meu cabelo eu visto o conjunto (look nas notas finais).

            - Muito bem, agora estou pronta para ir ao mundo dos humanos. – disse eu dando um sorriso para o espelho.- Ok, vamos ver se não tem ninguém aqui. – disse eu abrindo a porta do meu quarto, e espreitando para fora. – O caminho está livre. – digo para mim e fecho a porta novamente. – Eu tenho de ser rápida, daqui a pouco as serventes vão aparecer aqui para o pequeno-almoço, e aí eu não vou ter mais descanso algum.

            Vou para um lugar do quarto mais espaçoso, e fecho os olhos e coloco a minha mão à frente então sinto um túnel formar-se à minha frente. Abro os olhos e vejo que consegui, dou um sorriso e sem mais delongas atravesso o túnel, que na mesma hora que eu entrei ele fechou-se atrás de mim. Começo a “voar” pelo túnel e então uma forte luz parece, sinalizando que eu tinha acabado de chegar ao final do túnel. Começo a andar calmamente para for do túnel, olho em volta e vejo que estou em um campo que tinha um rio à beira. Era um lugar bem calmo, e tranquilo era mesmo disto que eu estava a precisar, de sentir este vento fresco bater em meu rosto de poder sentir-me livre um pouco, sem ter alguém dizendo o que vou fazer no meu dia, ou o que vou vestir, ou sei lá o que mais.

            - Como isto é bom. – disse eu indo até à beira do rio. – A água é tão pura e brilhante, realmente a Natureza é uma coisa muito bonita. – disse eu pegando um pouco de água e bebendo a mesma. – Esta água é tão fresca.

            - É mesmo. – disse uma voz ao meu lado, eu dou um pulo enorme por conta do susto e com isso eu perco o equilíbrio e começo a cair em direção do rio. Eu já estava pronta para sentir aquela água fresca no meu corpo, mas em vez disso eu sinto um par de mãos segurarem-me. Abro os olhos passando algum tempo, e vejo um rapaz, acho que ele devia ter a minha idade ou quase, ele tinha cabelos loiros e os seus olhos eram azuis como o céu. – Desculpa se te assustei, não era a minha intenção. – disse ele ainda continuando a segurar-me, só depois é que eu dou conta de como estou.

            - Ah, obrigada. – disse eu já equilibrada.

            - Não foi nada, eu peço desculpa por te ter assustado não era minha intenção que isso acontece-se. – disse ele desculpando-se.

            - Não faz mal. – disse eu dando um sorriso e ele apenas retribui-o o sorriso, depois sinto algo a descer para a minha perna e vejo que é a mão dele. O quê? Mas como este miserável se atreve? Eu vou cortar-lhe a mão.

            Tiro as mãos dele de cima de mim, e dou-lhe um pontapé bem no meio das suas pernas. Ele fica de joelhos gemendo de dor, e dizendo algo que eu não consegui perceber.

            - O que foi? – perguntei eu olhando para ele com um olhar sério, e com os braços cruzados ao peito.

            - Porque raios fez isso, sua maldita. – disse ele ainda gemendo de dores.

            - Porque eu fiz isso? Ora essa, porque acha? – perguntei eu com um tom acusador. – Você é um pervertido, miserável. – disse eu chegando a minha cabeça perto da dele. – Fique aqui sabendo senhor, tem sorte de só esse sítio lhe estar doendo ou até de eu não lhe ter acertado com mais força. Pois por mim, pode ter a certeza que o senhor nunca teria filhos, ou até mesmo alguma mulher ficaria satisfeita com você. E também não seria para menos, ter um camiãozinho é muito chato, não é mesmo? – perguntei eu dando um sorriso de gozo.

            - Sua … - começou ele, mas eu já estava com os nervos à flor da pele, então é melhor eu ir embora, porque se não ele não se vai ter um sítio que lhe doa, mas sim vários sítios.

            - Sua nada, eu vou embora. – disse eu ajeitando-me. – Passar bem , senhor. – disse eu começando a andar para uma direção qualquer. – Aquele paspalho, quem é que ele pensa que é? Miserável, sem vergonha … onde já se viu isto? Passar a mão, e começar a levantar o vestido de uma mulher que ele acaba de conhecer? Para a próximo irei dar-lhe um murro bem nas fuças dele, assim ele não irá se meter daquela maneira com mais alguma mulher. – eu estava a mil, estava completamente enervada com aquele pervertido, ele era mesmo um sem vergonha.

            Estava de tal maneira inerte nestes pensamentos, que não tinha percebido que tinha chegado a uma cidade. Aquele pervertido realmente tinha-me tirado do sério …

            Começo a andar pelo meio da confusão, vendo pessoas a vender e outras a comprar … várias lojas ao redor daquela rua, tantas pessoas falando, rindo … era estranho estar num ambiente assim tão alegre. Eu finalmente não estava em um ambiente em que várias pessoas ficavam ao meu redor, servindo-me, me bajulando … eu lá sei, eu gostava de estar assim, de não ter pessoas à minha volta por eu ser uma pessoa que possui magia, que cria certas raças de seres, que criou a magia e que deu a magia para o mundo humano. Eu gostava de ter pessoas que fossem minhas amigas, por ser eu própria e não por possuir este grande poder.

            Caminho pela rua, e ao passar por uma padaria sinto o cheiro do pão quente mesmo acabado de fazer.

            - Que cheiro bom, e eu ainda por cima ainda nem tomei o pequeno-almoço.- disse eu colocando as minhas mãos na barriga. – Acho que vou fazer um pequeno descanso e comer alguma coisa. – disse eu indo em direção da entrada da padaria.

            Quando entro na mesma, o cheiro do pão fica mais forte ai meu Deus, isto só faz com que a minha barriga fique com mais fome do que já está. Sento-me numa das mesas livre que tem, e logo uma empregada vem perguntar o que eu quero. Eu faço o meu pedido, e a mesma afasta-se de mim.

Enquanto esperava para que o meu pedido chegasse, fiquei a olhara para fora da janela, vendo as pessoas a andar de um lado para o outro, as crianças brincando … é realmente estranho, eu quase nem me lembro mais da minha infância. Sou tirada dos meus pensamentos, quando a rapariga chega na minha mesa com o meu pedido.

- Então aqui está o seu pedido, bom apetite. – disse ela saindo.

- Obrigada, eu acho. – disse eu olhando para ela, que agora esta noutra mesa atendendo outro cliente, é parece que a vida da rapariga é bem ocupada. – Acho melhor comer antes que eu seja sugada pelo buraco da fome que tenho no meu estomago.

Comecei a deliciar-me com aquele maravilhoso pão, juntamente com o doce que havia, era tão bom. Olho de novo para a janela e vejo uma rapariga nos seus dezassete anos acho eu, ela parecia ser da minha idade mesmo. Mas o que me chamou mais atenção nessa rapariga, é que ela estava toda encolhida na beira de uma construção, parecia que ela estava sem forças. A empregada passa por mim e eu chamo por ela.

- Se faz favor. – digo eu levantando o braço, então a empregada vem à minha beira.

- Podia-me dizer quem é aquela menina ali? – disse eu apontando para a menina.

- Ah aquela, bem eu não sei-lhe dizer quem ela é. Mas ela já está ali há dias, ela passa os dias e as noites ali sentada. – disse a empregada.

- E ela não come, ou bebe alguma coisa? – perguntei eu sem desviar o olhar da menina, eu sinto o olhar da empregada em mim, e depois ela volta a olhar para a menina.

- Que eu saiba, ela não tem dinheiro para isso. – disse a empregada, e um aperto no meu coração foi sentido. – Agora se me dá licença, eu tenho de ir trabalhar. – disse a empregada saindo.

Eu apenas fiquei a olhar para a pobre da menina, ela deve sofrer muito … passar assim dificuldades, eu não consigo ver isso, eu tenho que ajudá-la. Termino de comer e depois peço que me deem alguns pães juntamente com um frasco de mel, e mais uma faca. Quando vou a pagar eles ficaram a olhar para mim com os olhos arreguilados.

- Fiquem com o troco, é um extra. – disse eu saindo piscando o olho direito, ele apenas continuaram com a mesma expressão aquilo dava uma vontade enorme de rir.

Quando saiu dentro da padaria, vou em direção da menina que estava sentada naquele chão sujo, quando chego perto dela pode ver que as suas roupas estavam velhas e sujas e ela estava igualmente toda suja. Abaixo-me perto dela e quando ela me vê dá um pequeno salto e arreguila os olhos, acho que ela estava assutada.

- Não te assustes, eu não te irei fazer mal algum. – disse eu dando um sorriso gentil para ela, e acho que isso acalmou-a, apesar de ela ainda se afastar um pouco de mim. – Eu tenho isto para ti. – disse eu entregando a saca onde tinha o pão e o mel. – Toma, podes aceitar é comida.

Ela fica um tempo a olhar para a saca, acho que ela estava a pensar se pegava ou não. Eu entendo a situação dela, pois se fosse eu no lugar dela, eu reagiria da mesma forma. Mas no final ela sempre aceitou e quando viu o que era, pareceu que os seus olhos ganharam um brilho e então ela começou a comer. Eu dou um sorriso de orelha a orelha e ela fica a olhar para mim, e depois voltou a comer. Eu preparo-me para ir embora quando ouço a menina falar.

- Porque está a fazer isto? – perguntou ela, eu fico a olhar para ela e dou um sorriso.

- Tem de ter um motivo para ajudar uma menina inocente como você? – perguntei eu.

- Bem, é que as pessoas daqui olham para mim como se eu tivesse alguma doença, e então elas se afastam. Mas você veio até mim e ainda por cima me deu comida. – disse ela olhando para mim, eu pode ver em seus olhos que ela estava quase a chorar.

- Acho que não sou como as outras pessoas. – disse eu dando um sorriso.

- Tem razão, você para mim é um anjo que caiu do céu para me ajudar. – disse ela.

- Acho que podes ver por esse ponto de vista. – disse eu rindo-me do que ela tinha dito.

- Obrigada, por me ter dado comida. Eu estava cheia de fome. – disse ela.

- Não tem porque agradecer, eu fiz isso porque quis. Não suporto ver as pessoas assim. –disse eu.

- Você tem um bom coração. – disse ela sorrindo.

- Obrigada, você também tem um bom coração. Já passou por muitas dificuldades, você tem alma de guerreira o que é difícil de ver em meninas da sua idade. – disse eu, ela apenas ficou a olhar para mim surpresa.

- Como você sabe? – perguntou ela.

- Vamos dizer que é apenas um dom que eu tenho. – disse eu sorrindo e ela também sorriu para mim.

- Mesmo assim obrigada por tudo. – disse ela.

- Não tem de quê. Ah mas eu ainda nem sequer me apresentei. – disse eu lembrando que ainda nem sequer tinha dito o meu nome a esta menina, nem ela a mim. Estendo a minha mão para cumprimentar e digo. – Olá, prazer em te conhecer eu chamo-me Sara. – disse eu dando um sorriso, ela também sorriu e depois apertou a minha mão, e disse.

- Prazer Sara, o meu nome é Luna. – disse ela sorrindo para mim.

Autora Pov

            Parece que Zelta se confessou para a Sara, mas ela disse que apenas sentia uma grande amizade por ele, anda mais. Então Sara decide ir para o mundo dos humanos, mas encontra-se ao primeiro com um pervertido que ela decidiu coloca-lo no seu devido lugar, e depois ela encontrou uma menina na rua cheia de fome … não aguentando isso, Sara decidiu ajudá-la dando-lhe alguma comida. Isso fez com que a menina ficasse contente. Mas o mais interessante é que o nome da menina é Luna. Parece que temos aqui algumas surpresas.


Notas Finais


Look da Sara: http://www.polyvore.com/sara/set?id=172675329

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